Estudantes promovem minicursos para ajudar criança que comeu mandioca brava acidentalmente

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Janaína Rocha, de 8 anos, teve sérios problemas de saúde após ingerir mandioca brava — Foto: G1
Alimentos, fraldas e dinheiro arrecadado com os minicursos da área da saúde serão destinados para a família da criança.

Acadêmicos de Enfermagem que fazem parte da Liga Acadêmica de Pediatria e Neonatologia (Lapen) se mobilizaram para promover minicursos beneficentes em troca de alimentos, fraldas e dinheiro para ajudar a criança que teve sérios problemas de saúde após comer mandioca brava acidentalmente, em abril de 2018. A menina de 8 anos de idade não anda e não fala. A família precisa de ajuda para custear o tratamento em Santarém, no oeste do Pará.

A liga promoverá os minicursos: Primeiros socorros, Análise de exame de imagem e diagnóstico de trauma, Injetáveis e Parada cardiorrespiratória e ressuscitação cardiopulmonar (PCR/RCP). A inscrição para cada um é 1kg de alimento ou um pacote de frauda XXG infantil, mais o valor de R$ 5, que será destinado para ajudar a família da criança. Os minicursos serão realizados nos dias 12, 13 e 15 de março.

O vice-presidente da Lapen, Airton Santana, contou que uma professora deu a ideia e os alunos se solidarizaram e concordaram em ajudar a criança. “Nossa professora falou: ‘Como vocês são da liga de Pediatria e Neonatologia, seria uma boa vocês promoverem uma ação social. Abraçamos a ideia e decidimos realizar. Até agora, já arrecadamos bastante alimentos. Ainda faltam fraudas, pois ela necessita muito”, disse.

Janaína Rocha da Silva perdeu os movimentos devido o seu sistema nervoso ter sido afetado com a ingestão da substância tóxica da mandioca brava. Ela necessita passar por sessões de fisioterapia, três vezes na semana, e de fonoaudiologia, uma vez na semana, cada uma no valor de R$ 80,00. O valor seria de R$ 150,00, mas os pais conseguiram o desconto devido a gravidade da situação e por não terem condições financeiras.

A mãe de Janaína, Joeci Rocha, disse que algumas sessões foram pagas por pessoas que se solidarizaram com a situação. Quem quiser ajudar pode entrar em contato com a família e fazer o pagamento diretamente na clínica onde a criança faz o tratamento. Além disto, há gastos com o táxi para levar a menina até o local.

“Ela não anda, não fala, precisa ser carregada para todo lugar. Os médicos dizem que o caso dela é irreversível, que ela ficou com sequelas que atingiu muito o seu cérebro. Não temos condições de pagar o tratamento. Quem quiser contribuir com alguma sessão pode ir na clínica”, ressaltou a mãe. Além de Janaína, Joeci têm mais três filhos.

Quem quiser se inscrever para algum minicurso pode entrar em contato com os integrantes da Lapen: Airton Sanata (99193-9137), Elisson Pimentel (99149-7445) ou Bruna Ciriaco (99151-2663).

As pessoas que quiserem contribuir com algum valor diretamente para a família podem entrar em contato com a mãe de Janaína pelo telefone: (93) 99224-9472.

Minicursos

12/03

Análise de exame de imagem e diagnóstico de trauma
Ministrante: Fisioterapeuta Fábio Abreu

13/03

Primeiros socorros
Ministrante: Enfermeiro Samaroni Brelaz
Parada cardiorrespiratória e ressuscitação cardiopulmonar (PCR/RCP)
Ministrante: Renê Pimentel

15/03

Injetáveis
Ministrante: Enfermeira Franciane Santana

Ingestão acidental

Segundo Joice, após um dia de trabalho na roça, ela levou as mandiocas para casa e lá fez a separação da mandioca mansa (macaxeira) e mandioca brava. A filha, que tinha de 7 anos na época, pediu para fritar a macaxeira para ela e para os três irmãos, e Joice permitiu, mas não viu que a filha tinha retirado do depósito onde estavam as mandiocas bravas. Só tomou conhecimento depois que as crianças começaram a passar mal.

Fonte:Jéssica Luz, G1 Santarém — PA

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