Alimentação em Belém está entre as 10 mais caras do país

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Pelo quinto mês consecutivo, o preço da alimentação básica dos paraenses voltou a subir, registrando um reajuste acumulado de quase 7% contra uma inflação de apenas 3,50% estimada para o período. Os dados da pesquisa foram divulgados na manhã desta quinta-feira (5) pelo Dieese-PA (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Segundo o estudo do Dieese, realizado nos supermercados da Grande Belém, os reajustes mais significativos nos preços da cesta básica do paraense foram verificados no tomate com alta acumulada de 28,03%, seguido do feijão com alta de 26,16%; do óleo de cozinha com de 18,41% e da carne bovina com alta de 9,17%. Também no mesmo período, alguns produtos apresentaram recuo de preços como a farinha de mandioca com queda de 23,12%, seguida do leite com queda de 9,23% e da manteiga com queda de 3,90%

Já com relação aos 12 últimos meses do ano, o reajuste acumulado chegou a 2,04% contra uma inflação de 6% estimada para o período. Os produtos da cesta que apresentaram os maiores reajuste foram a carne bovina com alta de 16,07%, seguida do pão com alta de 10,19% e do leite com alta de 7,02%. Alguns produtos tiveram queda de preço nesse período como a farinha de mandioca com recuo de 42,80%, seguida do arroz com recuo de 4,89%. O estudo do Dieese também mostrou que das 18 capitais brasileiras pesquisadas pelo Dieese, Belém ficou entre as 10 mais caras do país. Na capital paraense, o preço da cesta básica está custando R$ 315,08, comprometendo 47% do salário mínimo do trabalhador paraense.

Fonte: ORM.

Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-81171217 e-mail para contato: folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

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