Ibama diz que vai abrir diálogo com colonos de Altamira

O presidente do Ibama ouviu a todos atentamente, mas preferiu manter a cautela ao se manifestar.

Os representantes dos colonos de Cachoeira da Serra, no distrito de Castelo dos Sonhos, em Altamira, e a bancada federal do Pará cobraram ontem do presidente do Ibama, Volney Zanardi Júnior, durante reunião em Brasília, explicações para a ação que resultou no incêndio que destruiu três carretas e um trator na semana passada na região.ibama

Os colonos saíram de Castelo dos Sonhos na terça-feira para participar da audiência e foram munidos de fotos e vídeos para mostrar ao presidente todo o resultado da ação. O presidente do Ibama ouviu a todos atentamente, mas preferiu manter a cautela ao se manifestar.

“Ele disse que vai esperar o final da apuração dos fatos para falar com mais propriedade”, informou o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA). No encontro, Volney Júnior admitiu que está na hora de abrir um canal de comunicação na região de Castelo dos Sonhos.

“Algo parecido com uma Ouvidoria, precisamos dar voz aos colonos, sabemos que a região está em conflito”, disse o presidente. Ele também admitiu que o caso da semana passada, quando as carretas e o trator foram incendiados, foi isolado já que o único lugar do Brasil onde esse tipo de atitude ocorreu foi lá.

No começo da semana o superintendente do Ibama no Pará, Leandro Aranha, afirmou que a destruição de equipamentos está prevista num decreto de 2008. “Seria uma medida a ser tomada quando o infrator dificulta a apreensão do material”, argumentou.

Da reunião nada de concreto, apenas uma nova audiência para a semana que vem, dessa vez com a presença não só da bancada, dos colonos e do presidente do Ibama, mas também dos representantes do Ibama em Altamira que estavam na Operação Onda Verde, que resultou nessa ação.

No encontro Flexa Ribeiro disse que não é contra a fiscalização. “Sou contra a forma como ela ocorreu. Tem de fazer de forma civilizada e não com terrorismo e queimando equipamentos. Até porque os colonos não estavam na reserva indígena, estavam fora da área do Flona, ou seja semcometer irregularidades”, defendeu o tucano.

Para os representantes dos produtores, a reunião foi importante mas eles ainda não estão convencidos de que algo realmente será feito. “Espero que não estejam enrolando a gente de novo como fizeram tantas vezes”, protestou Nelci Rodrigues, presidente da Associação do Vale do Garça.

Por: Thiago Vilarins (Sucursal Brasília)

 




Triplo Homicídio -OAB pede afastamento de delegado de caso

Um documento assinado pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seção Pará (OAB-PA), Jarbas Vasconcelos, pediu o afastamento do Delegado de Polícia Civil Silvio Birro, responsável pela apuração do triplo homicídio que vitimou a advogada Leda Martha Lucyk dos Santos, a filha dela de 9 anos e a secretária, Hellen Taynara Siqueira Branco. O crime ocorreu no dia 22 de fevereiro deste ano.triplo

O pedido foi encaminhado na segunda-feira (26) ao Delegado Geral da Polícia Civil do Estado do Pará, Rilmar Firmino, com cópia para o Secretário de Segurança Pública, Luiz Fernandes.

A OAB pede ainda que seja designado novo delegado para apurar o caso. Até o momento, o executor dos homicídios não foi capturado.

Segundo o documento, a subseção da OAB de Itaituba não tem tido conhecimento de nenhuma mobilização, nem retorno sobre a apuração do caso. Ainda de acordo com o ofício, pessoas da própria cidade têm realizado diligências particulares com o objetivo de capturar Dejacir Ferreira de Souza, apontado como executor do crime.

(DOL)

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Nota-*Norte Energia entrega levantamento das ações em áreas indígenas*

Foto-Índios Xikirim ameaçam representantes da norte energia (Foto- Lendro Silva).

norteenergiaA Norte Energia entregou na manhã desta segunda-feira (26/5) sua resposta  às reivindicações apresentadas ao Governo Federal por indígenas que  bloqueiam parcialmente a BR-230 (Transamazônica) e impedem, desde a noite  de quinta-feira (22/5), o acesso dos trabalhadores às obras da Usina  Hidrelétrica Belo Monte. No manifesto, denominado “Carta Aberta das  Lideranças Indígenas do Xingu, Iriri, Kuruá, as associações AIMA e  Kirinapãn em repúdio aos órgãos FUNAI DF e Norte Energia”, os manifestantes  pediram informações sobre obras programadas no Projeto Básico  Ambiental-Componente Indígena (PBA-CI).

 Os indígenas também cobraram a assinatura de um Termo de Compromisso entre a Norte Energia e a Funai, que já estava assinado dois dias antes do início  do bloqueio da rodovia, e apresentaram novas exigências, algumas das quais  são atribuições do Estado brasileiro, apoiadas pela Empresa, mas não de sua responsabilidade direta. Foi solicitada, ainda, a extensão por 35 anos do fornecimento gratuito de combustível às aldeias e a manutenção de barcos e veículos que foram doados pela Norte Energia no âmbito do Plano Emergencial.

 A Norte Energia destaca que nenhuma área indígena será inundada pelas águas  do reservatório da UHE Belo Monte. As obras citadas se destinam à melhoria  da qualidade de vida dos moradores das aldeias existentes, que permanecerão  nos seus lugares atuais. Os únicos índios que serão remanejados para novos  bairros em Altamira são os que já moram atualmente na cidade, juntamente  com outros povos ribeirinhos e pescadores.

 *Esclarecimentos da Norte Energia sobre ações em benefícios dos indígenas  da região do Xingu.* 

*CASAS* – A Norte Energia já construiu, ou está em fase final de conclusão, 372 casas em oitos terras indígenas. As casas de madeira, solicitadas pelos  indígenas, destinam-se às Terras Indígenas Apterewa (69 casas), Kuruaya  (48), Xipaya (27), Cachoeira Seca (20), Arara (49), Araweté (102), Kararaô  (12), Paquiçamba (45). As aldeias Koatinemo e Ita-aka, da Terra indígena  Koatinemo, pediram casas de alvenaria, cujos projetos executivos  estão  sendo elaborados, seguindo as exigências dos órgãos fiscalizadores (CREA e  FUNAI). A Norte Energia esclareceu que o número de casas a serem  construídas foi definido pelo censo realizado no momento da solicitação e  não pode ser ampliado continuamente para atender o crescimento da  população, conforme solicitado por algumas Terras Indígenas.

 *TELEFONIA CELULAR*- A Norte Energia esclareceu que seu compromisso de estrutura de comunicações para os povos indígenas, previsto no  Licenciamento Ambiental, é o de prover um sistema de rádio, que está em  plena operação há mais de três anos. O pedido de implantação de sistema de  telefonia celular está fora da competência da Empresa, pois tal sistema é  regido por concessão pública federal atribuída às operadoras de telefonia  celular.

 *ENERGIA ELÉTRICA*– O próprio PBA-CI, aprovado pela FUNAI, indicou que existem políticas públicas para a universalização do acesso à energia  elétrica como as desenvolvidas pelo Programa “Luz Para Todos”, do Governo   Federal. Portanto, esta demanda será atendida conforme  cronograma aprovado  pelos órgãos de governo, cabendo à Norte Energia o papel de manter a  articulação para que essas áreas indígenas tenham prioridade no atendimento.

 *UNIDADES DE PROTEÇÃO TERRITORIAL (UPT)* – Já foram construídas oito bases  de um total de 21 previstas. Para continuar a construção das demais, a Norte Energia aguarda aprovação da Funai para o processo construtivo e  escolta da Polícia Federal em algumas localidades para garantir a segurança  dos trabalhadores.

 *PISTAS DE POUSO* – Uma nova empresa contratada pela Norte Energia já começou a movimentar equipamentos para concluir pistas de pouso deixadas incompletas por uma construtora que havia sido imposta pelos indígenas e  que abandonou o serviço antes de sua conclusão. Para outras aldeias também  está em processo de contratação uma nova empresa.

*COMBUSTÍVEL* – Até a implantação do PBA-CI, que se encontra atualmente em curso, a Norte Energia continuará entregando mensalmente o combustível acordado com as aldeias.

*MANUTENÇÃO* – A Norte Energia realiza a manutenção de embarcações, motores  de popa e geradores, sendo estes os itens constantes do acordo de encerramento do Plano Emergencial. Não será possível continuar esta  manutenção por 35 anos, conforme solicitado agora. O Termo de Doação dos  equipamentos da Norte Energia às aldeias já previa que a manutenção futura  seria de responsabilidade dos novos donos.

 *CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL* – A Norte Energia desenvolverá capacitações e   formações de indígenas conforme dispõe o Plano Operativo aprovado pela FUNAI em conformidade com o desenvolvimento das ações e atividades do Programa de Fortalecimento Institucional e demais programas específicos do  PBA-CI.

*EDUCAÇÃO* – A Educação Indígena é uma responsabilidade do Estado Brasileiro para com os povos indígenas. A Norte Energia continuará desempenhando seu  papel de apoio ao Estado no processo de educação escolar indígena, através do Programa de Educação Escolar Indígena estabelecido no  PBA-CI e seu respectivo Plano Operativo aprovado pela FUNAI. Este apoio se dá na forma de aperfeiçoamento de professores, melhoria de gestão e em  apoio material.

*SAÚDE* – A saúde indígena também é uma responsabilidade do Estado Brasileiro e à  Norte Energia cabe continuar a prestar o apoio aos entes governamentais, por meio do Programa Integrado de Saúde Indígena  estabelecido no PBA-CI e seu respectivo Plano Operativo aprovado pela  FUNAI. Uma das principais ações desenvolvidas é a implantação de sistemas  de abastecimento de água, com perfuração de poços artesianos e instalação  de redes de distribuição. Parte das obras será concluída neste ano (2014). Estão sendo realizadas também ações educativas de saúde nas aldeias com  temas como manejo de lixo, de água e prevenção ao alcoolismo. Está sendo  discutida com o Ministério da Saúde a construção de unidades Básicas de  Saúde em aldeias selecionadas.

 *NOVO BAIRRO* – Sobre o pedido de reassentamento dos “índios citadinos” que moram na cidade de Altamira na área denominada Pedral, a Norte Energia já esclareceu à Funai que a mesma não apresenta os requisitos exigidos pelo  IBAMA no processo de Licenciamento Ambiental.

 Por: *Stefany Bragança*

 Gerência de Comunicação Norte Energia

Assessoria de Imprensa

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Moratória de pesca pode reduzir as ameaças aos botos da Amazônia

Novas regras para a pesca foram assinadas na última quinta-feira, em solenidade alusiva ao Dia da Biodiversidade, pelos ministros da Pesca e Agricultura e Meio Ambiente

botoCom o objetivo de reduzir a matança de botose jacarés, usados como isca para atrair cardumes de piracatinga (Callophysus macropterus), uma decisão interministerial da Pesca e Aquicultura e do Meio Ambiente decretou a moratória de cinco anos para a pesca da piracatinga, um peixe liso conhecido como urubu d’água, na região amazônica. A moratória entra em vigor a partir de janeiro de 2015.

O decreto foi assinado na última quinta-feira pelo ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes, em conjunto com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Os dois Órgãos vão estudar alternativas para a retomada da pescaria, futuramente. A moratória ampara a pesca de subsistência. O pescador poderá capturar até cinco quilos de piracatinga, por dia, para consumo.

Para o diretor-executivo da Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa), Jone César Silva, a decisão é uma vitória para Ampa, para todas as instituições parceiras e, principalmente, para os botos. “Conseguimos deixar claro para estes ministérios as consequências da pesca da piracatinga sobre a população de botos-vermelhos, nos últimos anos. Vamos utilizar estes cinco anos para realizar novos estudos sobre a viabilidade populacional dos animais, pesquisa com iscas alternativas para pesca da piracatinga e estudos sobre os conflitos que existem entre o homem e o boto-vermelho”, comemora Silva.

A Ampa é uma organização não-governamental que recebe incentivos da Petrobras e visa promover atividades de proteção, conservação, pesquisa e manejo dos mamíferos aquáticos da Amazônia.

Um pouco da história

Estudos apontam que a mortalidade decorrente de interações com atividades de pesca tem se tornado uma ameaça em toda distribuição do boto-vermelho (Inia geoffrensis), que está classificado como “Dados Insuficientes” pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN – sigla em inglês) e aparece no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. O número de registros de mortes causadas por emalhe acidental em redes de pesca e por agressão intencional por parte de moradores locais tem crescido no decorrer dos anos.

De acordo com registros do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e da Ampa, desde 2000, o boto-vermelho é morto para servir como isca para a pesca da piracatinga. A pesquisa apontou que 10% da população de boto-vermelho, estudada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, vêm diminuindo todo ano.

Desde então, os esforços para cessar essa prática ilegal começaram. Em 2011, foi criado, pela Ampa e pelo InpaI, um dossiê denominado Alerta Vermelho para servir como documento oficial de relato da problemática dos botos da Amazônia.

“Nós não podemos como ser humanos ser tão arrogantes a ponto de achar que nós temos o direito de exterminar animais do planeta terra. Por outro lado, quando a gente extingue uma espécie ou elimina uma área, a humanidade vai ficando cada vez mais pobre. Então, nós estamos empobrecendo nosso próprio patrimônio: a riqueza natural que a gente tem. É uma espécie única, se ela for morta ela vai desaparecer para sempre, não tem como repor”, ressalta a pesquisadora, que é chefe do Laboratório de Mamíferos aquáticos do Inpa e conselheira da Ampa, Vera Maria da Silva.

Em 2012, o Ministério Público toma conhecimento do problema, por meio de denúncias. A partir de junho, do mesmo ano, instaurou-se inquérito civil público para investigar a prática de matança de botos-vermelhos para servirem como isca por pescadores.

“O inquérito civil, no âmbito do Ministério Público, teve início a partir de uma representação de um cidadão enunciado que os botos estariam sendo utilizados como isca para a pesca da piracatinga. Depois disto, diligências foram realizadas no bojo do inquérito, e fizemos uma audiência pública onde recolhermos várias informações, dados, subsídios, para que pudéssemos continuar com a nossa apuração. E a partir daí o Ministério Público identificou que existe uma cadeia produtiva que inicia com a caça do boto ou com a obtenção de outra isca e termina na comercialização, no varejo. E ocorre que vemos várias irregularidades em cada elo desta cadeia”, explicou o procurador da república, Rafael Rocha.

Estudos sobre a matança

Segundo a pesquisadora do Instituto Piagaçu, Sannie Brum, que atua em parceria com a Ampa e Inpa, em estudo realizado para caracterizar a pesca da piracatinga e mapear áreas de captura de botos na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Piagaçu-Purus (RDS-PP), a mortalidade dos botos varia desde alguns indivíduos, utilizados esporadicamente para essa prática por pescadores ribeirinhos, até centenas, já utilizados pelos barcos pesqueiros que frequentam a região.

“Durante expedições para a reserva, é comum observar barcos que pescam a piracatinga e matam botos, com relatos de até 40 indivíduos, sendo capturados em redes, em um único evento para obtenção de iscas”, ressaltou Brum.

Conforme Brum, em junho deste ano, no município de Tapauá (acima da RDS-PP, distante 450 km de Manaus), foi encontrada uma embarcação com 20 carcaças de botos esquartejados provavelmente para serem utilizados como isca. “Além desses, também temos informações que barcos de pesca estiveram nos rios Tapauá e Cuniuá (afluentes do rio Purus), mostrando que esta atividade acontece em boa parte da bacia do Purus”, revelou.

Ainda conforme os estudos de Brum, a estimativa de mortalidade do boto-vermelho varia entre 67 a 2.500 animais por ano para suprir a produção de piracatinga da área metropolitana de Manaus e a fiscalização para essa prática é um desafio para os órgãos competentes. “Os petrechos de pesca da piracatinga variam. Na RDS-PP e nos municípios próximos, como Manacapuru, utiliza-se principalmente o curral, feito com telas tipo ‘mosquiteiro’. Eles são extremamente fáceis de transportar e esconder. Eu já vi embarcações utilizando currais de 30 metros quadrados. Já as caixas de madeira, utilizadas no Médio Solimões, são mais aparentes, sinalizando logo a pesca da piracatinga”, contou.

Por Séfora Antela, Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) / INPA

 




Greenpeace denuncia esquema madeireiro na região de Santarém

Com o título “Lavanderia de madeira na Amazônia”, o Greenpeace  trouxe em sua página na internet matéria em que denuncia novo esquema para legalização de madeira extraída ilegalmente na região de Santarém e introduzida no mercado, inclusive internacional, como madeira de “Planos de Manejo Sustentáveis.”

Para a ONG, doze pontos na região de Santarém são suspeitos de atividade madeireira ilegalO Greenpeace protocolou, no dia 13 de maio, uma denúncia junto ao Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA), Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará (Sema) e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para apuração imediata da situação destas doze áreas com suspeitas de extração ilegal, identificadas como sendo de possível atividade madeireira ilegal ou descumprimento flagrante da lei ambiental.

A região do greenpacerio Curuá-Una, entre Santarém, Prainha e Uruará é apresentada na denúncia como “tradicional zona de exploração ilegal de madeira nobres na Amazônia brasileira, apesar das várias operações do IBAMA nos últimos anos e de terem destinado terras públicas para assentamentos da reforma agrária.”
Entre as empresas denunciadas está a Madesa (Madeireira Santarém Ltda.), que controla vastas áreas de terras públicas federais e assentamentos do INCRA.

Nesta sexta, 16 de maio, ativistas do Greenpeace ocuparam a madeireira Pampa Exportações Ltda, próximo a Belém (PA), para protestar “contra a exploração ilegal e predatória de madeira na Amazônia e o descontrole que impera no setor”.  Faixas com as mensagens: “Lavando madeira para fora”; “Sua madeira lavada a sério”; “Apoio: governo brasileiro” e “Crime” foram espalhadas pelo local para expor a fragilidade do sistema de controle de comércio de produtos florestais.

Para o Greenpeace, o atual sistema de controle do Estado do Pará não é apenas falho, mas alimenta a degradação florestal e o desmatamento. Frequentemente, em vez de conter o crime, ele é usado para ‘lavar’ madeira produzida de forma predatória e ilegal que, mais tarde, será vendida a consumidores no Brasil e no mundo como se fosse ‘legal’. Entre agosto de 2011 e julho de 2012, estima-se que 78% das áreas com atividades madeireiras no Pará, maior produtor e exportador de madeira da Amazônia, não tinham autorização de exploração.

Fonte Greenpeace AQUI

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Grupo de índios tenta ocupar canteiro de obras de Belo Monte, diz CCBM

Consórcio Construtor de Belo Monte confirma tentativa de ocupação. Grupo teria usado barcos para chegar ao local pelo rio Xingu.

grupoindiosUm grupo de cerca de 20 índios entrou no sítio Pimental na tarde deste domingo (25), de acordo com informações do Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM). O grupo usou embarcações para chegar ao local, onde está localizado um dos principais canteiros de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, emVitória do Xingu, sudoeste do Pará. Os índios deixaram o local após cerca de meia hora.

A ocupação faz parte dos protestos realizados por ribeirinhos e por representantes de cinco etnias indígenas desde a última quinta-feira (22) na região. Os manifestantes pedem agilidade na implantação do plano básico ambiental, uma das condicionantes da construção da usina. Também é reivindicada a construção de casas, postos de saúde e escolas nas aldeias, além da realocação de indígenas e ribeirinhos de comunidades afetadas pelas obras da usina.

As estradas de acesso aos canteiros de obras da usina seguem bloqueadas em dois pontos, onde os manifestantes impedem o acesso dos funcionários e permitem apenas a passagem dos demais veículos não relacionados às obras. Segundo o CCBM os operários que moram em Altamira – e representam 40% do total – não estão trabalhando porque não conseguem ter acesso aos canteiros de obra.

Para desobstruir as estradas, os manifestantes pedem a presença dos presidentes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Norte Energia nas negociações. Na última sexta-feira (23) um ônibus foi incendiado durante os protestos.

Norte Energia nega descumprimento
De acordo com a Norte Energia, a empresa e a Funai assinaram na quarta-feira (21) o termo de compromisso do Projeto Básico Ambiental-Componente Indígena (PBA-CI), um dos condicionantes do licenciamento ambiental da hidrelétrica, expedido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O documento assegura a realização de ações firmadas pelo consórcio com a Funai e lideranças de 11 terras indígenas na região do Xingu, atendidas pelo PBA-CI. 

Do G1PA

 




OIE reconhece oeste do PA como “Área livre de aftosa com vacinação”

Certificação será em evento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Evento será realizado entre dias 25 e 30 de maio, em Paris.

A região oeste do Pará receberá a Certificação Internacional de “Área livre de febre aftosa com vacinação”, durante a 82ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que ocorrerá entre os dias 25 e 30 de maio, em Paris, na sede da OIE.oie

O presidente do Sindicato Rural de Santarém (Sirsan), Reinaldo Rabelo, ressalta que o reconhecimento é importante porque permite que a região exporte produtos para o comércio internacional. “Esse processo já tem vários anos. Temos lutado por essa mudança de status. A OIE que dá esse reconhecimento que é de muita importância, pois agora, por exemplo, poderemos exportar nossos produtos, poderemos trazer expositores de fora para a nossa feira. Nós estamos muito satisfeitos”.

Assembleia Mundial de Delegados da OIE determina e monitora a implementação da política Mundial de Defesa Animal. Em 2014, as atividades se concentrarão em: adoção de padrões internacionais na área de segurança sanitária do comércio mundial de animais e produtos de origem animal; combate às doenças animais e zoonoses, bem como melhorar a qualidade dos serviços veterinários; e as eleições para preenchimento de vagas em algumas comissões.

Em 2013, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento concluiu o processo de acompanhamento, monitoramento, fiscalização e análise técnica dos rebanhos de sete estados do Nordeste e parte da região norte/oeste do Estado do Pará e, essas regiões receberam a Certificação Nacional de “Área livre de febre aftosa com vacinação”.

O ministro da Agricultura, deputados federais e representantes dos Estados contemplados com a certificação deverão participar do evento.

Campanha de vacinação
A campanha de vacinação contra febre aftosa em Santarém iniciou no dia 1º de maio e vai até o dia 31 de maio. Segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), existem em torno de 160 mil animais cadastrados no município, entre bovinos e bubalinos. A meta é que sejam vacinados acima de 90% do rebanho.
Fonte: G1.

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Índios e moradores interditam acesso às obras de Belo Monte

Um ônibus do consórcio construtor foi incendiado na tarde de hoje.

Índios e moradores seguem interditando na noite desta sexta-feira (23), os principais acessos aos canteiros de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na rodovia Transamazônica, sudoeste paraense. Os manifestantes reivindicam agilidade na implantação de postos de saúde e a criação de um plano básico ambiental que são as condicionantes para a construção da usina. Eles disseram que só vão deixar o locindiosal quando forem atendidos.

Na tarde de hoje, um ônibus do consórcio construtor da usina foi incendiado pelo manifestantes, mas ninguém ficou ferido. A Norte Energia, empresa responsável pela obra, disse que cerca de sete mil trabalhadores foram impedidos de entrar na obra hoje por causa dos protestos. A nota reitera ainda que os manifestantes se recusaram a apresentar uma pauta de reivindicações.

Fonte: ORMNews.

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Criança morre com um tiro no peito

Um caso triste e lamentável, envolvendo duas crianças, aconteceu na manhã de ontem, por volta das 11h. Um garoto de 10 anos de idade matou o coleguinha de apenas oito anos com um tiro no peito. A polícia acredita que o disparo foi acidental.criança

Segundo informações do sargento PM Eufrásio, a tragédia aconteceu no interior de uma residência, localizada no km 24, mais precisamente na Agrovila Bom Jesus de Nazaré, entre os municípios de Castanhal e Terra Alta, nordeste do Estado.

“O padrasto do garoto de dez anos possuía a arma para caçar, mas deixou a espingarda municiada dentro de casa. O menino acabou encontrando a arma de fogo e, brincando, sem

 querer apertou o gatilho e disparou acertando o peito do colega que brincava com ele”, explicou Eufrásio.

Ainda segundo informações do militar, a criança que atirou ficou em estado de choque quando viu seu amigo ensanguentado, caído ao chão e morto. No momento da fatalidade, os pais não se encontravam na casa. “O pai do garoto que atirou tinha saído para trabalhar e a mãe tinha ido até o posto médico”, disse Eufrásio.

O dono da arma, até o fechamento desta edição, não havia sido encontrado. A espingarda do tipo cartucheira, calibre 28, foi apreendida e apresentada na Delegacia de Castanhal, e posteriormente encaminhada para perícia no Instituto Médico Legal (IML).

Fonte: Diário do Pará

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Detran fará leilão de mais de mil veículos apreendidos

Relação completa dos veículos retidos há mais de 90 dias, que poderão ser leiloados, está publicada no Diário Oficial do Estado.

O Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), por meio da Comissão Permanente de Leilão de veículos, está notificando proprietários de veículos retidos, removidos ou apreendidos, que se encontram no parque de retenção da instituição há mais de 90 dias. Os proprietários devem comparecer ao departamento para regularizar o pagamento dos débitos, o que permitirá a retirada dos veícdetranulos.

O prazo para a realização deste procedimento é de 30 dias, a contar da data de publicação do edital no Diário Oficial do Estado (DOE). Os proprietários que não atenderam à convocação terão seus veículos leiloados, conforme determina a legislação de trânsito vigente.

De acordo com o presidente da Comissão de Leilão, José Luiz Marques, ainda não está definida a data de realização do leilão, que acontecerá anda este ano. “Está confirmada a realização deste segundo leilão ainda para 2014, possivelmente no início do segundo semestre. Estamos finalizando alguns detalhes, para podermos confirmar o local e a data”, informou José Luiz Marques. “É certo também que haverá leilão em alguns municípios do interior, mas esta notificação realizada agora é referente apenas a veículos da capital”. Ele também disse que, para a retirada do veículo, os proprietários devem se dirigir ao parque de retenção do Detran, localizado no bai
rro do Tenoné.

A relação completa dos veículos retidos há mais de 90 dias, que poderão ser leiloados, está publicada no Diário Oficial do Estado, edição desta quinta-feira (22) e no site do Detran (www.detran.pa.gov.br). A lista é composta por 1.356 veículos, entre motos, carros, caminhões e ônibus, apenas da capital.

O Liberal

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