10 suspeitos são presos em Novo Progresso BA e Goiás por roubos de cargas de agrotóxicos e supermercados em 7 estados

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 (Foto: divulgação/PC) –Além de colocar na cadeia donos de casas agropecuárias e de supermercados, Operação  piratas do campo deflagrada pela Policia Civil (GO) apreendeu produtos avaliados em mais de R$ 100 mi –

A policia Civil não divulgou o nome dos envolvidos , operação segue em segredo de Justiça.

O Jornal Folha do Progresso acompanha o caso em busca dos nomes dos envolvidos.

Divulgação PC Goiás.
Divulgação PC Goiás.

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar) – com apoio de várias delegacias especializadas, da Polícia Penal e da Secretaria da Economia -, deflagrou nesta quarta-feira (21) a Operação Piratas do Campo – Resposta Final. Esta é a última etapa de uma complexa investigação policial que se desenrola há um ano e meio, iniciada em janeiro de 2020, após significativo aumento de crimes de roubo de cargas e defensivos agrícolas.

Operação piratas do campo 
A Polícia Civil prendeu 10 suspeitos de integrar uma organização criminosa especializada em roubos de cargas e agrotóxicos em operação desencadeada nesta quarta-feira (21). Segundo as investigações, grupo atuava em Novo Progresso no Pará e em outros seis estados brasileiros. A ação culminou na prisão de donos de casas agropecuárias e supermercados em Novo Progresso no Pará, bem como na Bahia e no Goiás. “Cerca de R$ 100 milhões em produtos roubados foram apreendidos”.

Conduzidas pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), as investigações que culminaram em mais de 20 prisões ao longo de 18 meses identificaram um grupo criminoso que no início do ano passado fez triplicar o número de ocorrências de roubos de cargas e defensivos agrícolas em Goiás. Além do roubo, os investigados, que agiam também em São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia, Pará, e Tocantins, atuavam na falsificação de defensivos agrícolas, apontam as apurações.

Além do roubo, os investigados, que agiam também em São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia, Pará, e Tocantins, atuavam na falsificação de defensivos agrícolas .

Falsificação

Grandes lavouras de milho e soja foram completamente destruídas pelo uso desses produtos, o que causou prejuízos de substancial monta aos produtores rurais e ao meio ambiente. Donos de gráficas e empresas de embalagens envolvidos no esquema também foram presos na operação. Somadas todas as etapas da Operação Piratas do Campo, mais de 20 pessoas já foram presas.

Devido às prisões anteriores dos familiares, sequestro e arresto de seus bens, agentes de segurança pública ligados à investigação foram ameaçados de morte. O líder da organização criminosa chegou a ameaçar de morte, inclusive, um Promotor de Justiça de Minas Gerais.

Uma vez roubados, estes defensivos, descobriram os policiais, eram levados para galpões no Mato Grosso e Goiás, onde sofisticados aparelhos de indústria química aumentavam a litragem em até cem vezes. Concluída a adulteração, os agrotóxicos eram colocados em embalagens de marcas famosas e revendidos em casas agropecuárias como se fossem originais, causando, em um curto espaço de tempo, um prejuízo milionário para produtores rurais, que perderam grandes lavouras de milho e soja entre 2020, e 2021.

Pelo que apurou a polícia, a quadrilha era comandada por uma mesma família, sendo que um casal, um filho deles e um enteado foram presos durante a operação desencadeada ontem em Novo Progresso (Pará) ,Goiânia, e Luiz Eduardo Magalhães (Bahia). Além das prisões, os agentes cumpriram 18 mandados de busca e apreensão, e recuperaram mais de R$ 100 milhões em defensivos agrícolas e gêneros alimentícios que tinham sido roubados pela quadrilha. Cinco veículos de luxo também foram apreendidos.

Durante as investigações, uma família que teve os bens sequestrados pela justiça ameaçou de morte um promotor de justiça em Minas Gerais. Além das prisões e apreensões, a Polícia Civil irá solicitar, junto à justiça, o sequestro de todos os bens móveis, imóveis e valores da quadrilha. Os presos, que não tiveram nomes, nem idades divulgados, foram indiciados por roubo majorado com emprego de arma de fogo, concurso de pessoas e restrição da liberdade da vítima; receptação qualificada, crimes contra a ordem tributária, organização criminosa, e lavagem de dinheiro.

|Produtos apreendidos (Foto: divulgação/PC)
|Produtos apreendidos (Foto: divulgação/PC):

Por:Redação JFP com informações da Policia Civil de Goiás

Em 22/07/2021 7:42

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