Atlético se supera e vence o clássico de virada em Belo Horizonte

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Fonte: Gazeta Esportivam (foto: arquivo/assessoria) – O Cruzeiro vem melhor na temporada, com título da Copa do Brasil e mais bem posicionado na tabela do Brasileirão. Mas o Galo não tomou conhecimento de nada disso, nem mesmo de jogar no Mineirão, com maior parte da torcida azul celeste, e, na tarde deste domingo, venceu a Raposa, por 3 a 1, em duelo válido pelo Campeonato Brasileiro. O resultado deixa o Galo na 9ª posição, com 41 pontos. O Cruzeiro segue em 5º, com 47.

Foi o clássico da superação para o Atlético. Após sair perdendo e ser pior no primeiro tempo, o Galo conseguiu uma ótima virada, com as substituições do técnico Oswaldo Oliveira surtindo mais efeito. Pelo lado da Raposa, vale destacar o bom primeiro tempo.

O Galo volta a campo no domingo, às 17h (de Brasília), contra o Botafogo. Já o Cruzeiro vai até São Paulo enfrentar o Palmeiras, na segunda-feira.

O clássico se mostrou um confronto mais tático do que qualquer outra coisa nos primeiros minutos. Sem grandes lances, sem oportunidades claras, com as duas equipes se estudando bastante.

O técnico Mano Menezes decidiu entrar para a partida sem um homem de referência na área, situação que deixava o grupo celeste mais técnico, mas com menos profundidade. Oswaldo Oliveira, por sua vez, trocou a técnica de Cazares pela força de Otero. Ele perdeu qualidade em campo, mas ganhou um homem a mais na recomposição, voltando para ajudar na marcação no lado direito do campo – local que vem ganhando as críticas com Marcos Rocha puxando a fila.

Até pela postura das equipes em campo, o Cruzeiro tinha mais o domínio da bola em campo, girando o jogo e fazendo a bola rodar. O Atlético se segurava e buscava o ataque concentrando a saída em Otero, pela direita, e Robinho pela esquerda e, em alguns momentos, no meio campo.

Aos 18 minutos o torcedor atleticano sofreu um susto. Mas não por uma jogada cruzeirense, mas sim pelo tiro de meta do goleiro Victor. O arqueiro atleticano, após a cobrança, ficou caído no chão, com dores no joelho esquerdo. O reserva imediato também está lesionado e cairia sobre Uilson a responsabilidade de defender a meta. Com auxilio dos médicos o camisa 1 preto e branco se recuperou.

Minutos depois Victor foi importante em um defesa. Em boa jogada do ataque cruzeirense, a bola sobrou para Diogo Barbosa que, com a perna ruim, a direita, mandou no cantinho e o arqueiro preto e branco fez a defesa.

Aos 30 minutos, o Cruzeiro abriu o placar. Em descida veloz, aproveitando a falta de recomposição do Atlético, a bola chegou até Rafinha que deixou Thiago Neves na cara do gol para, de perna direita, colocar a Raposa na frente.

E o tento só fez o Cruzeiro crescer. O Galo não conseguia agredir, exagerava nas tentativas pela direita – mesmo sendo inúteis e parava sempre na boa marcação celeste. Neste momento, o time de Mano Menezes conseguia controlar totalmente o jogo, quando tinha a bola nos pés sabia o que fazer e, sem ela, sabia marcar, chegando ao número de 22 contra 6 desarmes.

Na volta do intervalo, logo no primeiro minuto uma polêmica. Em lançamento para a área alvinegra, Léo Silva desviou de cabeça e a bola bate em Hudson. Os atleticanos ficaram reclamando de toque de mão, o árbitro deu apenas o escanteio.

Mas o perigo real, mais uma vez, chegou pelo lado do Cruzeiro. Rafinha recebeu a bola no meio e chutou. A bola passou por Victor e a trave foi o que salvou o Atlético.

Poucos minutos depois, Diogo Barbosa recebeu um passe na frente e chutou, quase sem ângulo, para Victor fazer uma nova defesa. O jogo estava todo desenhado para o Cruzeiro. Maior disposição, maior controle, mais potência e criação. No entanto, o futebol pode surpreender. E muito!

O Galo trocava mais passes em relação ao primeiro tempo. E Robinho lançou para Fábio Santos que fez um bom cruzamento. A bola sobrou no alto para o baixinho Otero. Mas o 1,60m de altura do venezuelano foi o suficiente para ele meter a testa na bola e conseguir o empate.

As entradas de Yago e Cazares melhoraram o time consideravelmente. O Galo conseguia agredir mais, ser mais consistente e ir com qualidade ao ataque. Aos 21 minutos, Robinho recebeu na frente, levou a bola para o pé bom, já dentro da área, e colocou no canto esquerdo do goleiro Fábio.

Após o tento, Mano Menezes decidiu colocar seu time para frente. Ele queria o resultado, queria a aproximação o grupo superior do Campeonato Brasileiro. Ele escalou Rafael Sóbis e Rafael Marques.

Mas não adiantou. A pressão do Cruzeiro deixava o Galo mais livre. Aos 35, Robinho, mais uma vez, marcou para o Atlético. Em chute no alto, ele tirou Fábio completamente da jogada e balançou as redes.

E mesmo após o gol, o Galo seguiu melhor, com mais oportunidades e mais eficiência em campo.
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