Barbalho se defende e diz que não sabia que respiradores não funcionariam

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Governador do Pará é investigado pela compra de 400 respiradores que tiveram de ser devolvidos Imagem: Marcos Corrêa/PR

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), se defendeu hoje logo após ser um dos alvos da Operação Para Bellum deflagrada pela PF (Polícia Federal) e o MPF (Ministério Público Federal). Barbalho disse estar “tranquilo” quanto à investigação sobre a compra de respiradores e alegou que não sabia que os equipamentos não funcionariam no combate ao coronavírus.

“Estou tranquilo e à disposição para qualquer esclarecimento que se faça necessário”, disse o governador no Twitter. “Esclareço que não sou amigo do empresário e, obviamente, não sabia que os respiradores não funcionariam”, acrescentou.

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Barbalho faz referência a um empresário que a investigação aponta como próximo a ele. Ele teria sido o responsável pela negociação de 400 respiradores importados da China. Além dos equipamentos, que acabaram sendo devolvidos, o MPF diz que o mesmo empresário foi favorecido em outra contratação milionária pelo governo estadual, no valor de R$ 4,2 milhões.

Os ventiladores pulmonares destinados ao tratamento de pacientes da covid-19 foram comprados sem licitação de uma empresa sem registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O valor da contratação foi de R$ 50,5 milhões. Metade desse valor foi pago antes dos produtos chegarem a Belém e ser constatado que não serviriam.

Segundo o governo estadual, os valores pagos foram ressarcidos e a administração entrou na justiça com pedido de indenização por danos morais coletivos contra os vendedores dos respiradores.

“Agi a tempo de evitar danos ao erário público, já que os recursos foram devolvidos aos cofres do estado”, disse Barbalho. “Por minha determinação, o pagamento de outros equipamentos para a mesma empresa está bloqueado.”

A operação deflagrada hoje investiga supostos crimes de fraude à licitação, falsidade documental e ideológica, corrupção ativa e passiva, prevaricação e lavagem de dinheiro. Além de Barbalho, outras 14 pessoas foram alvo de mandados de busca e apreensão.

Do UOL, em São Paulo 10/06/2020 10h29

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