Buraco negro 600 mil vezes maior que o Sol está se aproximando da Via Láctea, mostra pesquisa
Telescópio Hubble captura imagem da Nuvem de Magalhães Divulgação/Nasa
Nuvens de Magalhães, localizadas a cerca de 160 mil anos-luz da Terra, estão em processo de aproximação da nossa galáxia
Uma nova pesquisa publicada no The Astrophysical Journal no início de abril revelou a possível existência de um buraco negro supermassivo escondido nas Nuvens de Magalhães, que são duas galáxias satélites que orbitam a Via Láctea. O objeto tem uma massa estimada em 600 mil vezes a do Sol e está se aproximando gradualmente da nossa galáxia.
A descoberta foi feita por uma equipe do Centro de Astrofísica Harvard & Smithsonian, que identificou o buraco negro por meio do rastreamento de estrelas hipervelozes, corpos celestes que se movem a velocidades extremamente altas, sugerindo que foram ejetados por fortes interações gravitacionais, como as provocadas por buracos negros.
As Nuvens de Magalhães, localizadas a cerca de 160 mil anos-luz da Terra, estão em processo de aproximação da Via Láctea e devem colidir com ela em aproximadamente dois bilhões de anos. Os pesquisadores acreditam que, caso se confirme a presença desse buraco negro, ele poderá se fundir com Sagitário A*, o buraco negro no centro da nossa galáxia, formando uma estrutura ainda mais massiva.
A pesquisa foi liderada pelo astrofísico Jiwon Jesse Han, que utilizou dados do telescópio europeu Gaia para medir o movimento de 21 estrelas hipervelozes. Destas, nove pareciam ter sido lançadas das Nuvens de Magalhães, um padrão que sugere a presença de um buraco negro supermassivo nessas galáxias.
O modelo que explica esse fenômeno é conhecido como “mecanismo de Hills”, no qual um buraco negro interage com um par de estrelas e ejeta uma delas a altíssima velocidade. Esse tipo de análise foi usado anteriormente para comprovar a existência de Sagitário A*, em 1974.
Fusão galáctica
Embora a colisão entre a Via Láctea e as Nuvens de Magalhães esteja distante no tempo, os cientistas acompanham com atenção os efeitos que esse encontro pode gerar.
A fusão entre os buracos negros centrais dessas galáxias é uma das possibilidades consideradas, com impactos significativos sobre a estrutura da nossa galáxia.
A presença de um buraco negro supermassivo em uma galáxia satélite como as Nuvens de Magalhães também traz novas implicações sobre a formação e a evolução dessas estruturas no universo. Tradicionalmente, acredita-se que buracos negros dessa escala habitam apenas o centro de galáxias maiores.
Fonte: Internacional|Do R7 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 22/04/2025/14:24:06
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