Aécio está proibido de exercer função no Senado

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin proibiu Aécio Neves (PSDB-MG) de exercer as funções de senador nesta quinta-feira (18), um dia após a divulgação da informação de que ele teria pedido R$ 2 milhões a donos do frigorífico JBS. Inicialmente, as informações davam conta de que o tucano havia sido afastado do mandato, mas ele continua sendo senador.

As medidas foram tomadas com base no acordo de delação de executivos da JBS, já homologado por Fachin. Em sua decisão, o ministro impôs duas medidas cautelares ao tucano: a proibição de contatar qualquer outro investigado ou réu no conjunto de fatos revelados na delação da JBS e a proibição de se ausentar do país, devendo entregar seu passaporte.

A Procuradoria-Geral da República também pediu a prisão do tucano, mas Fachin, responsável pela Lava Jato na Corte, negou o pedido. Ao contrário do que foi informado inicialmente, o ministro tomou uma decisão monocrática, e não levará o pedido ao plenário do Supremo.

A Rede Sustentabilidade informou que vai apresentar ainda hoje uma representação contra Aécio no Conselho de Ética do Senado Federal. Caso o processo seja aberto, pode levar à cassação do senador, que também é presidente nacional do PSDB.

Entre os alvos está Andrea Neves, irmã de Aécio, presa na manhã de hoje na região metropolitana de Belo Horizonte. Ela também é acusada de pedir dinheiro para Joesley Batista, um dos donos da JBS, em nome do irmão.

Fonte: DOL.
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