25 municípios paraenses estão há dois meses sem mortes por covid-19

O avanço da vacinação é um dos motivos para o número de casos e mortes começar a cair no Pará  – (Foto:Reprodução)

A taxa de ocupação de leitos destinados a pacientes da pandemia, nos últimos 20 dias, tem sido abaixo de 50%

Dos 144 municípios paraenses, 25 deles estão há dois meses — junho e julho — sem registros de óbitos por covid-19. O levantamento é da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), com base nos dados do sistema de monitoramento da pandemia. Esse sistema é alimentado pelas prefeituras, via secretarias municipais de saúde. Os números estão sujeitos a alterações, já que alguns diagnósticos podem levar tempo para confirmação. E ainda, alguns órgãos podem ter dificuldades estruturais e de comunicação.

Afuá, Anajás, Bagre, Bannach, Bom Jesus do Tocantins, Brejo Grande do Araguaia, Bujaru, Colares, Faro, Garrafão do Norte, Garrafão do Norte, Goianésia do Pará, Magalhães Barata, Melgaço, Mojuí dos Campos, Nova Ipixuna, Peixe-Boi, Quatipuru, Santa Cruz do Arari, São Caetano de Odivelas, São Francisco do Pará, São João de Pirabas, São João do Araguaia, Sapucaia, Terra Alta e Terra Santa não tiveram mortes entre junho e julho.

Além das 25 cidades sem mortes por mais de dois meses, 40 conseguiram passar por todo o mês de julho sem óbitos relacionados à covid-19. Com isso, são 65 municípios que passaram de 30 dias sem registrar vidas perdidas para a pandemia. Alguns deles são bastante demandados em julho devido ao veraneio. Outros são da região do Baixo Amazonas ou próximos. Essa área, há alguns meses atrás, estava em crise devido à segunda onda que atingiu o estado do Amazonas.

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 Mapa dos municípios sem mortes por covid-19 (Alynne Cid / O Liberal)

As 40 cidades que passaram por julho sem registrar óbitos por covid-19 são: Aurora do Pará, Belterra, Bonito, Brasil Novo, Breves, Cachoeira do Piriá, Chaves, Curionópolis, Curralinho, Curuçá, Igarapé-Miri, Itupiranga, Limoeiro do Ajuru, Maracanã, Muaná, Nova Esperança do Piriá, Nova Timboteua, Novo Repartimento, Ourém, Ourilândia do Norte, Pacajá, Piçarra, Placas, Prainha, Primavera, Rio Maria, Salvaterra, Santa Bárbara do Pará, Santa Maria do Pará, Santarém Novo, São João da Ponta, São Sebastião da Boa Vista, Soure, Tracuateua, Trairão, Uruará, Vigia, Viseu e Vitória do Xingu.

Na prática, os dados representam a tendência de estabilidade para queda do número de casos e mortes relacionados à pandemia provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2. Essa tendência acompanha o aumento do ritmo de vacinação contra covid-19. Até setembro deste ano, a meta do Governo do Pará é que toda a população com a partir de 18 anos esteja ao menos com a primeira dose garantida. Ananindeua já chegou à faixa etária dos 17 anos. Em alguns locais, a vacina Janssen já foi aplicada e é de dose única.

Ainda devido à tendência de estabilização e queda de casos de covid-19, a quantidade de leitos ocupados diminuiu para abaixo de 50%, como mostrou um levantamento da CNN. Sobre isso, a Sespa informa que “…há cerca de 20 dias, o Estado registra uma taxa de ocupação que varia entre 49% e 46%”.

Todas as notícias são boas, frente à pandemia que já ceifou mais de 564 mil vidas no Brasil, sendo mais de 16.200 no Pará. O diretor interino técnico da Policlínica Metropolitana de Belém, Alberto Gomes Ferreira, pede que a população continue vigilante. Mesmo com a redução do número de casos da doença notificados, as medidas preventivas de cada pessoa devem continuar. E ninguém pode descuidar até que se tenham sinais evidentes de controle global da pandemia.

“O vírus ainda está em circulação e possui uma capacidade de mutação muito importante, por isso, não podemos negligenciar os cuidados. Faço um alerta, especialmente, aos jovens, para que fiquem atentos e tenham o cuidado adequado para não levarem o vírus para casa e transmitir para os pais ou avós, que fazem parte de uma faixa etária mais vulnerável à doença”, ressalta o diretor. Até agora, o Pará possui um caso confirmado da variante Delta do coronavírus — mais transmissível — e um caso suspeito.

Por:Victor Furtado

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