Atraso de salários revolta funcionários

Desde as 6 horas da manhã de segunda-feira, 03, funcionários da ITACIMPASA, antiga CAIMA, interditaram parcialmente a Rodovia Transamazônica (BR-230) na altura do KM 04.
A reivindicação é com relação ao atraso de pagamentos aos funcionários, que já dura mais de 03 meses e até agora não tiveram nenhuma previsão de pagamento. Os funcionários, alguns uniformizados e outros não, se concentraram em frente ao campo do Truthe, segundo eles, apenas os carros da empresa estavam impedidos de passar pelo local, mas também os carros que vão à empresa buscar cimento, foram impedidos de passar.
Nossa reportagem esteve no local e conversou com os funcionários, que relataram que a situação esta praticamente insustentável, que aguentam mais, pois estão há três meses sem receber seus salários, e ninguém da empresa dá um posição sobre o pagamento. Eles relatam que a intenção é fazer um alerta, caso os salários não sejam pagos, eles vão radicalizar. Apesar de ser competência da Polícia Rodoviária Federal, agentes da COMTRI estiveram no local para sinalizar o trecho interditado.
FUNCIONÁRIOS INTENSIFICAM MANIFESTAÇÃO: Na manhã de terça-feira, 04, funcionários da fábrica de cimento (CAIMA) voltaram a interditar a Rodovia Transamazônica BR-230 em Itaituba, dessa vez na altura do km 07, próximo a uma ponte.
Eles interditaram a Rodovia logo ao amanhecer, queimaram pedaços de madeira e pneus. A manifestação dos funcionários começou na manhã de segunda-feira, 03, onde eles interditaram parcialmente a rodovia na altura do km 04, impedindo a passagem apenas de carros da empresa.
Na manifestação de terça-feira eles interditaram a Rodovia e não permitiram a passagem de nenhum veículo pelo local, porém, após uma reunião entre eles, decidiram abrir às 10 horas da manhã, vários veículos estavam parados às margens da Rodovia aguardando a liberação.
Eles reivindicam o pagamento de salários atrasados pela empresa, alguns relataram que estão há 4 meses sem receber. Devido à manifestação, eles receberam a proposta da empresa, que ofereceu 500 reais para quem fosse trabalhar, mas a maioria não aceitou, com isso a empresa acenou para uma conversa com um advogado da fábrica para discutir sobre o assunto. Eles relataram que enquanto a situação não for resolvida irão continuar com a manifestação. Com informações e fotos de Júnior Ribeiro.

Por: Nazareno Santos

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