Em Soure, no Marajó, vereadores querem cassar prefeito.

População anda revoltada com o estado precário do município

Depois do quebra-quebra realizado por manifestantes contrários à administração do prefeito João Luiz (PT), em Soure, os vereadores da cidade chegaram a um acordo para que, nesta segunda-feira (9), façam uma reunião a fim de estudar a abertura de um processo de cassação do prefeito. O clima de tensão em Soure teve inicio na semana passada, com uma mobilização de prefeitomoradores na cidade que terminou em quebradeira na sede da prefeitura e na casa de João Luiz.

Segundo informou Adolfo Maia, secretário de turismo do município, a população reclama do estado precário em que se encontram as ruas de Soure, agravado com o inverno forte. “Uma iniciativa do SindSaude levou trabalhadores do setor para uma tentativa de negociação com o Prefeito desde a ultima quarta feira, 04. Como João Luiz não encontrava-se na cidade, resolveram acampar no prédio da Prefeitura aguardando sua chegada, que se deu somente na sexta feira, 06, quando foi aberta uma mesa de negociação, com a presença do bispo Prelado do Marajó, Dom José Luiz Azcona”, diz Maria, em nota encaminhada a O LIBERAL.
Ainda de acordo com o secretário, a pauta de reivindicações apresentada foi debatida e os presentes, incluindo o prefeito, chegaram a fazer acordos, entre os quais inclusive estaria o pedido de exoneração de alguns secretários municipais. “Após todas as pautas (serem) esgotadas um pleito foi apresentado a mesa por um dos representantes do movimento. Ele exigia que o Prefeito renunciasse ao seu mandato. A proposição caiu com tom de surpresa para o grupo. Mas foi, de imediato, negado pelo Prefeito João Luiz”, diz a nota enviada à imprensa.

Adolfo Maia informou que João Luiz se negou a discutir a pauta por estar “no exercício legitimo de um mandato”. A reunião, segundo o secretário, ficou tensa e os pronunciamentos passaram a adotar tom de ameaça.

VIOLÊNCIA

De acordo com Adolfo Maia, na saída do prefeito do prédio da Prefeitura, os manifestantes apelaram à violência e, usando de paus e pedras, tentaram atingir tanto João Luiz quanto o bispo. “A partir deste momento foi iniciada uma ação de depredação, com grupos de jovens usando paus, pedras, bombas caseiras e rojões para lançar contra a casa do prefeito do Município e dos Vereadores”, diz a nota.

Os atos de vandalismo entraram pela madrugada de sábado, 7. Até a casa do prefeito teve janelas e portas depredadas. Segundo Maia, as equipes de policiais civis e militares apenas acompanharam o que ocorria em empreender ações de prevenção. O secretário relatou ainda que o Superintendente de Policia Civil dos Campos do Marajó, Arilson Caetando, teria se limitado a fotografar e filmar o grupo na tentativa de identificar seus integrantes e autores dos atos violentos para possíveis ações de busca para responderem junto a justiça pelos seus atos.

Fonte: ORMNews




Aniversário do “Miguel do BASA” na Lanchonete Caçimba.

Aconteceu na Lanchonete Caçimba, domingo(09/06), o aniversário do Miguel Bentes mais conhecido por “Miguel do BASA”.

Miguel completou 48 anos de idade em uma confraternização com amigos e familiares, aonde for servido uma deliciosa feijoada, churrasco, peixes e bebidas.

A confraternização foi animada pelo “Grupo Progresamba”.

Fonte/Fotos: Redação Jornal Folha do Progresso

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Avião monomotor cai e pega fogo no garimpo Cripurizão

Segundo informações nesta manhã de sábado (07/06), outro avião cai e pega fogo na região garimpeira.

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Avião incendiado do Garimpo Cripurizão.

 

Esse acidente ocorreu no garimpo do Cripurizão, o avião decolou da pista do garimpo, segundo depois o piloto conhecido por TATU constatou a pane na aeronave  onde conseguiu pousar em um campo de futebol, próximo a pista.

A aeronave começou a pegar fogo e o piloto saiu do avião com ajuda dos populares que estavam no local, tentaram apagar o fogo do avião, mais devido o receio que o mesmo explodisse abandonaram e ficaram distantes assistindo aeronave queimar.

O monomotor queimou por inteiro, a perca foi total, não houve feridos.

Fonte: Redação Jornal Folha do Progresso – Fotos: Facebook/Iranildo Borges

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Esgoto é jogado em córrego sem tratamento e vai para o Rio Jamanxim em Novo Progresso

Esgoto sem tratamento espalha poluição e mau cheiro para moradores em Novo Progresso

“O esgoto não chega à estação de tratamento.  Obra orçada aproximadamente 15 milhões de reais no Município de Novo Progresso, continua sendo tratada com  descaso pelos nossos administradores.

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“Esgoto sendo lançado no córrego que desemboca no rio Jamanxim”(Foto Juliano Simionato)

O ar puro está deixando de fazer parte da lista de atrativos do município, em meio a floresta amazônica no sudoeste do estado do Pará.  Cercados por lindas montanhas, com clima atrativo pelo aroma da floresta amazônica, que é abundante no Município, agora os moradores do município de Novo Progreso  convivem com o mau cheiro, exalado pela estação de tratamento de esgoto (ETE), nas proximidades da rodovia Br-163, como é o caso dos moradores do bairro Santa Luzia próximo a estação (ETE), que  só podem contemplar a privilegiada vista de sua casa, por trás de janelas fechadas. Consequência da má aplicação do dinheiro público em obra de tratamento de esgoto no município. Enquanto o esgoto não é tratado, a poluição atinge também os córregos e vai até o rio jamanxim, local privilegiado usado por muitos na cidade.

Em Novo Progresso apenas 15% dos imóveis da cidade possuem rede de esgoto, o restante dos imóveis lançam na drenagem pluvial as chamadas “bocas de lobo”  ou diretamente nos riachos. “É um processo de contaminação a céu aberto”.

O sistema de tratamento de esgoto de Novo Progresso ainda não foi inaugurado  e as tubulações que deveriam levar o esgoto para ser tratado, antes de ser lançado ao rio, jogam diretamente ao córrego das bueiras que corta a cidade sentido Leste/oeste e desemboca ao rio jamanxim, principal ponto turístico do município.

Foi o que a reportagem do Jornal Folha do Progresso flagrou esta semana, serviços pela metade, incompletos, gerando danos aos moradores e o descaso com o meio ambiente, o esgoto jogado diretamente ao rio.

Em nota via e-mail , a “Perenge” empresa responsável pela concessão do esgoto e água no Município de Novo Progresso considerou o problema grave, conforme respondeu em solicitação pelo jornal Folha do Progresso.

Vamos às nossas explicações (Perenge):

Com relação ao esgoto chegando no córrego:

Infelizmente, apesar de vários pedidos nossos, a Prefeitura, através da Vigilância Sanitária, não tem agido para impedir que os proprietários dos imóveis façam suas ligações às redes, que já estão concluídas.

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Esgoto vazando pela “Boca de Lobo” em rua central na cidade de Novo Progresso (Foto- Juliano Simionato)

Como os proprietários vem fazendo essas ligações, obviamente os esgotos descem pela rede alcançando a área do córrego.

Caso não tivéssemos feito o último trecho para os esgotos chegarem ao córrego, eles estaria “saindo” em algum ponto da rede. Saindo em algum Poço de Visita (PV) de alguma esquina, na área mais conturbada e os problemas seriam piores e mais sérios ainda.

Na última matéria que vocês fizeram, salvo engano meu, mostrava exatamente o esgoto aparecendo em uma esquina e se espalhando pela rua nas imediações.

Nossa intervenção, fazendo com que as redes cheguem até o córrego foi exatamente no sentido de evitar isso, os esgotos correndo pelas ruas.

Cabe à prefeitura coibir essas ação dos moradores, atitude que agora entendo como difícil de ser corrigida. Assim, só se terá solução com a construção da estação elevatória, obra está que aguarda que o tempo fique firme pois é construída a profundidade maior que o atual nível d’água do córrego.

O prazo que prevemos para essa obra é de aproximadamente 30 dias após o tempo firmar. Acreditamos que até o final de julho estará pronta.

É interessante comentar que a linha de recalque que vai ligar a elevatória até a rede do lado oposto, onde por ela os esgotos vão atingir a estação de tratamento, já está em execução com prazo de conclusão de uma semana no máximo. Inclusive a linha que vai levar energia ao local da estação, vai estar pronta até o final do mês.

Com relação a Estação de Tratamento (ETE):

Conforme já havíamos comentado a nova estação de tratamento já está pronta.

Situa-se ao lado da que foi construída para tratar os esgotos da 1ª fase (lado oposto em relação à BR- lado da prefeitura).

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Estação de Tratamento (ETE) bairro Santa Luzia

As fotos que anexamos explicam isso. A Estação nova é a maior, da direita quando se olha as duas pela frente (obviamente a com pintura mais nova).

Mais uma vez agradecemos a gentileza da consulta e nos colocamos à disposição para outros esclarecimentos.

Paulo Raposo

 Perenge Engenharia e Concessões

 Diretor

Crônica:

Ninguém esclarece  que as obras de construção de redes de esgoto têm um custo muito alto. “É aí que está o grande ponto de interrogação. São obras caríssimas, geralmente feitas pelo Governo Federal em parceria com o estadual” que repassam para o município administrar, desde 2004, o governo federal tem um planejamento que contempla toda a cidade com saneamento básico. Porém, falta fiscalização para que o recurso seja realmente aplicado e o projeto  executado e concretizado, para realmente beneficiar a população e não encher os bolsos de nossos administradores. Enquanto isto a população paga o preço de ter que pisar no esgoto e pagar imposto sem ter as melhorias básicas necessárias. Triste Realidade!

Fonte: Redação Jornal Folha do Progresso

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“Boca de Lobo” abandonada no bairro Jardim Planalto causando dificuldade para moradores trafegar no local. Lamaçal e mau cheiro- (Foto-Juliano Simionato)

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Sessão realizada na Câmara de vereadores ontem(03/06).

Trabalho dos Vereadores.

Ubiraci Soares (Macarrão)PT

Moção de pesar 005/2014 em homenagem póstuma ao senhor Célio Silvino Camargo.

Requerimento 071/2014 que dispõe sobre o pedido de recuperação e cascalhamento na vicinal Curuá.

Eloido José Bertollo(PR)

Requerimento 067/2014 que dispõe sobre o pedido de contrsução de ponte na rua Lavínia de Jesus, bairro Vista Alegre.

Requerimento 068/2014 que dispõe sobre o pedido de reforma de duas pontes localizadas na rua guarani, bairro Vista Alegre.

Requerimento 069/2014 que dispõe sobre pedido de reposição de lâmpadas no Bairro Vista Alegre.

Requerimento 072/2014 que dispõe sobre atendimento ao inciso V, do Art. 2 da Lei Federal 7853/89, que trata da acessibilidade em órgãos.

Francisco Gomes de Sousa(Chico Sousa)PMDB

Requerimento 070/2014 que dispõe sobre pedido de recuperação e cascalhamento na vicinal Canaã.

Juarez Civieiro (PMDB)

Indicação 010/2014 que dispõe sobre necessidade de adequação das cadeiras odontológicas nos postos de saúde.

Luiz Helfenstein (PMDB)

Indicação 009/2014 que dispõe sobre necessidade de adequação da Rua Industrial.

Francisco Lazarin Vieira(Nego do Bento) PMDB

Projeto de Lei 0585/2014 dispõe sobre abertura e denominação de Avenida e dá outras providências.

Fonte/Fotos: Redação Jornal Folha do Progresso




Após critica-Prefeitura usa cimento para tapar buracos em pavimentação asfáltica em Novo Progresso

Cimento e pedra brita para substitui, emulsão asfáltica é usado pela  Secretaria de Obras de Novo Progresso, para tapar buracos em ruas da cidade. A alternativa esta sendo utilizada em vários pontos de grande fluxo da cidade. Um dos pontos que ganhou concreto nos buracos foi a Av. Orival Prazeres, via de acesso ao centro de Novo Progresso e por onde passa centenas de veículos por dia.

Anteriormente a prefeitura foi criticada por tapar estes buracos com argila(terra).

asfalto1Para os moradores, o concreto pode  resolver o problema dos buracos em Novo Progresso e é melhor que terra, “Isso, ao meu ver, é aquilo que já deveriam ter feito antes “, comenta Manoel Claudio, trabalhador da Avenida Orival Prazeres.

Procuramos engenheiro para comentar  sobre o uso de cimento em operações “Tapa Buraco” realizado pela prefeitura, o engenheiro conceituado de Novo Progresso, pediu para não ser identificado,  especialista em asfalto, foi taxativo ao dizer que concreto não resolve os problemas de buracos em vias públicas. Ele explica que o problema está na diferença dos materiais. “Concreto não dá liga com o asfalto, por isso não adianta fazer esse serviço. Após seco, o concreto se transforma numa placa e a falta de aderência ao asfalto faz com que as infiltrações continuem o que faz aumentar os buracos com o tempo”, diz o especialista.

Ele explica ainda que para tapar buracos, o melhor “remédio” é a limpeza do local, que deve receber um banho de emulsão seguido de massa asfáltica. “Em casos de ruas onde o asfalto está esfarelado, a solução é mesmo o recapeamento”, explica.

De acordo com os populares, a “Operação Tapa Buracos “ está sendo realizada com brita e cimento, material excelente  para pavimentação dos bairros e de vias públicas. Contrariando o engenheiro afirma que os buracos são tapados e em pouco tempo, voltarão a aparecer em proporções maiores. “Trata-se um verdadeiro desperdício de dinheiro público. Tapar os buracos com cimento é o mesmo que não fazer nada”, afirma o engenheiro progressense, que foi procurado pelo Jornal Folha do Progresso  e pediu para o seu nome não ser revelado.

A secretaria de obras acredita que com está emulsão cimento e brita os problemas serão resolvidos, então basta aguardar para ver o resultado.

No local o empreiteiro Nelson, encarregado da obra, disse que vão tampar os buracos das duas avenidas laterais (Dr. Isaias Antunes e Orival Prazeres) com cimento e jogar o piche em cima, para tentar resolver o problema dos buracos, até que o DNIT faça o serviço de recapeamento, disse.

A secretaria de obras do município está procurando alternativa para solucionar este problema, que contamina as ruas pavimentadas do município de Novo Progresso. Com certeza o material usado (Cimento e Pedra Brita) é  muito mais resistente que o material anteriormente usado , argila.

Fonte/Fotos: Redação Jorna Folha do Progresso.




Marcação adiantada, movimentação, erros e susto no coletivo da Seleção.

Com Dante no lugar de Thiago Silva, Felipão mantém time bem avançado no campo e vê Hulk e Willian se destacarem em treino com misto de belos gols e má pontaria.

seleçãoLuiz Felipe Scolari apitou duas vezes o início do coletivo na manhã deste sábado. Em ambos, a bola começou com o time reserva, foi recuada para Thiago Silva, que deverá ser poupado no amistoso contra o Panamá, terça-feira, e lançada em direção a Jô. Claramente uma repetição proposital. David Luiz cortou as duas vezes.

A maneira de a Seleção jogar continua a mesma desde a Copa das Confederações: quando os reservas saem jogando, o time titular marca inteiro no campo de ataque. A última linha, formada por Daniel Alves, Dante, David Luiz e Marcelo, está no círculo central. O goleiro Jefferson tenta encontrar uma opção para cobrar o tiro de meta, mas Fred está em cima de Thiago Silva, e Hulk marca Fernandinho de perto. O jeito é dar um chutão para frente, prática que a equipe tenta sempre evitar.

Com a bola, movimentação. Oscar está em todos os lugares. Sai do meio, volta ao campo de defesa pelos lados para receber e tabelar com os volantes. Hulk joga pelo lado direito, mas pode ir para a esquerda e ver Neymar centralizar. Os três se entendem bem.

O lado esquerdo de marcação do time reserva expôs fragilidades. Por ali, Hulk fez o que quis com a marcação, cruzou e viu a bola passar por Neymar e Fred até a conclusão precisa de Oscar: 1 a 0. Também por ali, Neymar recebeu depois de bela jogada de Marcelo e enganou Jefferson, tocando a bola entre suas pernas: 2 a 0.

No time reserva, Willian jogou muito bem. Rápido, dinâmico, fez a bola chegar rapidamente à área dos titulares. No intervalo, ele foi trocado por Hulk, outro destaque da atividade. No entanto, mais preso na direita, ele não teve o mesmo brilho no segundo tempo do coletivo.

Quando a equipe ficou exposta aos contra-ataques, Júlio Cesar apareceu bem. Fez duas grandes defesas. Jefferson e Victor também se destacaram, assim como a má pontaria. Hernanes e Fred perderam gols incríveis. A parte negativa do treino ficou por conta do susto com Bernard. Ele trombou com Paulinho na primeira etapa, os dois se contorceram de dor e fizeram a comissão técnica correr em direção a eles.

Na última parte, depois de bom lance na direita, o pequenino atacante, habitual saco de pancadas dos treinos, teve que sair com dores. Antes mesmo de o treino acabar, se encaminhou para a academia.

Deu certo: a marcação adiantada da Seleção e a movimentação dos homens de frente.

Deu errado: time ficou exposto aos contra-ataques e Bernard teve que sair mais cedo por pancada.

Fonte: Globo.com




Governo estuda mudanças na jornada de trabalho

governoO ministro da Secretaria-Geral Presidência da República, Gilberto Carvalho, reconheceu hoje (23) que o governo estuda fazer mudanças nas regras trabalhistas que poderão permitir contratações com carga horária flexível, o chamado trabalho part time. No entanto, segundo Carvalho, as regras não serão definidas “de cima para baixo” e o assunto ainda está em discussão no governo.

“Não podemos fazer nenhuma lei nesse sentido sem criar um consenso fundamental porque se trata da mudança de uma legislação que já está muito estabelecida”, disse. “Vamos coordenar junto com o ministro do Trabalho um processo de discussão com o movimento sindical, com os setores patronais para ver a oportunidade de editarmos uma lei nesse sentido. Mas é preciso ainda passar pelo crivo tradicional nosso, que é o crivo da consulta”, acrescentou.

A regulamentação da contratação para o trabalho part time é uma demanda principalmente do setor varejista, que espera reduzir custos com pagamento de horas extras e dar folgas garantidas em lei aos funcionários, reduzindo disputas judiciais.

Em relação ao setor da construção civil, Carvalho disse que a discussão já está mais adiantada em torno da proposta de aumento de horas extras para trabalhadores que estão em canteiros de obras distantes de suas residências, que têm interesse em ampliar sua jornada de trabalho. “Isso também estamos discutindo e está muito maduro, mas também será feito com acordo”, ponderou.

Fonte: Agência Brasil

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Número de inscrições no Enem bate recorde

enemO prazo para inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ainda nem chegou ao fim, mas já bateu o recorde das edições anteriores. Até às 11h desta sexta-feira (23), já haviam 8.009.547 inscritos em todo o país, superando em 835.973 pessoas o exame do ano passado. O Enem de 2013 havia sido recordista de inscrições, com 7.173.574 candidatos.

Em São Paulo, estão registradas até o momento 1.235.750 pessoas, maior índice do país. No ano passado, foram 1.114.747 paulistas prestando o exame.

Os dados foram divulgados pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável pela aplicação da prova, cujas inscrições se encerram nesta sexta (23) às 23h59, pelo site do Enem (http://enem.inep.gov.br/).

Para confirmar a participação, o candidato deverá pagar uma taxa de R$ 35 até a próxima quarta (28). Alunos de escola pública e pessoas que declararem carência socioeconômica no momento da inscrição serão isentos do pagamento.

Até o momento, 68 transexuais e travestis solicitaram o uso de seu nome social na aplicação das provas, na primeira edição do Enem que permite a troca da identificação dos candidatos.

Fonte: DOL

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Ambientalistas apontam falhas no Código Florestal

O Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi o principal alvo das críticas feitas pelas organizações ambientais que avaliaram resultados no Pará.

ambientalistasA três dias de completar dois anos, a Lei 12.651/12 que criou o Código Florestal Brasileiro foi alvo de críticas feitas por ambientalistas, em um balanço sobre a legislação feito na Câmara dos Deputados. Coordenador do Instituto Socioambiental, Raul Telles Silva do Valle  disse que a regulamentação não trouxe medidas práticas para assegurar uma agricultura sustentável no país.

“O projeto Mais Ambiente Brasil, por exemplo, é só uma formalidade, porque não existe esforço e incentivo de fato para recuperação florestal”, afirmou. O programa do governo foi instituído há duas semanas, no mesmo decreto (8.235/14) que estabeleceu as normas complementares aos Programas de Regularização Ambiental dos estados e do Distrito Federal.

Valle acredita que o decreto prejudica a recuperação de florestas quando prevê o uso antrópico de áreas de vegetação nativa alteradas – aquelas que podem se recuperar naturalmente sem intervenção – e áreas degradadas que precisam de intervenção como de uso antrópico.

“Com isso no termo de compromisso para recuperação, o proprietário não teria como prever que tipo de intervenção será feita para recuperar. Fora o fato de prever o uso antrópico. Ou seja, se puder desmatar, o decreto revoga o tempo de pouso definido no código que seria de no máximo cinco anos”, lamentou.

O Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi o principal alvo das críticas feitas pelas organizações ambientais que avaliaram resultados no Pará e em Mato Grosso, onde o registro estava sendo feito antes da obrigatoriedade da lei.

Durante o debate sobre a Lei Florestal, representantes do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia apresentaram um estudo sobre o impacto no cadastro na dinâmica de desmatamento nos dois estados, no período entre 2008 e 2012. Segundo Andréa Azevedo, autora do estudo que envolveu quase 50 mil imóveis inscritos no CAR, houve queda significativa e constante do desmatamento na região.

Segundo ela, o levantamento mostrou que nas pequenas propriedades, com até quatro módulos fiscais, o desmatamento diminuiu, mas que ao final de 2012 a diferença entre o registro antes do CAR e depois do cadastro ficou “tênue”. “Nas propriedades com mais de 15 módulos fiscais a gente não nota um impacto grande do CAR”, afirmou.

Andrea acrescentou que, nas entrevistas e questionários, ficou claro que “a falta de monitoramento e responsabilização faz com que o desmatamento cresça pouco a pouco. A maior parte do desmatamento não acontece dentro do CAR, e as maiores propriedades que entraram no CAR têm desmatamento”. A pesquisadora acrescentou que a implementação do cadastro terá mais eficiência na redução do desmatamento se forem adotadas políticas públicas adequadas e uma mudança de postura dos mercados.

“O dia que o mercado pagar diferenciadamente [aos proprietários legalizados ambientalmente] fará diferença. Hoje, se tem propriedade com 50% de floresta, o mercado paga o mesmo valor de quem tem menos [vegetação florestal]”, afirmou.

Mas, para Patrícia Baião, diretora de Relações Institucionais da Conservação Internacional, o maior problema está na validação dos dados inseridos pelos produtores. “Mato Grosso tem 43 mil propriedades e o Pará 107 mil, mas pouco mais de 24 mil propriedades de Mato Grosso estão validadas e no Pará apenas 2,7 mil”, afirmou. Segundo ela, o governo atrasou a regulamentação enquanto os estados “ficaram esperando e a validação está sendo discutida”.

Jean François Timmers, superintendente de Políticas Públicas do WWF, reconheceu que a integração dos estados ao Sistema de Cadastro Ambiental Rural, que reúne todos os cadastros, é quase total. “Mas a maioria dos estados não tem convênio [com os municípios] para cadastrar. São Paulo e Goiás fizeram os convênios com as prefeituras mas, em geral, são poucos técnicos disponíveis para fazer o CAR. Em Goiás, são 300 técnicos e, em São Paulo, é um técnico por prefeitura”, disse.

Timmers lamentou a falta de estratégias diante do pequeno de apoio. “O estado precisa pensar onde vai priorizar o cadastro. A maioria dos estados não tem critérios ou estratégias como no Ceará, por exemplo, que priorizou as pequenas propriedades”, completou.

O resultado, segundo ele, é que a maioria não tem o cadastramento. “Dois anos depois do código, em São Paulo, por exemplo, há 7.189 cadastros ocupando uma área de 1,1 milhões de hectares. Isso, comparado com a escala de São Paulo, é quase nada”, disse.

A assessoria do Ministério do Meio Ambiente informou que não recebeu convite para participar da audiência pública. Procurados pela Agência Brasil, integrantes do ministério avaliaram que o que restringe o desmatamento é o Código Florestal e que o CAR é um instrumento de efetivação da lei. Segundo eles, o cadastro adotado em Mato Grosso e no Pará terá que passar por ajustes para migrar para o sistema nacional.

Uma das alterações deve ser a inclusão das áreas de reserva legal que não está prevista no registro das propriedades mato-grossenses. No caso do Pará, o cadastro não é feito com georreferenciamento por imagens disponibilizadas pelo ministério a todos os estados.

Sobre a criação de incentivos para recuperação florestal nas propriedades, assessores do ministério explicaram que não há possibilidade de definições antes que os cadastros estejam concluídos. De acordo com o órgão, os incentivos “precedem e não antecedem o CAR”, porque a sociedade não aceitaria pagar por algo que ainda não pode ser mensurado e o cadastro terá a função de medir a quantidade e relevância dos recursos e áreas preservados para que se possa estabelecer critérios.

Assessores disseram que antes de começar o cadastramento, foram formados mais de 15 mil técnicos e os proprietários terão o apoio de secretarias estaduais de agricultura, sindicatos, cooperativas e escritórios do Incra que se comprometeram a ajudar no cadastramento.

Por: Agência Brasil

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