Mandioca gigante nasce em quintal e chama a atenção de produtor

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Uma mandioca gigante nasceu no quintal de uma casa em Votuporanga (SP) e chamou atenção dos moradores. O tubérculo mediu de 4,70 metros de comprimento no local onde a produção é diferenciada das cultivadas no campo. Isso porque as raízes ficam na terra de um a três anos, o que as deixam maiores.

Tubérculo mediu 4,70 metros de comprimento (Foto: Reprodução/TV TEM)
Tubérculo mediu 4,70 metros de comprimento
(Foto: Reprodução/TV TEM)

Ainda assim, a última mandioca encontrada pelo produtor Adailson Donizete Abra surpreendeu. Ao ser comparada com uma mandioca comum é visível a diferença. “A gente tinha encontrado uma de três metros, mas essa superou porque passou dos quatro metros e meio”, diz.
Na propriedade dele são 16 hectares plantados, que rendem 480 toneladas de mandioca a cada nove meses. Ele planta mandioca só para o consumo da família e deu mais certo do que ele esperava. “Como a mandioca gigante já passou do tempo de ser cozida na panela, a saída será fazer farinha”, afirma.
O engenheiro agrônomo Fernando Delavale afirma que a mandioca é uma cultura de clima tropical, então se adapta bem à região. “É preciso 12 horas de sol por dia e isso a gente tem, a mandioca não é tão exigente em termos de chuvas. Precisa dar condições de distribuição de solo físico, porque é um tubérculo que precisa crescer as raízes.”

Um dos trunfos do produtor é o sol, que brilha forte praticamente o ano todo (Foto: Reprodução/TV TEM)
Um dos trunfos do produtor é o sol, que brilha forte praticamente o ano todo (Foto: Reprodução/TV TEM)

Para o engenheiro agrônomo foi um achado porque é muito raro aparecer uma mandioca deste tamanho. “Como as plantas têm evoluído bastante, devido ao melhoramento genético, novas variedades aparecem, mas mandioca é tão grande assim. Realmente, ele cuida bem do quintal, deu resultado”, afirma.
Os agricultores paulistas produziram no ano passado quase 240 mil toneladas de mandioca de mesa, segundo o Instituto de Economia Agrícola
Só produtor rural Antônio Furlanetto entrega a caixa com 30 quilos a R$ 12 para um atravessador, que limpa as raízes e revende para supermercados. “Já tem bastante gente copiando. O povo vê que produz, que tem baixo custo. O produtor busca isso, o que faz ter um ‘retornozinho’ é o baixo custo”, diz.
Do G1 Rio Preto e Araçatuba
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