Carrascos do Galo: Nunes redentor, Pet olímpico e Renato Gaúcho na raça

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Autores de gols importantíssimos para a história do Flamengo relembram conquistas individuais e mensuram a relevância de cada uma para a vida rubro-negra

A hoje ferrenha rivalidade entre Flamengo e Atlético-MG nasceu na decisão do Brasileiro de 1980. O Rubro-Negro conquistou seu primeiro título na competição com vitória suada por 3 a 2 em partida na qual Nunes iniciou rotina que lhe rendeu o apelido de Artilheiro das Decisões. Do lado atleticano, muita reclamação a respeito da expulsão de Reinaldo, aos 24 minutos do segundo tempo. Na ocasião, já com cartão amarelo, o principal jogador do Galo atrapalhou cobrança de uma infração no campo de defesa rubro-negro. Marinho foi recolocar a bola em jogo, Rei a desviou e depois a chutou em cima do zagueiro adversário. Se Nunes eternizou-se a partir daquele 1º de junho de 1980, Renato Gaúcho e Petkovic, outros grandes ídolos da história flamenguista, também protagonizaram jornadas épicas do clássico em 1987 e 2009, respectivamente. Renato, aliás, fez seu gol mais importante pelo Fla contra o rival. (relembre os gols de 80, 87 e 2009 em vídeos acima).

Tricampeão carioca, o Flamengo enfrentava a pecha de “time de Maracanã”, fama negativa que se estendia a Zico, estrela da companhia. Isso se reforçou após eliminação vexatória no Brasileiro de 1979. Chegou para a partida decisiva contra o Palmeiras, no então maior estádio do mundo, ostentando campanha de sete vitórias e dois empates em nove jogos. Caiu diante de sua torcida num 4 a 1 para o Palmeiras.

Na final do Brasileiro de 1980, o Fla entrou enfraquecido pelo desfalque de Rondinelli, que teve o maxilar fraturado por soco de Palhinha no jogo de ida, vencido por 1 a 0 pelo Galo. Até os 37 minutos do segundo tempo, os 2 a 2 exibidos pelo placar eletrônico indicavam nova frustração da maioria dos mais de 154 mil pagantes. Mas Nunes, autor do primeiro gol, resolveu a parada em jogada que o próprio faz questão de narrar com toques de ficção, como o diálogo com seu marcador no lance, o zagueiro adversário Silvestre.

– Nasceu o verdadeiro Artilheiro das Decisões contra o Atlético-MG. Já estava escrito, essa que é a realidade. Jogada do Andrade, fez lançamento pelo lado esquerdo, e fui buscar forças. Ganhei na corrida dos dois zagueiros e parei no canto onde estava a nação toda. Aí eu fiquei: “Silvestre, olha para mim. Silvestre, olha para mim.”. Aí falei, “Olha o Cristo”, ele olhou, eu dei um drible, fui embora e fiz o gol do título – afirmou.
Nasceu o verdadeiro Artilheiro das Decisões contra o Atlético-MG. Já estava escrito, essa que é a realidade. Para mim, é o gol mais importante do Flamengo, que foi onde deu condições de a gente buscar os outros objetivos, que foram o Brasileiro e o Mundial.”

Histórias curiosas a respeito daquele jogo não faltam a Nunes, cujo apelido de Artilheiro das Decisões acabou ratificado após tornar-se carrasco do Liverpool, no Mundial Interclubes de 1981, e do Grêmio, em nova decisão do Brasileiro (1982). Garante que Francisco Horta, ex-presidente do Fluminense, deu palpite cirúrgico sobre a final com o Galo.

– Tenho história para contar que me incentivou muito. O ex-presidente do Fluminense Francisco Horta foi à concentração e disse que tinha sonhado que eu ia fazer dois gols na final. Achei aquilo fantástico, maravilhoso de ele ir incentivar a gente. Veio ao Maracanã junto com a gente. Sonhou que eu ia fazer dois e o Zico, um. E foi exatamente isso que aconteceu – revelou.
Nunes não tem dúvida ao apontar o último gol da vitória sobre o Galo, em 1980, como o mais importante de sua carreira.

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– Foi maravilhoso, não é fácil você ter uma estrela de chegar e correr atrás de um objetivo de se consagrar campeão brasileiro e, principalmente, fazer o Flamengo campeão brasileiro pela primeira vez. Então, quando fiz aquele gol, imagina minha felicidade e da nação rubro-negra! Para mim, não tem coisa melhor. Considero, sim, o gol mais importante da minha carreira por ter dado ao Flamengo seu primeiro título brasileiro. Para mim, é o gol mais importante do Flamengo, que foi onde deu condições de a gente buscar os outros objetivos, que foram o Brasileiro e o Mundial – encerrou Nunes, que vestiu a camisa do Galo no Brasileiro de 1986, competição na qual os mineiros eliminaram o Fla nas oitavas de final.
RENATO SILENCIA MINEIRÃO E TELÊ COM GOL DE RAÇA

Renato parte para driblar João Leite e classificar o Fla à final de 1987 (Foto: Reprodução)
Renato Gaúcho fez seu gol mais importante pelo Flamengo, segundo o próprio garante, em 2 de dezembro de 1987. Fechou em 3 a 2 o placar no Mineirão contra o Atlético-MG em duelo que sua equipe abrira 2 a 0 ainda no primeiro tempo. A possibilidade de uma entregada histórica era iminente e logo por um time que havia conseguido a façanha de acabar com a invencibilidade do Galo no jogo de ida, no Maracanã.
– Tenho vários gols importantes pelo Flamengo, mas sem dúvida, pela situação, deve ter sido esse, porque ajudei a levar o Flamengo à final num jogo contra um adversário poderoso. Foi uma classificação difícil, o Atlético estava pressionando muito a gente. Tínhamos vantagem, poderíamos ter decidido depois que abrimos 2 a 0, aí meio que vacilamos e acabamos levando o empate.
Renato garante que a antológica arrancada foi construída na base da raça, aos 34 minutos da etapa final, quando não tinha mais forças para seguir jogando. Não entrou com bola e tudo não porque teve humildade em gol, como Fio Maravilha, mas sim pela falta de gás àquela altura.

– Eu estava morto, e a pressão era muito grande. Então pensei: “Ou é agora ou nunca.” É o tipo de jogada que leva a torcida do Flamengo à loucura, eles se apegam muito a esse tipo de jogadores. Sempre tive duas coisas importantíssimas: força e técnica. Ali pude demonstrar tudo isso nessa arrancada. Só não entrei com bola e tudo porque não conseguia nem ficar em pé. Também já estava preocupado, porque ia cair um monte de gente em cima de mim, e acabaram caindo mesmo umas 10 pessoas. Aí foi f… (risos). O Mineirão sempre teve um campo pesado. Tinha chovido, estava mais pesado ainda. Era aquela hora ali ou nunca mais. Só Deus sabe o que o Atlético faria se não saísse aquele meu gol – opina o ídolo, que lista o lance como um dos cinco mais importantes de uma carreira também marcada por gols de título mundial pelo Grêmio e pela barrigada histórica contra o próprio Flamengo, já com a camisa do Fluminense.

Além da passagem à final, o gol deu a Renato uma vitória pessoal contra Telê Santana, treinador que o cortou da Copa do Mundo de 1986 devido ao fato de ter exagerado em noitada às vésperas da viagem para o México.
Só não entrei com bola e tudo porque não conseguia nem ficar em pé. Também já estava preocupado, porque ia cair um monte de gente em cima de mim, e acabaram caindo mesmo umas 10 pessoas. Aí foi f… (risos). Esse título só fica abaixo do Mundial do Grêmio, mas com uma consideração muito grande. É um título brasileiro pelo Flamengo, com o Zico… É um p… título”
Renato, orgulhoso
– Eu me preparei para aquele jogo. Sabia que tinha sido injustiçado no corte. Se um jogador faz isso hoje (não respeitar o horário limite para uma noitada), eu vou punir. Puno o jogador, mas não puno com corte. Se eu puni-lo com um corte, punirei o clube ou uma nação, como aconteceu na época. Estava com raiva dele, não me dava com ele, tanto que só fizemos as pazes 10 anos depois. Da minha capacidade eu sabia, botei o dedo na boca, calando o Mineirão, mas foi para ele também. Tipo: “Tá vendo? Você não me levou para a Copa.” Estava muito bem quando ele me cortou, tanto é que ganhei a Bola de Ouro numa época em que não era nada fácil, com muitos craques. Em 1985, fui considerado o melhor jogador das eliminatórias. Com 23 anos, eu estava muito bem, voando. Assim como em 1986, 1987. Era titular da seleção brasileira e ainda um garoto. Em todos esses anos eu estava jogando muito.
Renato trata o tetracampeonato brasileiro do Flamengo com muito carinho, pois o conquistou em ano de vitórias pessoais. Foi eleito o Bola de Ouro, tradicional prêmio entregue pela Revista Placar, num campeonato recheado de craques como Zico, por exemplo.

– Ano muito especial. Tinha o sonho de jogar no Flamengo e ao lado do meu ídolo, o Zico. Ter sido campeão e Bola de Ouro ao lado dele foi demais. Ano maravilhoso, dos melhores da minha carreira. Num ano só fiz uma p… de coisa. Esse título só fica abaixo do Mundial do Grêmio, mas com uma consideração muito grande. É um título brasileiro pelo Flamengo, com o Zico… É um p… título – encerra Renato, cuja passagem pelo Atlético-MG, ocorrida em 1994, não foi marcante.
PET OLÍMPICO

Se em 1980 Nunes redimiu o Flamengo após insucessos nacionais e em 1987 Renato tirou fôlego de onde não tinha, redenção maiúscula também foi protagonizada por Petkovic em 2009. Depois de chegar ao Rubro-Negro desacreditado e amparado por acordo judicial, terminou a temporada como figura crucial da campanha hexacampeã. Um dos capítulos mais bonitos escritos pelo clube no ano em questão foi em 8 de novembro. O Fla, depois de ter frequentado posições ruins no meio da competição, chegava à 34ª rodada como quarto colocado. O Galo, um lugar à frente, fecharia aquele domingo como líder caso vencesse.
Um balde de água fria, porém, foi jogado contra a massa atleticana logo aos nove minutos. Pet bateu escanteio cheio de efeito e superou o uruguaio Carini. O golaço, primeiro da vitória rubro-negra por 3 a 1, mudou o filme de uma história que já era riquíssima. Literalmente.

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– Foi Atlético-MG x Flamengo. O jogo foi lá em Minas. Engraçado porque, na época, a gente estava gravando o meu filme, “O Gringo”. O diretor estava falando, escrevendo cenário para o próximo jogo, falando em sete gols olímpicos. Aí eu falei: “E se eu fizer gol olímpico no próximo jogo, o que vai fazer?”. “Eu mudo no cenário, tanto faz” – comentou Pet, que defendeu o Galo em 2008.
O Flamengo seguiu firme na competição e garantiu, na última rodada, seu sexto título brasileiro. Na época, o Rubro-Negro vivia 17 anos de jejum na competição.

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Fonte: Globo Esporte.

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