Sem Lula, Bolsonaro lidera em todos os cenários, indica pesquisa CNT/MDA

No primeiro levantamento divulgado após a prisão do ex-presidente Lula, o petista lidera com 32,4%, seguido de Bolsonaro com 16,7%, Marina, com 7,6%, e Ciro, com 5,4%.

O deputado Jair Bolsonaro (PSL) lidera os três cenários de pesquisas estimuladas sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa, indica pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta segunda-feira (14). Condenado e preso na Operação Lava Jato, Lula lidera os cenários nos quais participa do levantamento. Ele pode ser declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral TSE) com base na Lei da Ficha Limpa.

No cenário mais provável sem Lula, Bolsonaro tem 19,7%; Marina Silva (Rede) 15,1%; Ciro Gomes (PDT), 11,1%. O ex-governador tucano Geraldo Alckmin (PSDB/SP) aparece em seguida, com 8,1%, seguido por Fernando Haddad (PT), com 3,8%.

O nível mais alto de intenção de voto de Bolsonaro é de 20,7%, caso disputasse o Planalto com Marina (16,4%), Ciro (12%), Haddad (4,4%) e Henrique Meirelles (1,4%).

Há ainda um terceiro cenário estimulado sem Lula: neste, o deputado do PSL registra 18,3%; Marina, 11,2%; e Ciro, 9%. Alckmin aparece mais uma vez em quarto lugar, com 5,3% das intenções de voto, seguido por Álvaro Dias, com 3% e Fernando Haddad, com 2,3%.

Com Lula

No primeiro levantamento divulgado após a prisão do ex-presidente, o petista lidera com 32,4%, seguido de Bolsonaro com 16,7%, Marina, com 7,6%, e Ciro, com 5,4%. Geraldo Alckmin aparece em quinto lugar, com 4% das intenções de voto, seguido pelo senador Álvaro Dias, que teria 2,5%.

O ex-presidente Fernando Collor aparece em seguida, com 0,9% das intenções de voto, empatado com o presidente Michel Temer (MDB). Guilherme Boulos (PSOL) e a deputada estadual Manuela D´Ávila (PCdoB-RS) aparecem empatados com 0,5%, seguidos por João Amoedo (Novo) e Flávio Rocha (PRB), ambos com 0,4%.

O ex-ministro Henrique Meirelles (MDB), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o ex-presidente do BNDES Paulo Rabello de Castro aparecem em últimos na pesquisa, com 0,3%; 0,2% e 0,1% respectivamente.

Segundo turno

Desde que Lula não participe da eleição, Marina é a pré-candidata que teria melhor desempenho em um eventual segundo turno contra Bolsonaro. Ambos empatariam com 27,2%, segundo a projeção da CNT/MDA. O deputado do PSL, porém, venceria em todos os outros cenários de segundo turno sem Lula testados pela pesquisa.

Disputando contra Ciro, o parlamentar fluminense teria 28,2% contra 24,2% do pedetista – um empate técnico dentro da margem de erro. Em uma disputa com Alckmin, Bolsonaro registraria 27,8% e o tucano, 20,2%. Já se for ao segundo turno com o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), Bolsonaro teria 31,5% e o petista, 14%.

Rejeição

A pesquisa CNT/MDA também mediu a rejeição dos pré-candidatos. O presidente Michel Temer (MDB) tem a maior rejeição, com 87,8% dos entrevistas dizendo que não votariam de jeito nenhum nele. Marina Silva é a segunda mais rejeitada, com 56,5%, seguida por Alckmin, com 55,9%, e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com 55,6%.

Bolsonaro tem a quinta maior rejeição: 52,8% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum no deputado do PSL. O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles registra 48,8% de rejeição. Lula, Ciro e Haddad apresentaram as menores rejeições, respectivamente: 46,8%, 46,4% e 46,1%.

A pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 Unidades Federativas das cinco regiões do País. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais. O levantamento foi feito entre os dias 9 e de 12 de maio e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-09430/2018. O nível de confiança é de 95%.

Fonte: DIARIO DE PERNAMBUCO.
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Trump expressa apoio a Macri em negociação com o FMI

A presidência argentina agradeceu o apoio do subsecretário do Tesouro americano e afirmou que Trump apoia as conversas com o FMI

Buenos Aires – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou por telefone nesta segunda-feira com o colega argentino, Mauricio Macri, e “ratificou o apoio” às negociações que o país sul-americano mantém com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para obter um crédito e atenuar a queda do peso.

“Macri agradeceu pelas demonstrações de apoio do subsecretário do Tesouro, David Malpass, e Trump ratificou o apoio às conversas com o Fundo”, afirmou a presidência argentina em comunicado, no qual assinalou que foi Trump quem se “comunicou telefonicamente”.

Na conversa, que durou dez minutos, o chefe de Estado argentino “compartilhou com o colega americano o desafio da Argentina de reduzir o déficit fiscal e o início das conversas com o FMI”, acrescentou o texto.

Ambos os presidentes, que são conhecidos há décadas pela carreira como empresários, também dialogaram sobre outros temas da agenda global como o G20 – que a Argentina preside neste ano -, a Coreia do Norte e a situação da Venezuela.

Na semana passada, o subsecretário do Tesouro dos EUA para Assuntos Internacionais, David Malpass, reiterou o “contundente apoio” à agenda de “reformas orientadas para o mercado” da Argentina, depois de se reunir com o ministro de Fazenda, Nicolás Dujovne, e deu “boas-vindas” às negociações com o FMI.

Desde 25 de abril, o peso argentino se desvalorizou abruptamente pela forte alta de taxas nos Estados Unidos e pela consequente fuga de capital para esse país, o que transtornou fortemente os setores político, econômico e social argentinos e obrigou o governo a começar a negociar créditos com o FMI e outros órgãos multilaterais para atenuar as consequências.

Fonte: EXAME.
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NASA projeta helicóptero para sobrevoar Marte em 2021

O ‘Marscopter’ deverá ter o tamanho da metade de uma bola de futsal e pesará quatro quilos

Pesquisar os 144 milhões de quilômetros quadrados da superfície de Marte não é tarefa fácil. É 100 milhões de km² a mais que todos os continentes terrestres somados. A missão é ainda mais desafiadora se considerar que os métodos atuais são extremamente lentos, como a sonda Curiosity, que se locomove a 0,14 km/h.

A NASA, porém, encontrou a solução, e ela vem pelo alto. A Agência Espacial Americana promete lançar em julho de 2020 um mini-helicóptero autônomo , chamado Marscopter, que vai sobrevoar o vizinho da Terra em missões de reconhecimento. A chegada deve ficar para fevereiro de 2021.

“A NASA tem uma orgulhosa história de ser pioneira”, disse o administrador da NASA, Jim Bridenstine. “A idéia de um helicóptero voando pelos céus de outro planeta é emocionante. O Marscopter é muito promissor para as nossas futuras missões de ciência, descoberta e exploração em Marte. ”

O projeto do helicóptero marciano prevê um equipamento de apenas quatro quilos e cerca de 30 centímetros de circunferência, o equivalente à metade de uma bola de futsal.

Para que consiga levantar voo na praticamente inexistente atmosfera de Marte, onde a pressão do ar na superfície do planeta é menor do que na altitude máxima de um helicóptero quando voando acima da Terra, suas duas hélices precisam girar dez vezes mais rápido que o necessário para se sustentar por aqui. São 3 mil rotações por minuto.

O maior desafio dos engenheiros é o sistema de comunicação com o computador. Mesmo se as instruções vindas da Terra viajar até Marte na velocidade da luz, seriam alguns minutos para chegar lá. Controlar o helicóptero daqui, portanto, é impossível. Por isso, ele precisa ser, pelo menos parcialmente, autônomo.

Entre os objetivos da missão está procurar zonas de pouso ideais na superfície, verificar o planeta em busca de sinais de vida ou perigos que possam ser importantes para os futuros astronautas que finalmente se aventurarem por lá. Ele também ajudará na pesquisa geológica que está sendo feita atualmente pela Curiosity e a Opportunity.

https://youtu.be/oOMQOqKRWjU

Fonte: RevistaGalileu
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Alok revela que namorada, Romana Novais, sofreu aborto: ‘Nosso bebê não resistiu’

DJ fez post emocionante para falar sobre perda: ‘A luz que surgiu trazendo o verdadeiro sentido das nossas vidas se foi’.

Alok usou as redes sociais para revelar que sua namorada, Romana Novais, sofreu um aborto. O DJ ainda não tinha falado oficialmente sobre a gestação.

“Essa é a primeira vez que me manifesto em relação a notícia que vazou onde eu e a Romana estaríamos à espera do nosso primeiro bebê. E é com uma enorme dor no coração que venho comunicar que o nosso bebê não resistiu”, escreveu o DJ em um post no Instagram na noite deste domingo (13).

“Agradeço as inúmeras mensagens de carinho e apoio. E a luz que surgiu trazendo o verdadeiro sentido das nossas vidas se foi, mas novas luzes virão. O sentimento de pai permanece e meu amor por você aumenta Romana. Feliz dia das mães minha guerreira. Te amo”, continuou o DJ.

Logo após o post, Alok recebeu o apoio de seus seguidores, incluindo alguns famosos. “Amo o amor de vocês. Deus abençoes sempre. Força”, escreveu a cantora Luisa Sonza. “Puxa. Muita luz”, postou Luiza Possi.

Fonte: G1.
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Focus reduz para 3,45% prévia da inflação de 2018.

O Relatório divulgado na manhã desta segunda-feira, pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana para o IPCA este ano foi de 3,49% para 3,45%.
Brasília – Sob influência dos dados mais recentes de inflação, os economistas do mercado financeiro reduziram a previsão para a inflação de 2018 e 2019. O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira, 14, pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana para o IPCA este ano foi de 3,49% para 3,45%.

Há um mês, estava em 3,48%. Já a projeção para o índice em 2019 passou de 4,03% para 4,00%. Quatro semanas atrás, estava em 4,07%.

A projeção dos economistas para a inflação em 2018 está próxima do piso da meta deste ano, cujo centro é de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (índice de 3,0% a 6,0%). Para 2019, a meta é de 4,25%, com margem de 1,5 ponto (de 2,75% a 5,75%).

Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2018 no Focus passou de 3,40% para 3,16%. Para 2019, a estimativa do Top 5 foi de 4,00% para 3,80%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,56% e 4,05%, respectivamente.

Na Quinta-feira passada, dia 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA subiu apenas 0,22% em abril, abaixo do que era esperado pelo mercado. No acumulado do ano, o índice de preços avançou 0,92%.

Também com influência sobre as projeções de inflação do mercado, o dólar à vista acumula alta de 2,74% em maio e de 8,59% em 2018.

Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgados em março, o BC havia projetado o IPCA em 3,8% ao fim de 2018 e em 4,1% ao final de 2019, considerando o cenário de mercado.

No Focus agora divulgado, a inflação suavizada para os próximos 12 meses passou de 4,12% para 4,21% de uma semana para outra – há um mês, estava em 4,02%.

Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para maio de 2018 foi de 0,32% para 0,33%. Um mês antes, estava em 0,32%. No caso de junho, a projeção passou de 0,26% para 0,28%, ante 0,22% de quatro semanas antes.

Preços administrados
O Relatório de Mercado Focus indicou, ainda, elevação na projeção para os preços administrados em 2018. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador este ano foi de alta de 5,00% para aumento de 5,20%. Para 2019, a mediana seguiu em elevação de 4,44%. Há um mês, o mercado projetava aumento de 5,00% para os preços administrados neste ano e elevação de 4,50% no próximo ano.

As projeções atuais do BC para os preços administrados indicam elevações de 4,8% em 2018; 3,8% em 2019; e 4,0% em 2020. Estes porcentuais foram atualizados no Relatório Trimestral de Inflação divulgado no fim de março.

Outros índices
O relatório do BC também mostrou que a mediana das projeções do IGP-DI de 2018 passou de 4,53% para 5,22%. Há um mês, estava em 4,46%. No caso de 2019, o IGP-DI projetado foi de 4,26% para 4,32%, ante 4,25% de quatro semanas antes.

Calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do dólar e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

Outro índice, o IGP-M, que é referência para o reajuste dos contratos de aluguel, foi de 4,80% para 5,21% nas projeções dos analistas para 2018. Quatro levantamentos antes, estava em 4,57%. Para 2019, a projeção foi de 4,45% para 4,46%, ante 4,40% de quatro semanas atrás.

Já a mediana das previsões para o IPC-Fipe de 2018 foi de 2,90% para 2,50% no Focus. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 3,14%. No caso de 2019, a projeção seguiu em 4,05%, ante 4,06% de um mês antes.

Por: Estadão conteúdo

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TAS amplia suspensão para 14 meses, e Guerrero está fora da Copa do Mundo.

Atacante terá de cumprir mais oito meses de punição e só voltará a jogar em 2019. Contrato com o Flamengo acaba em agosto.
uerrero está fora da Copa do Mundo e talvez não jogue mais pelo Flamengo. O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), na Suíça, ampliou a pena para 14 meses de suspensão por doping. A decisão, em última instância, é definitiva. Não cabe recurso.

Como já cumpriu seis meses de suspensão, Guerrero poderá a voltar a jogar em oito meses. Com isso, o atacante só poderá entrar em campo novamente a partir de 2019. O contrato com o Flamengo acaba no dia 10 de agosto.

Neste domingo, após marcar um gol na derrota por 3 a 2 para a Chapeconese, Guerrero reiterou sua inocência e disse que confiava na Justiça.

– Sou inocente, não fiz nada. Não podem deixar um jogador que não fez nada sem jogar. Não podem tirar minha felicidade de jogar futebol. Estou confiante porque acredito na Justiça

Ainda sem saber da punição, Guerrero posou na manhã desta segunda-feira para fotos da Federação Peruana prevendo a participação na Copa do Mundo.

A punição de Guerrero pegou de surpresa até mesmo o Flamengo. Na Gávea, pouco após coletiva para apresentar o plano operacional para o jogo contra o Emelec, o presidente Eduardo Bandeira soube da ampliação da punição pela imprensa. Ainda não há um posicionamento do clube a respeito. Com a suspensão, atacante não joga mais pelo Flamengo com o contrato atual. COm clube, por ora, não vai se pronunciar.

Relembre o caso

Guerrero foi suspenso provisoriamente por 30 dias em novembro de 2017 após um exame antidoping realizado no confronto entre Argentina e Peru, pelas Eliminatórias da Copa, um mês antes, apontar presença da substância benzoilecgonina, principal metabólito da cocaína. O jogador e a defesa alegam que houve contaminação em um chá tomado no período da concentração.

Guerrero desfalcou o Peru na repescagem para o Mundial da Rússia – mesmo sem o principal jogador em campo, o país selou o retorno à competição após 36 anos ao superar a Nova Zelândia.

Punido em um primeiro momento por seis meses, Guerrero voltou a jogar no dia 6 deste mês, apenas três dias após ser julgado em última instância pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), em Lausanne, na Suíça. Ele participou de três jogos do Flamengo neste período, contra Inter, Ponte Preta e Chapeconese. Nesse domingo, diante da equipe catarinense, marcou um gol.

Por: Globo Esporte

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Tite lembra Copa de 1970 ouvida pelo rádio e jornada até a seleção.

O site The Players Tribune postou nesta segunda-feira (14) um depoimento do treinador da seleção com vários momentos de sua carreira.
Horas antes de anunciar os convocados da seleção brasileira para a Copa do Mundo, nesta segunda-feira, na sede da CBF, no Rio, o técnico Tite teve um longo depoimento, concedido ao site The Players Tribune, utilizado para personalidades do esporte mundial contarem suas histórias, divulgado nesta segunda-feira. No texto em primeira pessoa, o treinador lembrou da longa trajetória que trilhou antes de assumir o comando do time nacional, enfatizando como a Copa de 1970 lhe serviu como inspiração para que viesse a aceitar o desafio de assumir a seleção em um momento difícil das Eliminatórias do Mundial de 2018, logo após a demissão do técnico Dunga, em 2016.

“Eu quero contar para vocês a história de um aparelho de rádio. Daqui a algumas horas, vou selecionar 23 jogadores para representar o Brasil na Copa do Mundo. Para mim, é uma honra e também uma grande responsabilidade, porque eu sei o quanto isso significa para os jogadores e para o País. Mas agora, antes de fazer as minhas escolhas, eu quero explicar o que esse trabalho significa para mim. Para tanto, eu preciso começar com a história do aparelho de rádio. Porque quando eu era criança, o rádio não era apenas uma caixa preta. Para mim, era mágica”, afirmou Tite ao iniciar o depoimento.

O comandante lembrou que, na sua infância humilde na qual foi sustentado por pais batalhadores, não tinha uma TV em casa para acompanhar a Copa de 1970, realizada no México, onde a seleção de Pelé conquistou o tricampeonato mundial. Por isso, ele destacou como o rádio serviu para povoar a sua imaginação e os seus sonhos de menino, quando nem passava pela sua cabeça a ideia de um dia de se tornar técnico de futebol.

“Eu me lembro que durante a Copa do Mundo de 1970, o país inteiro se concentrava para focar nos jogos. Eu tinha 9 anos de idade, e a gente sentava na frente do rádio pra ouvir a magia do futebol. Era como se os jogos fossem uma história dramática sendo contada pra gente. É uma espécie de arte, na minha opinião É como um quadro ou um grande romance. O Brasil estava no ataque, e o narrador pintava uma imagem em nossas mentes. Eu não quero dizer com isso que o futebol transmitido pela TV seja ruim Mas é uma experiência muito diferente. Tem menos mistério, talvez. Menos imaginação. Com o rádio, a gente se segura em cada palavra”, destacou Tite, para em seguida detalhar momentos marcantes para ele naquele Mundial.

“Eu me lembro de ouvir a semifinal contra o Uruguai muito vividamente. É parte da minha memória emocional, porque o Brasil estava perdendo o jogo na maior parte do primeiro tempo. Então eu sentei na frente do rádio, criando o gol da vitória na minha mente mais de uma vez. É claro, antes do final do primeiro tempo, a gente ouviu a emoção na voz do narrador aumentar, e a gente sabia que alguma coisa estava acontecendo: “Tostão … Clodoaldo …. Clodoaldoooooooooooooooo!!!!!!”, completou o comandante, se referindo ao gol do empate da seleção, marcando então pelo volante da equipe comandada por Zagallo em um tempo no qual era muito raro um jogador desta posição ir ao ataque para ser decisivo em uma jogada ofensiva.

“E foi um momento tão inacreditável para mim, porque claro nós estávamos absorvidos com alegria, mas eu estava descrente. Eu não conseguia pintar o quadro. Porque do jeito que o narrador descreveu, o Tostão deu o passe e então o Clodoaldo veio e marcou o gol. Perguntei a mim mesmo: ‘Como foi possível o Clodoaldo fazer o gol?’ Porque ele era um volante de marcação. E eu perguntei a mim mesmo novamente: ‘Como o Tostão saiu da área para dar o passe? Ele é atacante! Como é que isso pode funcionar?'”, disse.

DE JOGADOR A TÉCNICO APÓS 7 CIRURGIAS – Ao falar sobre o Mundial disputado há 48 anos, Tite também lembrou que o seu grande objetivo era um dia poder defender o Brasil como um jogador, mas os próprios problemas físicos tornaram esta meta ainda mais difícil do que seria pela própria concorrência e o grande número de craques que havia como opções para atuar pela seleção em seus tempos de atleta profissional.

“Para falar a verdade, eu nunca pensei em me tornar treinador. Como todos os outros garotos que foram marcados pela Copa do Mundo de 1970, eu sonhava em vestir a camisa amarela da seleção brasileira. Infelizmente, esse não foi o meu destino. Tive de passar por sete cirurgias no meu joelho. Aos 27, minha carreira estava encerrada, e eu ainda era um cara jovem. Um cara jovem que ainda vivia para o futebol. Então, eu segui o caminho de me tornar técnico de futebol”, recordou o comandante, que depois enfatizou: “É difícil acreditar que eu tenho feito esse trabalho por quase 30 anos. A história de um treinador, assim como a história de um jogador, é imprevisível”.

DOS EMIRADOS À SELEÇÃO EM OITO ANOS – Ao falar sobre os destinos que a vida o reservou, Tite também lembrou que há menos de uma década estava trabalhando no futebol árabe, distante dos holofotes, mas com uma vida tranquila ao lado de sua família, quando recebeu uma ligação que mudaria o seu destino e que o colocaria em uma rota que o levaria anos mais tarde à seleção brasileira, que ele assumiu em meados de 2016.

“Oito anos atrás, eu estava sentado em meu apartamento em Abu Dhabi, como treinador do Al Wahda FC, quando recebi o telefonema que mudou a minha vida. Andrés Sanchez me ligou para saber se eu queria voltar para o Brasil e ser o treinador do Corinthians. Eu disse a ele que não estava certo a respeito disso”, revelou Tite, que depois acabou se convencendo de que precisava trocar a calmaria pela chance de voltar a dirigir um grande clube do Brasil e então ter a oportunidade de comandar jogadores como Ronaldo e Roberto Carlos, que vestiram a camisa corintiana naquele período.

“Minha esposa, Rose, amava nossa vida em Abu Dhabi. Minha filha já tinha feito exames para começar a frequentar a escola por lá. Nós tínhamos uma vida linda sem muita pressão. Na verdade, era perfeito. Então, claro, eu disse para a minha esposa: ‘Bem…’

E ela respondeu: ‘Ah, você não me engana. Eu sei que você quer voltar’. Ela sabia o que estava no meu coração. Eu peguei o avião para São Paulo poucos dias depois. Eu me lembro que nesse voo de volta para o Brasil disse a mim mesmo: ‘Cara, tu vai treinar Ronaldo e Roberto Carlos, duas lendas. É uma honra incrível’.

Tite, porém, se viu muito próximo de ser demitido pelo Corinthians após a dura eliminação diante do Tolima, na Copa Libertadores de 2010, quando acabou tendo a sua permanência bancada por Andrés Sanchez e depois deu início a uma grande reviravolta que culminaria no título brasileiro de 2011, na inédita conquista da Libertadores de 2012 e ainda do Mundial de Clubes daquele ano.

“Os primeiros meses foram uma experiência formidável. Mas então nós tínhamos um jogo simples de classificação para a fase de grupos da Libertadores contra o Tolima na Colômbia… e acabou não sendo tão simples. Nós perdemos o jogo e fracassamos na classificação para o torneio, o que é simplesmente inaceitável num clube como o Corinthians. E eu me lembro de olhar para os refletores depois do apito final e pensar: ‘É isso, estou acabado’.

“Quando nós voltamos para São Paulo, algumas pessoas tinham invadido o centro de treinamento e apedrejando os carros, e eles estavam ameaçando os jogadores. Foi um momento assustador porque eles não eram torcedores. Eram vagabundos e criminosos que não entendiam a natureza humana do futebol. Nós entramos no centro de treinamento, e houve um momento que eu nunca vou me esquecer. Um dos nossos goleiros, Raphael, levantou e falou para o grupo. Ele disse: ‘Nós não somos ladrões. Nós somos seres humanos. Nós trabalhamos duro. Nós temos família. Eles não podem fazer isso conosco’. E ele começou a chorar na frente do time inteiro. Foi um momento incrível, porque ele estava tão vulnerável, e a emoção foi muito vívida. O que aconteceu naquele dia estava mexendo com a personalidade, com a educação e com os princípios dele”, disse Tite.

Em seguida, o comandante admite que precisou superar a sua própria desconfiança em relação ao futuro para depois vir a se tornar um grande ídolo da torcida corintiana e o principal técnico em atividade trabalhando no Brasil. “Eu me levantei e disse: ‘Não se preocupe, Raphael, nós superaremos isso’. Na verdade, eu não estava tão certo assim. Eu me lembro de voltar para casa com o vidro de trás quebrado, pensando comigo mesmo: ‘Será que eu vou ter emprego amanhã?’ É talvez um milagre que o Corinthians tenha me mantido sob tanta pressão. Um ano depois, minha esposa e eu estávamos sentados na cozinha em São Paulo tomando uma taça de vinho. Eram 4h da manhã, e nós tínhamos acabado de chegar em casa depois da conquista do troféu da Libertadores. Eu não sei por que, mas eu perguntei a ela: ‘Nós merecemos isso?'”

“E ela recontou tudo o que nós tínhamos passado – não apenas o ataque ao centro de treinamento depois do desastre contra o Tolima, mas também todos os sacrifícios que ela e as crianças fizeram ao longo dos anos. E neste exato momento nós ouvimos um barulho lá fora. Nós fomos até a janela, e alguns corintianos estavam do lado de fora, gritando meu nome. Foi surreal. Eu pensava comigo mesmo: ‘Cara, muito pode mudar em apenas um ano’, reforçou o comandante ao recordar aquele episódio.

“Naquela noite, eu segurei o troféu em minhas mãos, eu chorei muito. Algumas pessoas podem imaginar como o futebol pode levar um homem às lágrimas. Eu posso dizer que o motivo não é apenas sobre o jogo em si. A razão é muito mais profunda do que isso. Tem a ver com a sua família”, disse Tite.

ESCOLHAS DIFÍCEIS – Ao traçar um paralelo do seu passado recente no Corinthians com o momento que vive hoje na seleção brasileira, o comandante também enfatizou que nunca é fácil tomar decisões, como por exemplo as que fará definir os 23 convocados para a Copa do Mundo de 2018.

“Agora que nós estamos a um mês do torneio, eu vou precisar tomar algumas decisões difíceis. Eu sei que não vou conseguir convocar todos os jogadores que estão fazendo por merecer. Por exemplo, nós temos três laterais-esquerdos que mereceriam estar no avião para a Rússia, mas nós temos apenas duas vagas. Nós temos de escolher os jogadores que vão nos proporcionar as melhores chances de vencer, independentemente de quem é mais merecedor. Para ficar ainda mais claro o que quero dizer, em 2012, Jorge Henrique não merecia jogar a final do Mundial de Clubes da Fifa pelo Corinthians contra o Chelsea. Douglas e Romarinho estavam jogando mais naquele momento. Mas o time precisava de um jogador com as características do Jorge Henrique para vencer aquele jogo em particular, então eu tive de tomar essa decisão difícil”, relembrou.

DA DECEPÇÃO EM 2014 À SELEÇÃO EM 2016 – Quando vivia grande momento como técnico do Corinthians, em 2014, Tite admite que esperava ter sido chamado para assumir o comandado da seleção brasileira após o fracasso do time nacional na Copa do Mundo daquele ano. Entretanto, de forma surpreendente, a CBF optou por resgatar Dunga ao comando da equipe nacional para substituir Felipão.

“Quando não fui chamado para ser o treinador da seleção brasileira em 2014, aquilo quebrou meu coração. Mas, na verdade, talvez tenha sido a melhor coisa que aconteceu, porque me deu a oportunidade de voltar a estudar e continuar a aprender. Fiquei frustrado, irritado, muito triste. No entanto, naquele momento, eu pensei na minha mãe. Ela era uma lutadora”, disse Tite, que em seu depoimento destacou que sua mãe trabalhava até de madrugada para poder dar uma melhor condição a ele na infância.

“Em junho de 2016, fui chamado para uma reunião na CBF. Quando eles me ofereceram o posto de técnico da seleção brasileira, foi uma emoção indescritível. Mas então a nossa posição na tabela de classificação para a Copa do Mundo se impôs, e eu sabia que se nós perdêssemos o jogo contra o Equador (pelas Eliminatórias) haveria uma crise. Para ser sincero, eu viajei na máquina do tempo, e eu tinha lembranças do que aconteceu quando nós fracassamos para classificar na Libertadores, e eu pensei: ‘Cara, imagina o que vai acontecer se o Brasil não se classificar para a Copa do Mundo. Qual vai ser teu legado?”, afirmou o treinador, que depois se convenceu de que tinha de topar o grande desafio após colocar em dúvida se deveria aceitar a proposta.

“Na manhã seguinte, eu acordei e pensei realmente no seguinte, “Eu não vou aceitar o convite. Não é o momento certo. Mas então eu tive um tempo para refletir, e eu pensei no meu pai e na minha mãe. Pensei na imagem da minha mãe na máquina de costura às 3h da manhã. Pensei no quanto eu costumava sentar à frente do rádio, ouvindo a seleção brasileira. Então, eu disse pra mim mesmo: ‘Ok, você lutou por isso. Agora você tem a chance de fazer teus sonhos se tornarem realidade’. Então eu aceitei o convite com grande honra e responsabilidade”, reforçou Tite.

‘QUERIA QUE MEU PAI ESTIVESSE AQUI’ – No fim do seu depoimento, Tite ainda lamentou o fato de o seu pai não estar mais vivo para vê-lo comandando o Brasil na Rússia. “Depois que meu pai faleceu, minha mãe me contou algo que ele disse quando eu comecei a treinar. Ele nunca me disse essas palavras, porque não era o jeito dele de conversar com os filhos. Mas um dia ele disse pra minha mãe: ‘O Ade (de Adenor Bachi) vai ser um dos grandes’. Isso representou para mim mais do que qualquer outro troféu que eu tenha conquistado. Eu queria que ele estivesse aqui para ver o filho dele na Copa do Mundo”, disse.

“Só Deus sabe o que vai acontecer na Copa do Mundo da Rússia, mas eu espero que o país inteiro esteja unido para nos apoiar. Eu sei que a televisão mudou muita coisa pra esta geração, mas eu gostaria de acreditar que quando nós marcarmos um gol, haverá milhões de crianças brasileiras que estarão em frente ao rádio, imaginando o gol da vitória em suas mentes seguidas vezes. Funcionou para mim em 1970. Era como mágica”, finalizou.

Por: Estadão conteúdo

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Os acampamentos para ex-detentos condenados por abuso sexual que não têm onde morar nos EUA.

Legislação do país impõe uma série de restrições a esses ex-presos, que não podem residir a menos de 600 m de uma escola, área de recreação, jardim de infância ou parada de ônibus escolar. Acampamento em Miami, um dos maiores do país, reúne 270 deles, a maioria condenada por abuso de menor.

Luis Concepción olha para os lados, traga o cigarro algumas vezes e o move entre os dedos com certo nervosismo.

Diz que está preocupado. O dispositivo de localização por satélite da tornozeleira eletrônica que usa há mais de três anos está quase sem bateria.

Se desligasse, acionaria um alerta à polícia que poderia levá-la à conclusão de que ele estaria violando a lei.

Cada barra a menos de carga é uma possibilidade de voltar à prisão, onde esteve por oito anos, condenado por uma acusação de abuso contra sua afilhada de 7 anos, sobrinha da mulher que, à época, era sua esposa.

Mas ali, na esquina de uma rua ao norte de Miami, onde vive em uma barraca, rodeado por latas de conserva, embalagens vazias e lixo, ele não tem como carregar o aparelho naquele momento.

“Nós compramos juntos um gerador, que é ligado à noite, mas agora de manhã um rapaz que também estava aqui o levou porque precisava dele”, afirma, enquanto fuma e espanta as moscas que pousam insistentemente sobre seu rosto.

O “nós” ao qual Concepción se refere são os mais de 270 abusadores sexuais que vivem “oficialmente” no local, em um acampamento improvisado com lonas, pedaços de madeira, móveis velhos e outros objetos doados ou encontrados no lixo.

Muitos vivem em barracas de camping, onde acumulam poucos pertences. Alguns poucos têm carros ou trailers, com os quais se locomovem pela cidade durante o dia, ainda que à noite tenham que voltar.

Outros dormem ao relento, sobre tábuas ou colchonetes, e guardam suas coisas em malas velhas ou carrinhos de supermercado.

A maioria esteve presa por abuso sexual de menores.

Os crimes que cometeram vão desde consumir pornografia infantil ou manter relações sexuais com uma parceira menor de idade até despir-se diante de crianças, tocá-las de forma obscena ou estuprá-las.

Todos já cumpriram suas penas em regime fechado.

Mas as leis de Miami, as mais rigorosas nesse sentido nos Estados Unidos, estabelecem que os condenados por abuso de menores, ainda que tenham cumprido suas sentenças, têm de residir, até o fim da vida, em um local que esteja a pelo menos de 600 m distante de uma escola, área de recreação, jardim de infância ou parada de ônibus escolar.

“Depois que saem da cadeia, que terminam sua etapa probatória, que cumprem com tudo o que se supõe que devem cumprir, se deparam com estas excessivas restrições que os deixa praticamente sem lugar para viver. E o mais lamentável é que este crime os segue para o resto de suas vidas”, afirma Nancy Abudu, diretora jurídica da Associação para as Liberdade Civis (ACLU, na sigla em inglês) na Flórida.

A medida, tomada na sequência do caso dramático de uma menor que foi estuprada e queimada viva em 2005, transformou a cidade em um lugar praticamente inabitável para os ex-condenados.

Poucos lugares cumprem os requisitos, e as opções se reduzem ao Aeroporto Internacional de Miami, ao Everglades, uma região de pântano cheia de crocodilos que recobre grande parte do Estado, e outras regiões distantes de tudo, como a rua em que Concepción vive, em uma zona industrial na cidade de Hialeah, no norte do condado de Miami Dade.

Sua permanência ali, contudo, também está em risco.

O departamento sanitário declarou no mês passado que as condições de salubridade nas barracas contituem um risco à saúde pública e que o acampamento, considerado um dos maiores desse tipo no país, deve ser desalojado.

O caso chegou inclusive à Justiça na semana passada, mas a decisão foi mantida.

As leis do Estado ainda proibem que os ex-condenados pernoitem na rua, mesmo que, diante dos altos preços de aluguel em Miami, um dos lugares mais caros dos EUA, o centro da cidade se transforme à noite em dormitório para centenas de pessoas que não têm para onde ir.

A incerteza paira como uma nuvem pesada sobre o acampamento de Hialeah. Ninguém ali parece ter ideia dos lugares a que essas pessoas possam ser levadas e as autoridades não têm alternativa para lhes oferecer.

Sem oportunidades
Não é a primeira vez que uma situação desse tipo acontece. Em 2010, ex-condenados foram desalojados de uma ponte na famosa praia de Miami Beach, sob a qual viviam desde 2005, quando a nova lei foi aprovada.

Desta vez, os moradores do acampamento saíram para protestar nos lugares afastados que lhes foram propostos como alternativas para um novo assentamento, nos limites da cidade com os pântanos de Everglades.

“Ninguém nos quer em lugar algum. Um criminoso que matou, um traficante, eles cumprem suas penas e seguem com suas vidas. Mas nós não temos essa oportunidade. É uma morte em vida”, lamenta Concepción.

Ronald Book, diretor do Homeless Trust – órgão ligado ao governo do condado de Miami Dade que lida com a questão de moradia para os sem-teto -, considera que a situação se deve ao tipo de infração que esses ex-presos cometeram.

“Nos Estados Unidos, diferentemente de outros países, tratamos as pessoas que cometem crimes sexuais de uma forma distinta da de qualquer outro delito. Quando alguém rouba a infância de um menor por meio do estupro, ele destrói a vida da vítima, e vai ser tratado de forma diferente”, ele diz.

“Os que vendem drogas para menores também lhes destroem a vida, mas isso se pode corrigir. Uma pessoa que matou alguém pode se reabilitar, é possível fazer com que se redimam desse comportamento, mas não há como fazer o mesmo com os predadores sexuais. Não há como mudar suas condutas. Não tem cura”, opina.

Abudu, por outro lado, considera o argumento de que essas pessoas não podem se reabilitar “insustentável” e acredita que a situação a que estão expostas é “inconstitucional”.

“As leis também dizem que não se pode apagar as pessoas, não se pode ter uma sociedade onde algumas pessoas simplesmente não tenham um lugar para onde ir. Reconhecemos que eles cometeram crimes e foram condenados por isso. Mas agora precisam de auxílio social para refazerem suas vidas”, considera.

Primeiro dia no acampamento
Daniel Fundora chegou um dia antes da confirmação do desalojamento pela Justiça.

Apesar da polêmica sobre o destino do acampamento, ele afirma que foi a própria polícia que o aconselhou a ir para lá.

“Não há muitos lugares para nós e, quando você sai (da prisão), eles mesmos te dão esse direcionamento. Me deram ontem a condicional, mas na verdade eu preferia ter ficado preso. Era melhor do que estar aqui”, diz.

O que mais o incomoda, afirma, é a tornozeleira eletrônica.

Como quase todos ali, ele tem um dispositivo no tornozelo que permite às autoridades saberem sua localização em tempo real – ainda que alguns, como Luis Concepción, não possam se mover sem uma cadeira de rodas.

Ao sair da prisão, onde esteve por uma condenação no caso de estupro de um adolescente de 14 anos, Fundora, assim como a maioria, não teve muitas opções além de viver na rua.

Por sua condição, não são admitidos nos albergues para sem-teto administrados pelo condado, e a maioria dos donos de imóveis para alugar se recusam a aceitar ex-condenados por abuso sexual de menor.

O mesmo acontece com as oportunidades para encontrar trabalho e voltar a ter uma fonte de renda. O auxílio social recebido pela maioria se reduz a um vale-refeição, com o qual não podem comprar produtos de higiene ou comida pronta, e no acampamento não têm como cozinhar.

Durante o dia eles podem circular livremente. Muitos podem, inclusive, se aproximar de locais onde há crianças.

Os que têm casa ou família têm permissão de visitá-las e os poucos que conseguem encontrar emprego depois de sair da prisão podem ter uma rotina de trabalho.

De sete da noite às sete da manhã (para alguns, de 10 da noite às seis da manhã), porém, devem pernoitar somente nos poucos locais que lhes são permitidos pela lei.

Fundora, que tem 45 anos, diz que não quer ficar no acampamento, mas não sabe o que pode fazer para sair da situação em que está.

Como todos os seus novos “vizinhos”, seu nome aparece em uma base de dados de “agressores sexuais” que mostra, inclusive, sua localização.

Seus documentos oficiais de identificação os definem como “predadores sexuais” – algo que, afirma, pode ser um obstáculo para que ele consiga refazer sua vida, encontrar trabalho ou moradia.

Chega a noite
À noite, o acampamento até então vazio fica repleto de sombras que se movem entre as barracas de camping.

A maioria das tendas está às escuras. Em algumas, se vê um pouco de luz.

Alguns de seus residentes falam, bebem e fumam nas esquinas. O cheiro é de urina e de maconha.

A maioria do que estavam de manhã estão agora em seus veículos. Alguns estão acompanhados de mulheres.

Carregando seu telefone na barraca de Luis Concepción, ali próximo, há um jovem. Está com fones de ouvido e vê vídeos de mulheres nuas. Está alheio a tudo, inclusive a quem está a seu redor.

Havia chegado um dia antes ao acampamento. Não fala muito.

O mais velho o olha e diz que ele passa o dia assim, vendo “essas coisas” no telefone. Conta que foi preso por consumir pornografia infantil. Reincidiu há pouco tempo e voltou à prisão.

Concepción muda de assunto e conta que finalmente conseguiu carregar seu “GPS” com o pequeno gerador que agora os demais usam para caregar os celulares.

Ele conta que, naquela tarde, eles foram notificados de que o acampamento será de fato desalojado.

Não sabe para onde lhes dirão para ir, mas afirma que, de qualquer forma, se movimenta com dificuldade e que não se importa para onde o mandem, já que não tem motivos para viver.

Por: BBC

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Sean William Scott, de ‘American Pie’ irá substituir protagonista demitido em ‘Máquina Mortífera’

Ator irá interpretar novo personagem a partir de terceira temporada da série. Clayne Crawford, que fazia papel de Martin Riggs, foi demitido por mau comportamento.
O ator Sean William Scott, famoso pelo papel de Stifler nos filmes da franquia “American Pie” será um dos protagonistas de “Máquina Mortífera” a partir da terceira temporada da série. A continuidade do programa também foi confirmada neste domingo (13).

Scott irá interpretar um novo personagem, ainda não revelado, mas, segundo o site “Deadline”, ele poderá ser um irmão de Martin Riggs.

O último episódio da segunda temporada da série, que no Brasil é exibida pela Globo, deixa no ar uma situação que pode justificar a saída de Martin. A solução deve ser apresentada apenas no início da terceira, que ainda não teve a data de estreia anunciada.

Por: G1

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Ivete Sangalo posta foto amamentando e celebra 1º Dia das Mães com filhas gêmeas: ‘Sou tão mais forte’

Artista também falou sobre a mãe no post: ‘Obrigada a minha mãezinha por me ensinar a não deixar nenhum momento de amor me escapar’.
A cantora Ivete Sangalo fez um post emocionado neste domingo (13) marcando o primeiro Dia das Mães como as filhas gêmeas, Marina e Helena. Na publicação, ela usou uma fotografia em que está amamentando as meninas para falar sobre o privilégio da maternidade.

“Ser mãe é o passaporte para a terra do sorriso. É estar mais conectado com Deus na mais pura verdade dos sentimentos. Ser mãe é um privilégio gigante. Eu sou tão mais forte e mais feliz sendo mãe”, contou.

A cantora falou ainda sobre as lições que aprendeu com a própria mãe. “Tenho 3 filhos maravilhosos, que nem nos meus mais lindos sonhos poderia imaginar tê-los. Obrigada a minha mãezinha por me ensinar a não deixar nenhum momento de amor me escapar”.

O retorno da musa após a gravidez foi no dia 29 de abril. Ela puxou um trio sem cordas entre os bairros de Ondina e Barra. Uma multidão a acompanhou, fazendo da festa um segundo carnaval em 2018.

Além das gêmeas, a cantora é mãe de Marcelo Sangalo Cady, de 8 anos. No dia do retorno da mãe aos palcos, ele deu um show à parte no trio, tocando bateria.

Por: G1

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