Sabia que sede olímpica do Rio foi local de tortura e morte?

As instalações militares de Deodoro, zona norte do Rio, vão abrigar o basquete, o hóquei, o hipismo, o tiro e outros esportes olímpicos. Mas suas dependências já receberam presos políticos que foram presos, torturados e mortos por lá. Já o Parque Radical, onde acontecem as competições de canoagem e mountain bike, divide muro com cemitério vizinho em que foram enterrados como indigentes opositores do regime militar (1964-1985).
A Vila Militar serviu de prisão para dezenas de opositores nas unidades que formam o maior complexo bélico do Brasil, mas o quartel mais temido era o da 1ª Companhia de Polícia do Exército. Quem for às disputas de lá é só olhar para um prédio baixo, logo à esquerda da entrada do público no Parque Olímpico. Lá era o centro de tortura, onde aconteciam inclusive aulas práticas de técnicas usando pau-de-arara, choques elétricos, palmatória e latas abertas, segundo o relatório final das investigações.
O levantamento da comissão apontou a morte de, pelo menos, três oposicionistas após sessões de tortura por lá. Um deles foi o estudante de medicina Chael Charles Schreier, integrante da VAR-Palmares (mesmo grupo da presidente afastada, Dilma Rousseff). Outro foi Lourenço Camelo de Mesquita, filiado ao Partido Comunista Brasileiro. O terceiro foi Severino Viana Colou, um dos fundadores da guerrilha Colina (Comando de Libertação Nacional). Oficialmente, eles se suicidaram no cativeiro.
Em uma diligência em janeiro de 2014, a comissão percorreu a Vila Militar de Deodoro, com quatro sobreviventes de lá, que reconheceram, apesar das reformas das últimas décadas, os pavilhões onde foram presos e torturados.
Um deles falou ao UOL. “Naquelas paredes de Deodoro ecoam gritos de dor. E naquele solo há sangue de brasileiros. Esse astral de festa que querem criar ali esconde a memória de um local de barbaridades”, afirmou Francisco Celso Calmon, que ficou preso por quatro meses ali, sendo diversas vezes torturado.
O jornalista Álvaro Caldas ficou preso um ano e meio no início da década de 1970 em dois regimentos de lá, mas foi torturado em outro local militar: a sede do COI-CODI no bairro da Tijuca, prédio localizado a sete quarteirões do estádio do Maracanã. “Não dá para comparar Deodoro com Auschwitz, mas ali houve concentração, tortura e morte de presos. E não há uma placa que lembre isso por lá”, afirma Caldas.
A posição oficial das Forças Armadas é negar que houve tortura e morte em suas dependências durante a ditadura. Já Estado brasileiro, mesmo nos mandatos de presidentes civis e democraticamente eleitos, nunca pediu desculpas formais pelas mortes causadas por ações dentro de instalações oficiais.
“Não houve excessos de determinados agentes como os militares chegam a admitir: o que houve foi um política de Estado de tortura e extermínio”, diz Damous. Ele também estranha o slogan da Olimpíada Rio-2016, “Um Mundo Novo”, espalhado pelos locais de competições. “Soa como uma mentira falar em mundo novo em um país que nega seu passado”, completa.
O Parque Radical, criado para os Jogos, é colado ao cemitério Ricardo de Albuquerque, onde foram identificadas 14 ossadas de opositores, enterrados como indigentes entre 1970 e 1974 em valas comuns com outros 2.000 corpos identificados como indigentes. Lá, há um memorial que lembra essa história e foi erguido pelo grupo “Tortura Nunca Mais”.
Em seu relatório final, a Comissão Nacional da Verdade chegou ao número de 434 mortos e desaparecidos entre os opositores ao regime, e responsabilizou 377 militares e policiais pelos crimes. Já os clubes militares divulgaram uma lista de 126 mortos em ações das guerrilhas.

Rodrigo Bertolotto Do UOL

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Na véspera da Olimpíada, crise no Rio-2016 afeta organização dos Jogos

Na véspera da abertura, o Comitê Rio-2016 vive uma crise financeira e de planejamento que afeta a organização dos Jogos. Pontos como segurança, transporte e visual das instalações são preocupações como ficou claro em reunião do COI (Comitê Olímpico Internacional) na tarde desta última quarta-feira (3). E faltam recursos para cobrir todas as áreas.
“A gente fez um compromisso e a opção por Jogos sustentáveis: chacoalha muito mais. Vamos tomar decisões difíceis todos os dias”, contou o diretor de comunicação do Rio-2016, Mario Andrada, que disse que pretende não ter dinheiro da prefeitura do Rio para cobrir déficit. “A rigor, tudo pode ser cortado. Só não pode cortar segurança dos atletas, qualidade da competição, campo de jogo.”
A situação é muito diferente de Londres-2012. No Congresso antes da Olimpíada de quatro anos atrás, não houve nenhum questionamento duro aos organizadores. Pelo contrário, a direção do COI elogiou a cidade por ter concluído tudo antes do tempo. O único problema foi a troca da equipe de segurança na entrada do Parque Olímpico da cidade inglesa, o que foi resolvido com a presença do Exército.
No Rio, a diretoria do COI tem tentado ser compreensiva por conta da crise do país. Ao mesmo tempo que corta despesas, o Comitê Rio-2016 tenta um último recurso para obter mais dinheiro governamental por meio de um patrocínio estatal. Uma ideia é a Embratur ser patrocinadora dos Jogos, em um modelo que tenta ser viabilizado.
O presidente do Comitê, Carlos Arthur Nuzman, mostra otimismo e entende que todas as questões colocadas são antigas e comuns a outros Jogos. “São as questões (feitas por membros do COI) que as pessoas às vezes querem uma repetição da repostas. Foi um ambiente extremamente calmo.”
Veja os principais pontos de problemas na Rio-2016:
Segurança
Houve atraso do governo federal na contratação de empresa para cuidar das revistas das instalações olímpicas. Por isso, não funcionaram máquinas de raio-X e scanner em vários locais às vésperas dos Jogos. A Força Nacional e outra empresa tiveram que cobrir buracos. Nos lugares onde há raio-X, a operação tem sido lenta, causando filas imensas, como na entrada do MPC (Main Press Center), no Parque Olímpico. O Comitê Rio-2016 diz que a segurança no acesso é tarefa do governo, e alega que as demoras para acesso são consequência do aumento da segurança por atentados.
Transporte
Há preocupação no transporte de atletas e oficiais na cidade por causa dos grandes problemas de tráfego no Rio de Janeiro. A cidade ficou muito congestionada após a implantação das faixas olímpicas desde o dia 31 de julho, e dirigentes manifestaram preocupação de isso afetar o transporte nos Jogos. O Comitê Rio-2016 informou trabalhar com a prefeitura para melhorar o fluxo nas faixas olímpicas para evitar atrasos de atletas.
Visual dos Jogos
A maior parte dos backdrops e faixas usadas para decoração dos Jogos ainda não foi instalada, apenas 15% estão prontos. Por economia, foram contratados na Ucrânia e o transporte deles atrasou. Assim, estão sendo instalados de última hora. Ainda há questões de que os backdrops são considerados feios e atrapalham imagens. O Comitê Rio-2016 admite o problema e diz que pretende que tudo esteja pronto nos primeiros dias dos Jogos.
Dinheiro
O Comitê Rio-2016 está tentando se manter dentro do orçamento, mas houve gastos além do previsto por conta dos problemas na Vila Olímpica. Assim, no momento, há falta de dinheiro e tiveram de ser feitos cortes. Como solução, o Rio-2016 recorre a adiantamentos de pagamentos do COI e ao mesmo tempo tenta um patrocínio de última hora de um órgão governamental, possivelmente a Embratur.
Vila Olímpica
Os problemas de estrutura na Vila Olímpica tiveram de ser resolvidos com uma força-tarefa após reclamações das delegações. Ainda há questões menores nos apartamentos. O Comitê tem usado funcionários para executar consertos, e entende que a questão está resolvida.
Energia e alimentação
Por conta da falta de dinheiro, tiveram de ser feitos cortes na energia. Inicialmente, era previsto três fontes de energia para garantir o abastecimento de instalações olímpicas. Uma delas não ocorrerá mais. Foram cortados itens de alimentação e mimos para cartolas. Por exemplo, em evento de gala para dirigentes do COI, só havia água, o que gerou reclamações dos membros do comitê.

Rodrigo Mattos Do UOL

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Refugiado sírio gay é encontrado mutilado e decapitado em Istambul

O corpo de um refugiado sírio gay foi encontrado em um bairro de Istambul, mutilado e decapitado, dois dias depois de desaparecer no centro da cidade, informou nesta quarta-feira (3) uma ONG local de direitos humanos.
Muhammed Wisam Sankari desapareceu no dia 23 de julho depois de sair de sua casa no distrito conservador de Fatih, segundo o grupo Kaos Gay and Lesbian Cultural Research and Solidarity Association (Kaos GL).
A associação afirma que o corpo mutilado e decapitado foi encontrado em 25 de julho no mesmo distrito. A idade de Sankari não foi divulgada.
Ainda não há uma confirmação oficial de que tenha sido um assassinato por causa de sua orientação sexual.
Sankari havia chegado a Istambul havia um ano, fugindo da guerra em seu país, mas queria ir embora porque temia por sua vida, depois que grupos de homens armados o ameaçaram.
O corpo sofreu tantos golpes de faca que só pôde ser reconhecido pelas calças que ele usava. Segundo a ONG, Sankari foi esfaqueado com tanta violência que duas facas quebraram. Os órgãos internos estavam à mostra.
De acordo com um amigo, o sírio já havia sido sequestrado e estuprado cinco meses antes de sua morte. “Iam matá-lo, mas ele se salvou ao se jogar do carro em movimento. Denunciou o caso à polícia, mas não deu em nada.” A fonte acrescentou que sofreram muita perseguição por serem gays.
Na Turquia, a homossexualidade é reconhecida em lei desde 1923, quando a atual república foi fundada. Entretanto, turcos gays relatam constantes abusos e violações de direitos em uma sociedade muçulmana majoritariamente conservadora.
Em junho, autoridades em Istambul baniram a parada LGBT pelo segundo ano consecutivo, alegando riscos à segurança e ordem pública.

DA AFP

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Jogador francês tem parte da orelha arrancada em amistoso

Menez reclama depois de ter parte da orelha arrancada em pisão
O atacante francês Jeremy Menez, do Bordeaux, mal começou sua trajetória no clube e já teve um grande prejuízo.
Ao vestir a camisa do time pela primeira vez, no amistoso contra o Loriente, nesta quarta-feira (3), o jogador teve uma parte da orelha direita arrancada após uma disputa de bola com o volante Didier Ibrahim N’Dong.
No lance, N’Dong pisou – aparentemente sem intenção – na orelha de Menez após o atacante cair no gramado, o que gerou o assustador ferimento.
Não há informações sobre a recuperação de Menez e o tempo em que ficará afastado dos campos.
Por meio de uma nota oficial no site do Lorient, N’ Dong pediu desculpas ao atacante e ao Bordeaux.
“Ofereço minhas desculpas a Jeremy Menez e ao Bordeaux. Foi uma ação totalmente involuntária e teve consequências negativas para o atacante. Eu dou o meu total apoio ao Menez e espero vê-lo muito rapidamente nos gramados do Campeonato Francês”.

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Do UOL, em São Paulo

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Santarém registra aumento de incêndios florestais em 2016.

Dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Este ano foram 193 casos a mais em relação a 2015
Um levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostra que o índice de incêndio aumentou em todo o Pará. Em Santarém, no oeste do estado, de janeiro a agosto deste ano foram registrados 211 incêndios, sendo 101  florestais. Segundo o Corpo de Bombeiros, comparado com o mesmo período do ano passado foram registados 193 casos a mais.
Uma das causas apontadas para que o índice aumente é o calor intenso que facilita a propagação de incêndios. O clima quente deverá se estender até dezembro. O Corpo de Bombeiros alerta a população sobre o perigo de realizar queimadas aleatoriamente. “O vento espalha as fagulhas no ambiente, fazendo com que outras queimadas aconteçam. Vamos estar em alerta, viaturas vão estar preparadas para os possíveis incêncios que podem ocorrer”, destacou o capitão Santino Contes.
De acordo com a legislação municipal, realizar queimadas em áreas urbanas é proibido. “A pessoa é punida com multa e ainda vai responder um processo na Justiça. O valor  da multa pode chegar até R$ 210”, explica o chefe de fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Arlen Lemos.
Em toda a América do Sul, o Brasil aparece em primeiro lugar na lista elaborada pelo Inpe, seguido pela Bolívia, que registra 4.315 focos. O terceiro país a registrar maior número de queimadas é a Argentina, com 859 casos.

ORMNEWS

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17 pessoas morreram nas estradas federais do PA nas férias de julho

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 171 acidentes de trânsito nas rodovias federais que cortam o estado do Pará no mês de julho. Foram 183 pessoas feridas e 17 mortas. Balanço das ações nas estradas federais foi divulgado nesta quinta-feira (4).
Em comparação ao período de 1º a 31 de julho de 2015, houve uma redução de 2,84 % no número de acidentes e de 39,28 % no número de mortos, porém houve aumento de 24,48 % no número de feridos.
Foram apreendidos 44 Kg de maconha, 27 Kg de cocaína, 93 unidades de anfetaminas, 12 armas de fogo, 130 munições, 150 pacotes de cigarros contrabandeados, 214 m³ de madeira. Foram recuperados cinco veículos roubados e 126 pessoas foram presas por prática de diversos tipos de crime.
BR-316 é a mais perigosa
Dos 171 acidentes registrados em 2016, 95 (55,55%) ocorreram na rodovia BR-316, sendo que 40 (23,39%) ocorreram nos primeiros 20 quilômetros da rodovia, entre o entroncamento e Benevides. Na rodovia BR-316 ocorreram apenas três acidentes fatais os quais causaram a morte de um passageiro de uma camionete em Santa Maria do Pará, um passageiro de uma motocicleta em Castanhal e um motociclista em Ananindeua.
Desatenção e alcoolemia
As principais causas de acidentes foram: falta de atenção (72), não guardar distância de segurança do veículo à frente (19), ingestão de álcool (16), ultrapassagens indevidas (2), desobediência à sinalização (12), velocidade incompatível com a via (7), dormir na direção do veículo (3), defeito mecânico (7), defeito na via (6) e animal na pista (2).
Dos 171 acidentes registrados, aproximadamente 76,60% tiveram como causa a má conduta dos motoristas.
Nesse período, foram fiscalizados 22.835 veículos, sendo flagradas e autuadas 9.124 infrações de trânsito. Um total de 140 CNH’s foram recolhidas. Ainda houve a retenção de 266 veículos para regularização de licenciamento e equipamentos obrigatórios.
Ultrapassagem
As infrações de trânsito mais recorrentes foram: ultrapassar em local proibido (796), transitar em velocidade superior à máxima permitida (790), conduzir motocicleta sem capacete de segurança (702), conduzir o veículo em mau estado de conservação comprometendo a segurança (486), conduzir o veículo com licenciamento vencido (411), dirigir veículo sem possuir CNH ou permissão para dirigir (233), transitar com o veículo em acostamentos (230), conduzir o veículo com equipamento obrigatório ineficiente ou inoperante (221).
Alguns condutores insistiram em transitar com seus veículos após consumirem bebida alcoólica, o que gerou a notificação de 36 motoristas alcoolizados, dos quais 17 foram detidos pelo crime de embriaguez ao volante. Durante a operação foram realizados 5.066 testes de alcoolemia.

G1PA

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“Fui parar na UTI por causa de pílula anticoncepcional”

 Tudo começou com uma pequena dor de cabeça, que se agravou por três semanas até ficar insuportável.
Até o dia em que a universitária Juliana Bardella, de 22 anos, acordou e não conseguia mexer uma perna. Nem uma mão. Não conseguia fazer uma ligação nem ir ao banheiro.
“Fiquei muito assustada, porque não sabia o que era nem o que estava acontecendo comigo”, conta Juliana à BBC Brasil.
Os pais viajaram 230 km para buscar a filha em Botucatu, interior de São Paulo, e levá-la ao hospital na capital paulista.
Uma ressonância revelou o diagnóstico: trombose venosa cerebral, uma doença que pode deixar sequelas graves em cerca de 15% dos casos e levar à morte 6% a 15% dos pacientes.
Juliana não fuma, tinha os exames de sangue normais e não registrava histórico familiar da doença. Os médicos concluíram que a causa provável era o anticoncepcional, que ela tomava havia cinco anos. “Foi um choque”, diz ela.
A estudante de veterinária passou 15 dias internada, três deles na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Seu relato sobre o episódio no Facebook alcançou quase 32 mil compartilhamentos e mais de 100 mil comentários em menos de um dia.
Ela diz que se tornou um “ímã” sobre o tema, recebendo como resposta inúmeros relatos de casos semelhantes. “Fiquei até assustada. Nem consigo responder tudo.”
Hoje, um mês e meio após a internação, Juliana ainda tem pequenas alterações na visão, terá que tomar anticoagulantes por um tempo e abandonar os anticoncepcionais orais.
Procurada pela reportagem, a Bayer, fabricante do anticoncepcional Yaz, usado pela universitária, afirmou que “a pílula anticoncepcional é o método contraceptivo mais utilizado no mundo”, e que o risco de trombose venosa associada ao uso é “pequeno”.
Segundo a multinacional, a Comissão Europeia avaliou contraceptivos hormonais combinados em 2014 e concluiu que “não existem novas evidências científicas que mudariam a avaliação positiva de benefício-risco” desses medicamentos.
O que dizem os médicos
BBCA universitária Juliana Bardella, 22, foi parar na UTI por causa de pílula anticoncepcional
A trombose é uma espécie de engarrafamento no sistema circulatório, causado por coágulos que podem se desprender e parar em órgãos como pulmões e cérebro.
Hormônios presentes nos anticoncepcionais orais podem alterar a circulação de diferentes formas, aumentando a viscosidade do sangue, a dilatação dos vasos e, por consequência, a coagulação.
No ano passado, estudo publicado na revista especializada BMJ Today apontou que mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais da chamada terceira geração, mais recentes (com drospirenona, desogestrel, gestodeno e ciproterona), têm risco de trombose venosa quatro vezes maior do que mulheres que não tomam pílula.
Em relação às pílulas da chamada segunda geração (com levonorgestrel, noretisterona ou norgestimata), o risco das pilulas mais modernas é quase duplicado (1,5 a 1,8 vez superior).
Cerca de 9% das mulheres em idade reprodutiva no mundo usam contraceptivos orais, segundo esse estudo – índice que chega a 18% em países desenvolvidos.
Embora a trombose seja comprovada como efeito colateral, médicos destacam que o índice absoluto de casos é baixo e que esses medicamentos são seguros.
Para a ginecologista Mirian Haddad, que trabalhou com planejamento familiar na rede pública por 20 anos, hoje os médicos estão mais atentos à necessidade de pedir exames genéticos que podem indicar predisposição para trombose.
Ela reconhece que a trombose “é mais frequente do que se imagina”, porém afirma que os ginecologistas vêm alertando mais as pacientes para os riscos. “Cigarro e estrógeno, por exemplo, não combinam.”
A farmacêutica Bayer afirma que “os benefícios dos contraceptivos hormonais combinados na prevenção da gravidez não planejada continuam a superar os riscos e a possibilidade de tromboembolismo venoso (TEV), associada ao uso de contraceptivos hormonais combinados é pequena”, informou.
A fabricante citou uma série de benefícios que esses medicamentos podem oferecer além da prevenção da gravidez não desejada, como redução de incidência de câncer de mama, alívio de sintomas da tensão pré-menstrual e tratamento da síndrome dos ovários policísticos.
“De modo geral, os hormônios presentes no contraceptivo oral agem de forma positiva no organismo feminino, no entanto, é essencial que seja observado o perfil de cada paciente”, afirmou.
A Bayer mencionou ainda um estudo de 2008 que demonstrou que o uso de pílulas anticoncepcionais por longos períodos diminui o risco de tumores de ovário, do endométrio e colorretal.
Em seu relato, Juliana explica que começou sentindo uma pequena dor de cabeça “que foi aumentando gradativamente durante três semanas, até ficar insuportável”. A médica que ela consultou em seguida apenas receitou remédios para enxaqueca.
Uma certa manhã, ao levantar-se, a universitária notou que sua perna e mão direitas não respondiam aos seus comandos.
“Peguei o celular para fazer uma ligação, mas foi muito difícil, fiquei muito tempo olhando para a tela sem saber o que fazer, como se tivesse me esquecido como manusear um telefone. Deixei o celular de lado e fui ao banheiro, e para o meu maior desespero não sabia mais usar o banheiro. Fiquei olhando pela porta e não sabia mais por onde começar, como isso era possível?”
Quando Juliana foi hospitalizada, os médicos diagnosticaram a trombose venosa cerebral e passaram a fazer a conexão entre a doença e a pílula anticoncepcional, que ela tomava havia cinco anos. “(Passei por) três ginecologistas diferentes, e nenhum me alertou sobre a trombose. Mesmo perguntando a respeito, nenhum falou que seria um risco”, diz ela.
De certa forma me culpei por ter ignorado as notícias sobre a trombose que via na internet ou que ouvia falar. Mulheres, preocupem-se, pesquisem e perguntem!”
Desde seu diagnóstico, conta ter ouvido diversas histórias de casos semelhantes: “A amiga que teve trombose na perna ou no braço, a outra amiga também com trombose venosa cerebral que teve que realizar cirurgia, a menina que tem que tomar anticoagulante pelo resto da vida por causa da trombose e o pior, a amiga que morreu de tromboembolismo pulmonar. Todos os casos eram mulheres jovens e que tomavam anticoncepcional. Não sou contra o anticoncepcional, acredito que ele traga benefícios, sim, mas sou contra a negligência de se receitar indiscriminadamente sem informar adequadamente seus riscos, e da própria negligência de tomar um medicamento durante tantos anos sem desconfiar que pode ser prejudicial e levar até mesmo à morte.”
O caso lembrou episódio semelhante ocorrido há cerca de dois anos, quando uma professora universitária de Brasília teve trombose cerebral seis meses após iniciar uso de anticoncepcional e relatou o ocorrido nas redes sociais. O vídeo acabou compartilhado por milhares de pessoas.

Por UOL

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Agentes da PRF pagam do próprio bolso socorro a gavião real.

Policiais socorreram ave, que chegou gravemente ferida, à sede da corporação em Altamira
Um gavião real foi socorrido por policiais rodoviários federais após ser atingido por um disparo de arma de fogo em Altamira, sudoeste paraense, na quarta-feira (3). A ave foi levada  à sede da PRF na cidade por um homem identificado como Julio Cesar Moreira da Silva.
Os agentes tentaram acionar órgãos ambientais para acolhimento do gavião, mas não obtiveram êxito. Por iniciativa própria, a equipe da PF levou o gavião a uma clínica veterinária particular, onde a ave foi atendida.
Devido a gravidade do ferimento, o gavião ficou internado na clínica. O médico veterinário que o atendeu estima que em cerca de 15 dias o animal esteja recuperado. Os agentes providenciaram também alimentação para a avé, que é carnívora.
Após a ave ser submetida a procedimentos veterinários, a PRF entrou em contato com o Centro de Estudos Ambientais da Norte Energia, que aceitou acolher a ave. O gavião será devolvido à natureza depois que se recuperar do ferimento.
Ave de rapina
O gavião real é considerado a ave de rapina mais pesada e uma das maiores do mundo. Sua envergadura pode chegar a 2,5 metros e o animal chega a pesar até 10kg. A ave de alimenta de animais de pequeno porte como macacos, preguiças e outras aves. Quando em cativeiro costumam comer carne e animais pequenos como ratos.

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Trabalhadores rurais interditam estrada de Parauapebas, no PA

Cerca de 200 trabalhadores ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) interditam desde o início da manhã desta quinta-feira (4), em Parauapebas, no sudeste do Pará, a principal estrada que dá acesso a uma comunidade da zona rural do município, onde há um projeto de mineração da região.
Segundo os manifestantes, o protesto é contra o Governo Federal, que estaria ameaçando retomar áreas que hoje são destinas à reforma agrária. Pelo menos cinco mil famílias de assentados estariam correndo risco de perder seus lotes porque teriam um tipo de pendência junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Os trabalhadores afirmam que querem discutir a situação com o Governo Federal e pretendem manter a interdição da estrada por tempo indeterminado. Por causa do bloqueio, moradores e trabalhadores da mineração estão impedidos de seguir viagem.

G1PA

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Réu é condenado a 54 anos por participação na chacina, no PA

O réu João Carlos Cunha da Silva foi condenado a 54 anos de prisão por ter participado de um triplo homicídio, que ficou conhecido como Chacina da Ilha de Pilatos. Segundo informações do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), o homem foi condenado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Ananindeua, na quarta-feira (3).
Ainda de acordo com o TJPA, a pena, determinada pelo juiz Márcio Campos Barroso Rebello, será cumprida em regime fechado, negando ao réu o direito de recorrer em liberdade da sentença.
O crime
Segundo o processo, o crime ocorreu na madrugada de 16 de maio de 2011, quando as vítimas Andrey da Rosa Saldanha, na época com 18 anos, e os irmãos Edinaldo Castro da Silva, 24 anos, e Reginaldo Castro da Silva, 19 anos, foram assassinados com vários disparos de pistola dentro da casa onde moravam.
A residência foi invadida pelos acusados Thiago Damasceno Navegantes, Davi Navegantes Farias, Ezequias Navegantes dos Santos e João Carlos.
O motivo do crime, conforme a denúncia do Ministério Público do Estado do Pará (MPE),seria passional, já que Thiago não se conformava com o término do namoro com uma adolescente, que passou a manter um relacionamento amoroso com a vítima Reginaldo.
Na ação penal, várias testemunhas apontaram o envolvimento de Thiago, que havia enviado várias mensagens de ameaça via celular a Reginaldo.
“O modus operandi revelou uma covarde e bárbara investida através de dezenas de disparos de arma de fogo, quando as vítimas se encontravam durante repouso noturno”, diz o juiz Márcio Campos.
O magistrado também destaca a crueldade praticada contra as outras vítimas. “Muito embora a intenção inicial fosse apenas ceifar a vida da vítima Reginaldo, o réu João Carlos e seus comparsas não titubearam em ceifar a vida de outras duas vítimas sem qualquer motivo aparente, o que chocou a consciência jurídica universal, a pacata comunidade local e agrediu as mais comezinhas noções acerca da racionalidade humana, tudo conduzindo ao mais profundo juízo de reprovabilidade”, ressalta.
Segundo o TJPA, a pena do réu foi agravada por motivo fútil consistente em desavença amorosa.

G1 PA

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