Noite inicia com resgate de dois corpos no Rio Tocantins em Marabá (PA)

O Rio Tocantins a partir da Ponte Rodoferroviária, em Marabá | Foto: Reprodução

Cadáveres foram localizados e resgatados, no início da noite desta quinta-feira (25), no Núcleo Nova Marabá.

A noite desta quinta-feira (25), teve início com o resgate de dois corpos das águas do Rio Tocantins, em Marabá, no sudeste do Pará. Este tipo de achado macabro anda preocupando a população da Terra de Francisco Coelho.

De acordo com as informações iniciais, o primeiro cadáver, possivelmente de um adolescente, foi retirado da água a altura da Folha 4. Já o segundo corpo, pertencente a uma mulher, foi resgatado em frente à Folha 6 em processo de decomposição, ambos no Núcleo Nova Marabá.

A causa da morte das vítimas ainda não foi possível ser identificada. A Polícia Militar (PM), o Corpo de Bombeiros  e o Instituto Médico Legal (IML foram acionados para preservar o local, resgatar os corpos e removê-los para realização de perícia médica com o objetivo de elucidar os dois óbitos.

Assassinar as pessoas e “desovar” os corpos nos rios Tocantins e Itacaiúnas está “virando moda” em Marabá. Nos últimos três dias, já se chegou a quantia de 3 mortos retirados das águas. A Polícia Civil precisa investigar estes casos para se chegar a autoria destes crimes que estão manchando a história de Marabá.

 

 

Fonte: Portal Debate e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/09/2025/09:00:02

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Veja lista de motéis em SP usados pelo PCC para lavar dinheiro

O empresário Flávio Silvério Siqueira, conhecido como Flavinho, é o principal alvo da Operação Spare desta quinta-feira (25). — Foto: Reprodução/TV Globo

Investigação faz parte da Operação Spare, deflagada nesta quinta (25) e que mira o esquema ilegal da facção nos setores de combustíveis e de jogos de azar. Motéis e empresas hoteleiras movimentaram mais de R$ 450 milhões entre 2020 e 2024.

Uma rede com cerca de 60 motéis e empresas hoteleiras era usada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) em nomes de laranjas para lavar dinheiro do crime organizado, revelou uma investigação da Receita Federal e do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) nesta quinta-feira (25).

Os motéis movimentaram mais de R$ 450 milhões entre 2020 e 2024. Alguns estabelecimentos já foram identificados e estão localizados em Ribeirão Pires, Itaquaquecetuba, Santo André, São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e em bairros da Zona Leste de São Paulo.

Confira a lista de estabelecimentos que já foram identificados:

Maramores Empreendimentos Hoteleiros
Motel Uma Noite em Paris
Motel Chamour
Motel Casual
Sunny Empreendimentos Hoteleiros
Mille Motel
Marine Empreendimentos Hoteleiros
Ceesar Park Empreedimentos Hoteleiros
Motel Vison

As investigações fazem parte da Operação Spare, realizada nesta quinta-feira (25) e que mira o esquema ilegal da facção nos setores de combustíveis e de jogos de azar.

Segundo a Receita Federal, esses estabelecimentos contribuíram para o aumento patrimonial dos sócios parceiros do crime organizado, com a distribuição de R$ 45 milhões em lucros e dividendos.

Um dos motéis chegou a distribuir 64% da receita bruta declarada. Restaurantes localizados nos motéis, com CNPJs próprios, também integravam o esquema – um deles distribuiu R$ 1,7 milhão em lucros após registrar receita de R$ 6,8 milhões entre 2022 e 2023.

A descoberta da operação envolvendo os motéis se deu porque a conta de iCloud de um operador do grupo criminoso continha comprovantes digitais que demonstravam as transferências dos motéis para uma fintech — usada como instituição de pagamento central na operação de lavagem de dinheiro.

As operações imobiliárias realizadas pelos CNPJs de motéis vinculados a integrantes da organização criminosa também chamaram a atenção dos investigadores.

Um dos CNPJs adquiriu um imóvel de R$ 1,8 milhão em 2021; outro comprou um imóvel de R$ 5 milhões em 2023.

Além de motéis, o grupo operava com lojas de franquias e até empreendimentos na construção civil.

Movimentação de R$ 1 bilhão

A Operação Spare é um desdobramento da Operação Carbono Oculto — que revelou as operações do PCC dentro de fintechs do sistema financeiro da Faria Lima.

O nome “Spare” foi retirado do boliche. Um spare ocorre quando o jogador derruba todos os pinos após os dois arremessos de uma mesma rodada.

Segundo a Receita Federal, durante as fiscalizações foram identificados 21 CNPJs ligados a 98 estabelecimentos relacionados a uma mesma franquia, todos em nome de alvos da operação.

Embora operacionais, essas empresas apresentavam indícios de lavagem de dinheiro. Entre 2020 e 2024, movimentaram cerca de R$ 1 bilhão, mas emitiram apenas R$ 550 milhões em notas fiscais.

No mesmo período, recolheram R$ 25 milhões em tributos federais (2,5% da sua movimentação financeira no mesmo período) e distribuíram R$ 88 milhões em lucros e dividendos aos sócios.
Ministério Público e PM de fazem operação contra alvos ligados ao PCC em SP

Ministério Público e PM de fazem operação contra alvos ligados ao PCC em SP

“Com os recursos obtidos por meio do esquema, os alvos adquiriram imóveis e bens de alto valor, diretamente ou por meio de empresas patrimoniais e de fachada. (…) Estima-se que os bens identificados representem apenas 10% do patrimônio real dos envolvidos”, diz a Receita Federal.

Entre os bens adquiridos pelo grupo estão:

Iate de 23 metros, inicialmente comprado por um dos motéis e depois transferido a uma empresa de fachada, que também adquiriu um helicóptero;
Helicóptero (modelo Augusta A109E) foi comprado em nome de um dos investigados
Lamborghini Urus adquirido por empresa patrimonial
Terrenos onde estão localizados diversos motéis, avaliados em mais de R$ 20 milhões.

“A movimentação financeira desses motéis era muito diferente do que eles declaravam como receita. Então, fica claro que ali não é apenas receita [do serviço de motel], mas ali entrava dinheiro ilegal como se fosse atividade empresarial. Mas não sendo”, disse a superintendente da Receita Federal em São Paulo, Márcia Meng.

“Esse é um modus operandi bastante normal. Antigamente eles não estavam inseridos na economia. Eles usavam empresas de fachada que não tinham atividade empresarial, e aparecia a receita sem atividade operacional. Hoje e isso está mais sofisticado”, continuou a superintendente.

“Eles usam empresas formais em vários tipos de atividades, mas a receita que ele opera não dá conta da grande movimentação bancária que ele tem. No caso específico dos motéis, eles também acabavam adquirindo bens que não fazem muito sentido um motel adquirir. Eles compravam terrenos, imóveis, helicópteros. Bens de luxo que não estavam compatíveis com a receita deles”, explicou.

Chefe do esquema

Segundo as investigações, o chefe do esquema de venda de combustíveis adulterados é o empresário Flávio Silvério Siqueira, conhecido como Flavinho, suspeito há anos de lavar dinheiro do crime organizado por meio justamente de postos de combustíveis, além de pessoas associadas a ele.

A Receita diz que identificou ao menos 267 postos ainda ativos que movimentaram mais de R$ 4,5 bilhões entre 2020 e 2024, mas recolheram apenas R$ 4,5 milhões em tributos federais – o equivalente a 0,1% do total movimentado, percentual muito abaixo da média do setor.

Também foram identificadas administradoras de postos que movimentaram R$ 540 milhões no mesmo período.

A Receita diz que também detectou um padrão de retificação de declarações de Imposto de Renda dos envolvidos. São declarações antigas e recentes que eram retificadas no mesmo dia, com inclusão de altos valores na ficha de bens e direitos da declaração mais antiga – próxima à decadência – sem a correspondente inclusão de rendimentos e pagamento de imposto, o que configura mais uma tentativa espúria de indicar origem para patrimônio adquirido com recursos sem origem e não tributados.

“Usando desse artifício, membros da família do principal alvo aumentaram seu patrimônio informado de forma irregular em cerca de R$ 120 milhões (valores atualizados)”, disse o órgão.

25 mandados

A Operação Spare cumpre 25 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo (19 mandados), Santo André (2 mandados), Barueri, Bertioga, Campos do Jordão e Osasco.

Participam da operação 64 servidores da Receita Federal e 28 do Ministério Público de São Paulo, por meio do Gaeco, além de representantes da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e cerca de 100 policiais militares.

Durante as investigações, foram identificadas conexões entre os alvos da Spare e indivíduos envolvidos em outras ações de combate ao crime organizado, incluindo a própria Operação Carbono Oculto e a Operação Rei do Crime.

Entre os indícios estão transações comerciais e imobiliárias entre os investigados, uso compartilhado de helicópteros e reservas conjuntas de passagens para viagens internacionais.

A Receita Federal também diz que deflagrou outras ações com foco em combustíveis. Por meio de sua área aduaneira, realizou na última sexta-feira (19) a “Operação Cadeia de Carbono”, que resultou na apreensão de cargas de dois navios no Porto do Rio de Janeiro.

As mercadorias, compostas por petróleo e seus derivados, foram avaliadas em aproximadamente R$ 240 milhões e são suspeitas de terem sido importadas por empresas que não comprovaram a origem dos recursos utilizados para aquisição de bens de valor tão elevado.

No dia 24, a Instituição publicou portaria que intensifica o combate a fraudes em operações de importação.

“A Receita Federal segue no seu compromisso de garantir a regularidade das importações de petróleo e derivados e a proteção da economia nacional, excluindo do mercado empresas e indivíduos que atuam de forma irregular – seja por meio de sonegação de tributos ou pela utilização de estruturas empresariais formais para introduzir na economia recursos de origem ilícita”, disse o órgão.

 

Fonte: TV Globo e g1 SP — São Paulo e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/09/2025/17:13:01

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Polícia identifica homem que se masturbou na sala de espera de UBS em Manaus

Foto: Reprodução | A Polícia Civil do Amazonas informou, nesta quarta-feira (24), que identificou o homem que foi filmado se masturbando na sala de espera de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), localizada no bairro Zumbi dos Palmares, Zona Leste de Manaus.

Segundo a polícia, trata-se de Elzo dos Santos Filho, de 51 anos. O homem está sendo procurado pelo crime de importunação ofensiva ao pudor.  De acordo com o delegado Fabiano Rosas, o crime praticado, na manhã de segunda-feira (22), foi registrado por uma pessoa que estava no local.

“Com a ampla divulgação e a ajuda da população, conseguimos identificar o indivíduo e, rapidamente, representamos pelo mandado de prisão preventiva, que foi deferido pela Justiça. Diante disso, solicitamos novamente a colaboração da população para efetivar a prisão desse indivíduo”, destacou o delegado.

Informações sobre o paradeiro de Elzo dos Santos Filho podem ser repassadas, de forma anônima, pelos números: (92) 98116-9099, disque-denúncia do 9º DIP; 197, da PC-AM; ou 181, da SSP-AM.

 

VEJA VÍDEO:

Fonte: Portal do Holanda e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/09/2025/16:29:20

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Médicos implantam rim no paciente errado e órgão é perdido em Natal

Foto: Pixabay | Um lamentável erro médico no Hospital Universitário Onofre Lopes, em Natal, resultou em um transplante de rim equivocado, no qual um paciente com nome similar ao do receptor correto recebeu o órgão.

Em resposta ao incidente, o Ministério da Saúde assegurou que o paciente afetado receberá assistência integral e vitalícia por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo apoio clínico, psicológico e medicamentoso.

O órgão, por não ser compatível com o tipo sanguíneo do paciente, causou uma reação grave, exigindo sua imediata remoção.

O incidente ocorreu devido a uma falha no processo de convocação do paciente, gerando confusão entre os nomes parecidos. O paciente que recebeu o transplante por engano precisou ser internado na UTI, e o órgão doado foi perdido.

Como parte das medidas de reparação, o Ministério da Saúde, através da Coordenação-Geral do Sistema Nacional de Transplantes, realocou os dois pacientes – o que recebeu o órgão e o que deveria ter recebido – com prioridade máxima na lista nacional.

Isso significa que, ao surgir um novo órgão compatível, eles serão os primeiros a serem considerados, visando agilizar o processo e minimizar o impacto da falha.

 

Fonte: Portal Do Holanda e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/09/2025/16:27:16

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Às margens da COP30, mulheres enfrentam remoções forçadas em Belém do Pará

No bairro da Terra Firme, periferia de Belém (PA), dona Creusa Caetano Silva, 80 anos, criou seis filhos. Ela ajudou a construir o mapa de uma cidade que poucos participantes da COP30 conseguirão enxergar, a Belém periférica que surgiu de ocupações urbanas espontâneas. Durante mais de quarenta anos ela morou em uma área alagada na beira do canal do Tucunduba. Sua vida, hoje, é administrada entre remédios para pressão alta, fibromialgia, e a certeza de que não tem mais onde morar.

Enquanto milhares de pessoas de todo o mundo se preparam para desembarcar na capital paraense para a Conferência do Clima das Nações Unidas – COP30, mulheres como Creusa revelam o outro lado de sediar um megaevento. Há um impacto profundo na vida cotidiana daquelas que sustentam a cidade, quase sempre invisibilizadas pelos holofotes globais.

“Eu perdi a segurança de ter um lugar “

A casa de Creusa é uma entre centenas de imóveis que estão sendo removidos para a execução da obra de macrodrenagem da bacia do rio Tucunduba, uma das intervenções do pacote de “legado da COP30”. As obras, sob responsabilidade do governo do Pará, estão passando por onze canais, entre eles o canal do Tucunduba, onde a idosa vive.

A história de Creusa é um retrato da questão habitacional belenense. Ela chegou ao bairro com seus filhos ainda crianças. Com o trabalho de feirante, ela conseguiu construir uma casa de madeira, ali criou seus filhos e os viu construir suas famílias e seus próprios lares. “Eu lutei muito para ter a minha casa. Foram anos de dificuldade para garantir um pedaço de chão”, lamenta.

A casa que foi testemunha da história de sua família, com o tempo foi se desgastando. Pensando em uma velhice com mais conforto, dona Creusa decidiu fazer uma reforma. Foi quando ela tomou conhecimento da obra pública planejada para a área e foi desaconselhada pela Defensoria Pública a continuar com a reforma. Há alguns meses, dona Creusa foi notificada que sua casa seria removida. Como não poderia reformar e melhorar as condições de viver ali, ela decidiu ir morar na casa de uma filha até sair a indenização.

O valor estipulado pela Secretaria Estadual de Obras Públicas (Seop) foi de R$27 mil, valor que ela afirma ser insuficiente para a compra de outro imóvel. Anúncios de venda mostram que um terreno em bairros periféricos mais próximos do centro de Belém, como é o caso da Terra Firme, varia entre R$50 e R$100 mil, nos bairros mais afastados pode ser encontrado a partir de R$20 mil.

O sonho da casa própria se desfazendo

“Hoje eu moro agregada. Não é a mesma coisa, né? Quando a casa é nossa, é diferente”, diz Creusa, que ainda sonha com a casa própria. E completa: “Com esse valor eu posso comprar um terreno longe, mas na minha idade só quero ficar perto das minhas filhas.”

A fala de dona Creusa mistura gratidão às filhas, que a acolhem, com a dor de não ter conquistado a segurança de uma moradia própria e digna. “O que eu queria era só um cantinho. Um quartinho para a velhinha aqui ficar tranquila. Isso é o direito da gente, mas não querem dar.”

A história de Creusa é a prova de que na produção de megaeventos como a COP, até projetos que supostamente beneficiam a periferia acabam aumentando a vulnerabilidade dessas populações. Segundo levantamento da InfoAmazônia, cerca de 500 residências serão removidas somente nas obras da macrodrenagem do Tucunduba.

Em nota, a Seop afirmou que as obras nos canais do projeto de macrodrenagem da Bacia do Tucunduba beneficiarão cerca de 300 mil pessoas em Belém. A pasta confirmou a remoção de casas construídas irregularmente em locais inadequados, mas não respondeu o número de imóveis e/ou pessoas atingidas.

Ainda segundo a secretaria, os proprietários serão compensados pelo Estado conforme determina a legislação brasileira e que os valores das indenizações são definidos a partir da avaliação do imóvel, com base nas determinações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Dificuldades no direito de ‘ir e vir’

A preocupação em melhorar a mobilidade durante a COP30 contrasta com o caos vivenciado nesta fase de preparação de Belém para receber o evento. A motorista de aplicativo Gleice Gonçalves Leão, de 54 anos, observa que as obras em andamento tornaram seu trabalho mais difícil e menos lucrativo. “O trânsito da cidade já é ruim, com esse tanto de obra ficou 10 vezes pior.”

A estratégia de Gleice é se refugiar em Ananindeua, município na região metropolitana, fugindo do centro entupido de Belém. “A gente perde viagem né, demora mais tempo em uma corrida e demora a pegar outra, aí a gente ganha menos dinheiro.” Sua esperança, como a de muitos, é que o evento compense as perdas.

Por outro lado, quem usa os aplicativos de transporte, como Morgana Valadares, de 35 anos, está preocupada com o impacto da COP no aumento das tarifas das corridas. A manicure e maquiadora trabalha com atendimento a domicílio e todos os dias se desloca por aplicativos para diversos pontos de Belém e Ananindeua.

O aumento dos preços das viagens por aplicativo durante a conferência pode desequilibrar a economia doméstica. Mãe de três filhos, o material de trabalho de Morgana cabe em uma mala, e seu escritório é a cidade. O transporte por aplicativo é essencial para otimizar o tempo e atender mais clientes. Se os preços das corridas dispararem, sua única saída será o transporte público.

“Vai demorar muito para ir de um lugar para outro de ônibus, então vai diminuir minha renda porque vou atender menos clientes.” O cansaço será maior carregando mala e mochila nos ônibus, e o dilema se impõe: repassar o custo para o cliente e arriscar perdê-lo, ou absorver o prejuízo.

O calendário que virou de ponta-cabeça

Outro impacto que está sendo sentido e voltará no pós COP é em relação ao calendário escolar. O governo do estado decretou a divisão das férias escolares na rede pública e privada de Belém, Ananindeua e Marituba. As férias foram divididas em 15 dias em julho e 15 dias em novembro, com o objetivo de melhorar a mobilidade urbana reduzindo o trânsito nas vias da cidade durante a COP, que acontece de 10 a 21 de novembro.

Para Esther Bezerra, 28 anos, pedagoga em uma escola particular, a mudança afetou profundamente o ritmo das crianças da educação infantil. “Elas ainda não haviam descansado o suficiente, mentalmente foi muito mais difícil readaptá-las”, conta. O fenômeno da evasão temporária também apareceu, com crianças que retornaram às aulas apenas em agosto. Ela já espera o mesmo após a COP30, indicando um prolongamento do prejuízo educacional.

“Eu não tinha pensado nesse detalhe… três filhos em casa, 24 horas. Vai ser um desafio dentro do desafio”, desabafa a manicure Morgana Valadares que terá de adaptar a sua rotina de trabalho durante essas férias escolares fora de época. O mesmo deve acontecer com as famílias de 174.549 mil estudantes da creche, educação infantil, ensino médio e educação especial que estão matriculados em Belém, segundo o Censo Escolar.

Exclusão: as barreiras para participar do evento

Enquanto mulheres como Morgana, Gleice e Esther veem a COP impactar seu cotidiano de trabalho e cuidado, outra barreira, mais difícil de transpor, se ergue: a de participar ativamente do evento.

A alta nos preços de hospedagem – com diárias em hotéis até 8 vezes mais altos que na baixa temporada – e a complexa burocracia para credenciamento têm criado dificuldades para a participação no evento. O que exclui justamente as vozes que deveriam ser centrais em uma conferência climática na Amazônia: mulheres indígenas, quilombolas, lideranças comunitárias, integrantes de movimentos feministas interseccionais e jornalistas independentes de veículos locais e regionais.

A questão da logística em Belém tem gerado inúmeras reportagens, especulações e revolta nos últimos meses. Entre fevereiro e agosto, o governo estadual anunciou uma redução de 22% nos preços médios dos aluguéis na capital, mas na prática parece diferente. Moradores relatam que contratos de aluguel não estão sendo renovados para este ano, o que deixa os imóveis livres para serem anunciados por valores superfaturados.

Caso apareça alguém disposto a pagar os novos preços, os inquilinos são pressionados a deixar rapidamente o imóvel, abrindo espaço para que ele seja destinado a participantes da COP30. Recentemente, a vereadora Vivi Reis (PSOL) denunciou em suas redes sociais ter enfrentado essa situação. Para não ter que sair às vésperas da conferência, ela preferiu sair logo, porém denunciou a alta dos preços dos imóveis para a população local.

Coletivos e organizações relatam dificuldades em garantir hospedagem acessível para delegações de mulheres de outros estados e países. A falta de transparência no processo de credenciamento para a sociedade civil e a lentidão na concessão de vistos para participantes são críticas antigas em COPs, que se repetem em Belém. Outro fator excludente é que o único documento de identificação aceito para credenciamento é o passaporte, até mesmo para quem é do país sede. Isto ocorre porque a COP é considerada um espaço internacional.

Mulheres indígenas enfrentam barreiras para participar

As mulheres indígenas da Amazônia, grupo fundamental para qualquer solução efetiva num evento como a COP, enfrentam uma batalha para ter o direito de chegar a Belém. Apesar de serem reconhecidas como guardiãs da floresta e detentoras de saberes ancestrais cruciais para a mitigação das mudanças climáticas, a participação delas em espaços de decisão como a Conferência do Clima da ONU ainda é marcada pela invisibilidade e por barreiras sistemáticas.

A União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (UMIAB), está se articulando diariamente para mudar esse cenário. Representando 64 etnias em nove estados, a entidade luta para que pelo menos nove mulheres indígenas consigam participar do evento. “Parece pouco, mas, diante das dificuldades, já é uma conquista”, afirma Marinete Tucano, coordenadora da UMIAB.

A exigência de passaporte, um documento que a maioria das mulheres indígenas que vive em comunidades tradicionais não possui, é outro problema. Somam-se a isso os custos de deslocamento de regiões remotas, muitas vezes dependentes de viagens de dias de barco e voos caríssimos até a capital paraense.

“Há também a questão de que a maioria é mãe de crianças pequenas, o que torna tudo ainda mais complicado. Quando eles são bebês levamos conosco, mas conforme eles crescem fica inviável, até financeiramente”, acrescenta Marinete. Fato que evidencia como a divisão sexual do trabalho e os cuidados familiares recaem sobre as mulheres, limitando ainda mais sua mobilidade e participação política.

A expectativa delas vai muito além de simplesmente preencher uma cota de diversidade. “Queremos mostrar como as mudanças climáticas nos atingem de forma desigual, especialmente nas aldeias e nas periferias urbanas”, diz a coordenadora. Elas buscam levar suas demandas concretas, garantir que as cartas e declarações elaboradas com base em seu conhecimento tradicional e suas realidades sejam de fato lidas e consideradas nas negociações.

“Que nos ouçam. Que entendam que sem a voz das mulheres indígenas não há debate verdadeiro sobre mudanças climáticas”, defende Marinete Tucano. Ela reforça o papel central que essas mulheres ocupam como agentes de resistência e solução. “Sempre repetimos: a resposta somos nós, mulheres indígenas. Somos nós que sentimos no corpo e no território os impactos. Somos nós que buscamos soluções no dia a dia”, afirma.

A COP30 chega a Belém com a promessa de desenvolvimento e atenção mundial na Amazônia, mas a história dessas mulheres, e muitas outras, alerta que não pode haver justiça climática global sem justiça social local. O legado da conferência não pode ser medido apenas pelas metas de carbono estabelecidas, mas sobretudo pela capacidade de ouvir e incluir essas vozes. É fundamental garantir que a cidade sede do debate sobre o futuro do planeta seja um lugar digno para todas as mulheres que nela vivem.

 

Fonte: UOL e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/09/2025/16:14:24

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Nasa seleciona novos astronautas com maioria de mulheres pela 1ª vez em 60 anos

A imagem mostra um grupo de astronautas da NASA sentados em cadeiras em um palco.

Ao fundo, há uma grande representação da superfície lunar e o logotipo da NASA. Os astronautas estão vestidos com macacões azuis e alguns acenam para a plateia. Bandeiras dos Estados Unidos e do Texas estão posicionadas ao lado do palco. Transmissão do anúncio da Nasa sobre a turma de candidatos a astronauta de 2025, no Centro Espacial Johnson em Houston – Nasa/via The New York Times

Grupo passará por treinamento em Houston em meio ao avanço do programa Artemis e à corrida espacial com a China

A Nasa anunciou nesta segunda-feira (22) a seleção de 10 novos candidatos a astronautas, marcando um feito inédito em mais de seis décadas: pela primeira vez, mulheres são maioria. Das dez vagas, seis foram ocupadas por elas.

O grupo reúne engenheiros, cientistas, pilotos militares e especialistas de diferentes áreas, escolhidos entre mais de 8 mil inscritos.

Entre os destaques está Anna Menon, ex-funcionária da SpaceX e participante da missão Polaris Dawn, que em 2022 realizou a primeira caminhada espacial comercial.

Agora oficialmente chamados de “candidatos a astronauta”, os dez selecionados iniciarão dois anos de preparação no Centro Espacial Johnson, no Texas. A rotina envolve desde o aprendizado em aviões T-38, até mergulhos no Laboratório de Flutuabilidade Neutra, que simula caminhadas espaciais em gravidade zero.

O currículo inclui também aulas de russo, reflexo da cooperação entre os EUA e a Rússia na Estação Espacial Internacional (ISS). Ao final, eles estarão aptos a integrar missões em órbita baixa, voos lunares e, futuramente, expedições a Marte.

Artemis: o próximo passo

A nova turma chega em um momento crucial para o programa Artemis, que pretende consolidar a presença humana na Lua como preparação para missões ao planeta vermelho.

• Artemis 2, prevista para 2026, levará quatro astronautas em voo ao redor da Lua.
• Artemis 3, agendada para 2027 (ou mais tarde), prevê pousar dois astronautas no polo sul lunar — o primeiro pouso desde a Apollo 17, em 1972.

O cronograma coincide com a aceleração dos planos da China, que disputa com os EUA a liderança da nova corrida espacial.

Entre os novos selecionados estão:

• Ben Bailey, engenheiro de Charlottesville, Virgínia;
• Imelda Muller, anestesiologista e ex-tenente da Marinha, que contou ter encontrado inspiração ao trabalhar no laboratório subaquático da Nasa;
• Erin Overcash, piloto da Marinha e ex-jogadora da seleção feminina de rúgbi dos EUA;
• Yuri Kubo, engenheira com experiência em energia de hidrogênio.

“Todas as coisas que eu amava sobre mergulho realmente se traduziram para o espaço”, disse Muller, lembrando quando treinou no tanque de simulação de gravidade da agência.

A questão da diversidade

Apesar do avanço no equilíbrio de gênero, analistas observam que a nova turma parece menos racialmente diversa do que classes anteriores. Para o ex-astronauta Garrett Reisman, que já integrou processos de seleção da Nasa, a representatividade continua sendo um desafio:

“Convencer uma criança de que ela pode ser astronauta é um dos nossos maiores superpoderes. Isso fica mais difícil quando não temos representantes de todas as comunidades”, afirmou.

Uma porta-voz da Nasa respondeu que os critérios técnicos foram o principal fator de escolha, mas reconheceu a importância simbólica do marco.

Corrida espacial do século XXI

A seleção mostra que, mesmo após 65 anos da chegada dos primeiros “Mercury Seven”, a função de astronauta continua a evoluir.

Com a aposentadoria prevista da Estação Espacial Internacional em 2030, os novos candidatos deverão atuar tanto em estações privadas quanto em missões que consolidem a presença americana além da órbita baixa.

Entre a Lua e Marte, a nova geração simboliza a aposta da Nasa em manter os EUA na vanguarda da exploração espacial, agora com mais mulheres na linha de frente.

 

Fonte: Infomoney e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/09/2025/16:01:18

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Câmara aprova transferir simbolicamente capital do Brasil para Belém no período da COP30

Foto:Reprodução | Presidente da Casa disse que a medida vai dar maior ‘protagonismo’ a evento sobre o clima, que ocorrerá de 11 a 21 de novembro deste ano. Proposta ainda será analisada pelo Senado.

A Câmara dos Deputados aprovou, por 304 votos a 64, nesta quinta-feira (25) uma proposta que transfere simbolicamente, e por um período de dez dias, a capital do Brasil para Belém (PA).

A transferência ocorrerá, segundo a proposta, no período de realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), programada para ocorrer entre os dias 11 e 21 de novembro deste ano.

O projeto estabelece que, ao longo deste período, atos e despachos assinados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros farão referência a Belém, e não a Brasília.

Para que a transferência simbólica ocorra, o projeto ainda terá de ser aprovado pelo Senado e, depois, sancionado pelo presidente Lula.

De acordo com a proposta, os Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo ficarão autorizados a se instalar em Belém durante o período a fim de conduzir suas “atividades institucionais e governamentais”.

A autora do projeto, deputada Duda Salabert (PDT-MG), e o relator, deputado José Priante (MDB-PA), afirmam que a medida vai fortalecer a COP30 e reforçar a “importância da Amazônia na agenda ambiental internacional”.

O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), celebrou a aprovação do texto. Segundo ele, com a transferência temporária de capital, o Brasil “dará ainda mais protagonismo” à COP.

“Com esse reconhecimento que a Câmara hoje faz, eu não tenho a menor dúvida que daremos à COP ainda mais visibilidade, ainda mais protagonismo, ainda mais importância para debater a situação climática mundial”, disse o deputado paraibano.

“E que o Brasil possa, nesse evento, demonstrar que somos um país que se preocupa com o meio ambiente, que buscamos o desenvolvimento econômico com muita sustentabilidade”, completou Motta.

 

Fonte: G1 — Brasília e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/09/2025/15:45:56

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Senado Federal aprova licença de 8 dias para trabalhadores em caso de falecimento de parentes

Foto: Reprodução | O Senado Federal aprovou, nessa quarta-feira (24), a licença de oito dias consecutivos em casos de falecimento de parente de trabalhadores.

Atualmente, conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), empregados têm direito a dois dias seguidos de afastamento. A mudança é fruto do Projeto de Lei (PL) 1.271/2024, do senador Chico Rodrigues (PSB-RR).

Segundo o senador, dois dias são insuficientes para lidar com o luto e organizar as questões relacionadas.

“A medida demonstra um compromisso com o bem-estar e a saúde mental, assegurando condições de trabalho mais dignas e condizentes com as demandas emocionais relacionadas aos momentos de perda”, diz.

O PL autoriza a suspensão de atividades por perda de cônjuge, companheiro, pai ou mãe, madrasta ou padrasto, filho, enteado, menor sob guarda ou tutela e irmão.

Servidores públicos federais, por exemplo, podem receber licença de mais de dois dias — diferente de outros trabalhadores.

A mudança na CLT para oito dias corrige uma desigualdade histórica entre os profissionais, conforme o senador Paulo Paim (PT-RS), relator do projeto.

“Não há razão para que os primeiros [trabalhadores conforme a CLT] tenham direito a uma licença de apenas dois dias e os últimos [servidores] possam usufruir da mesma espécie de licença por oito dias.

O projeto promove maior equidade e justiça social entre esses regimes de trabalho, reconhecendo a relevância do luto como uma questão universal que afeta todos os trabalhadores de maneira similar”, afirma.

O Projeto de Lei segue para aprovação na Câmara dos Deputados, exceto em solicitação de recurso para votação no Plenário do Senado.

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/09/2025/15:42:35

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Operação bloqueia R$ 21 milhões de grupo ligado ao tráfico de drogas no Pará, e mais nove estados

Apreensões feitas na megaoperação que aconteceu em Goiás, DF e mais oito estados — Foto: Divulgação/Polícia Federal

Ação cumpre mais de 100 mandados. Mais de 400 policiais fizeram parte da operação integrada.

Na manhã desta quinta-feira (25) a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Goiás realiza uma operação contra uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas (veja o vídeo acima). Ação cumpre mais 100 mandados e ocorre em Goiás, Distrito Federal de mais oito estados. A Operação Corrosão ainda bloqueou R$ 21 milhões em bens e contas bancárias.

Os nomes dos investigados não foram divulgados, portanto, o g1 não conseguiu contato com as defesas.

Segundo as informações, a ação conta mais o apoio de mais de 400 policiais da Polícia Federal, Civil, Militar e Polícia Penal do Estado de Goiás.

Foram cumpridos 64 mandados de busca e apreensão. 39 mandados de prisão preventiva e 16 mandados de prisão temporária. De acordo com a polícia, o objetivo é combater o tráfico interestadual de drogas, lavagem de dinheiro, organização criminosa e outros crimes.

Veja a lista de estados em que a ação aconteceu:

Goiás
São Paulo
Paraná
Pará
Tocantins
Maranhão
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Distrito Federal

Em Goiás, os mandados foram cumpridos em Goiânia, Planaltina, Aparecida de Goiânia, Rio Verde, Silvania, Ceres, Goianira, Nerópolis, Buriti Alegre, Itumbiara, Senador Canedo, Hidrolândia.

Segundo o delegado responsável pela operação e chefe da FICCO/GO, Bruno Zane, entre os bens bloqueados está uma casa avaliada em R$ 150 mil, arma e drogas.

A investigação permitiu identificar novos integrantes de uma suposta organização criminosa. De acordo com a polícia, foi relevada uma estrutura complexa com funções claramente definidas dentro da organização, desde a liderança central até distribuidores, fornecedores e intermediários financeiros.

 

Fonte: G1 Goiás e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/09/2025/15:33:11

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Ossada humana é encontrada no bairro Cambuquira, em Santarém

Foto: Reprodução | Na manhã desta quinta-feira (25) uma ossada humana foi encontrada em uma área de mata nas proximidades da Avenida Cuiabá, no bairro Cambuquira em Santarém.

A Polícia Militar foi acionada por trabalhadores e repassou as informações preliminares à Polícia Civil que esteve no local coletando pistas ou algum vestígio.

A suspeita inicialmente é que a ossada seja de um homem, pois foi encontrado roupas (bermuda e cueca) da vítima no local.

O investigador da Polícia Civil, Arthur, ressaltou que o procedimento neste primeiro momento é aguardar a perícia técnica da Polícia Científica para identificar a vítima e elucidar as circunstâncias da morte.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

Leia também: Ossada humana é encontrada às margens da rodovia Everaldo Martins, em Santarém

Fonte: O Impacto e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/09/2025/15:26:36

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