PRF de Santarém vai utilizar drones para fiscalizar ultrapassagens proibidas na Serra do Piquiatuba

Trecho da Serra do Piquiatuba — Foto: PRF Santarém/Divulgação

Conforme informações da PRF, mesmo com a presença constante de agentes, muitos motoristas continuam realizando ultrapassagens proibidas no local.

A partir desta semana, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santarém, no oeste do Pará, implementará uma nova estratégia para reforçar a segurança no trecho da Serra do Piquiatuba. Com o apoio de drones, a fiscalização será intensificada para coibir ultrapassagens proibidas e prevenir acidentes graves.

A Serra do Piquiatuba é conhecida por suas curvas acentuadas, tráfego intenso de veículos de grande porte e frequentes infrações de trânsito. Em março deste ano, um acidente fatal envolvendo um condutor reforçou a necessidade de medidas adicionais de fiscalização na área.

Conforme informações da PRF, mesmo com a presença constante de agentes, muitos motoristas continuam realizando ultrapassagens proibidas. A utilização de drones surge como uma alternativa eficaz para monitorar o trecho de maneira ampla e precisa, ampliando o alcance da fiscalização.

A iniciativa está respaldada pela Resolução Contran nº 909/22, que regulamenta o uso de videomonitoramento para fiscalização de trânsito. De acordo com a norma, os agentes de trânsito podem autuar condutores por infrações às normas de circulação e conduta detectadas remotamente, desde que a via esteja devidamente sinalizada para esse tipo de fiscalização.

No caso da Serra do Piquiatuba, a PRF instalou placas informando os motoristas sobre o videomonitoramento, tanto no sentido da subida da serra quanto em direção ao centro de Santarém. A norma também prevê que os agentes não podem lavrar autos de infração relacionados a irregularidades no veículo, limitando-se às infrações de conduta observadas “online”.

 

Fonte: g1 Santarém e Região — PA e Região e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/11/2024/16:21:03

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Fazendas embargadas no sul do Pará operavam irregularmente

 Essa região é um dos principais focos da operação, que busca zerar o desmatamento no Pará até 2030. | Foto: Reprodução / Agência Pará

Propriedades notificadas desrespeitavam embargos ambientais na APA Triunfo do Xingu.

A operação Curupira, lançada em fevereiro de 2023 pelo Governo do Pará, segue avançando no combate a crimes ambientais, como garimpo ilegal, queimadas e desmatamento. Em sua fase mais recente, encerrada no último dia 20 de novembro, foram flagradas três propriedades rurais na Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, em São Félix do Xingu, no sul do estado, operando irregularmente.

As fazendas já haviam sido embargadas por desmatamento ilegal em ações anteriores, mas continuavam sendo utilizadas para atividades de pastagem, desrespeitando as sanções ambientais. Os responsáveis foram novamente autuados pelas irregularidades e estão sujeitos a multas e outras penalidades.

Alcance da operação

A APA Triunfo do Xingu é uma das maiores áreas protegidas do Brasil, abrangendo 1,7 milhão de hectares. Cerca de 66% de seu território está localizado em São Félix do Xingu, enquanto os 34% restantes ficam no município de Altamira. Essa região é um dos principais focos da operação, que busca zerar o desmatamento no Pará até 2030.

As ações são realizadas de maneira contínua e sistemática, com bases fixas instaladas em São Félix do Xingu, Uruará e Novo Progresso. Além disso, a operação Curupira abrange 15 municípios incluídos no decreto de emergência ambiental, como Altamira, Novo Repartimento, Itaituba e Pacajá.

Compromisso com o meio ambiente

A operação reflete o esforço conjunto do governo estadual para combater atividades ilegais que ameaçam a Amazônia. Um agente da operação destacou a importância de ações integradas: “Nosso compromisso é preservar a floresta e proteger os recursos naturais para as próximas gerações.”

A Operação Curupira é um importante instrumento luta pela preservação ambiental, reforçando o combate ao desmatamento e promovendo o uso sustentável dos recursos naturais na região amazônica.

 

Fonte: WWF e Edinaldo Sousa – Victoria Sampaio Gomes / Google News e Região e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/11/2024/16:11:23

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PF faz operação em 6 estados e DF contra grupo suspeito de crimes financeiros de R$ 6 bilhões

Polícia Federal faz operação contra crimes financeiros de R$ 6 bilhões — Foto: Divulgação/Polícia Federal

Segundo a Polícia Federal de Campinas, organização criminosa, chefiada em parte por chineses, operava complexo sistema bancário ilegal de lavagem de dinheiro e evasão de divisas para 15 países. Entre os integrantes, estão policial militar e civil, gerentes de bancos e contadores.

A Polícia Federal (PF) de Campinas (SP) fez, na manhã desta terça-feira (26), uma operação em seis estados e o Distrito Federal contra um grupo, chefiado em parte por chineses, suspeito de praticar, nos últimos cinco anos, crimes financeiros no valor de R$ 6 bilhões. De acordo com a investigação, a organização criminosa operava um complexo sistema bancário ilegal de lavagem de dinheiro e evasão de divisas para pelo menos 15 países.

Ainda segundo a PF, entre os integrantes, estão brasileiros e estrangeiros de diversas funções, como policial militar e civil, gerentes de bancos e contadores. A investigação começou em 2022 e revelou o esquema, que realizou operações de crédito e débito que chegaram a R$ 120 bilhões. Em 2024, o chefe do grupo movimentou, sozinho, R$ 800 milhões. Ele buscava a abertura de empresas e contas bancárias com capacidade de movimentar R$ 2 bilhões por dia.

No total, foram cumpridos 16 mandados de prisão preventiva e 41 de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais nos estados de São Paulo, Distrito Federal, Espírito Santo, Paraná, Ceará, Santa Catarina e Bahia [veja abaixo detalhes das cidades]. A Justiça também determinou bloqueio de R$ 10 bilhões de 214 empresas. Pelo menos 200 policiais federais atuam na operação.

A Polícia Federal informou que o dinheiro circulava dentro do Brasil e, principalmente, para China e Hong Kong, além de Estados Unidos, Canadá, Panamá, Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Peru, Holanda, Inglaterra, Itália, Turquia e Emirados Árabes.

O objetivo era atender um fluxo de dinheiro para o território chinês, mas atendia qualquer pessoa que quisesse ocultar capitais, lavar dinheiro ou enviar e receber valores do exterior. Segundo a corporação, há ainda indícios de envolvimento de quadrilhas especializadas em tráfico de drogas, armas e contrabando.

Em Campinas, o alvo foi o braço direito do chefe do esquema, que agiu para destruir provas e evitar a investigação da Polícia Federal. O material apreendido também foi encaminhado à delegacia da PF na metrópole.

Como funcionava?

Ainda de acordo com a Polícia Federal, a organização criminosa usava meios clássicos de lavagem de dinheiro:

Boletagem;
Empresas de fachada;
Laranjas;
Falsificação de documentos de importação e exportação;
Pulverização de operações bancárias;
Operações de câmbio fraudulentas;
Dólar-cabo

Mas também recorreu a “modernos métodos” como o uso de fintechs e transferência de dinheiro para criptoativos.

“Esses novos modelos e instrumentos de lavagem e evasão permitiu à organização saltar de milhões de reais para valores na casa de bilhões de reais”, diz a nota da Polícia Federal. A Receita Federal também apoiou a operação em alguns endereços para fazer análise fiscal.

O nome da operação, “Tai-Pan”, significa chefe supremo, e é uma referência a obra literária, ambientada no século XIX, sobre um empresário responsável pelo transporte e comercialização de mercadorias chinesas para o mundo.

Os investigados vão responder pelos crimes de organização criminosa, ocultação de capitais e evasão de divisas, com penas que podem chegar a 35 anos de prisão.

Fonte: g1 Campinas e Região e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/11/2024/16:02:43

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Por dentro do mercado ilegal de aranhas que movimenta milhões no Brasil: ‘Febre na classe média’

Close-up de uma tarântula em um aquário — Foto: Getty Images

Mercado clandestino de aranhas movimenta milhões de reais, com opções de vendas parceladas e realização de rifas. Algumas espécies chegam a ser vendidas por R$ 1,2 mil em redes sociais.

Qual é a melhor tarântula para iniciantes? Como criar uma sling (filhote de aranha)? Como montar um terrário?

Essas perguntas aparecem em vídeos virais nas redes sociais, com dezenas de milhares de visualizações (em alguns casos, milhões).

Elas explicitam o interesse crescente de brasileiros pela criação de aranhas, especialmente tarântulas — um animal silvestre cuja manutenção em cativeiro é crime no Brasil, com pena de multa e detenção de até um ano.

💵 O mercado clandestino de aranhas movimenta milhões de reais, com opções inclusive de vendas parceladas — tem espécie que chega a ser vendida por R$ 1,2 mil — e realização de rifas (leia mais abaixo).

Ao menos dois fatores podem explicar a força desse crescente mercado ilegal, segundo especialistas e colecionadores.

Um deles é a baixa punição: menos de cem multas aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) nos últimos 20 anos citam o termo “aranha” ou “aracnídeo”, quase todas de baixo custo (exceto em casos com grande número de animais apreendidos).

Outro motivo é a facilidade de comprar esses animais online, especialmente em grupos populares de Facebook e Whatsapp.

“Nunca vi o Ibama invadir a casa de alguém por criar uma tarântula”, escreve um colecionador em uma das páginas dedicadas ao tema no Instagram.

‘Um hobby ilegal’

Animais são vendidos em páginas no Facebook e em grupos de Whatsapp acompanhados pela BBC News Brasil — Foto: Reprodução
Animais são vendidos em páginas no Facebook e em grupos de Whatsapp acompanhados pela BBC News Brasil — Foto: Reprodução

A BBC News Brasil acompanhou diversos grupos fechados, por cerca de um mês, em que aranhas e outros animais silvestres eram vendidos.

Nem todos os grupos e publicações são dedicados à venda: há usuários que apenas discutem sobre o assunto. Mas as postagens mais comuns são justamente as de comércio.

Um desses grupos, no Facebook, tem quase 4 mil membros e postagens diárias.

Nas mensagens, usuários mostram seus próprios bichos, tiram dúvidas sobre a criação, além de vender manuais, terrários (recipiente para a criação) e espécimes. Contrabandistas prometem entregar os animais em estações de trem e metrô de São Paulo.

Os grupos de Whatsapp têm mais de 100 membros cada e centenas de mensagens enviadas todos os dias. Lá, os animais se misturam: aranhas, cobras, escorpiões e até ouriços.

Nesses grupos, os participantes também compartilham experiências, imagens dos próprios bichos e tiram dúvidas sobre espécies.

“Tenho o prazer de compartilhar o primeiro projeto de Brachpelma klassi (espécie de tarântula) do Brasil”, diz um usuário. “Já estão lingando” (tendo filhotes).

Um dos guias difundidos em alguns desses grupos diz logo na primeira parte que um dos principais cuidados que um iniciante deve ter é “noção de que se trata de um hobby ilegal.”

“Alguém já teve experiência com apreensão? Que problema posso ter?”, escreveu um usuário em uma página popular entre colecionadores no Facebook. “É só uma multa”, diz um dos usuários.

O biólogo João Lucas Gusso, de 32 anos, moderador de um dos maiores grupos no Facebook, com 50 mil membros, diz que a prática da criação de cativeiro vem crescendo ano a ano e que a maioria não sabe que é ilegal.

“Como é um pet não convencional, acaba gerando uma curiosidade e interesse nas pessoas.”

Gusso afirma que, desde que virou moderador da página, em 2020, anúncios de venda e compra não são permitidos, embora usuários ainda tentem fazê-los.

O objetivo da página, diz ele, é “a “identificação de aracnídeos, orientar sobre possíveis acidentes e tirar dúvidas frequentes sobre aracnídeos”.

“O simples ingresso no grupo e interação com as pessoas não é crime, desde que não configure tentativa de venda ou aquisição dos animais, apologia ou incitação a algum delito previsto na lei de crimes ambientais”, diz o professor da FGV Direito Rio, Carlos Wehrs.

Em nota, a Meta disse que não permite conteúdo sobre compra, venda, comércio, doação ou oferta de espécies em vida selvagem, e que usa “uma combinação de tecnologia, denúncias da comunidade e revisão humana para aplicar essas regras.”

Sobre o Whatsapp, a empresa disse que não tem acesso ao conteúdo das mensagens trocadas entre usuários e não realiza moderação de conteúdo, mas que não permite o uso do seu serviço para fins ilícitos ou que instigue ou encoraje condutas que sejam ilícitas ou inadequadas.

Rifa e compra parcelada de aranha

Um artigo ainda não publicado e obtido pela reportagem mapeou esse comércio online e estimou, em 14 grupos, movimentação de R$ 3 milhões em vendas desses animais em um ano. O estudo foi elaborado pela Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) e pelo biólogo Sérgio Henriques, coordenador de conservação de invertebrados no Global Center for Species Survival.

O levantamento identificou que a maioria das postagens estava relacionada a aranhas nativas do Brasil, embora houvesse também outras vindas de países africanos, do México, Paraguai, Argentina e outros. Um terço das espécies mais mencionadas estavam listadas na Cites (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Silvestres Ameaçadas de Extinção).

“Virou uma febre o hobby, principalmente entre jovens de classe média. Todo mundo quer ter o bicho mais diferente, o maior, o mais agressivo. Tem muita vaidade em jogo”, diz Dener Giovanini, que fez parte do estudo e é coordenador da Renctas.

O preço médio por uma tarântula é de menos de R$ 200, mas algumas espécies eram vendidas por até R$ 1,2 mil, caso de uma Phamphobeteus sp.

A forma de venda chamou a atenção dos pesquisadores — há opções para parcelar a compra e até a promoção de rifas.

“Rifa! Chegou a sua oportunidade de ganhar uma incrível aranha caranguejeira Lasiodora Parahybana. Essa espécie de tarântula é conhecida por sua beleza exótica e comportamento fascinante. Com suas pernas peludas e tamanho impressionante, ela é uma joia rara para os amantes de aracnídeos. Mais informações, chamar no privado”, escreveu um usuário em um dos grupos.

Como mencionado no início da reportagem, membros desses grupos reconhecem e até discutem a consequência das práticas, como as multas que podem ser aplicadas. Também trocam informações sobre as melhores formas de transporte para despistar autoridades.

Outros criticam as regras atuais. Uma postagem questiona, por exemplo, por que matar uma aranha não é considerado crime, ao mesmo tempo em que comprar uma é enquadrado como ilegal. Há também uma visão de alguns usuários de que a criação informal pode estimular a conservação, o que é enfaticamente criticado por especialistas.

“Algumas pessoas gostam de colecionar aranhas como quem coleciona objetos. Querem montar e mostrar essa coleção”, diz Sérgio Henriques, que coordenou o estudo.

A coleta desses animais na natureza causa um desequilíbrio, ele explica.

“Tirar uma aranha [do habitat natural] em si parece que é só um indivíduo. Se alguém tira uma fêmea, você elimina toda uma geração. Elimina toda aquela possibilidade de reprodução que aquele animal representava”, diz.

Henriques menciona que as tarântulas podem viver até 40 anos.

“Se tirar [do habitat natural], dificilmente vai recuperar aquela função no ecossistema. Como qualquer outro predador, aranhas são uma parte importante para manter um equilíbrio natural. A sua herança genética, toda informação evolutiva que ela adquiriu, agora foram tirados de lá.”

Venda autorizada em criadouro?

Entre os vídeos populares que circulam sobre o tema, está um que começa assim: “Você já viu uma aranha fazendo amor?”.

Ele está no canal no Youtube do biólogo e apresentador Richard Rasmussen, que se popularizou em programas de TV sobre natureza e vida selvagem e, depois, como embaixador do ecoturismo (título simbólico) do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2019.

O vídeo foi gravado na Reserva Dracaena, em Nova Iguaçu (RJ), que a partir deste ano obteve do governo do Estado autorização para criar, reproduzir e até vender aracnídeos.

O empreendimento tem tratado da licença como um grande lançamento comercial, com vídeos para atiçar a curiosidade do público e lives para tirar dúvidas — todos eles com dezenas de comentários de pessoas ansiosas para comprar um animal.

Segundo o Ibama, dois criadouros no país estão registrados com a permissão de vender estes animais — além do Dracaena, há o Exotic Pets, no Paraná que disse à reportagem nunca tê-los vendido ou reproduzido.

Mais de 150 mil pessoas assistiram ao vídeo, que faz um apelo para que espécimes sejam doadas ao criadouro.

“Não há como ser contra esse processo e viver nas trevas pra sempre. Não podemos, no país da biodiversidade, não ter a mínima ideia de como reproduzir esses animais”, diz Rasmussen. “A soltura, em muitos casos, mata o animal que está sendo solto.”

O próprio Rasmussen já teve um criadouro, a Casa das Tartarugas, mas o local foi autuado pelo Ibama, que disse que o empreendimento não comprovou a origem legal dos animais.

Um advogado do criadouro disse ao jornal Folha de São Paulo, à época, que o registro do criadouro estava em dia, que foi gasto mais de R$ 1,5 milhão para adaptar as instalações a um laudo realizado pelo Ibama e que os animais tinham sido doados ou entregues pela Polícia Ambiental.

Uma lei de 2011 delegou aos Estados a competência de autorizar a criação de fauna silvestre — antes, cabia somente ao Ibama. Para ter origem legal, portanto, esses animais precisam ser adquiridos de criadouros autorizados por um órgão estadual, com nota fiscal e certificado de origem.

A criação comercial de animais silvestres é tema que divide especialistas e técnicos. Há, por um lado, o entendimento de que a prática, prevista em lei desde 1967, deve ser estimulada pelo Estado como uma forma de ampliar a conservação.

De outro, há os que apontam riscos de fugas, maus-tratos e mais estímulo ao contrabando. Um relatório do Ibama de 2022 sobre criação de pássaros identificou alto índice de fugas de animais dos criadouros, com riscos ambientais e sanitários.

Identificaram ainda que as espécies mais criadas eram justamente as mais apreendidas em operações contra o tráfico, contrapondo a visão de que o comércio reduziria a pressão sobre estas populações.

Um artigo publicado por Laura Tensen, em 2016, na revista Global Ecology and Conservation, elencou circunstâncias em que a criação em cativeiro pode ser benéfica às espécies. Os pontos são: que não haja preferência dos consumidores pelas espécies ilegais, que os preços sejam melhores do que os do mercado ilegal, que não haja dependência de reabastecer os estoques na natureza, e que não haja o crime de lavagem.

O próprio artigo admite que, para a maioria das espécies, esses critérios não são possíveis de serem cumpridos e que, nestes casos, a criação pode surtir o efeito contrário em termos de conservação.

Amanda Cruz Mendes, professora associada do Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes (Ibrag), da UERJ, diz que aracnídeos não deveriam ser caçados ou coletados por pessoas não autorizadas, sobretudo para uso como pets.

“Retirar indivíduos dessas populações sem manejo adequado pode levar à redução de espécies já fragilizadas. Como predadores no topo da cadeia alimentar, aracnídeos desempenham um papel essencial no controle de populações de outros organismos, contribuindo para o equilíbrio ecológico.”

Ela diz que os animais são de difícil manejo e que a fiscalização desse tipo de comércio e criação é extremamente complexa.

“A criação de criadouros de aracnídeos levanta questões cruciais: as pessoas envolvidas têm o conhecimento especializado necessário? Como evitar a introdução de espécies exóticas ou garantir que apenas indivíduos de um sexo sejam comercializados para impedir reprodução descontrolada? Além disso, quem adquire esses animais está preparado para oferecer condições adequadas, como controle de temperatura, umidade e alimentação com presas vivas?”

Por que é tão difícil identificar origem legal?

Há uma dificuldade específica para a comercialização dos aracnídeos: o método para identificar os que possuem origem legal e ilegal.

Esses animais passam por um processo de troca de pele (ou exoesqueleto), a chamada ecdise. Isso pode dificultar a marcação individual, uma exigência da legislação para os criadouros.

A autorização de comércio de diversas espécies de aranhas, cedida ao Dracaena neste ano pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), vinculado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, teve como um dos pilares justamente a promessa de entregar essa identificação — com microchips “instalados” nos bichos.

O projeto encaminhado ao órgão ambiental prevê que esses pequenos dispositivos podem ser colocados sob a pele do animal, usando uma técnica parecida com a aplicação de uma vacina.

Depois disso, podem ser lidos por um aparelho específico, que mostra o número de identificação armazenado no dispositivo. Eles seriam feitos por um material que não causa rejeição no corpo e que evita que o chip se mova após colocado.

O engenheiro ambiental e diretor de biodiversidade, áreas protegidas e ecossistemas do Inea, Cleber Ferreira, disse que o empreendimento só poderá iniciar as vendas após passar por um período probatório que comprove a eficácia dessas marcações. “O objetivo é garantir uma rastreabilidade do animal”, explicou.

Doação de aranhas vivas do Butantan a criadouro

Quando autoridades apreendem um animal silvestre, um caminho comum é levá-los para os Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), para identificação, recuperação e possível retorno à natureza ou ainda para a pesquisa científica, institutos ou museus.

A ideia de criadouros como o Dracaena é que eles passem também a ser o destino possível desses animais.

“A gente está perdendo para o tráfico internacional e nacional, quando poderia estar explorando de maneira mais adequada, por uma bioeconomia, a nossa fauna”, disse à reportagem um dos responsáveis pelo criadouro Dracaena, Leonardo Maciel.

Neste ano, o Instituto Butantan, que possui mais de 350 mil exemplares de aranhas, fez uma doação ao criadouro. Maciel disse à BBC News Brasil que os espécimes doados não serão vendidos — o que é vetado pela legislação —, mas sim os filhotes desses animais.

A doação foi vista com ressalva por Dener Giovanini, coordenador da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas).

“Como um órgão público está enviando animais silvestres para um criador com fins comerciais? Estão usando a estrutura pública para beneficiar um ente privado. Ainda mais que os animais que chegam ao Butantan são, muitas vezes, de origem ilegal, ou seja, coletados na natureza.”

O Butantan disse, em nota, que “todo o processo se dá legalmente e de boa fé por parte do instituto e do órgão ambiental do Estado de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, uma vez que o criadouro possui a documentação exigida.”

 

Fonte: BBC e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/11/2024/15:51:44

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Por que ‘inflação da picanha’ preocupa cada vez mais brasileiros (e Lula)

No mês passado, carne teve o maior aumento para o mês de outubro dos últimos quatro anos — Foto: Getty Images via BBC

Especialistas explicam por que o preço dos alimentos, e especialmente da carne, subiu tanto nos últimos 12 meses e quais as expectativas para o ano que vem

Na barraca de carne em uma feira na Zona Oeste de São Paulo, a vendedora Rose Tragl, de 47 anos, conta que está com medo de espantar a freguesia se repassar para os clientes todo o aumento de preços do seu fornecedor nos últimos tempos.

“Aquele filé de costela era para custar R$ 79,90 o quilo, mas mantivemos em R$ 69,90 para não perder o cliente”, diz a feirante.

“Nosso lucro fica menor, mas, ao menos, a gente mantém a clientela.”

O preço da carne subiu 7,54%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta terça-feira (26/11) pelo IBGE. O levantamento foi realizado entre 12 de outubro e 12 de novembro.

No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação atingiu o patamar de 4,77%, puxada pelo aumento nos alimentos e nas tarifas de energia elétrica.

Isso exige, na prática, um ajuste na mesa dos brasileiros no dia a dia e, especialmente, nas festas de fim de ano que estão chegando.

Os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil explicam que o preço dos alimentos vem subindo por três fatores principais: o clima, a economia brasileira aquecida e a valorização do dólar.

Os analistas apontam ainda que a expectativa para os próximos meses é que os alimentos continuem a encarecer.

Isso preocupa não só o cidadão comum, especialmente os mais pobres, que sentem o maior impacto no bolso.

Mas também acende um alerta para o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que voltou ao Planalto prometendo que a economia ia melhorar e que o brasileiro ia “voltar a comer picanha”.

Agora, a “inflação da picanha” que os brasileiros sentem na pele pode ter reflexos diretos na popularidade do seu governo — e nas ambições políticas do presidente e do PT daqui a dois anos.

Por que os alimentos estão mais caros?

André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), explica que duas razões principais puxaram o preço dos alimentos para cima: fatores climáticos e a valorização do dólar.

“As secas deste ano atingiram algumas safras agrícolas e a pecuária, aumentando os custos de produção”, explica Braz.

Com o clima mais seco e os incêndios ocorridos na Amazônia, Pantanal e Cerrado, a área de pastagem foi reduzida, e a produção de insumos usados na criação do gado, como a soja, também.

“Isso afetou diretamente no custo da produção de carne”, pontua o economista.

O preço da carne também foi impactado por um aumento da demanda em duas frentes ao mesmo tempo: interna e externa.

No mercado internacional, a valorização do dólar deixou o preço da carne brasileira mais atraente.

“Entre janeiro e outubro deste ano houve um aumento de 30% na exportação de carne em relação ao mesmo período do ano passado”, explica Thiago Bernardino de Carvalho, coordenador da área de pecuária no Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da USP.

No mercado interno, o brasileiro está comprando mais carne, porque a economia está aquecida, o que faz o consumo aumentar.

Isso tem um efeito importante no preço da carne, porque é o mercado interno que tem o maior peso no setor.

“Da produção de carne brasileira, 75% ainda é para o consumo interno”, explica Carvalho.

Os feirantes Rose Tragl e Sergio Silva dizem que reduziram a margem de lucro para não perder os clientes — Foto: BBC
Os feirantes Rose Tragl e Sergio Silva dizem que reduziram a margem de lucro para não perder os clientes — Foto: BBC

Quando a carne fica mais cara, isso tem um impacto direto não só na inflação dos alimentos, mas no índice em geral.

Isso porque, dependendo da região do país, a cesta básica contém de 4,5 kg a 6,6 kg de carne.

Portanto, quando o preço da carne sobe, isso puxa o valor da cesta para cima também.

“Por isso, ela é a grande vilã do aumento dos preços de outubro”, explica André Braz, da FGV.

Mas esse não é o único item que tem pesado no bolso dos brasileiros.

“Observamos aumento de vários produtos ao mesmo tempo”, afirma Patrícia Lino Costa, supervisora da área de preços do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

“Na carne, leite, tomate, pão francês, café, óleo de soja e manteiga”, lista ela.

De fato, entre os maiores aumentos no último mês estão a laranja-lima (25%), o óleo de soja (8,38%) e o tomate (8,15%). O café subiu 2,79%, e o leite, 0,60%.

Além dos problemas já apontados por Braz, Costa acrescenta que há também questões específicas que puxam para cima o preço de alguns alimentos, como, por exemplo, o café.

“O Vietnã teve problema com a colheita do café, e a demanda internacional voltou para o Brasil, enquanto o clima não ajudou”, diz Lino.

“E o café é um produto que tem muita especulação. Já há alguns meses o café vem subindo muito por causa disso.”

Inflação maior para os mais pobres

O impacto desse aumento nos preços dos alimentos é sentido de forma diferente conforme a faixa de renda.

Nos cálculos do Instituto Econômico de Pesquisa Aplicada (Ipea), para as pessoas de renda mais baixa, cuja renda familiar é de até R$ 2.105,99, a inflação em outubro ficou em 4,99%, ao passo que para os mais ricos, que têm uma renda de mais de R$ 21.059,92, o índice ficou em 4,44%.

Maria Andreia Lameiras, técnica do Ipea, explica que isso ocorre porque a renda de uma família afeta seu perfil de consumo e o peso que cada item tem no orçamento da casa.

As famílias mais pobres gastam sua renda basicamente com alimentos, despesas de habitação (como as tarifas de água, luz e gás), e com transporte público, explica Lameiras.

Ou seja, sempre que há um aumento forte no preço dos alimentos ou da luz, isso afeta mais as famílias mais pobres.

“A inflação dos mais pobres hoje está maior porque o ano de 2024, assim como 2023, foi um ano de alta de preço de alimento”, diz a técnica do Ipea.

Enquanto isso, a parcela do orçamento que os mais ricos gastam com alimentos e energia é muito menor do que a dos mais pobres.

O que afeta mais o bolso dos mais ricos são aumentos nos preços dos serviços, incluindo mensalidade escolar e plano de saúde, despesas pessoais, como empregada doméstica, alimentação fora de domicílio, passagem aérea, hotel e cabeleireiro.

O que esperar para 2025?

Até o fim do ano, dizem os especialistas, não há espaço para redução dos preços da carne.

“Nessa época do ano, existe uma demanda sazonal. O consumo da carne aumenta muito, não só a bovina, mas o de aves também”, afirma André Braz, da FGV.

“Essa pressão inflacionária vai persistir pelos próximos meses.”

No entanto, é possível haver uma desaceleração e até mesmo uma queda nos preços no primeiro trimestre do próximo ano.

“Até dezembro, não tem espaço para o preço da carne cair. Mas janeiro é um período tradicional de ressaca de todos os produtos, quando há uma oferta maior e isso pode pressionar os preços para baixo”, diz Thiago Carvalho.

“Mas, pensando a médio e longo prazo, os preços deverão permanecer elevados.”

Isso porque, apesar de não haver El Niño ou La Niña em 2025, como houve em 2024, o que impactou o preço dos alimentos, as mudanças climáticas deverão seguir impactando a agricultura e a pecuária.

“Os fenômenos climáticos que se tornaram mais frequentes no Brasil e no mundo contribuem para que a inflação fique mais volátil”, afirma André Braz.

Diante da aceleração dos preços conferida no mês passado, analistas do mercado revisaram, pela sétima vez consecutiva, as projeções para a inflação de 2024, prevendo que o ano se encerre com um aumento de 4,64%.

Essa previsão é feita por meio de uma pesquisa realizada com mais de 100 instituições financeiras pelo Banco Central e constam no último boletim Focus divulgado em 18 de novembro.

Se a projeção for confirmada em janeiro do ano que vem, quando o IBGE divulga o acumulado do ano, significará um furo na meta de inflação prevista Conselho Monetário Internacional, de 3%, com uma margem de 1,5% para cima ou para baixo.

Caso o Banco Central não cumpra a meta, o presidente da instituição — que, a partir de janeiro, será Gabriel Galípolo – deverá entregar uma carta explicando as razões para o descumprimento ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

Impactos para o governo Lula

Do ponto de vista político, o cenário também deve permanecer pesado para o bolso. E, se ao vencer a eleição, Lula prometeu “churrasco de picanha e cerveja”, talvez agora, essa promessa esteja um tanto distante do brasileiro.

Embora a picanha não seja o corte que registrou a maior subida nos preços (3,6%), se comparada ao acém (10%), ao lagarto (8,5%), ou ao patinho (8,6%), todos os cortes de carne bovina estão em elevação de preços.

De acordo com Rafael Cortez, cientista político da consultoria Tendências, as projeções para o próximo ano são de manutenção do câmbio em patamares elevados, fruto dos sinais que Donald Trump, presidente-eleito dos Estados Unidos, vem dando sobre sua futura gestão.

“A administração Trump pode ser bem agressiva do ponto de vista de mudança de política econômica”, diz Cortez.

“Ele vem dando sinais de que vai deportar imigrantes, o que representa uma redução na mão de obra, e de que irá implementar políticas protecionistas, o que implica na taxa de juros.”

Essas políticas, se de fato forem implementadas, levarão à valorização do dólar, algo que se reflete no preço dos alimentos no Brasil.

“O Brasil fica mais exposto a esse mundo pós-Trump, e podemos ter uma taxa de juros mais alta do que se esperava”, diz Cortez.

“O que pode até colocar em xeque a reeleição do Lula.”

Se seguir na mesma toada em dezembro, a gestão do petista entrará na segunda metade do mandato com desemprego baixo (6,4%), o que também se reflete nos preços mais altos.

“Com a redução do desemprego, a massa salarial está crescendo, aumentando o consumo”, explica Braz.

Ao mesmo tempo, dados do Dieese mostram que o poder de compra do salário mínimo aumentou quase 12% no ano passado em relação a 2022, representando uma recuperação depois de cinco anos seguidos de queda.

O consumo aquecido de um lado e uma inflação crescente do outro pressionam o governo Lula.

Sua popularidade, no entanto, segue estável: em dezembro do ano passado, a gestão petista era considerada boa ou ótima por 38% da população, enquanto 30% achavam ruim ou péssima, e, outros 30%, regular.

Já em outubro deste ano, os índices oscilaram para 36%, 32% e 29%, de acordo com levantamento do Datafolha.

No entanto, ainda não se sabe o impacto que o ajuste fiscal, ainda a ser anunciado, terá na popularidade do presidente.

“O governo Lula está sinalizando fazer uma agenda contrária ao ciclo eleitoral. Ele gastou mais no início do mandato e vai acabar apertando os gastos à medida que a eleição vai chegando”, afirma Cortez.

“A economia poderia ser um antídoto para a polarização e a agenda conservadora, mas se a economia não estiver bem, isso não será uma arma tão potente.”

 

Fonte: Marina Rossi, g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/11/2024/15:39:35

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Após ser boicotado por frigoríficos, Carrefour se retrata e ‘pede desculpas’ ao Brasil

(Foto: Reprodução) – Carrefour Brasil começou a sofrer boicote de grandes frigoríficos após CEO global afirmar que iria interromper compra de carne do Mercosul.

O Grupo Carrefour disse, nesta terça-feira (26), que reconhece a “grande qualidade” da carne do Brasil e faz uma retração após o CEO global da rede, Alexandre Bompard, ter dito que a empresa ia parar de comprar carne do Mercosul.

Ainda nesta terça, o Ministério da Agricultura informou ter recebido uma carta assinada pelo próprio executivo. Nela, Bompard diz: “pedimos desculpas” (veja íntegra abaixo).

No dia 20 de novembro, o CEO publicou uma carta em suas redes sociais, direcionada a um sindicato agrícola francês, assumindo o compromisso de interromper a venda de carne de países sul-americanos.

A fala repercutiu mal no Brasil e grandes frigoríficos nacionais passaram a boicotar o Carrefour, interrompendo a venda de carne a lojas do grupo no país.

No início da tarde desta terça, após a retratação do CEO, a rede de supermercados informou que os frigoríficos voltaram a fornecer o produto para a rede.

Também durante a tarde, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, publicou uma carta direcionada às entidades do agro, afirmando que espera “que a partir desta retratação”, “a situação volte à normalidade”.

Ele afirmou ainda que é preciso trabalhar “sempre no intuito de esclarecer os fatos e não deixar que declarações equivocadas deturpem a verdade.”

Na semana passada, Bompard publicou uma carta anunciado a interrupção de compra de carne de países sul-americanos, em meio a protestos de produtores rurais franceses contrários ao acordo comercial entre União Europeia e Mercosul.

Eles temem que, com esse tratado, os produtos sul-americanos fiquem mais barato no bloco, reduzindo a competitividade das mercadorias europeias.

O texto publicado por Bompard, na semana passada, não explicava em quais países essa medida era válida e nem especificava a quantidade de carne que o Carrefour França comprava do Mercosul.

Questionada pelo g1, a companhia explicou que a decisão só era válida para a França e que quase 100% da proteína vendida nos mercados franceses são fornecidas por produtores europeus.

Na nota publicada nesta terça-feira (26), o Carrefour Global reforçou que essa política será mantida na França.

“A decisão do Carrefour França não tem como objetivo mudar as regras de um mercado francês já amplamente estruturado em suas cadeias de abastecimento locais. Ela visa garantir legitimamente aos agricultores franceses, que enfrentam uma grave crise, a continuidade do nosso apoio e de nossas compras locais”, disse.

“Do outro lado do Atlântico, compramos quase toda a nossa carne brasileira no Brasil e continuaremos a fazê-lo”, afirmou. “Lamentamos que nossa comunicação tenha sido percebida como uma contestação de nossa parceria com a agricultura brasileira e uma crítica a ela”.

A fala de Bompard, na semana passada, desencadeou uma série de boicotes de frigoríficos brasileiros à rede Carrefour, e ao Atacadão e Sam’s Club, que também fazem parte do grupo. Um dia depois da declaração do CEO, grandes empresas, como a JBS e Minerva, além da Masterboi, boicotaram o fornecimento de carne à empresa.

O movimento recebeu apoio do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que explicou que o que incomodou foi o Bompard ter questionado “qualidade sanitária das carnes brasileiras”.

Isso porque, em sua primeira carta, o CEO disse que havia um “risco” de a França ser inundada “com carne que não atende às suas exigências e normas”.

“Não é pelo boicote econômico. O problema é a forma com que o CEO do Carrefour tratou, o primeiro parágrafo da carta, da manifestação dele, que fala com relação à qualidade sanitária das carnes brasileiras, que é inadmissível falar”, afirmou o ministro, em entrevista à Globonews.

Nesta terça-feira, após boicotes, o CEO afirmou: “Sabemos que a agricultura brasileira fornece carne de alta qualidade, respeito às normas e sabor”.

A nota do Carrefour nesta terça-feira (26) reforçou que o grupo conhece “melhor do que ninguém os padrões que a carne brasileira atende, sua alta qualidade e seu sabor”.

O Carrefour afirmou, também, que nunca opôs a agricultura francesa à agricultura brasileira. “Os nossos dois países do coração têm em comum o amor à terra, à sua cultura e à boa comida”.

‘Agora volta tudo ao normal’

Após o pedido de desculpas, Fávaro disse ao blog do Valdo Cruz que classificou a retratação como uma “vitória” do Brasil. Frisou que o país sai “fortalecido para negociações como a do acordo Mercosul e União Europeia”. “Agora, tudo volta ao normal”, disse.

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) espera que, com isso, as operações da rede francesa sejam reestabelecidas.

“A agroindústria no Brasil recebe com satisfação o pedido de desculpas e o reconhecimento da excelência do produto e do produtor brasileiro por parte do CEO Global do Carrefour, Alexandre Bompard”, disse a Abiec, em nota.

Vitrine com carnes brasileiras em loja do grupo francês Carrefour, em Curitiba/PR — Foto: RODOLFO BUHRER/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Vitrine com carnes brasileiras em loja do grupo francês Carrefour, em Curitiba/PR — Foto: RODOLFO BUHRER/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Carta de retratação do CEO do Carrefour

“Ao Excelentíssimo Ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Senhor Carlos Fávaro,

A declaração de apoio do Carrefour França aos produtores agrícolas franceses causou discordâncias no Brasil. Como Diretor-Presidente do Grupo Carrefour e amigo de longa data do país, venho, respeitosamente, esclarecê-la.

O Carrefour é um grupo descentralizado e enraizado em cada país onde está presente, francês na França e brasileiro no Brasil.

Na França, o Carrefour é o primeiro parceiro da agricultura francesa: compramos quase toda a carne que necessitamos para as nossas atividades na França, e assim seguiremos fazendo. A decisão do Carrefour França não teve como objetivo mudar as regras de um mercado amplamente estruturado em suas cadeias de abastecimento locais, que segue as preferências regionais de nossos clientes. Com essa decisão, quisemos assegurar aos agricultores franceses, que atravessam uma grave crise, a perenidade do nosso apoio e das nossas compras locais.

Do outro lado do Atlântico, no Brasil, compramos dos produtores brasileiros quase toda a carne que necessitamos para as nossas atividades, e seguiremos fazendo assim. São os mesmos valores de criar raízes e parceria que inspiram há 50 anos nossa relação com o setor agropecuário brasileiro, cujo profissionalismo, cuidado à terra e produtores conhecemos.

O Grupo Carrefour Brasil é profundamente brasileiro, com mais de 130.000 colaboradores, se desenvolveu e continua se desenvolvendo sob minha presidência em parceria com produtores e fornecedores do Brasil, valorizando o trabalho do setor produtivo e sempre em benefício de nossos clientes. Nos últimos anos, o Grupo Carrefour Brasil acelerou seu desenvolvimento, dobrando tanto o volume de seus investimentos no país quanto suas compras da agricultura brasileira. Mais amplamente, o Brasil é o país em que o Carrefour mais investiu sob minha presidência, o que confirma nossa ambição e nosso comprometimento com o país. Assim seguiremos prestigiando a produção e os atores locais e fomentando a economia do Brasil.

Sabemos que a agricultura brasileira fornece carne de alta qualidade, respeito às normas e sabor. Se a comunicação do Carrefour França gerou confusão e pode ter sido interpretada como questionamento de nossa parceria com a agricultura brasileira e como uma crítica a ela, pedimos desculpas.

O Carrefour está empenhado em trabalhar, na França e no Brasil, em prol de uma agricultura próspera, seguindo nosso propósito pela transição alimentar para todos. Asseguro, Senhor Ministro, nosso compromisso de longo prazo ao lado da agricultura e dos produtores brasileiros.

Aproveito a oportunidade para renovar os protestos de estima e consideração.

Atenciosamente, Alexandre Bompard, Diretor-Presidente do Grupo Carrefour”

 

Fonte: Paula Salati, Bruna Miato, g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/11/2024/15:26:49

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Microexplosão ou ‘microburst’: entenda fenômeno atmosférico que tem derrubado árvores na Amazônia

Microexplosão ou microburst: entenda fenômeno atmosférico que tem derrubado árvores na Amazônia — Foto: Reprodução/David Urquiza

Também conhecido como ‘downburst’, fenômeno é o oposto do tornado, mas o poder destrutivo é semelhante

A intensificação de eventos atmosféricos ligados aos ventos extremos causados por alterações climáticas tem derrubado grandes árvores na Amazônia e afetado diretamente estrutura, composição e balanço de carbono das florestas, segundo estudo publicado na revista American Geophysical Union, no início deste mês.

O que é a microexplosão ou ‘microburst’?

O microburst, ou microexplosão atmosférica, é um evento que ocorre quando uma corrente de vento descendente violenta se separa de uma nuvem de tempestade e se desloca com força em direção ao solo. Também conhecido como “downburst”, o fenômeno é o oposto do tornado, mas o poder destrutivo é semelhante. Trata-se de uma descarga de ar frio e denso, que atinge o solo e se espalha, provocando ventos fortes que podem atingir velocidades muito altas.

Segundo o estudo, as microexplosões têm sido cada vez mais comuns na Amazônia. O estudo aponta que, ao longo de 33 anos, foram detectados mais de 3 mil grandes eventos de derrubada de árvores causados pelo vento. Os dados da pesquisa mostram, ainda, que o número de árvores arrancadas pelo vento aumentou em quase quatro vezes entre 1985 e 2020, com registro maior de eventos a partir do ano de 1990.

Amazônia em chamas

Este é um fenômeno que pode ocorrer ao longo do ano inteiro, mas é mais comum no verão, quando os dias são mais quentes e a umidade é alta. O cenário favorece a formação de nuvens de tempestade, que podem ter até 20 km de altura e são capazes de gerar um vento destrutivo, segundo o National Weather Service, dos EUA.

Durante uma microexplosão atmosférica, a velocidade dos ventos pode ultrapassar os 200 km por hora, causando estragos, derrubando árvores e provocando danos estruturais a construções. O evento é caracterizado pelo som de um estrondo alto, normalmente confundido com o som de um trem de carga.

 

Fonte: O Globo — Rio de Janeiro e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/11/2024/15:21:54

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Homem golpeia sogros com foice após briga familiar; idoso levou 200 pontos

(Foto:Reprodução/redes sociais) – Idosos foram golpeados com foice por genro, que fugiu

O genro fugiu após as agressões, e é procurado pela polícia

Um homem é suspeito de golpear os sogros idosos com uma foice na noite de quinta-feira (21), no bairro Serrote, município de Registro ( SP ). De acordo com o g1, a mulher, de 69 anos, sofreu ferimentos leves, enquanto o marido, da mesma idade, teve a cabeça cortada e precisou ficar internado por três dias. Ele recebeu alta no domingo (24). A  polícia civil está em busca do genro, que fugiu após o ataque.

Uma filha das vítimas, cunhada do agressor, contou ao g1 que o suspeito é vizinho dos idosos . Segundo ela, cuja identidade não foi revelada, o homem discutia com a esposa quando o sogro interveio e, depois, foi golpeado com a foice. A idosa também foi atingida no ataque.

O ataque

A filha do casal contou que, durante a discussão, a irmã gritou por ajuda. “Meu pai escutou. Meu pai levantou e falou que ia chamar a polícia, só falou isso. Aí meu pai voltou para a cama. […] e foi dormir. Ele [cunhado] pegou meu pai de lado, dormindo na cama”, relatou.

Segundo a Prefeitura de Registro, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) informou ter atendido as vítimas na casa delas por volta das 20h30. O idoso precisou ser encaminhado ao Hospital Regional de Registro em estado crítico. Ele passou por cirurgia e precisou levar 200 pontos. A idosa foi liberada pela equipe logo após os primeiros socorros.

“Ele teve ferimento em parte do rosto, parte da cabeça, nas mãos e no peito. No rosto, fraturou o maxilar. Ele levou 200 pontos ao todo”, disse a filha. “[Estou] revoltada, porque meu pai fazia tudo pra ele. Era como um filho”.

Tentativa de homicídio

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) registrou o caso como lesão corporal e tentativa de homicídio. Segundo a pasta, o suspeito fugiu após as agressões. A Polícia Civil trabalha para localizar o paradeiro dele e esclarecer o ocorrido.

 

Fonte: iG Último Segundo e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/11/2024/15:11:23

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Venda de sentenças: operação da PF prende lobista e faz buscas em MT, GO e DF

(Foto: Reprodução) – PF cumpre mandados contra desembargadores investigados por suspeita de vendas de decisões judiciais em MT.

STF determinou uma prisão preventiva; outros alvos devem usar tornozeleira e ser afastados da função pública. Grupo cobrava suborno para emitir decisões favoráveis, diz investigação.

Policiais federais cumprem mandados nesta terça-feira (26) em uma operação autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra um suposto esquema de venda de sentenças judiciais.

Há um mandado de prisão preventiva e 23 ordens de busca e apreensão em endereços em Mato Grosso, Goiás e no Distrito Federal.

Os nomes dos alvos não foram divulgados.

Um lobista ligado ao grupo foi preso, e que houve buscas nas casas dos desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho. Os dois já estavam afastados do tribunal desde agosto.

Há, ainda, buscas contra funcionários que atuaram nos gabinetes de três ministros do STJ: Isabel Gallotti, Nancy Andrighi e Og Fernandes.

As suspeitas com relação a esses servidores do STJ não foram detalhadas.

Segundo a PF, a operação Sisamnes investiga “crimes de organização criminosa, corrupção, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional”.

“As investigações apontam para um suposto esquema de venda de decisões judiciais, envolvendo advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados”, afirma a corporação.

As investigações indicam que o grupo pedia dinheiro para beneficiar partes de processos judiciais ilegalmente. Em seguida, emitia decisões favoráveis a esses “clientes”.

A Polícia Federal também investiga negociações ligadas ao vazamento de informações sigilosas, incluindo detalhes de operações policiais.

Apesar de ter autorizado apenas uma prisão preventiva, o STF definiu outras medidas restritivas contra os investigados.

A lista inclui monitoramento por tornozeleira eletrônica, afastamento da função pública e bloqueio de bens e valores.

O nome da operação, Sisamnes, faz referência a um juiz da mitologia persa que teria aceitado suborno para emitir uma sentença injusta.

 

Fonte: Isabela Camargo, Camila Bomfim, Michele Mendes, GloboNews e TV Globo — Brasília e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/11/2024/15:03:01

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Homem agride esposa com barra de ferro, atinge filha de 1 ano e foge no Araguaia

(Foto: Reprodução) – Devido ao envolvimento da criança no caso, o Conselho Tutelar foi acionado e tomou as providências cabíveis para proteger a menor.

Na tarde de segunda-feira (25), a Polícia Militar foi acionada para atender a um caso de violência doméstica. Um homem teria agredido a esposa e ferido a filha do casal, uma criança de apenas 1 ano de idade, utilizando uma barra de ferro em Luciara.

A vítima relatou que, durante uma discussão, o suspeito a atacou com a barra de ferro. No momento do ataque, o objeto atingiu a criança. Em seguida, ele continuou agredindo a mulher com socos, causando escoriações na cabeça, rosto, perna e braço.

Ao perceber a chegada da polícia, o agressor fugiu pelos fundos da residência em direção a uma área de mata. Apesar das buscas realizadas pelas imediações, ele não foi localizado até o momento.

Devido ao envolvimento da criança no caso, o Conselho Tutelar foi acionado e tomou as providências cabíveis para proteger a menor.

O caso foi registrado e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de São Félix do Araguaia e está sendo investigado.

 

Fonte: Redação e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/11/2024/15:00:27

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