Modelo é condenado a 14 anos de prisão por matar fisioterapeuta em Macapá

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Após um julgamento de mais de 16 horas que encerrou por volta de 0h30 desta terça-feira (30), a Justiça do Amapá condenou a 14 anos de prisão em regime inicialmente fechado o modelo Sérgio Luiz Ribeiro da Silva, de 22 anos, acusado de furtar e matar com um golpe de jiu-jítsu o carnavalesco e fisioterapeuta Francisco Chagas, em julho de 2015.
O réu foi enquadrado nos crimes de homicídio qualificado, furto e ocultação de cadáver. Ele ainda foi sentenciado com 20 dias-multa. A defesa recorreu logo após o resultado. Sérgio Luiz foi ouvido na noite de segunda-feira (29) no plenário completamente lotado após a oitiva de mais de dez testemunhas. Nas alegações, ele chorou e disse que não teve a intenção de matar.
A tese foi reforçada pela defesa que nas argumentações sustentou a inocência de Sérgio. O advogado do réu, Osny Brito, diz que trabalha com homicídio culposo, quando não há intenção e matar, já que segundo ele, o fato ocorreu de maneira acidental, pois os dois tinham um caso.
Crime
O corpo de Francisco das Chagas Pereira foi encontrado pela Polícia Militar (PM) por volta de 10h30 do dia 1º de junho de 2015. O cadáver foi achado sem roupas e com marcas de sangue em uma área de mata no residencial Alphaville, no distrito de Fazendinha, distante 9 quilômetros da capital. Com o acusado foi encontrado o carro e objetos pessoais da vítima.
Em depoimento na delegacia, o modelo confessou ter matado a vítima com um golpe de jiu-jítsu e disse que estava sob efeito de cocaína, segundo o advogado de defesa, à época. O laudo da Polícia Técnico-Científica (Politec), no entanto, deu negativo para o uso de substâncias entorpecentes, segundo a Polícia Civil.
Vítima e suspeito se conheciam havia cerca de quatro meses, de acordo com a polícia, e estariam bebendo na casa do fisioterapeuta.
O corpo da vítima foi velado na sede do Ministério Público do Amapá, em 2 de julho, órgão onde era servidor público. Ele foi levado para sepultamento em Fortaleza, no Ceará. Antes de embarcar, a escola Maracatu da Favela realizou uma roda de samba para homenagear a vítima, que também era carnavalesco da agremiação.

Julgamento ouviu modelo e mais de dez testemunhas no Fórum de Macapá (Foto: Jéssica Alves/G1)
Julgamento ouviu modelo e mais de dez testemunhas no Fórum de Macapá (Foto: Jéssica Alves/G1)
Francisco das Chagas Pereira foi morto e teve o corpo jogado em matagal (Foto: Reprodução)
Francisco das Chagas Pereira foi morto e teve o
corpo jogado em matagal (Foto: Reprodução)

G1 AP

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