Duas em cada 10 brasileiras já sofreram ameaça de morte de parceiros

(Foto: Freepick) – Pesquisa é do Instituto Patrícia Galvão e da Consulting do Brasil

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No Brasil, duas em cada dez mulheres (21%) já foram ameaçadas de morte por parceiros atuais ou ex-parceiros românticos e seis em cada dez conhecem alguma que vivenciou essa situação. Em ambos os casos, as mulheres negras (pretas e pardas) aparecem em maior número. Os dados são da pesquisa Medo, ameaça e risco: percepções e vivências das mulheres sobre violência doméstica e feminicídio, realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e pela empresa Consulting do Brasil.

O levantamento mostra ainda que seis em cada dez mulheres ameaçadas romperam com o agressor, após a intimidação, sendo essa decisão mais comum entre as vítimas negras do que entre as brancas. A pesquisa, divulgado nesta segunda-feira (25), contou com o apoio do Ministério das Mulheres e viabilizado por uma emenda da deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP).

Embora 44% das vítimas tenham ficado com muito medo, apenas 30% delas prestaram queixa à polícia e 17% pediram medida protetiva, mecanismo que pode determinar que o agressor fique longe da vítima e impedido de ter contato com ela. Esses dados têm relação com outros citados pela pesquisa, o de que duas em cada três mulheres acreditam que os agressores de mulheres permanecem impunes e o de que um quinto apenas acha que acabam na prisão.

Para a maioria das brasileiras (60%), a sensação de que os agressores não pagam pelo mal que fazem tem relação com o aumento dos casos de feminicídio. No questionário online, respondido, em outubro deste ano, por 1.353 mulheres maiores de idade, 42% das participantes concordaram com a afirmação de que as mulheres ameaçadas de morte imaginam que os agressores jamais vão colocar em prática o que prometem, ou seja, acham que a ameaça não representa um risco real de serem assassinadas por eles.

Ao mesmo tempo, há, no país, um contingente de 80% de mulheres avaliando que, embora a rede de atendimento às mulheres seja boa, não dá conta da demanda. Em relação a formas de enfrentamento à violência, proporção idêntica destaca as campanhas de estímulo a denúncias e as redes sociais como ferramentas poderosas.

Uma parcela significativa, também de 80%, pensa que nem a Justiça, nem as autoridades policiais encaram as ameaças e denúncias formalizadas com a seriedade devida. Também são maioria (90%) as respondentes com a opinião de que as ocorrências de feminicídio aumentaram nos últimos cinco anos.

Duplo trauma

A diarista Zilma Dias perdeu uma sobrinha em 2011. Não por causa natural, nem acidente. Camila foi morta, aos 17 anos, pelo ex-companheiro, de quem engravidou e tentava se desvencilhar. Como diversas vítimas, a jovem duvidava de que as agressões atingissem seu ponto máximo. Ambas as mulheres pretas.

Quase todas as respondentes da pesquisa, 89%, atribuem ao ciúme e à possessividade do agressor as causas por trás do feminicídio, quando envolve atuais ou ex-parceiros das vítimas. Para Zilma, foi o caso de sua sobrinha. Ela disse que ele chegou a trancá-la em casa e, como é típico nos casos de violência doméstica, tentou isolar a companheira, privando-a de todo convívio, inclusive o com familiares. O objetivo é fazer com que as mulheres fiquem sem ter a quem recorrer.

“Ela dizia que ele era mosca morta”, compartilha a pernambucana, para sinalizar que a filha de seu irmão nunca calculou realmente o risco que corria.

O assassino de Camila mudou-se de cidade onde vivia com ela. Depois de certo tempo, porém, ele retornou e ficou à espreita da ex-companheira. Quando a jovem passava por um cemitério, matou-a com 12 facadas, diante da filha dos dois, Raíssa. O homem, que tinha 25 anos, só foi localizado porque cometeu outro crime, de falsidade ideológica. Então, foi condenado a 13 anos por feminicídio.

A outra camada que revestiu de vulnerabilidade a vida de Zilma veio de uma desdita que ela mesma experimentou. Ela ficou seis anos sem poder abraçar alguém que gerou na barriga, mantendo contato somente por telefone. E também não resultado de nenhum acidente ou por causa do curso próprio da vida. Foi para se proteger de um agressor que não a matou, mas que assassinou a companheira que veio depois dela.

Hoje Zilma entende que a obediência que achava que devia ao parceiro era um valor construído culturalmente, algo incutido por ele na sua mente e que não tinha origem nem mesmo em sua família. Hoje, diz a trabalhadora doméstica, ela compreende que vivia em cárcere privado e que racionar comida para si, para não ser punida pelo marido, era um alerta escrito em letras garrafais. Ser proibida de ver os pais e de trabalhar não era normal.

O companheiro praticou contra ela, enquanto estiveram juntos, diversos tipos de violência. Da psicológica à patrimonial. Zilma não sabia nem sequer o sexo das bebês, pois não fez exame pré-natal, algo fundamental para verificar se a saúde da criança está em dia e detectar patologias graves precocemente.

“Eu não sabia a quem recorrer. Deus me livre chamar a polícia. Não contava nem à minha mãe que ele me batia. Quase todos os dias, ficava machucada. Grávida, apanhava. Ele chegou a ir ao médico comigo, eu estava toda machucada e já grávida de oito meses da minha primeira filha. Ele, do meu lado, me cutucando e o médico me perguntando ‘O que foi aquilo [os hematomas e ferimentos]?’ Ele me proibiu de falar. Aí, eu disse ‘Eu caí’. Estava do meu lado me ameaçando”, recorda Zilma.

Até terminar o relacionamento, algo que muitas vítimas temem, por medo de serem mortas, como mostra o relatório do Instituto Patrícia Galvão, Zilma aceitou os pedidos de perdão de seu agressor. A tentativa de esquecer os episódios de violência, em um relacionamento abusivo, e substitui-los por lembranças mais agradáveis – na maioria das vezes, poucas e do início da relação -, inclusive, despertadas intencionalmente pelo agressor é outra estratégia muito conhecida. Essa sequência de pedido de perdão, com agrados do agressor, recomeço das agressões, piora das agressões e agressão consumada se chama ciclo de violência e explica por que muitas vítimas não conseguem quebrá-lo e abandonar o agressor.

A “gota d’água”, menciona a pernambucana, foi quando ele bateu nela, logo após aparecer com uma amante no portão de casa e ser questionado pela infidelidade. O casal teve duas filhas, sendo que uma morreu aos 15 anos, por um problema cardíaco. Na ocasião, uma delas tinha apenas um mês de idade. Zilma informou a ele que ia embora e seu então companheiro fez um estardalhaço, indo à casa dos sogros, ajoelhando-se e prometendo que mudaria de comportamento, que jamais ela sofreria agressões novamente.

De mala e cuia, chegou a uma das capitais e voltou a criar a filha porque sua mãe, que cuidava dela, faleceu. “A minha esperança é que ele fosse mudar, mudar, mas foi só piorando”, diz.

Tentar minar a autoestima de Zilma, outro ponto que se repete nessas histórias, não a abalou, já que estava determinada a partir. “Dizia que eu não ia conseguir criar minha filha, que eu ia pedir ajuda a ele. Nunca deu um leite a ela. E eu consegui, criei sozinha”, afirma.

Em 2014, outra sobrinha de Zilma entrou em contato com ela para contar uma novidade. O ex-companheiro da diarista havia matado sua então parceira e a esquartejado. O caso saiu em jornais locais. Ele foi condenado a cumprir 25 anos de prisão.

Como encontrar informações e pedir ajuda

A versão completa da pesquisa pode ser lida no site do Instituto Patrícia Galvão, onde também é possível encontrar dados sobre os diversos tipos de violência.

Há, ainda, diversas formas de pedir socorro, caso seja necessário. Entre elas, o telefone 180, específico para atender vítimas de violência doméstica, as delegacias especializadas no atendimento à mulher e a Casa da Mulher Brasileira, que tem dez unidades espalhadas pelo país (Campo Grande; Fortaleza; Ceilândia, no Distrito Federal; Curitiba; São Luís; Boa Vista; São Paulo; Salvador; Teresina; e Ananindeua, no Pará.

 

Fonte: Letycia Bond – Repórter da Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/11/2024/16:54:41

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Prefeitura de Santarém decreta emergência ambiental devido à crise na qualidade do ar causada por queimadas

(Foto: Reprodução) – O decreto, válido por 180 dias, proíbe o uso de fogo para qualquer finalidade, incluindo limpeza e manejo de áreas, em todo o município

Nesta segunda-feira, 25 de novembro, o prefeito Nélio Aguiar assinou o Decreto nº 698/2024, que declara situação de emergência ambiental no município de Santarém. A medida foi tomada em razão da deterioração da qualidade do ar, agravada pelas queimadas que têm atingido a região e impactado a saúde da população, com aumento de doenças respiratórias.

A informação foi repassada à imprensa após reunião, no Ciam (Centro Municipal de Informação e Educação Ambiental), na qual participaram, além do prefeito Nélio Aguiar, os secretários municipais João Paiva (Meio Ambiente), Joyci Nobre (Saúde), Bruno Costa (Agricultura) e Darlisson Maia (Defesa Civil) e Paula Piazza (Procuradora Geral).

O decreto, válido por 180 dias, proíbe o uso de fogo para qualquer finalidade, incluindo limpeza e manejo de áreas, em todo o município. Contudo, há exceções previstas, como práticas de combate a incêndios supervisionadas por órgãos competentes, atividades agrícolas de subsistência realizadas por comunidades tradicionais e indígenas, controle fitossanitário com autorização ambiental e pesquisas científicas também autorizadas.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) desempenhará papel fundamental no enfrentamento da crise e está encarregada de:

Emitir alertas e boletins meteorológicos;

Articular estratégias interinstitucionais para combater incêndios florestais;

Priorizar a fiscalização de denúncias sobre focos de queimadas e adotar providências legais contra os infratores;

Formalizar parcerias com outros órgãos para garantir eficiência nas ações.

Além disso, contratações emergenciais para combate a incêndios e intensificação de fiscalizações poderão ser realizadas sem licitação, desde que concluídas no prazo de 180 dias.

O decreto estipula que o descumprimento das proibições sujeitará os infratores, sejam pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais, cíveis e administrativas. A gestão municipal reforça que a colaboração da população será crucial para o enfrentamento dessa crise.

“A saúde e o bem-estar da nossa população são prioridades. Este decreto é uma medida urgente e necessária para conter os danos das queimadas, que não só afetam nosso meio ambiente, mas também colocam em risco a vida das pessoas. Santarém precisa da colaboração de todos para superar esse momento crítico,” destacou o prefeito Nélio Aguiar.

A Semma informa que a situação da fumaça que tem afetado o município é provocada, em sua maior parte, por queimadas registradas em cidades vizinhas. Pois, Santarém não figura entre os 20 municípios com os maiores focos de queimadas, conforme o ranking divulgado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semas).

(Foto: Reprodução)
                                                                             (Foto: Reprodução)

Entre os dias 20 e 24 de novembro, foram registrados 34 focos de incêndio dentro do território municipal. Diante desse cenário, o prefeito Nélio Aguiar anunciou neste domingo, 24, uma série de medidas emergenciais para proteger a população e combater o problema:

Reforço de Apoio Federal: Foi solicitado ao Governo Federal o envio das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança para atuar diretamente no combate às queimadas, tanto em Santarém quanto nas áreas circunvizinhas.

Fiscalização Intensificada: A Prefeitura pediu ações mais incisivas de fiscalização ambiental por parte dos órgãos estaduais e federais, a fim de coibir práticas irregulares que estejam provocando queimadas.

Acompanhamento e Orientação: Equipes municipais estão monitorando os casos de incêndio e prestando orientações à população sobre medidas preventivas e de saúde para minimizar os impactos respiratórios causados pela fumaça.

A Prefeitura reforça seu compromisso com a proteção do meio ambiente e da saúde pública e continuará atuando em parceria com os órgãos competentes para minimizar os efeitos dessa calamidade. A gestão municipal mantém um canal aberto com o Governo do Estado e instituições federais para garantir que Santarém receba o suporte necessário no enfrentamento dessa grave situação.

O número (93) 99209 4670 será usado pela Semma para receber denúncias sobre queimadas ilegais.

Fonte: Alailson Muniz/Ascom-PMS / Jeferson Miranda – Portal Santarém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/11/2024/16:46:55

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Águas de Novo Progresso – Encerramento do Projeto Pioneiros premia jovem com proposta inovadora

Na última semana, a Águas de Novo Progresso concluiu a primeira edição do Projeto Pioneiros, voltado a estudantes do ensino médio da Escola Estadual Waldemar Lindermayer. Durante cinco meses, os alunos foram desafiados a desenvolver soluções criativas e tecnológicas para problemas de saneamento básico, unindo aspectos técnicos e sociais.

O encerramento foi marcado pela premiação da aluna Erica Franciele Mesquita Luz, que apresentou uma proposta visionária de expansão da Estação de Tratamento de Água da concessionária. A ideia, elogiada pela banca avaliadora, destacou-se pela proposta apresentada e pelo impacto potencial no acesso à água tratada e no desenvolvimento sustentável da região. “O projeto reflete o tema ‘Água para todos e gestões sustentáveis e inovadoras’ e inspira outros jovens a pensarem além, contribuindo para um futuro melhor para nossa comunidade”, afirmou Erica.

Pioneiros Novo Progresso
Pioneiros Novo Progresso

Durante o programa, os estudantes participaram de palestras e reuniões virtuais, recebendo suporte de gestores e colaboradores da Águas de Novo Progresso e da Regional bem como do Instituto Aegea através Academia Aegea “A evolução do grupo foi notável em cada etapa do projeto. Ficamos muito satisfeitos com os resultados e com o envolvimento dos alunos”, avaliou Cida Viveiros, coordenadora de Responsabilidade Social da concessionária.

Ainda segundo a coordenadora, os alunos foram acompanhados de perto pela analista de Responsabilidade Social, Anna Heinz, que forneceu orientações e suporte necessário durante toda a execução do projeto.

Uma banca avaliadora formada por representantes da escola e Águas de Novo Progresso, sendo das áreas Operacional, Gestão e de Responsabilidade Social foi responsável por avaliar e eleger o trabalho vencedor. A aluna vencedora garantiu uma vaga no Prêmio Inovação – categoria Jovens Pioneiros, competição nacional que reúne os melhores projetos das concessionárias da Aegea Saneamento em todo o país.

Sobre o Projeto Pioneiros

A iniciativa desenvolvida pela primeira vez pela Águas de Novo Progresso busca estimular o pensamento inovador entre estudantes do ensino médio de escolas públicas, fornecendo base para que identifiquem e proponham soluções sustentáveis para desafios do saneamento básico em suas comunidades. Com orientação de tutores – voluntários da concessionária e da regional –, os participantes mergulharam na realidade da concessionária, combinando aprendizado técnico e prática com o desenvolvimento de projetos de impacto social.

O Pioneiros visa não apenas solucionar problemas locais de saneamento, mas também fomentar uma nova geração de lideranças conscientes e comprometidas com o desenvolvimento sustentável.

Pioneiros Novo Progresso
Pioneiros Novo Progresso

Fonte:Ascom http://www.aegeamt.com.br/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/11/2024/06:41:43

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Ibama dá licença e MRN investirá R$ 5 bilhões em nova jazida de bauxita até 2042

(Foto: Reprodução) – A nova jazida , descoberta no oeste do Pará, é uma das maiores do mundo e expandirá a produção daMRN até 2042

Uma das mais importantes descobertas minerais recentes coloca o Brasil no epicentro do mercado global de bauxita, matéria-prima indispensável para a produção de alumínio. Localizada no oeste do Pará, a jazida é um dos maiores tesouros minerais do planeta e promete transformar a região, ampliar a oferta de empregos, aumentar as exportações e atrair bilhões em investimentos.

Desde o começo de setembro passado, quando anunciou a obtenção de uma licença prévia crucial, emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Mineração Rio do Norte começou a se preparar para colocar em prática a expansão de seu ambicioso projeto de extração de bauxita.

Com isso, a vida útil do atual projeto se estenderá por mais de 15 anos, indo de 2027 a 2042. A expansão, explorando a nova jazida descoberta, é essencial para dar continuidade à produção média de 12,5 milhões de toneladas anuais do minério.. O aporte financeiro será de R$ 5 bilhões.

A bauxita é utilizada na fabricação de alumínio, utilizado em setores estratégicos como o automotivo, aeroespacial e tecnológico.

O diretor-presidente da MRN, Guido Germani, celebra o momento histórico: “A nova mina representa um marco para a sustentabilidade de nossas operações e um compromisso com o desenvolvimento do Brasil. Estamos confiantes de que este projeto trará benefícios sociais, econômicos e ambientais significativos.”

Além do impacto global no mercado de bauxita, o projeto deverá beneficiar diretamente os municípios de Oriximiná, Terra Santa e Faro, no oeste do Pará. A exploração será realizada em cinco platôs estratégicos: Rebolado, Escalante, Jamari, Barone e Cruz Alta Leste.

É lógico que haverá impactos ambientais e sociais nessa expansão. Segundo o presidente, o processo de licenciamento inclui planos detalhados para mitigar os impactos sobre a fauna, flora e as comunidades locais. A empresa também se compromete a investir em iniciativas sociais, como capacitação profissional e infraestrutura para as comunidades.

A força do Pará no mercado global

Com a nova mina, o Brasil consolida sua posição como um dos maiores exportadores de bauxita do mundo, reforçando o protagonismo no fornecimento de alumínio. Esse avanço coloca o Pará, com quase 90% das reservas brasileiras de bauxita, como um hub estratégico para o setor mineral global.

O alumínio, cada vez mais valorizado por sua reciclabilidade, é um material crucial para a economia circular, o que torna a exploração sustentável da bauxita ainda mais importante no cenário internacional.

A MRN, composta por gigantes do setor como Glencore (45%), South32 (33%) e Rio Tinto (22%), combina expertise global e força financeira para realizar o projeto de forma eficiente e sustentável.

No entanto, desafios como o equilíbrio entre crescimento econômico e preservação ambiental ainda exigirão atenção redobrada. Com a licença prévia em mãos, a MRN trabalhará para obter as autorizações complementares e assegurar a conformidade do projeto com as normas brasileiras.

Agora, resta a pergunta: como o Brasil aproveitará essa riqueza mineral para consolidar sua posição entre os quatro maiores líderes no mercado mundial? E, mais importante, como transformar esse potencial em um legado positivo para as futuras gerações?

Números da produção nacional

As maiores reservas de bauxita do mundo estão na Guiné, com 7,4 bilhões de toneladas, seguidas da Austrália, com 6,2 bilhões. O Brasil aparece em quarto lugar, depois da Índia, com 2,7 bilhões de toneladas. A produção nacional de bauxita, em 2017, atingiu 36,3 milhões de toneladas, contra os 37,7 milhões do ano anterior, com uma variação negativa de 3,8%.

Entre os estados brasileiros, o Pará representa 89,5% da produção nacional de bauxita, seguido por Minas Gerais. As maiores empresas produtoras de bauxita estão no Pará, são elas: Mineração do Rio Norte, Mineração Paragominas e Alcoa World Alumina Brasil, pertencente aos noruegueses da Norsk Hydro.

bilhão de reais para os próximos 3 anos. Em relação a mão-de-obra utilizada na mineração, 2017 registrou 8.732 empregados, a maioria (75%) são de operários de mina e usina e, apenas, 7% são de nível superior.

 

Fonte: Redação  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/11/2024/16:39:17

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Círio 106 reúne milhares de fiéis em homenagem à Nossa Senhora da Conceição em Santarém

Tenente coronel Joselde Barbosa, tenente Coronel Eduardo Carvalho e delegado Germano do Valle acompanharam a procissão dentro da corda — Foto: Sílvia Vieira / g1

De acordo com o Corpo de Bombeiros, aproximadamente 180 mil romeiros participaram do Círio 2024.

Chegada da imagem de Nossa senhora da Conceição à Praça da Matriz — Foto: Sílvia Vieira / g1
Chegada da imagem de Nossa senhora da Conceição à Praça da Matriz — Foto: Sílvia Vieira / g1

A 106ª edição do Círio de Nossa Senhora da Conceição levou milhares de fiéis a percorrer os 7km do trajeto iniciado às 07h deste domingo (24), da frente da Igreja de São Sebastião até o elevado da Praça da Matriz. Nos rostos, mais que suor e expressão de cansaço, a alegria de caminhar com a Mãe de Jesus em agradecimento pela intercessão da Virgem Maria em tantas graças alcançadas.

Após pouco mais de 3 horas de procissão, a berlinda com a imagem de Nossa Sra da Conceição chegou ao elevado da Praça da Matriz às 10h04. A fumaça densa em Santarém e o forte calor fizeram com que os fiéis apressassem os passos fazendo com que o Círio deste ano fosse mais rápido que nos anos anos anteriores.

“É muito bonito ver o povo caminhando com Maria. É o povo de Deus reunido em oração para homenagear a mãe de Jesus. Tivemos a preocupação de caminhar mais rápido e fazer poucas paradas para que o Círio encerrasse mais cedo este ano devido à fumaça e ao calor. Estamos felizes com a participação expressiva dos santarenos e de pessoas que vêm das cidades vizinhas participar dessa grande festa do povo de Deus”, disse o arcebispo da Arquidiocese de Santarém, Dom Irineu Roman.

Momento que berlinha chega ao Sindicato dos Estivadores para uma das principais homenagens — Foto: Silvia Vieira/g1
Momento que berlinha chega ao Sindicato dos Estivadores para uma das principais homenagens — Foto: Silvia Vieira/g1

Apesar da fumaça e do calor, não faltaram demonstrações de fé, orações, louvor e muitas homenagens ao longo do caminho. A primeira foi em frente ao Colégio Dom Amando, onde parte da banda da instituição e um grupo musical tocaram músicas católicas. A berlinda não parou para a homenagem em razão de ser um ponto estreito em que os cordeiros dividem espaço com os fiéis que caminham pelos lados.

Homenagem do Colégio Santa Clara à Nossa Senhora da Conceição — Foto: Sílvia Vieira / g1
Homenagem do Colégio Santa Clara à Nossa Senhora da Conceição — Foto: Sílvia Vieira / g1

Mais à frente, a berlinda parou por dois minutos para a homenagem do Colégio Santa Clara, realizada por meio de música, queima de fogos e chuva de papel picado.

Mais homenagens

A fé é manifestada das mais diferentes formas durante o Círio. Nas frentes de muitas residências, pequenos altares são montados com imagens de santas, balões coloridos e faixas saudando a Rainha do Tapajós.

A família da dona “Desde menina eu participo de homenagens à Nossa Senhora. E esse é o segundo ano que eu coloco a minha netinha vestida de Nossa Senhora pra prestar essa homenagem à Mãezinha, e eu fico muito feliz em poder agradecer pela união da nossa família e dos vizinhos que colaboram ornamentando a rua. Só peço a Deus que nos dê saúde e nos fortaleça para que no outro ano, seja mais bonito ainda”, disse Fátima Lúcia.

Prefeito eleito, Zé Maria Tapajós, participou do Círio de Nossa Senhora da Conceição em Santarém — Foto: Silvia Vieira/g1
Prefeito eleito, Zé Maria Tapajós, participou do Círio de Nossa Senhora da Conceição em Santarém — Foto: Silvia Vieira/g1

Para Ayla Vidal, 9 anos, poder prestar homenagem à Nossa senhora é motivo de muita alegria. “Eu estou muito feliz e muito orgulhosa de estar aqui participando dessa homenagem. É pela minha avó que estou aqui e eu queria agradecer à Nossa Senhora da Conceição porque em 2023 eu quase não aguentei, eu passei mal, mas hoje eu estou aqui”, contou.

A família Marques Amazonas já presta homenagens há 20 anos à Virgem Conceição. O prédio da família é ornamentado com um terço gigante e balões coloridos. Em uma sacada, os familiares reunidos acompanham com músicas a passagem dos romeiros. E no momento em que a berlinda passou em frente ao prédio, fogos e fumaça colorida para a homenagear a padroeira.

Homenagem da família Marques Amazonas para a passagem de Nossa Senhora e da procissão em Santarém — Foto: Silvia Vieira/g1
Homenagem da família Marques Amazonas para a passagem de Nossa Senhora e da procissão em Santarém — Foto: Silvia Vieira/g1

Foi em forma de música com coral de adultos e crianças, que a paróquia de Nossa Senhora de Fátima homenageou a Imaculada Conceição.

No meio do povo, também não faltaram homenagens à padroeira da Arquidiocese Santarém. Famílias inteiras mandaram confeccionar camisas com a imagem da santa e saudações. Houve quem caminhasse carregando imagens, e quem fosse todo o percurso com o terço nas mãos, contritos em oração, como forma de agradecer por graças alcançadas ou até mesmo para pedir um ano novo de saúde, paz e prosperidade nos lares.

Sindicato dos Estivadores ornamentado em homenagem à Nossa Senhora da Conceição — Foto: Sílvia Vieira / g1
Sindicato dos Estivadores ornamentado em homenagem à Nossa Senhora da Conceição — Foto: Sílvia Vieira / g1

E o que falar da mais tradicional homenagem à Nossa Senhora da Conceição, dos estivadores, que está prestes a completar 50 anos. Foram 15 minutos de queima de fogos e fumaça colorida no céu de Santarém, sob os olhares atentos de um mar de devotos.

“A satisfação é muito grande, nós estamos homenageando todo ano a nossa Santa que passa aqui. O sindicato e os associados ficam muito agradecidos. Isso aqui que vocês estão vendo, é tirado do nosso bolso, do associado, pra fazer essa linda homenagem que nós estamos fazendo pra esse povo que vai passando aqui. Estamos homenageando também o fogueteiro que fazia que fazia esse trabalho pra gente há 40 anos. Este ano o papai do céu chamou ele, mas já tem o sobrinho dele assumindo o lugar dele nesse trabalho de montagem dos fogos”, disse o secretário do Sindicato dos Estivadores, José Vianney Cruz Mota.

Nossa Senhora da Conceição é homenageada pelo Sindicato dos Estivadores em Santarém — Foto: Silvia Vieira/g1
Nossa Senhora da Conceição é homenageada pelo Sindicato dos Estivadores em Santarém — Foto: Silvia Vieira/g1

Devoção e fé

Mais do que caminhar os 7km do trajeto do Círio, seguir a berlinda significa caminhar com Maria em direção a seu filho Jesus. A fé é manifestada nos olhos fixos na imagem de Nossa senhora da Conceição, nos olhares que se voltam para o céu a cada vez que os cordeiros gritam “Viva Nossa Senhora da Conceição” e rezam a Ave Maria. Também se manifesta por meio do sacrifício de caminhar segurando a corda. É preciso mais que força. Só a fé e a devoção são capazes de fazer os cordeiros suportarem a dor e o cansaço até a frente do elevado da Matriz.

Mateus Moraes de Souza segurando um pedaço da corda que ele ajudou a carregar durante todo o trajeto do Círio: "Só agradecer" — Foto: Sílvia Vieira / g1
Mateus Moraes de Souza segurando um pedaço da corda que ele ajudou a carregar durante todo o trajeto do Círio: “Só agradecer” — Foto: Sílvia Vieira / g1

Matheus Moraes de Souza, 27 anos, empresário, participou do Círio como cordeiro pelo segundo ano consecutivo. E foi pensando na família dele e no pai, que faleceu este ano, que Matheus fez seu sacrifício e agradecimento na corda.

“Esse ano é o meu segundo ano consecutivo. No ano passado eu fui pedir pela saúde do meu pai, mas infelizmente ele faleceu este ano. Mas eu vim agradecer e pedir pela saúde da minha família, da minha mãe, do meu irmão, pela minha. E também agradecer pelo meu pai, que está descansando agora sem a dor que ele sentia”, disse em meio as lágrimas.

Pés descalços dos cordeiros de Nossa Senhora da Conceição — Foto: Sílvia Vieira / g1
Pés descalços dos cordeiros de Nossa Senhora da Conceição — Foto: Sílvia Vieira / g1

Nos pés descalços e machucados, braços feridos e marcados pela corda, no rosto e cabelos ensopados de suor, a demonstração de que nenhuma barreira é intransponível quando se tem fé, e que todo o esforço e sacrifício valem a pena para glorificar o nome de Jesus e de sua mãe Maria.

Solidariedade

Nas esquinas por onde o Círio passou, não faltaram manifestações de solidariedade. Fiéis e devotos de Nossa senhora da Conceição distribuíram água, lenços umedecidos para abrandar o calor e enxugar o suor, leques, suco e café com pão.

 Solidariedade na distribuição de água aos romeiros — Foto: Sílvia Vieira / g1

Solidariedade na distribuição de água aos romeiros — Foto: Sílvia Vieira / g1

Famílias inteiras, incluindo as crianças distribuíam água para os caminhantes com o sorriso no rosto e palavras de incentivo para que ninguém desistisse. E deu certo.

Alguns romeiros precisam de atendimento na chegada da procissão à Praça da Matriz — Foto: Sílvia Vieira / g1
Alguns romeiros precisam de atendimento na chegada da procissão à Praça da Matriz — Foto: Sílvia Vieira / g1

Após a chegada na Praça da Matriz, muitas pessoas passaram mal e foram socorridas pelas equipes de saúde e romeiros que ainda tinham forças para ser solidários. Ao menos 10 pessoas precisaram de atendimento médicos, inclusive uma policial civil que estava trabalhando no Círio. Felizmente, nenhuma ocorrência grave foi registrada e o Círio foi considerado tranquilo pelo delegado Germano do Valle, da Polícia Civil, e pelo tenente coronel Eduardo Carvalho, comandante do 35º BPM.

Fonte: Sílvia Vieira, g1 Santarém e Região — PA e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/11/2024/16:30:17

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Empresário de Moraes Almeida e filho morrem em acidente entre dois carros na BR-163; em Novo Progresso-PA

Oito pessoas foram socorridas feridas em acidente com duas vitimas fatais na BR-163 em Novo Progresso

O acidente foi registrado na tarde desta segunda-feira, 25 de novembro de 2024, nas proximidades da comunidade São José,distante aproximadamente 54 km de Novo Progresso sentido Miritituba.

Com o impacto da batida, o passageiro do Corolla Identificado por Cotia (empresário em Moraes Almeida), ficou preso entre as ferragens, não resistiu aos ferimentos e morreu. O Filho também morreu no local. Além deles  a esposa de ‘cutia” identificada como Eliza, que também estava no veículo, foi resgatada e encaminhada de ambulância para atendimento médico em Novo Progresso.

A camionete identificada sendo a Equatorial Energia, com passageiros foram resgatados com vida pelo Corpo de Bombeiros, a empresa Via Brasil também ajudou no resgate das vítimas. Informações que os veículos colidiram de frente.

As causas do acidente serão investigadas.

Em atualização……….

Fonte:Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/11/2024/06:41:43

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Ônibus capota em ribanceira na Serra da Barriga, AL, deixa 18 mortos e quase 30 feridos

Ônibus capota em ribanceira na região da Serra da Barriga, em União dos Palmares, Alagoas — Foto: Reprodução/Vídeo

Testemunhas contaram que veículo transportava 40 pessoas, quando apresentou falha mecânica e motorista perdeu o controle da direção. Ônibus só parou em uma área de mata de difícil acesso.

Um ônibus capotou em uma ribanceira na região da Serra da Barriga, localizada em União dos Palmares, interior de Alagoas, na tarde deste domingo (24). O governo do Estado havia confirmado que 23 pessoas haviam morrido, mas depois retificou esse número para 18. Outros 30 passageiros ficaram feridos.

Na manhã de segunda-feira (25), foi confirmada a morte de uma criança de 4 anos que estava internada em Maceió. Uma das vítimas foi uma gestante que chegou a ser socorrida e levada para Hospital Regional da Mata, mas não resistiu.

O ônibus transportava 48 pessoas, quando apresentou uma falha mecânica e o motorista perdeu o controle da direção. O ônibus capotou na imensa ribanceira que fica na lateral da estrada e só parou em uma área de mata, um local de difícil acesso.

O Corpo de Bombeiros encaminhou três viaturas e um helicóptero para fazer o resgate das vítimas. Segundo a Secretaria de Estado da Comunicação, 30 pessoas foram encaminhadas para o Hospital Regional da Mata, em União dos Palmares. Ainda não há informações sobre o estado de saúde delas.

Há crianças e adolescentes entre as vítimas do acidente. Foram disponibilizados 21 leitos de UTI Pediátrica e 3 de UTI para adultos, de acordo com recomendação da equipe médica que assiste as pessoas feridas.

O ônibus escolar cedido pela prefeitura seguia com destino ao Parque Memorial Quilombo dos Palmares, onde acontece o projeto Pôr do Sol na Serra, com atrações artísticas e culturais, todos os domingos do mês de novembro.

O presidente Lula postou no Instagram uma nota lamentando as mortes e prestando apoio aos familiares das vítimas.

“Meus sentimentos a todos os familiares das vítimas envolvidas no acidente. O governo federal está acompanhando a situação e dará todo o apoio necessário Às autoridades estaduais no socorro, atendimento e amparo às vítimas”.

Por meio de Nota, a Prefeitura de União dos Palmares disse que está mobilizada para dar assistência às vítimas do acidente e que vai oferecer estrutura para prestar apoio para as famílias das vítimas do grave acidente (veja nota na íntegra abaixo).

A ministra da Igualdade Racial Anielle Franco lamentou o acidente na Serra da Barriga e prestou sua solidariedade às famílias das vítimas (veja nota na íntegra abaixo).

Nota da ministra Anielle Franco

Quero prestar minha total solidariedade às vítimas e seus familiares do trágico acidente que ocorreu na tarde de hoje na Serra da Barriga, em União dos Palmares.

As vítimas estão sendo atendidas pelas unidades de União dos Palmares, com suporte do Governo do Estado de Alagoas.

Em um mês tão importante para todo país pelo mês da Consciência Negra, sobretudo para a região do Quilombo dos Palmares, essa tragédia nos entristece profundamente.

Rogo pela recuperação total das vítimas com a maior brevidade possível.

Anielle Franco

Ministra da Igualdade Racial

Nota da Prefeitura de União dos Palmares

A Prefeitura de União dos Palmares está mobilizando todos os esforços possíveis, para auxiliar no socorro às vítimas do trágico acidente que aconteceu na tarde deste domingo, com um ônibus que chegava à Serra da Barriga.

Várias equipes do município, SAMU e Corpo de Bombeiros estão envolvidas na ocorrência. Estamos apurando as circunstâncias do ocorrido.

É nosso dever oferecer toda estrutura do município para socorrer as vítimas e prestar atendimento aos familiares. Neste momento difícil, externamos toda nossa solidariedade.

 

Fonte: Michelle Farias, g1 AL e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/11/2024/16:12:45

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O casal de catarinenses que se apaixonou e descobriu riqueza em sítio criado “do zero” em SC

(Foto: Arquivo pessoal) – Do açaí do palmito-juçara ao mel, casal conseguiu dar vida a um sítio “do zero”

Emiliana e Patrik se conheceram ao se mudar para a a mesma pensão em Rio do Sul, onde seriam calouros na mesma universidade

Aos 18 anos, a então moradora de Florianópolis Emiliana Knapp Greghi desistiu do curso de Medicina e decidiu ir cursar Agronomia em uma instituição de Rio do Sul, município do Alto Vale do Itajaí que fica a aproximadamente 110 quilômetros da Capital. Na época, em 2018, ela nem imaginava que conheceria o futuro marido em uma pensão onde planejava morar enquanto cursava a faculdade. Foi no primeiro dia na casa nova que Patrik Ribeiro Alves Caramori ofereceu ajuda com a mudança de Emiliana, que fazia muitas viagens do carro até o quarto onde moraria em razão da quantidade de coisas que havia levado. A partir daí, os dois passaram a nutrir uma amizade.

Patrik, na época com 19 anos, havia se mudado do interior de Calmon, município catarinense com pouco mais de 3 mil habitantes, para ingressar no primeiro semestre de Agronomia, na mesma instituição de Emiliana, o Instituto Federal Catarinense (IFC) de Rio do Sul.

Em março daquele ano, após dois meses de amizade, Patrik pediu Emiliana em namoro. Inicialmente, eles deixaram a pensão para dividir uma casa com o irmão dele, em 2019. Um ano depois, os dois se mudaram para um apartamento sozinhos e decidiram comprar um terreno para começar um sítio “do zero”, motivados pelo amor pela natureza e pelos animais.

Atualmente, Emiliana e Patrik têm 24 e 25 anos, respectivamente, e recém conquistaram a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) para o Sítio Ouro Negro. O documento identifica as unidades familiares de produção agrícola e é considerado importante para solicitar crédito rural e acessar programas do governo de incentivo à agricultura.

Conheça a história do casal

Ao iniciar os estudos no curso de Agronomia, Emiliana começou a se apaixonar pelo sistema agrícola familiar, onde o que é comercializado é produzido em âmbito familiar, ou seja, entre pais, filhos, tios ou avós.

— Pesquisando mais sobre o assunto, eu entendi que nosso Estado tem mais agricultura familiar, que é o que abastece grande parte das nossas regiões — diz Emiliana, que está cursando o último semestre da faculdade.

A estudante tem razão. Em Santa Catarina, 78% das propriedades rurais pertencem à agricultura familiar, que ocupa 364 mil pessoas e tem 2,45 milhões de hectares cultivados, de acordo com o Censo Agropecuário. Na safra de 2023/2024, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) investiu R$ 8 bilhões na agricultura familiar de Santa Catarina, o que representa um aumento de 6,3% em relação à safra anterior, de 2022/2023.

Foi após se apaixonar pelo sistema que Emiliana começou a buscar culturas alternativas, atrás de qualquer coisa que fosse possível cultivar.

— Eu já estava um pouco saturada da mesma coisa de sempre… milho, soja, trigo e grãos no geral. É claro que eles são necessários para muita coisa, como a fabricação de ração para atender o sistema pecuário, mas [o grão] não é e nunca foi o meu objetivo — comenta.

Patrik, diferente de Emiliana, já vinha de uma realidade rural. No interior de Calmon, ele cresceu com os avós, que tinham produção de milho e já chegaram a fornecer leite para a marca catarinense de leite Tirol. Ainda assim, a experiência que ele tinha com a família é diferente do que eles têm hoje, no Sítio Ouro Negro.

Um dos primeiros passos que eles deram com o sítio foi dar continuidade ao trabalho com as caixas de abelha de Patrik. Onde morava, ele já era apicultor da abelha melífera africana (Apis mellifera scutellata), e o casal resolveu aproveitar o talento. Algumas “caixas” de abelha foram colocadas no sítio, em Rio do Sul, e outras foram para hectares de reflorestamento de eucalipto que o casal “arrendou”, ou seja, alugou, em Rio do Oeste. No momento, o casal tem 30 caixas de abelha, embora nem todas sejam produtivas.

Agora, eles comercializam três tipos de mel: o mel silvestre, que é de florada nativa de Rio do Sul e de Calmon, cidade natal de Patrik; mel apenas de eucalipto, que vem da cidade de Rio do Oeste; e mel de melato, que é um produto cheio de benefícios e muito cobiçado no exterior.

Em meio às dificuldades, casal encontrou “riqueza” em terreno

Antes das abelhas, a ideia do sítio surgiu como um “chamado” para o casal. Os dois gostavam muito da natureza e, em meio a conversas durante caminhadas pela faculdade, os dois decidiram ter um terreno e uma casa para que pudessem buscar esse acolhimento. Em 2020, então, os dois compraram o terreno onde moram, de três hectares. Em 2024, eles compraram outro terreno, “colado” a esse, de 2,8 hectares.

Mesmo com a perspectiva positiva, o casal encontrou alguns problemas.

— Um grande “porém” da nossa região é que ela é muito acidentada (áreas com muitos altos e baixos, depressões, saliências e muita irregularidade). Por isso, de área agricultável, a gente pode dizer que temos 1,5 hectare — conta Emiliana.

Área agricultável é a área que possibilita uma lavoura, a entrada com máquina agrícola, colheita, e outras atividades para dar continuidade às práticas que envolvem ter um sítio.

— Um hectare e meio é muito pouco para você poder viver da agricultura. Além disso, a nossa realidade aqui é terreno dobrado, área de reserva legal, de preservação permanente, então são áreas que a gente não pode mexer — relata a catarinense.

Foi encontrando essas dificuldades que eles tiveram que buscar, mais ainda, uma alternativa para poder tirar alguma renda do terreno, que possuía um “tesouro” escondido.

— Em conversa com os vizinhos, que são biólogos, a gente conseguiu entender que a gente tinha uma baita de uma riqueza aqui no nosso terreno, que é o palmito-juçara — diz ela.

O terreno do casal de catarinenses está cheio de palmito-juçara, que tem o fruto do açaí.

— Do palmito-juçara, a gente consegue colher esses cachos manualmente e comercializar os frutos. O que a gente consegue tirar do nosso terreno é de extrativismo. A gente não precisa entrar com nenhum tipo de adubação. É totalmente natural: pegar fruto por fruto e separar aqueles que estão doentes e que estão verdes — diz Emiliana.

O casal vende os frutos para uma empresa de beneficiamento de Praia Grande, que fica no extremo Sul catarinense e os transforma em açaí.

Conheça o sítio do casal de catarinenses

Com a prática, o casal consegue tirar um dinheiro “limpo”, por não terem gasto com manutenção de máquinas agrícolas, por exemplo. O único “gasto” que eles têm é com o tempo de colheita.

“Passos de formiguinha”

Agora, com a DAP conquistada, o casal busca cada vez mais recursos com o novo plano safra para poder fazer mais investimentos no terreno, visando principalmente o trabalho com o fruto do palmito-juçara.

— Isso tudo é a “passos de formiguinha”. Como é só eu e ele e a gente tem ainda a faculdade, estamos fazendo tudo com muita calma para que não prejudique nada para o futuro — diz ela.

O palmito demora de sete a oito anos a dar os frutos. Por isso, de acordo com a estudante, tem que ser algo muito bem pensado. Por enquanto, eles têm o palmito-juçara somente em área de sub-bosque, mas querem produzi-lo em linha no futuro.

— Quando a gente for plantar, temos que analisar a posição do sol porque até os cinco anos o palmito não tolera sol, então a gente tem que fazer uma área de sombreamento. Depois dessa etapa, a gente precisa do contrário: que o palmito pegue sol, porque ele vai gerar frutos mais sadios, mais doces. Então tudo tem que ser muito bem pensado e muito bem calculado para que a gente não não sofra danos no futuro — explica.

 

Fonte: Ana Menezes – NST Total e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/11/2024/16:01:31

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Brasil tem 10 mil procurados pela Justiça há mais de 10 anos

João Ferreira dos Santos era procurado há 30 anos acusado de homicídio. Era um dos mandados de prisão mais antigos do país. — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Número equivale a 3% do total de mandados de prisão em aberto no país. Para especialistas, falta de maior integração na segurança pública contribui para o cenário.

O Brasil tem 10 mil procurados pela Justiça há mais de 10 anos, mostra um levantamento do g1 no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), que reúne ordens de prisão de todos os tribunais do país.

O número equivale a 3% dos 368 mil mandados de prisão que estavam vigentes no início de outubro, quando o g1 extraiu os dados do portal, mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Entre os mandados mais antigos, quatro foram expedidos há mais de 30 anos. Dois dos alvos desses processos foram localizados após o g1 questionar a polícia sobre o não cumprimento das ordens (saiba mais).

Segundo o CNJ, do total de mandados em vigor até o dia 19 de novembro, 77% são de natureza penal. A maioria desses mandados (58%) refere-se a cumprimento provisório. Ao todo, o país possui 108.593 pessoas procuradas para cumprir condenações definitivas e 149.728 para cumprir mandados provisórios.

Para especialistas, a existência de mandados em aberto há tanto tempo decorre, sobretudo, da falta de integração entre as forças de segurança pública.

“Isso assusta, de fato, porque é um número grande”, afirma Roberta Fernandes, pesquisadora associada do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). “A segurança pública brasileira não aprendeu ainda a trabalhar de forma integrada.”

Para Michel Misse, professor de pós-graduação em Justiça e Segurança Pública da Universidade Federal Fluminense (UFF), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, apresentada pelo governo Lula (PT) em outubro, é positiva nesse sentido, ao promover a integração das polícias.

Uma das mudanças almejadas pelo governo com a PEC é padronizar boletins de ocorrência, mandados de prisão e certidões de similar ao que ocorre no Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo uma linguagem unificada entre as forças policiais.

“O que a gente tem são crimes elucidados onde o problema é que você não encontra a pessoa para ela cumprir a pena”, diz Misse.

O Ministério da Justiça foi procurado, mas não se manifestou. O g1 não conseguiu contato com as defesas dos procurados citados nesta reportagem.

Procurados viviam em cidade vizinha ao crime, mas em outro estado

João Ferreira dos Santos e João Maria Ferreira eram procurados por um homicídio cometido em 1991 em Timon, cidade maranhense na divisa com o Piauí.

Conforme o relatório policial, após beberem, os dois — à época, com 23 e 34 anos, respectivamente – começaram a xingar a vítima que, ao questioná-los, foi agarrada e esfaqueada 17 vezes, na frente da mulher e da filha.

Os autores fugiram, a polícia concluiu as investigações e o Ministério Público denunciou ambos os irmãos pelo assassinato. Em 1993, a Justiça do Maranhão determinou que fossem presos preventivamente para serem julgados. Os réus, entretanto, nunca foram encontrados.

Na quarta-feira (13), após o g1 questionar a Polícia Civil do Maranhão sobre o porquê de os mandados de prisão ainda estarem abertos, João e João Maria foram localizados em Teresina, cidade vizinha de Timon. João, que trabalha como estivador, foi preso. João Maria não foi detido por estar internado em razão de um acidente vascular cerebral, segundo as autoridades maranhenses.

O delegado-geral do Maranhão, Almeida Neto atribui a demora no cumprimento de mandados judiciais a falta de estrutura das polícias.

“Atualmente, temos 300 mil mandados de prisão para cumprir no Brasil e, quando alguém está foragido, o dever da prisão não é só da polícia, mas de todo o sistema de Justiça. Mas a estrutura disponível pela polícia [para cumprir os mandados] também pode contribuir”, afirmou.

A falta de integração é mais evidente em casos nos quais os procurados vivem em estados diferentes de onde são investigados, apontam especialistas. Como o g1 mostrou, 10 procurados da Justiça em investigações criminais de um estado lançaram-se candidatos em outro estado nas eleições 2024.

Misse aponta que, por falta de integração, mesmo pessoas que eventualmente já estão detidas podem constar, ainda, como procuradas.

“O que acontece é que, às vezes, você tem um mandado de prisão aberto no Rio de Janeiro, mas a pessoa que você quer prender está presa no Paraná. E essa informação não está disponível porque não há um sistema nacional integrado de informações”, explica o especialista.

Presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol), Rodolfo Laterza, explica que, sem um banco de dados integrado, quando a Justiça de um estado expede um mandado de prisão contra alguém que reside em outro, a ordem não é enviada diretamente para todas as delegacias. Em vez disso, ela segue para um departamento específico dentro das polícias civis, conhecido como Polinter.

Prisão é difícil mesmo em caso de condenação, diz delegado

João e João Maria ainda não foram julgados. O mandado de prisão contra eles é preventivo, ou seja, não se destina ao cumprimento de uma sentença.

No entanto, mesmo em casos de condenação, há dificuldades para efetuar a prisão, afirma Rodolfo Laterza, presidente da Adepol.

“Infelizmente, não há rastreamento adequado de determinados criminosos. Quando eles são submetidos a uma sentença penal condenatória e é decretada a prisão, isso é registrado no sistema [judiciário] e, muitas vezes, fica por isso mesmo”, afirma Laterza.

Antônio Afonso Coelho é alvo de um mandado expedido em 1990 por matar um homem a tiros de espingarda no ano anterior em Baião (PA).

Embora a ordem seja preventiva, Coelho já foi condenado e a sentença — 22 anos em regime fechado — se tornou definitiva em novembro de 2012.

Para Laterza, os casos mais graves são os que trazem mais dificuldades para localização do suspeito — os quatro mandados de prisão com mais de 30 anos são de homicídio.

“Criminosos normalmente envolvidos em condutas violentas, como homicídio e latrocínio, são os mais complexos. Geralmente, são indivíduos com comportamento reiterado e habitual de delinquência, não possuem endereço fixo e muito menos uma profissão estável”, afirma o presidente da Adepol.

Natural de Uruburetama (CE), José de Ribamar Moreira é alvo de um mandado de prisão preventiva expedido há 31 anos, suspeito de um homicídio ocorrido em 1991 em Medicilândia. À época, ele tinha 54 anos e agora, tem 87. Até a publicação desta reportagem, a ordem seguia vigente.

Um estudo recente do Instituto do Paz mostrou que 6 a cada 10 homicídios ficam sem solução no Brasil. De 22.880 assassinatos que aconteceram no ano de 2022, apenas 8.919 geraram denúncias criminais até o fim de 2023.

Especialista alerta para elevada população carcerária: ‘Um milhão de presos’

Michel Misse chama a atenção para o impacto que o cumprimento de todos os mandados teria sobre a superlotação dos presídios brasileiros.

Segundo dados do Ministério da Justiça, no primeiro semestre de 2024, o Brasil enfrentava um déficit de 174 mil vagas em presídios, com 763 mil detentos para 488 mil vagas disponíveis.

“Em termos quantitativos, nós já estamos com 800 mil pessoas presas ou em prisão provisória. O Brasil é a terceira população prisional do mundo, com estes outros, nós teríamos mais de um milhão de presos”, completa o professor.

 

Fonte: Camila da Silva, Judite Cypreste, g1 — São Paulo e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/11/2024/15:52:38

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Mãe de bebê estuprada e morta vai responder pela morte de homem arrancado de delegacia e queimado vivo no Amazonas

(Foto: Divulgação) –  A Polícia Civil conta que ela teve ligação direta com o linchamento e ainda destruiu veículo e partes da delegacia.

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) prendeu, na quinta-feira (21), quatro pessoas suspeitas de participação no linchamento de um homem de 48 anos em Jutaí, município a 750 quilômetros de Manaus.O crime aconteceu em setembro deste ano, após a vítima confessar ter estuprado e assassinado uma criança de apenas 1 ano. As prisões foram realizadas pela 56ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Jutaí, com apoio do Departamento de Polícia do Interior (DPI) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-AM).

Os detidos foram identificados como Abraão Lopes Ferreira, de 32 anos; David Araújo Freitas, de 23; Mateus Soares Lopes, de 25; e uma mulher de 19 anos, que seria a mãe da criança assassinada. Eles responderão por homicídio qualificado, vilipêndio a cadáver, dano qualificado, incitação ao crime e resistência qualificada. Além dos quatro presos, a polícia revelou que 12 outras pessoas foram formalmente indiciadas pelos mesmos crimes. Outras 12 foram apontadas por vilipêndio a cadáver, resistência qualificada e explosão.

Ainda de acordo com a PC, a mãe da criança teria entrado na delegacia e agredido o suspeito a pauladas, logo após teria queimado uma motocicleta da delegacia e ainda convidou outras pessoas invadir a delegacia.

O início das investigações

O caso começou a ser investigado após o desaparecimento da criança, comunicado pela mãe no dia 17 de setembro. Segundo ela, a última vez que viu o filho foi enquanto dormiam em um flutuante no porto de Jutaí. Após receber a denúncia, a equipe da 56ª DIP deu início às diligências e, em menos de 24 horas, descobriu que a criança havia sido vítima de estupro seguido de homicídio.

Ao saber que era investigado, o autor do crime, cuja identidade não foi divulgada, se apresentou espontaneamente à delegacia e confessou os delitos. Durante o interrogatório, no entanto, a população local invadiu o prédio da delegacia, retirou o suspeito do local e o linchou até a morte.

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Atos de barbárie

De acordo com a polícia, o linchamento foi acompanhado de atos de vilipêndio ao cadáver, que geraram forte comoção e indignação no município. Os suspeitos ainda incendiaram parte da delegacia e destruíram documentos e bens públicos. Para conter o tumulto e retomar a ordem, foi necessária a mobilização de forças policiais adicionais.

Próximos passos

A PC-AM afirmou que o inquérito sobre o caso foi concluído com a identificação dos envolvidos, mas outras diligências podem ser realizadas para identificar possíveis cúmplices. As autoridades destacam a gravidade do caso, tanto pelo crime inicial quanto pelo ato de justiçamento promovido pela população, que gerou uma série de outros crimes.

A prisão dos quatro suspeitos marca um passo importante na responsabilização dos envolvidos. A polícia reforçou que atos de vingança e linchamento são inaceitáveis e serão combatidos com rigor, mesmo diante de crimes bárbaros como o ocorrido em Jutaí. O caso segue em análise pelo sistema judiciário.

Fonte: AM POST e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/11/2024/15:45:50

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