Ágatha e Bárbara vencem dupla da Argentina por 2 sets a 0

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Xô, catimba! Ágatha/Bárbara supera provocação e atropela dupla argentina
Campeãs do mundo, brasileiras desbancam Gallay/Klug, que venceu o Pan de Toronto em 2015, por 2 a 1, e chegam à segunda vitória na Olimpíada do Rio de Janeiro
Por Gabriel Fricke e Lucas BarrosRio de Janeiro, RJ
Elas são as primeiras e únicas argentinas até hoje a conquistarem uma medalha de ouro no vôlei de praia. Ana Gallay e Georgina Klug conseguiram o feito em 2015 nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. A Argentina não tem tradição nenhuma na modalidade. Mas elas têm uma receita: a catimba tem ajudado a dupla. Hoje não. Campeãs do mundo na Holanda no ano passado, Ágatha e Bárbara Seixas atropelaram as hermanas. O primeiro set foi um show, que terminou com parcial de 21/11. O segundo foi mais parelho, mas também tranquilo: 21/17. Assim, a parceria do Brasil chega ao segundo triunfo em dois jogos, ou seja, 100% de aproveitamento e está com um pé nas oitavas de final. No próximo jogo, elas enfrentam Baquerizo e Fernández, da Espanha, na quarta-feira, às 17h 30 (de Brasília), para sacramentar a classificação.
Gallay e Klug são conhecidas pelo estilo provocador dentro de quadra. Quando as rivais vão para o serviço, elas ficam apontando, batem no peito, abrem os braços e chamam as adversárias. Nas comemorações, fazem um verdadeiro drama: se abraçam, cerram os punhos, gritam demais. Deu certo no Pan, mas não na Olimpíada contra as brasileiras que, mais uma vez, foram abraçadas pela torcida local.
A provocação argentina atingiu os fãs brasileiros, que não perdoaram, provocando Maradona e exaltando Pelé com a música que ficou célebre nas arquibancadas na Copa do Mundo em referência aos 1.000 gols do Rei do Futebol. Ao fim do jogo, na zona mista, ela conversou com os jornalistas. Gallay ironizou e falou que nem ouviu as provocações da torcida brasileira. Mesmo assim, se disse emocionada em jogar no Rio.
– Estou encantada em jogar na praia de Copacabana e estou muito contende de estar aqui – resumiu a jogadora argentina.
Barbara Seixas fez o primeiro ponto do jogo. Mas as argentinas conseguiram abrir 3 a 1. Um grupo de hermanos tentou fazer barulho. A torcida do Brasil vaiou muito e deu o troco na provocação. O incentivo fez toda diferença, e Ágatha e Bárbara conseguiram reagir fazendo 5 a 4. Com largadinhas decisivas para pontuar, elas administraram a vantagem e chegaram a abrir 10 pontos de diferença: 19 a 9. As brasileiras então fecharam o set com uma bola de Bárbara no fundo de quadra: 21/11.
No segundo set, Gallay e Klug conseguiram iniciar com o ritmo do começo do primeiro set. Abriram três pontos de vantagem: 8 a 5. Para não deixar cair o ritmo de Ágatha e Bárbara Seixas, a torcida incentivou, provocando de novo as hermanas. Elas sentiram. Babi empatou o jogo com um ace (a arma foi bastante usada no primeiro set: foram cinco): 9 a 9. A virada foi com um ataque da paranaense Ágatha e com pontos de saque da carioca: 12 a 9. O jogo ficou equilibrado, e as hermanas empataram: 15 a 15. Mas as brasileiras impuseram o domínio de atuar em casa e bateram as adversárias por 21/17 com um ponto de saque de Barbara fechando.
Confira os jogos da manhã desta segunda-feira:
Fase de grupos (F) – Ferrer / Dépré (SUI) 2 (19-21, 21-16 e 21-19)x 1 Del Solar / Laird (AUS)
Fase de grupos (M) – Losiak/Kantor (POL) x Liamin/ Barsouk (RUS)
Fase de grupos (M) – Herrera/Gavira (ESP) x Jefferson/Cherif (QAT)

G1

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