Çairé espera reunir 100 mil visitantes em Alter do Chão

Festividade será iniciada amanhã com queima de fogos de artifício

Cerca de 100 mil visitantes devem chegar à Vila de Alter do Chão, no município de Santarém, oeste do Pará, para participar de mais uma edição do Festival do Çairé, a mais antiga manifestação religiosa e cultural do Estado. A vila, que tem cerca de 6 mil habitantes, fica tomada por moradores de vários municípios do Pará, e de outros Estados brasileiros, durante os dias da festividade, cuja programação inclui levantamento de mastros, ladainhas, rituais de origem indígena e o Festival dos Botos. A abertura oficial da programação do Festival do Çairé será nesta quinta-feira (11), com a queima de fogos de artifício. O festival se estende até domingo (21), com a última apresentação dos botos.

Segundo Edilberto Ferreira, vice-presidente da agremiação Boto Tucuxi, atual campeã da festa, o tema deste ano é “Çairé pra dançar!”, que levará à arena quase 800 brincantes. “Nós temos uma disputa saudável, mas vamos abordar a essência da festa e conquistar o título novamente”, disse Ferreira, confiante na história da origem da festa, que mostrará no Çairódromo.

Adversário e detentor da maioria dos títulos do festival, o Boto Cor de Rosa apresentará o tema “Puxirum da Amazônia”. Puxirum é um termo indígena, que se refere à forma como os trabalhadores se organizavam para resolver uma atividade na roça. “Vamos levantar a torcida do Cor de Rosa e levar esse título. Vamos surpreender a todos”, afirmou Nivaldo Coelho, presidente do Boto Cor de Rosa.

No mês passado, as duas agremiações receberam galpões novos, construídos pelo Governo do Estado para abrigar ensaios, construção de alegorias e fantasias, e ainda uma área para realização de oficinas artísticas. A estrutura possui cobertura metálica e dispõe de refeitório, cozinha, banheiros e espaço para bar. A área é toda cercada com portões de ferro, para garantir a segurança.

EVANGELIZAÇÃO

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Historiadores acreditam que a Festividade do Çairé foi introduzida há mais de 300 anos na Amazônia pelos padres jesuítas, durante as missões evangelizadoras, no final do século XVII. O Çairé foi criado com a proposta de fazer com que os índios assimilassem valores da cultura europeia, introduzindo elementos da religião católica na cultura local. Um dos símbolos mais importantes da festa é o Arco do Çairé, que mostra a influência da cultura portuguesa no Pará.

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Inicialmente, a festa era apenas uma procissão, na qual era conduzido o semicírculo feito de cipó torcido, revestido de algodão e enfeitado com flores da região. Ao final do percurso, os participantes rezavam e se reuniam em um jantar.

Em 1997, foi introduzido na programação o Festival dos Botos, disputa entre as associações Tucuxi e Cor de Rosa, que encenam a lenda do cetáceo de água doce, que se transforma em um homem bonito e sedutor e engravida as mulheres ribeirinhas.

Com o passar do tempo, o Çairé ganhou novos rituais e elementos. Atualmente, cinco dias antes da festa, acontece a tradicional busca dos mastros, que consiste na retirada de dois troncos na floresta. Após uma procissão fluvial, os mastros são deixados na Praia do Cajueiro, em Alter do Chão, onde ficam até o dia da abertura do evento. Depois, os mastros são levados em procissão até a Praça do Çairé. O cortejo é comandado por um capitão.

Na praia, homens e mulheres, divididos em grupos, iniciam uma competição. Cada grupo enfeita os troncos com frutas e folhagens e, em seguida, os dois troncos são erguidos em frente à barraca da festa.

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Todas as noites, até o final da festividade, é realizada uma pequena procissão no entorno da Praça do Çairé. Os mastros permanecem erguidos até o final da festa, quando acontece a derrubada.

ÇAIRÉ

A grafia Çairé já foi adotada como oficial. A Prefeitura de Santarém tornou pública a decisão do Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Alter do Chão, mudando a grafia de Sairé para Çairé. A mudança foi decidida por unanimidade, a partir de proposta do professor Edilberto Ferreira em oficializar a escrita com “Ç”.

Participaram da reunião representantes das agremiações Boto Tucuxi e Boto Cor de Rosa, da coordenação da festa, Associação Indígena, Associação dos Barraqueiros, Associação dos Artesãos da Praça, Santo Antônio Futebol Clube, Luso Brasil Esporte Clube, APA (Área de Proteção Ambiental) de Alter do Chão, administração distrital, Associação do Bairro Nova União e Associação da Rádio Comunitária, além do presidente da comunidade, Cleuton Von.

Fonte: ORMNews.

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