Após mortes- Mais de cem celulares e pistola são achados em cadeia no AM

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Diversas facas foram apreendidas dentro de cadeia onde quatro presos morreram no dia 2 (Foto: Seap/Divulgação) Diversas facas foram apreendidas dentro de cadeia onde quatro presos morreram no dia 2 (Foto: Seap/Divulgação)

Após a morte de 60 presos dentro de unidades prisionais do Amazonas, uma vistoria na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), em Manaus, apreendeu 105 celulares, entorpecentes e uma pistola calibre 380, na quinta-feira (5). A unidade é a mesma onde quatro presos foram assassinados na segunda-feira (2).

De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), os objetos foram localizados na cela 3, do pavilhão 4. O balanço da operação foi divulgado somente na noite de quinta.

Entre os materiais apreendidos estão: uma pistola calibre 380, 105 celulares, 93 baterias, 58 carregadores, 30 chips, 17 garrafas de bebida alcoólica, 9 pen drives, 9 porções de entorpecente, 38 estoques e um modem de internet.

“Após a descoberta da arma, dois internos que residiam na cela foram transferidos para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat) e a pistola foi encaminhada para um Distrito Integrado de Polícia (DIP)”, informou a secretaria.

A revista na UPP ocorreu três dias após a morte de quatro presos na unidade. Foram assassinados: Andrei Chaves de Moura Castro, Kevin Klive Silva Ramos, Paulo Henrique Santos Lagos e Carlos Augusto Nascimento Galucio. Um dia antes, 56 detentos foram mortos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim.

Entenda o caso

O primeiro tumulto nas unidades prisionais do estado ocorreu no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), localizado no km 8 da BR-174 (Manaus-Boa Vista). Um total de 72 presos fugiu da unidade prisional na manhã de domingo (1º).

Horas mais tarde, por volta de 14h, detentos do Compaj iniciaram uma rebelião violenta na unidade, que resultou na morte de 56 presos. O massacre foi liderado por internos da facção Família do Norte (FDN).

A rebelião no Compaj durou aproximadamente 17h e acabou na manhã desta segunda-feira (2). Após o fim do tumulto na unidade, o Ipat e o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM) também registraram distúrbios.

No Instituto, internos fizeram um “batidão de grade”, enquanto no CDPM os internos alojados em um dos pavilhões tentaram fugir, mas foram impedidos pela Polícia Militar, que reforçou a segurança na unidade.

No fim da tarde, quatro presos da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), na Zona Leste de Manaus, foram mortos dentro do presídio. Segundo a SSP, não se tratou de uma rebelião, mas sim de uma ação direcionada a um grupo de presos.
Por G1
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