Amazônia é celeiro do tráfico, diz membro de comitê da ONU em Belém

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Edmundo Oliveira é coordenador geral do Comitê Permanente da ONU.
Encontro discute medidas de prevenção à criminalidade na América Latina. buy amoxil online, bad smelling urine amoxicillin , how much does thirty amoxicillin cost.

A capital paraense sediou pela primeira vez, nesta segunda-feira (3), uma reunião do Comitê Permanente da América Latina para a Prevenção do Crime (Coplad), que integra a Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo do encontro é analisar, votar e aprovar o relatório do Coplad, que será exposto durante o 13° Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção do Crime e Justiça Criminal, que será realizado em abril de 2015 em Doha, no Qatar. O coordenador geral do Comitê Permanente da ONU em Belém, professor Edmundo Oliveira, destacou a importância da Amazônia ser inserida neste debate.

“A Amazônia é um celeiro para o tráfico, de drogas, de pessoas, de armas e de pedras preciosas. Porque a Amazônia é porta aberta, é muito ampla. Nós não temos nenhuma estratégia eficaz de combater crimes. Nós estamos criando um novo círculo de integração da Amazônia e Pará com a ONU, nós nunca tivemos, efetivamente, nenhum trabalho ou programa da ONU para combater a criminalidade e proporcionar o melhor bem estar para a população”, relata Oliveira.
Ainda de acordo com o professor, a integração será realizada por meio de dois polos: a criação de um núcleo da ONU em Belém para estudar e prevenir a criminalidade, prevista para janeiro de 2015; e a implantação de um curso de relações internacionais na área de comércio exterior. “Isso vai abrir portas para que os estudantes desenvolvam pesquisas, no sentido de ajudar a ONU a combater a criminalidade. A melhor estratégia é essa, formar jovens com estudo, com ciência, a fim de que no futuro possamos dormir em paz”, conclui Edmundo.

O reitor da Universidade do Estado do Pará, Juarez Antônio Simões Quaresma, explica quais os objetivos do curso, que será oferecido gratuitamente. “O nosso profissional vai ser formado a partir de um convênio com o Comitê, que vai servir como espaço de prática para esse profissional. Vamos formar um bacharel que seja capaz de atender as demandas da nossa região e que possa contribuir para as necessidades de um mundo cada vez mais globalizado, inserindo o nosso estado no contexto internacional. Anualmente, cerca de 32 bilhões de dólares, 5% desse valor na Amazônia, está ligado ao tráfico. E a Amazônia se constitui um exportador de pessoas para o tráfico e trabalho escravo. Esse profissional vem ajudar a combater. Vai ser o primeiro curso do Brasil de relações internacionais em comércio exterior”.

Representantes de 19 países membros do Coplad participaram do evento nesta segunda. Na terça (4) será concluído o encontro, quando um documento final será constituído para ser apresentado na reunião de 2015. A primeira assembleia do Comitê foi realizada em 2013, no Rio de Janeiro, seguida de outro encontro em abril deste ano, na Bahia.
Crime deve ser estudado
O ministro da Suprema Corte da Justiça na Argentina, Eugenio Raúl Zaffaroni, afirma que o crime não pode ser prevenido se não é conhecido. “Devemos criar grupos de pesquisa, cada uma das universidades, para ver o que acontece na realidade, ver quais são as raízes da violência. Desse jeito podemos precisar medidas concretas. Ao meu ver, primeiro temos que fazer, na nossa América Latina, a pluralização dos meios de comunicação massiva de televisão. A televisão monopolizada é um gravíssimo problema, não vamos poder fazer muito para prevenir o crime com uma televisão monopolizada, essa é a realidade de toda região”, critica o presidente do Coplad.

Ainda de acordo com Zafarroni, o encontro pode contribuir para toda a América Latina. “O debate é importante porque o que está acontecendo na América Latina é um aspecto de uma luta, de uma polarização que é mundial. Qual é o interesse máximo, o interesse dos povos, das pessoas, da dignidade humana? O interesse por continuar o genocídio por capítulos? Interesses populares, interesses do poder financeiro? O que acontece com a nossa violência é resultado disso, estamos pagando com mortos, essa é a nossa realidade”.

Prevenção combate o crime
O secretário de Segurança Pública do Estado, Luiz Fernandes Gomes, declarou que a principal arma contra o crime é a prevenção. “O que eu diria é que tem uma parte muito teórica no mundo inteiro quanto a esse trabalho efetivo. Aqui no Pará, a gente já tem demonstrado isso, com a integração da política pública e a política de segurança pública. São as unidades ProPaz, trabalhando a prevenção, que é o mais importante, mais do que a repressão, apesar de ter que conviver com as duas coisas”, pontuou.
A membro do Comitê Gestor do ProPaz e também do Coplad, Izabela Jatene, revela que a reunião é a última que antecede a assembleia geral de abril. “É uma assembleia de segurança da ONU que acontece de cinco em cinco anos e define algumas metas. Pela primeira vez, o Pará se coloca nessa pauta não só como participante, mas como atuante, definindo pontos para essa pauta. A gente tem que entender que a Amazônia não pode ser contada de fora para dentro, ela tem que ser contada de dentro para fora”.

Ainda de acordo com Izabela, o programa de cultura de paz será exemplo de práticas positivas no relatório final do Brasil que será apresentado em abril de 2015, e afirmou que é de fundamental importância estreitar as relações internacionais da Amazônia, sobretudo definir o papel que a América Latina tem no contexto mundial.

Combate à criminalidade na Amazônia
Para Eduardo Vetere, conselheiro das Nações Unidas que atua no Centro Internacional de Prevenção do Crime, é importante integrar o Pará e a Amazônia à discussão do combate à criminalidade. “Há mais possibilidades de impacto em nível nacional do que internacional, estamos na posição de intercâmbio, no que se diz a nível nacional. Não é tão fácil de gerenciar várias posições entre países diferentes em níveis culturais e políticos, mas a ONU vai buscar um consenso entre todos a fazer parte de um processo que naturalmente se inicia a diferentes níveis”, diz Vetere.

Fonte: G1.

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