Buscas por esportes olímpicos na internet disparam durante as Olimpíadas

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Nas últimas semanas, o brasileiro foi tomado pelo espírito olímpico. Mesmo com os horários ingratos, com a maioria das competições acontecendo durante a madrugada por aqui, o recorde de medalhas atingido pelo Brasil fez com que a população se envolvesse ativamente com os Jogos. O desempenho do país em várias modalidades pode ser crucial para atrair uma nova geração de esportistas, que começam a se interessar pela prática por conta das Olimpíadas.

Uma boa forma de mensurar esse interesse é analisando a disparada no número de buscas pelos esportes olímpicos na internet brasileira. O skate é um dos principais exemplos: tendo um dos melhores resultados do Brasil nos Jogos, com três medalhas de prata, a modalidade estreante nunca tinha sido tão buscada pela população como nas duas semanas de competições. O nível atingido no período foi 1.566% maior do que na média do resto do ano.

A busca por formas de começar a praticar skate também foi altíssima. As pesquisas envolvendo aulas para iniciantes tiveram um crescimento vertiginoso e o skate se tornou o terceiro equipamento esportivo mais buscado nas plataformas de compra brasileiras, atrás apenas das camisas e das chuteiras. Tudo isso impulsionado pelo carisma de Rayssa Leal, que por conta da idade se tornou o principal nome brasileiro na modalidade. As buscas pela Fadinha na internet cresceram 9.900% durante as Olimpíadas.

Outra esportista que certamente deixará um legado entre as crianças e os jovens brasileiros é Rebeca Andrade, que ganhou um ouro e uma prata em Tóquio. Ao comparar o número de pesquisas por aulas de todos os esportes olímpicos, as de ginástica artística foram as mais buscadas. Além disso, o termo “ginástica artística infantil” teve o maior índice de buscas dos últimos 14 anos.

Com o surfe, esporte que trouxe a primeira medalha de ouro para o Brasil em Tóquio com Ítalo Ferreira, não foi diferente. As buscas pela modalidade também bateram recordes históricos, com um número 809% maior do que no fim de 2018, quando Gabriel Medina se tornou bi-campeão mundial na categoria.

Em sua coluna no site Saudável & Forte, o educador físico Andrey Duarte comentou as consequências desse grande interesse dos brasileiros pelos Jogos: “A internet ajudou a popularizar as Olimpíadas deste ano e isso é ótimo para o esporte brasileiro em longo prazo. As buscas por aulas de modalidades pouco praticadas no país podem significar uma nova leva de jovens talentos, que se forem bem trabalhados e tiverem o investimento necessário, podem trazer mais medalhas para o país dentro de 3 ou 4 edições dos Jogos”.

Uma surpresa vem dos dados sobre as pesquisas pelo próprio termo “Olimpíadas”. Em 2021, as buscas cresceram 26,3% em relação a 2016. Vale lembrar que a última edição dos Jogos foi realizada no Brasil e por isso teve um poder de mobilização nacional muito maior. Além disso, as competições eram disputadas durante o dia.

Por:VP Digital Media

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