BR-163 – “52 quilômetros degradados” problema continua

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BR-163 – Diminuiu fila de caminhões parados, mas trecho sem pavimentação continua complicando o transporte de grãos para o porto de  Miritituba e Santarém no pará. O trecho sem pavimentação é de 52 km e compromete o trafego na rodovia”.

Sargento Rego,Juliano Simionato e Tenente Coronel Tito da Defesa Civil do estado do Pará
Sargento Rego,Juliano Simionato e Tenente Coronel Tito da Defesa Civil do estado do Pará

O Prefeito de Novo Progresso, Ubiraci Soares (Macarrão), (PSC),  enviou o secretário de meio ambiente , Juliano Simionato,  para conferir de perto a situação caótica e de falta de trafegabilidade da BR-163, no trecho até Miritituba.

O Tenente Coronel Tito e Sargento Rego da Defesa Civil do estado do Pará (Foto) acompanharam o secretario na viagem até o município de Itaituba neste sábado (04).

Na rodovia os atoleiros se formaram devido a quantidade de chuvas e ao tráfego intenso de caminhões e carretas no trecho de 52 km sem asfalto. Novo Progresso tem enfrentado problemas e cumulado prejuízos com a falta de acesso na rodovia BR-163, mercadorias como Óleo Diessel, Gasolina, Gás de Cozinha estão com abastecimento comprometido, por conta da péssima situação na Rodovia Federal.

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Nesta semana postos de abastecimento ficaram sem os produtos nos tanques. A viagem de 400 km até Itaituba não tem prazo para chegar, em tempo normal se fazia em dois dias para ida e volta , hoje ficamos até 5 dias parados nos atoleiros, só para ida, informou o motorista Alberto G. Ferreria que trabalha com caminhão tanque.

Caminhões esperam parados na rodovia para continuar à trafegar.
Caminhões esperam parados na rodovia para continuar à trafegar.

Os prejuízos maiores são para os produtores do estado do Mato Grosso, que perderam milhões de dólares pela permanência dos navios no Porto de Santarém e tiverem que desviar parte da carga aos portos da região Sul. Além disso, as cargas podem ficar encalhadas com possíveis desistências dos clientes, nos mercados consumidores asiáticos e europeus, em virtude do não cumprimento dos prazos na entrega dos produtos.

Segundo o secretário, o exercito matem uma guarita nas duas pontas onde termina  a pavimentação [entre a comunidade de Três Bueiras, e  distrito de Caracol no município de Trairão], a fila ainda continua “existe no trecho ,mais de 1,800 caminhões parados nos atoleiros , o exercito abre e fecha a rodovia em tempo alternado, a prioridade é para veículos menores e ônibus que transportam passageiros, depois  libera os caminhões, chove muito na região, o DNIT trabalha colocando pedra e cascalho nos atoleiros, a fila ainda é quilométrico da BR 163 em sua maioria , são motoristas do  Mato Grosso que transportam cargas de produtores de grãos daquele Estado, relatou.

Os caminhões que transportam combustível e outros produtos para abastecer os municípios da região ficam presos entre eles,informou o secretario.

O  governo Federal e do Pará fizeram um parceria para a resolução do problema. Homens da defesa Civil do estado do Pará permanecem em um acampamento montado as margens da rodovia no distrito de Caracol cadastrando os motoristas para receber as cesta-basica, o homens do exercito transportam o produto e  matem o estoque. Três mil cestas estão sendo distribuídas entre os motoristas, informou.

Defesa Civil acampamento distrito de Caracol (Trairão)
Defesa Civil acampamento distrito de Caracol (Trairão)

Ainda segundo ele, os atoleiros continuam – muito caminhão trafegando e chove muito,  o problema é grave e não é fácil de ser solucionado,  em razão da falta de pavimentação naquela localidade.

Pouco antes de embarcar de volta para o município, na manhã deste domingo, o secretário Juliano Simionato deu mais detalhes desta missão. Embora as maquinas do DNIT trabalham para manter o trafego a rodovia esta novamente interditada, a PRF (Policia Rodoviária Federal) e o Exercito estabeleceram um esquema de rodízio, intercalando a passagem dos caminhões com a interdição da estrada para que as máquinas possam trabalhar na pista. “Os caminhões que vem do Mato Grosso continuam chegando é aumenta o engarrafamento quilométrico da BR 163 , somente uma trégua na chuva pode melhorar o trafego na região, concluiu o secretario.

Homens do exercito mantém estoque de cesta básica.
Homens do exercito mantém estoque de cesta básica.

A situação caótica tem revoltado o ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP), que critica publicamente a situação, de responsabilidade do próprio Governo Federal ao qual pertence. “A safra recorde está indo para o ralo, para os buracos das estradas. Dá pena de ver”, afirmou Blairo Maggi, em entrevista ao Jornal Estadão.

A obra de pavimentação da BR-163 já dura 40 anos e é de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), autarquia vinculada ao Ministério dos Transportes.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou, no início da noite deste domingo, que o tráfego de caminhões foi normalizado na BR-163, que liga o Pará ao Mato Grosso. Nos últimos dias, a chuva provocou atoleiros ao longo de um trecho que não é pavimentado, localizado entre as comunidades de Santa Luzia e Bela Vista do Caracol, no sudoeste do Pará.

Segundo o Dnit, todas as carretas já foram liberadas para seguir viagem após receberem apoio de equipes do Exército, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e de servidores do órgão, que foram enviados ao local para ajudar na liberação do trânsito.

A BR-163, conhecida como Rodovia Cuiabá-Santarém, é a principal ligação entre a maior região produtora de grãos do país, em Mato Grosso, e os portos da Região Norte, principalmente em Miritituba e Santarém, no Pará.

DA Redação Jornal Folha do Progresso (Fotos Juliano Simionato)

Maquinas do DNIT trabalham na rodovia.
Maquinas do DNIT trabalham na rodovia.

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