Bipolar, Vasco perde fôlego e segura empate com o Ceará no Castelão

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Cruz-maltino tem grande queda de rendimento no fim, sofre empate aos 38 do segundo tempo, e perde chance de colar no G6 do Campeonato Brasileiro
Foram dois “Vascos” neste sábado, no Castelão: um intenso e agressivo antes do gol de Rossi, outro passivo e retraído em boa parte do jogo. Atrapalhado também por problemas físicos, o Cruz-maltino perdeu fôlego no segundo tempo e teve que segurar para não sofrer um prejuízo maior do que o empate em 1 a 1 com o Ceará – válido pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Assim, a equipe da Colina viu interrompida a série de três vitórias, e desperdiçou a chance de colar no G6 da competição.

MOTORZINHO PELA DIREITA

Até marcar o primeiro gol, aos 18 minutos do primeiro tempo, o Vasco foi dominante na partida. E neste melhor momento cruz-maltino, Rossi foi o principal emissário do ataque. Aos dois minutos, após ótima arrancada pela direita, exigiu a primeira defesa de Diogo Silva. Invadindo a área pelo mesmo lado, às costas do lateral cearense João Lucas, o camisa 7 abriu o placar após lindo lançamento de Richard.

A partir do recuo da equipe de Luxemburgo após o gol, o atacante ainda criou boa chance no segundo tempo, depois do passe enfiado de Ribamar. Rossi terminou o jogo com dois chutes a gol, uma finalização bloqueada e 100% de aproveitamento nos três dribles tentados.

GUARÍN DISCRETO

Estreando como titular pelo Vasco da Gama, o volante teve um desempenho discreto. Foram 63% por cento de acerto nos passes e 30 toques na bola. O melhor momento do camisa 8 foi em uma chegada à linha de fundo, pela direita – em que, com um bonito drible, tirou o marcador da jogada e descolou bom cruzamento para área. Ainda sem a melhor condição física, o camisa 13 deu lugar a Fellipe Bastos aos 14 minutos do segundo tempo.

LINHAS MUITO BAIXAS
Dos últimos 15 minutos do segundo tempo ao apito final em Fortaleza, apostando nos encaixes individuais orquestrados por Luxemburgo na marcação, o Vasco abdicou-se da bola e recuou suas linhas. Neste sábado, porém, a estratégia não deu certo.

Especialmente no segundo tempo, Ribamar e Rossi não conseguiam segurar a bola no ataque para desafogar a defesa. O Cruz-maltino ficou sem portas de saída e viu o Ceará pressionar até marcar com Bérgson – que parecia impedido e teve gol anulado pela arbitragem de campo, mas validado após revisão do VAR. No fim, o time cearense terminou o jogo com 63% de posse de bola e 17 finalizações, contra três do Vasco.

PROBLEMAS FÍSICOS
Sem compromissos no meio da semana, Vasco teve bom período para trabalhar desde a vitória contra o Internacional. Assim, esperava-se um time na ponta dos cascos em relação a fôlego. Mas não foi o que se viu. Na etapa final, Rossi e Lucas Ribamar ficaram entregues fisicamente e o Cruz-maltino ficou sem forças. O primeiro, uma vez que Luxa já havia queimado as três substituições, precisou lutar para permanecer em campo. Resta a dúvida sobre o que deu o tom da má atuação vascaína no fim: a estratégia ou os problemas físicos.

LADO ESQUERDO SOBRECARREGADO

O lado direito do Ceará, com a dobradinha Samuel Xavier e Fabinho, é definitivamente o mais forte. Por ali, Richard e Castan tiveram que se desdobrar para cobrir o lateral Henrique – mal na partida deste sábado. O camisa 27 não conseguiu conter os avanços do Vozão por aquela faixa, e sobrecarregou a marcação.

Por:GLOBO ESPORTE João Vítor Castanheira
26.10.19 19h48
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