Bolsonaro diz querer Eduardo na embaixada nos EUA para conseguir parcerias e explorar minerais em terras indígenas

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‘Estou procurando o primeiro mundo’ para explorar essas áreas em parceria e agregando valor. Por isso, a minha aproximação com os Estados Unidos’, afirmou o presidente
O presidente Jair Bolsonaro participou neste sábado de soleninade de formatura de novos paraquedistas no 26º Batalhao de Infantaria Paraquedista na Vila Militar Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
RIO – O presidente Jair Bolsonaro criticou neste sábado as terras reservadas para comunidades indígenas e defendeu a exploração de minerais nessas áreas. Bolsonaro participou nesta manhã da formatura anual da turma de novos paraquedistas das Forças Armadas no 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista, na Vila Militar, na Zona Oeste do Rio. Ao todo, foram 638 formandos.

– Terra riquíssima (reserva indígena Ianomami). Se junta com a Raposa Serra do Sol, é um absurdo o que temos de minerais ali. Estou procurando o “primeiro mundo” para explorar essas áreas em parceria e agregando valor. Por isso, a minha aproximação com os Estados Unidos. Por isso, eu quero uma pessoa de confiança minha na embaixada dos EUA – disse ele, que indicou o filho Eduardo Bolsonaro, deputado federal por São paulo, para assumir a embaixada do Brasil nos Estados Unidos.

– Vocês acham que eu colocaria um filho meu em um posto de destaque desse para pagar vexame? Quero contato rápido e imediato com o presidente americano – completou.

O pedido para Eduardo ser embaixador nos Estados Unidos já está em Washington . Na semana passada, ao comentar a indicação do deputado ao posto, Bolsonaro disse:

Ao final, o presidente comentou o uso de helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB) por seus parentes para ir no casamento de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

– Fui no casamento do meu filho. Minha família da região do Vale do Ribeira estava comigo. Eu vou negar o helicóptero e mandar de carro? Não gastei nada além do que já ia gastar – afirmou Bolsonaro

O presidente foi questionado sobre a possível destruição das mensagens obtidas nas investigações sobre os hackers.  Na quarta-feira, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha,  confirmou que recebeu um telefonema do ministro da Justiça, Sergio Moro, para informá-lo de que estava na lista  das autoridades hackeadas pelo grupo preso na Operação Spoofing, da Polícia Federal. O magistrado contou que o ministro o havia informado que as mensagens obtidas seriam “descartadas”. A PF afirmou depois que  caberá à Justiça decidir sobre o destino do conteúdo  . A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) reagiu e a oposição recorreu à Procuradoria-Geral da República (PGR) .

–  A decisão de possível destruição não é dele (Moro). Podemos pensar e torcer por alguma coisa, mas o Moro não fará nada do que a lei não permite. Agora, foi uma invasão criminosa. Eu não tive esse problema porque nada trato de reservado nos meus telefones – afirmou ele.

Por:O GLOBO/Juliana Dal Piva

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