Atrasos nas usinas – Especialistas alertam para risco de apagões fora do horário de pico

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Especialistas citam os atrasos de importantes projetos de geração, como as usinas do Rio Madeira (Santo Antônio e Jirau), em Rondônia, e Belo Monte

O apagão de segunda-feira não é fato isolado. Nos próximos meses, os consumidores não estarão livres: especialistas alertam que as interrupções de energia não serão restritas ao horário de pico, entre 14h e 15h. A única solução é que chova pelo menos 80% da média histórica até março. Porém, não há indício de que isso vá ocorrer. A expectativa é que o volume de chuvas seja de metade dos últimos anos, diz o Climatempo. Cenário que vai agravar a situação do setor elétrico, que sofre com erros de planejamento e gestão, aumentando o risco de racionamento no segundo semestre. Listamos os sete principais.

1. Geração
Especialistas citam os atrasos de importantes projetos de geração, como as usinas do Rio Madeira (Santo Antônio e Jirau), em Rondônia, e Belo Monte, no Pará. Segundo Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe/UFRJ, esses empreendimentos têm capacidade para gerar mais de 10 mil megawatts (MW) e poderiam, hoje, atender ao aumento da demanda por energia.

2. Transmissão
Há críticas em relação ao atraso nas obras e à falta de gestão. Um exemplo é a linha Tucuruí-Manaus, que ainda não está funcionando a plena carga, já que parte das obras não foi concluída, exemplifica Pinguelli. Um dos motivos do apagão de segunda-feira são os problemas na linha Norte-Sul, que traz energia da Usina de Tucuruí, a segunda maior do Brasil, atrás só de Itaipu, para o Sudeste.

3. Termelétricas
As usinas termelétricas em operação no país são pouco eficientes, pois não foram projetadas para operar 100% do tempo. Com isso, têm de entrar em manutenção periodicamente, reduzindo a capacidade de geração. Erik Eduardo Rego, diretor da consultoria Excelência Energética, diz que o aumento da quantidade de usinas a gás, mais baratas em relação às movidas a carvão, óleo combustível e diesel, fica a reboque da oferta disponível de gás pela Petrobras.

4. Não integração
Falta investimento em energias alternativas, dizem especialistas. É preciso adotar políticas para implantar energia solar em áreas residenciais e projetos de cogeração de energia em todo o país. No caso da energia eólica, apesar do número crescente de projetos e dos preços competitivos, é preciso gestão eficaz na construção das linhas de transmissão, para que a energia gerada pelo vento seja integrada ao sistema nacional.

5. Conta de luz
O governo deveria ter adotado políticas de eficiência energética em 2013, estimulando o consumidor a reduzir a conta de luz. Mas, para especialistas, foi feito justamento o contrário: incentivou-se o consumo, com a redução das tarifas em cerca de 20%, com a MP 579, que em 2012 baixou por decreto os preços da energia. Com a falta de chuvas, o nível dos reservatórios começou a baixar, situação agravada com a demora do governo em ligar as termelétricas. Em 2014, as usinas de Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste (responsáveis por 88% da geração) chegaram a 40% da capacidade, diz José Valter Martins de Almeida, diretor da RC Consultores. Em 2015, esse percentual caiu para cerca de 17%.

Fonte: Circuito Rondônia.

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