Após roubo em escola, alunos ficam sem estudar

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Era para os cerca de 130 alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Maria Estelita Barbosa da Silva, no conjunto Maguari, em Belém, terem voltado às aulas na segunda-feira (1). Porém, o roubo da bomba d’água e de 3 botijões de gás, no início do mês passado, prejudicou o início do 2º semestre dos estudantes. Após o furto, a escola ficou sem água. Com a falta dos botijões, aumentou a dificuldade para fazer a merenda dos alunos, que cursam do 1º ao 5º ano.
Na tarde de ontem, estavam no espaço apenas alguns funcionários. Os ladrões pularam o muro da parte de trás, arrombaram a grade do depósito onde a bomba d’água ficava e levaram o equipamento. Dos 5 botijões de gás, 3 foram levados da copa da cozinha. A vice-diretora Lucidalva Martins não soube informar o dia do roubo. Os criminosos tinham tentado levar o aparelho de ar condicionado, mas não conseguiram.
Os funcionários da escola fizeram um Boletim de Ocorrência (BO) e encaminharam o documento para a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) para a reposição do que foi roubado. Entretanto, cerca de 1 mês se passou e a escola continua sem a bomba d´água e os 3 botijões de gás.
“Quando o Governo irá se dar conta de que tem de fazer alguma coisa pela população e nos dar mais segurança?” . Kelma Silva – Técnica em enfermagem (Foto: Celso Rodrigues)
INSEGURANÇA
A técnica em radiologia Kelma Silva, 34 anos, que mora no Maguari, diz que ficou estarrecida com a situação. “É bem chocante saber que isso pode acontecer dentro de uma escola”, lamenta. “Até quando vamos viver nessa insegurança? Quando o Governo irá se dar conta de que tem de fazer alguma coisa pela população e nos dar mais segurança?”, indaga a mãe.
Uma funcionária da escola, que não quis se identificar diz que, ao término do expediente, os funcionários se reúnem em grupo para ir embora e evitar assaltos. Na Seccional de Icoaraci, onde foi registrado o BO, os funcionários que ali estavam não souberam informar como estão as investigações do caso. A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Seduc, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

(Wal Sarges/Diário do Pará)

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