Audiência pública sobre a terceirização do HMS e UPA é realizada em Santarém

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Cerca de 500 pessoas participaram dos debates que foram divididos em sete pontos de questionamentos.

Uma audiência pública foi realizada na manhã desta segunda-feira (24) na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) sobre a terceirização da gestão do Hospital Municipal e da Unidade de Pronto Atendimento 24 horas de Santarém, oeste do Pará. Figuras públicas, representantes sindicais e sociedade civil expuseram suas posições sobre o assunto.

O assessor jurídico do Sindicato dos Médicos, Eduardo Sizo, revelou para cerca de 500 pessoas que estavam presentes, que a entidade é contra a terceirização. “Fazer com que o estado não esteja na gestão, é dizer que a gestão é ineficiente. Com a terceirização mudam muitas coisas, implica inclusive o fim do concurso público”, disse Eduardo.

Já o procurador jurídico da Prefeitura Municipal de Santarém, Geraldo Sirotheau defende que a mudança ocorrerá e tende a melhorar. “A gestão tem pressa de melhoria, pois quem está doente tem pressa”, argumentou.

O evento que foi promovido pelo Conselho Municipal de Saúde, teve debates que foram divididos em sete questionamentos e buscou discutir assuntos como a definição do papel do Conselho Municipal de Saúde, a situação dos servidores públicos lotados no HMS, e os dados, provas e argumentos que justifiquem a aprovação do Projeto de Lei pela Câmara de Vereadores, entre outras questões.

O prefeito de Santarém, Nélio Aguiar aproveitou a oportunidade para mostrar um levantamento do orçamento do HMS com o fim de esclarecer para os presentes que o município não terá gastos a mais com a terceirização. “Há uma divergência sobre o assunto. Muitas pessoas defendem, outras não. Já era esperado que a mudança não iria agradar a todos”, pontuou.

Tensão

Devido às opiniões divergentes, em alguns momentos o clima ficou tenso na audiência pública. Membros de movimentos sociais manifestaram não só nas falas, como também por meio de faixas e cartazes a não aceitação à proposta de contratação de uma OS para gerir o Hospital Municipal e a UPA 24H. Por outro lado, o governo se manteve firme na defesa da terceirização da gestão sob o argumento de melhoria na prestação dos serviços de saúde à população.

Fonte: G1 Santarém.
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