Alter do Chão espera mais de 100 mil pessoas para o Çairé

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A vila de Alter do Chão, que tem pouco mais de seis mil habitantes, fica a cerca de 40 quilômetros de Santarém

Tanto do lado do esperançoso verde do boto Tucuxi, quanto do charmoso boto Cor de Rosa, o que se vê – a pouco mais de dez dias do evento – é muito trabalho nos galpões entregues este ano, especialmente, para facilitar a produção das alegorias, fantasias, ensaios e oficinas das duas associações folclóricas da Vila de Alter do Chão, em Santarém, oeste do Estado, que promovem, anualmente, o centenário Festival do Çairé. Programada para o período de 11 a 15 de setembro, a edição deste ano já tem programação definida, apresentada em uma reunião ocorrida na última sexta-feira (29), no Teatro Vitória, com a presença da coordenação e diretores dos blocos.

Estruturados com refeitório, cozinha, banheiros, portões de ferro e cobertura metálica, os galpões, que ficam no bairro Nova União, têm cinco mil metros quadrados de área total, sendo 1,7 mil metros quadrados de espaço coberto para cada agremiação. Por lá, aos poucos, répteis e insetos gigantes ganham vida nas mãos de ferreiros, pintores e artesãos, supervisionados por artistas parintinenses, do vizinho Amazonas, convocados para criar o que o público vai apreciar no espetáculo deste ano.

Participando da festa mais uma vez, Artur Góes, 25 anos, garante que o boto Tucuxi, campeão de 2013, já está quase pronto, e que o momento é de finalização. “Somos quase 20 pessoas dando os retoques finais. Estamos apostando em alegorias grandiosas, até três vezes maiores que as apresentadas no ano passado. Quem vier assistir à disputa, este ano, vai acompanhar um espetáculo tão visualmente belo quanto o Festival de Parintins”, assegura.

Para tentar manter segredo do que está sendo produzido para garantir a vitória, o galpão do boto Cor de Rosa, que fica colado ao do Tucuxí, ganhou uma gigantesca lona preta. Segundo o artista Neto Barbosa, 22 anos, que estreia na festa este ano, a agremiação usou material de primeira qualidade para criar alegorias e adereços, inspirados no carnaval do Rio de Janeiro. “Trouxemos inovações nos acabamentos das peças e vamos levar ao Çairódromo esculturas com bastante movimento. Nossa expectativa é a melhor de todas”, comenta.

E trabalho é o que não falta, dentro e fora dos galpões. Ali próximo, o Çairódromo, arena onde ocorrem as disputadas entre os botos, também já está sendo preparado. Este ano, as atrações do festival são Pinduca, Solteirões do Forró, Psirico e Chiclete com Banana.

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Movimentação – Alter do Chão é uma vila balneária localizada a cerca de 40 quilômetros de Santarém, com seis mil habitantes. Durante os dias do Festival Folclórico do Çairé, a localidade chega a receber mais de 100 mil visitantes. De olho nessa movimentação, que ajuda a aquecer setores como o comércio, rede hoteleira, turismo e serviços em geral, muitos moradores se preparam para ganhar um dinheirinho a mais.

Dono de um restaurante que fica de frente para a praia conhecida como “Caribe amazônico”, Benedito Castelo trocou lâmpadas, fez reparos na tubulação e melhorou a estrutura dos banheiros. Ele espera lucrar mais que no ano passado. “Nossa expectativa é que as vendas sempre melhorem de um ano para o outro. Durante o Çairé, a demanda é grande. A gente chega a vender até 60% a mais”, estima.

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Dono de uma barraca de artigos artesanais próxima ao trapiche, Manoel Ferreira da Silva, 60 anos, também está de olho no movimento de visitantes, que, segundo ele, já aumentou significativamente na cidade. “Quando se aproxima o mês de setembro, as vendas melhoram por aqui, porque é o período da alta temporada do verão que, junto com o Çairé, traz muita gente para a cidade. Já estamos nos organizando para receber bem essas pessoas. Afinal, o atendimento bem feito é fundamental para a gente se tornar referência”, destaca.

Dividem a mesma expectativa os catraieiros, condutores de pequenas embarcações que fazem a travessia para a extensa faixa de praia que surge no auge do verão, banhada pelas águas doces e de um azul incomparável do Rio Tapajós. Aos 23 anos, o barqueiro Sérgio Sardinha, do município de Itaituba, garante que o movimento melhora bastante nessa época do ano. “Nos dias do Çairé chego a lucrar até 60% a mais do que em uma semana normal”, informa.

O mês de setembro é a melhor época para visitar a localidade. É quando o nível das águas do Tapajós diminui e formam-se grandes bancos de areia, revelando belas praias, como Pindobal, Ponta de Pedras, Maracanã e Ponta do Cururu. A temperatura em setembro também fica mais amena. Garçom de uma das barracas que ainda continuam submersas aguardando a vazante do rio, Antônio Sardinha, que trabalha no local há 19 anos, tem esperanças de poder trabalhar e ganhar um dinheirinho extra durante o Çairé. “Isso aqui fica lotado de gente. Se der uma boa seca, todos ganham! Tanto os donos das barracas quanto a gente que serve”, diz.

Encantos – Na temporada do verão, o visitante pode saborear uma das muitas espécies de peixe da região a R$ 15, a porção individual. Apaixonada pela praia, a mato-grossense Marília Bavaresco volta sempre que pode a Alter do Chão. Só este ano, já esteve três vezes por lá. “Falo para todo mundo desse lugar. Há dois anos que venho direto para cá, porque acho essa uma praia linda e muito tranquila”, frisa. De tanto falar, a dona de casa convenceu a amiga Honorina Sartonelli, de Santa Catarina, a conhecer Alter do Chão. “Vou ficar dez dias por aqui e vou levar para casa grandes recordações. Todos deveriam conhecer esse lugar, simplesmente, maravilhoso. Eu não conhecia praia de água doce e estou encantada”, confessa.

Para quem pensa em procurar hospedagem em Alter do Chão às vésperas da festa do Çairé, um alerta: os três grandes hotéis da vila e as principais pousadas já estão lotados há mais de um mês. No Mirante da Ilha, com vista privilegiada para a praia, a recepcionista Eliane Coelho comemora o grande número de hóspedes para o festival. “Tem gente que faz reserva de um ano para o outro. Gente que volta sempre e sai daqui muito satisfeita”, conta.

E se o volume de gente aumenta, a segurança precisa ser reforçada. Para este ano, o reforço policial, com base na Unidade Integrada Pro Paz (UIPP), inaugurada em fevereiro deste ano, deve chegar a 800 homens, além dos policiais civis e bombeiros.

Serviço: Alter do Chão é um dos distritos administrativos do município de Santarém, no oeste do Pará, localizado na margem direita do Rio Tapajós, distante da sede cerca de 40 quilômetros pela rodovia Everaldo Martins.

Por: Agência Pará

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