Autor de latrocínio matou mulher em Rio Preto para pagar dívida de jogo, diz polícia

Vendedora Cizomar Corrêa de Macedo, de 63 anos, teria passado por sessão de tortura antes de ser morta (Foto:Reprodução/Redes sociais)

Delegado afirma que autor do crime devia R$ 2 mil em apostas na internet e teria contado com comparsa para roubar e matar a vítima

Apontado pela Polícia Civil como mentor intelectual do latrocínio da vendedora Cizomar Corrêa de Macedo, de 63 anos, o cabeleireiro Vitor Araújo, 21 anos, teria cometido o crime para pagar uma dívida de R$ 2 mil em sites de apostas de jogos de futebol, diz o delegado Wander Luciano Solgon.

“Durante os depoimentos, ele confessou ter cometido o crime para pagar sua dívida de apostas em jogos de futebol na internet. Alegou estar sendo pressionado a pagar o que devia”, diz o delegado. Ele teria tentado roubar o dinheiro da comerciante para quitar a dívida.

Os policiais civis prenderam Vitor no final da tarde de sábado, 18, horas depois do crime. Ele teria contado com ajuda do vizinho Samuel Praxedes, 25 anos, para matar, roubar e abandonar o corpo da vendedora em um canavial de Ipiguá.

A mulher foi vista com vida por familiares pela última vez na noite de quinta-feira, 16. Na sexta, 17, saiu com o carro, um Nissan Kicks branco, e não retornou. O irmão da vítima registrou boletim de ocorrência de desaparecimento e, na manhã de sábado, 18, o corpo foi encontrado em um canavial, coberto por um lençol e com sinais de violência.

O primeiro a ser preso foi Vitor, detido pelo chefe de investigadores do 1º Distrito Policial, Marcos Rogério Campos, o Rogerinho, no salão de cabeleireiro, no bairro Santo Antônio. Imediatamente foi acionada a equipe da delegacia de plantão e da Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic), de Rio Preto.

Nos depoimentos, o cabeleireiro admitiu ter encontrado a vítima para comprar perfumes, mas disse que ela teria ido embora logo em seguida. Ele só admitiu o crime depois que investigadores encontraram objetos pessoais da vítima guardados na casa dele.

Além disso, marcas de sangue em uma camiseta escondida e no banheiro levantaram a possibilidade de que o crime tivesse ocorrido no imóvel.

O jovem foi levado à Deic, onde apresentou versões diferentes sobre os fatos. Confrontado com as provas, segundo a polícia, o rapaz acabou confessando que, junto a um comparsa, atraiu Cizomar até sua casa, sob o pretexto de que iria comprar perfumes.

Na casa do cabeleireiro, a vendedora teria passado por uma sessão de tortura com inúmeras agressões no corpo, principalmente socos no rosto.

A mulher também foi torturada em uma grande caixa d’água nos fundos da casa do cabeleireiro, tendo sua cabeça mergulhada por várias vezes na água em tentativas de matá-la por afogamento. Cizomar teria morrido horas depois, por estrangulamento. Um laudo de peritos criminais está em andamento para confirmar esta versão.

Quando constataram que a vendedora estava morta, enrolaram o corpo em um lençol da casa de Vitor e a colocaram no porta-malas do próprio carro.

Ainda segundo a polícia, antes de abandonar o corpo, Vitor atendeu clientes e cortou cabelo no salão, como se nada tivesse acontecido. À noite, ele e Samuel teriam ido até um matagal em Ipiguá para abandonar o corpo da vendedora.

Os dois rapazes foram presos em flagrante pelos crimes de latrocínio — roubo seguido de morte — e ocultação de cadáver. O mais novo levou a polícia até o local onde havia escondido o carro de Cizomar, que foi apreendido, junto aos demais pertences da vítima.

Os dois foram transferidos já no fim de semana para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto.

Carro da vítima, um Nissan Kicks, foi apreendido (Divulgação/Deic)
Carro da vítima, um Nissan Kicks, foi apreendido (Divulgação/Deic)

Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 23/03/2023/08:16:36 com informação do portal diário da região

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