Atuação da Força-Tarefa Penitenciária é prorrogada por mais 60 dias no Pará

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FTIP atuando no Pará. — Foto: Reprodução / Susipe

Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou a prorrogação após um novo pedido feito pelo governador Hélder Barbalho. Agentes seguem no estado realizando a guarda, vigilância e custódia de presos.

A atuação da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) foi prorrogada por mais 60 dias no Pará. A informação foi divulgada na tarde desta quarta-feira (15) pelas redes sociais oficias do Governo do Estado. A decisão deve ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.

A autorização foi expedida pelo ministro de Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, após um pedido feito pelo governador do Pará, Hélder Barbalho. Durante os próximos dois meses, a FTIP segue com as atividades de guarda, vigilância e custódia de presos. Os agentes da força estão no estado desde julho de 2019, quando foram solicitados para pelo Governo após o massacre no presídio de Altamira.

O trabalho da FTIP no Pará é alvo de investigações. Acatando uma decisão do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça do Pará havia afastado Maycon Rottava do cargo de coordenador da FITP no estado no dia 3 de outubro. Segundo o MPF, investigações apontam suspeitas de atos de tortura, maus tratos e abuso de autoridade contra detentos das unidades penitenciárias em intervenção.

No entanto, no dia 16 de outubro, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) derrubou a liminar que afastava das funções o coordenador da FITP.

Massacre em presídio

A força-tarefa foi enviada pelo ministro Sérgio Moro a pedido do governador Helder Barbalho, após um massacre que resultou na morte de 62 presos em um presídio de Altamira, no sudoeste do Pará.

Um confronto entre facções criminosas causou a morte de 58 detentos. No dia 29 de julho, líderes do Comando Classe A (CCA) incendiaram cela onde estavam internos do Comando Vermelho (CV). Foram 58 mortos. De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), 41 morreram asfixiados e 16 foram decapitados. Na terça, mais um corpo foi encontrado carbonizado nos escombros do prédio.

Após as mortes, o governo do estado determinou a transferência imediata de dez presos para o regime federal. Outros 36 seriam redistribuídos pelos presídios paraenses.

No dia 31 de julho, quatro envolvidos na chacina de Altamira foram mortos durante o transporte para Belém, segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup). Com isso, o número de mortos no confronto chega a 62.

Por G1 PA — Belém

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