Bolsonaro é alvo de operação da PF nesta sexta

A Polícia Federal cumpre mandados contra o ex-presidente Jair Bolsonaro – (crédito: AFP)

Mandados estão sendo cumpridos na casa do ex-presidente e em endereços ligados ao Partido Liberal (PL).

A Polícia Federal (PF) cumpre mandados contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na manhã desta sexta-feira (18/7) em Brasília. Os mandados foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e estão sendo cumpridos na casa do ex-presidente e em endereços ligados ao Partido Liberal (PL), legenda de Bolsonaro.

Estão sendo cumpridos dois mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão. Bolsonaro passará a usar tornozeleira eletrônica e não poderá acessar redes sociais. Além disso, o ex-presidente terá que cumprir o recolhimento domiciliar de 19 horas às 7 horas, não poderá se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros e nem com outros réus e investigados pelo STF, entre eles o filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos

Prédio onde fica a sede do PL. Bolsonaro é alvo de operação (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Prédio onde fica a sede do PL. Bolsonaro é alvo de operação (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Nesta semana, a Procuradoria-Geral da República pediu, ao STF a condenação de Jair Bolsonaro e mais sete ex-integrantes do seu governo por tramarem um golpe de Estado. Foi aberto um prazo de 15 dias para que as defesas dos réus apresentem argumentos em relação à decisão da PGR. Esta é a última etapa antes do julgamento pela Primeira Turma da Corte.

Aliados contestam operação

O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara dos Deputados, contestou a operação da Polícia Federal e disse que “não há crime, não há condenação, não há prova”. “Isso não é justiça. É censura.É a tentativa desesperada de calar quem ainda representa milhões.Enquanto corruptos são soltos, um ex-presidente é vigiado como bandido”, afirmou Sóstenes.

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) chamou a operação de “perseguição implacável”. “Um dia após a publicação da carta de Trump, eis que dobram a aposta. O STF determina mais uma busca e apreensão em Bolsonaro e medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e proibição de conversar com diplomatas”, citou.

Em nota oficial, o Partido Liberal manifestou “estranheza e repúdio diante da ação da Polícia Federal”. “Se o presidente Bolsonaro sempre esteve à disposição das autoridades, o que justifica uma atitude dessa? O PL considera a medida determinada pelo Supremo Tribunal Federal desproporcional, sobretudo pela ausência de qualquer resistência ou negativa por parte do presidente Bolsonaro em colaborar com todos os órgãos de investigação”, disse a legenda.

Oposição se manifesta
O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do PT na Câmara dos Deputados, se manifestou sobre a operação e disse que o uso de tornozeleira eletrônica “é uma medida fundamental para impedir que ele [Bolsonaro] fuja do Brasil”.

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG), que encaminhou ao STF um pedido de prisão preventiva de Bolsonaro, disse que a Corte atendeu ao pedido dele de colocar tornozeleira eletrônica para evitar que Bolsonaro fugisse do país “Também pedimos que ele não possa se aproximar da Embaixada Americana, nem sair do Brasil sem autorização”, frisou.

O deputado federal Guilherme Boulos (PSol-SP), celebrou a operação. “A hora da verdade está chegando. Tic, tac”, escreveu.

Fonte:  Correio Brasiliense/Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/07/2025/09:06:18

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