Acusado de chacina na zona rural de Belterra vai passar por exame de sanidade mental

Mauro Barroso falou à imprensa na 16ª Seccional de Polícia Civil — Foto: Sílvia Vieira/G1

Processo de Mauro Barroso está suspenso, e foi determinada sua transferência imediata para Hospital de Custódia de Santa Izabel.

O processo contra Mauro Barroso, acusado de matar três pessoas de uma mesma família na comunidade de Paca, zona rural do município de Belterra, oeste do Pará, em 27 de maio deste ano, está suspenso para a realização de exame de sanidade de mental do réu.

Segundo informações do juiz Gabriel Veloso, titular da 3ª Vara Criminal de Santarém, o Ministério Público e a Defensoria Pública entraram com incidente de insanidade mental de Mauro. O incidente é instaurado sempre que há dúvida sobre a saúde mental do acusado e para verificar se, à época dos atos, ele tinha doença mental ou perturbação mental.

Também foi determinada a imediata transferência do acusado para o Hospital de Custódia em Santa Izabel, mas ele ainda está na Central de Triagem de Santarém.

Gabriel Veloso disse que só depois do exame para saber se Mauro tem ou não problemas mentais é que o processo terá andamento.

Mauro Barroso está preso desde o dia 6 de junho. Ele foi capturado pelas polícias Civil e Militar, após 11 dias de buscas nas matas do município de Belterra. Mauro matou a tiros de espingarda: Pedro Boschetto, 63 anos, Raimundo Silva de Paula, 43 anos, e Douglas Boschetto de Paula, 12 anos, na comunidade Paca.

À polícia, Mauro confirmou que matou as três pessoas por vingança, mas que o tiro que matou seu filho Manoel Barroso, de 10 anos, cujo corpo foi encontrado no meio do mato na comunidade São Benedito, na manhã do dia 28 de maio, teria sido disparado acidentalmente pelo irmão mais velho, quando eles caminhavam por um ramal.

Presidido pelo delegado William Richer, o inquérito do triplo homicídio já foi concluído e enviado à Justiça, bem como o inquérito de posse ilegal de arma de fogo. Já o inquérito que apura a morte do menino Manoel Barroso está em fase de conclusão. Esse inquérito será encaminhado ao Ministério Público para manifestação da promotoria sobre a situação do adolescente Daniel, que pode responder por ato infracional análogo a homicídio culposo.

“Após ser preso, o Mauro disse que o filho Manoelzinho havia sido morto em uma emboscada, por isso ele teria praticado os homicídios na comunidade de Paca, para se vingar. Mas, no curso das investigações nós descobrimos que na verdade, quem teria matado Manoelzinho seria o próprio irmãos, quando eles caminhavam por um ramal, e Daniel pegou a espingarda e por não saber manusear acabou disparando um tiro acidental que acertou a cabeça do irmão”, contou o delegado William Richer.

Por Sílvia Vieira, G1 Santarém — PA

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