Arcon diz que embarcação que naufragou atuava clandestinamente

image_pdfimage_print

A embarcação “Capitão Ribeiro”, que naufragou na madrugada desta quarta-feira (23), deixando ao menos 7 mortos e 40 desaparecidos, não estava legalizada para fazer o transporte de passageiros, segundo informações da Agência  Estadual  de  Regulação  e  Controle  de Serviços  Públicos (Arcon-PA).

Segundo informações da Arcon, por meio de nota, a embarcação – pertencente à empresa Almeida e Ribeiro Navegação Ltda. – “não  estava   legalizada  para  fazer o  transporte  de passageiros , por não  se  encontrar  registrada  na  Arcon-PA, portanto  a  embarcação estava  realizado o transporte  clandestino de usuários”.

Fotos mostram destroços do navio.

Ainda de acordo com o comunicado da agência, a empresa foi notificada pelos fiscais da Arcon durante uma operação realizada  no  dia  05 de junho  de  2017 , “mas até  o  momento  nenhum representante  da  empresa  compareceu  a  essa  Agência  para  se  regularizar”, declara a Arcon.

“A diretoria  de Arcon-PA  aproveita  o  momento   para  reforçar  o  alerta  aos  usuários  do transporte  hidroviário  no  Estado  do Pará  que  não  utilizem  dos serviços  de  transporte  clandestino”, finaliza o texto encaminhado pela agência.

NAUFRÁGIO

A embarcação com 70 passageiros naufragou, na madrugada desta quarta-feira (23), em uma área denominada Ponte Grande do Xingu, localizada entre os municípios Governador José Porfírio e Porto de Moz, deixando sete mortos e mais de 40 desaparecidos. Entre as vítimas fatais estão cinco adultos, uma adolescente de 15 anos e uma criança de apenas 1 ano.

O navio saiu de Santarém e seguia viagem para Vitória do Xingu, fazendo paradas nos município de Monte Alegre e Prainha.

O Corpo de Bombeiros Militar informou que, na manhã desta quarta-feira (23), 25 pessoas foram resgatadas com vida e cerca de 43 passageiros continuam desaparecidos. A principal suspeita é de que uma tempestade tenha provocado o naufrágio.

Fonte: DOl.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro)   E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

%d blogueiros gostam disto: