Casal é condenado por morte
Casal é condenado por morte
Savana pega 40 anos e Raimundo, 38 anos após 2 dias de julgamento. Vigilante foi esquartejado em 2011.
Os réus Savana Nathália Barbosa da Cruz e Raimundo Nonato dos Santos foram condenados pelo assassinato do vigilante Joelson Ramos dos Santos. Após dois dias de julgamento, o júri precisou de apenas 45 minutos para decidir que, além de homicídio qualificado, o casal também era culpado de furto qualificado, ocultação e destruição de cadáver. Savana foi condenada a 40 anos e 220 dias de multa e Raimundo a 38 anos, seis meses e 200 dias de multa. As multas são em decorrência dos agravantes na acusação de furto e destruição do corpo da vítima. Aos dois foi negado o direito de recorrer em liberdade.
A segunda e última parte do julgamento de Savana e Raimundo, acusados de matar e esquartejar Joelson em um quarto de motel, em julho de 2011, ocorreu ontem no salão do Tribunal do Júri do Fórum Desembargador Edgar Lassance Cunha, de Ananindeua. Durante a leitura da sentença, o juiz Márcio Rebello destacou a crueldade do crime e a ganância dos acusados, que não deram à vítima chance de se defender.
O tio da vítima, Marihugo Siqueira, se emocionou com o resultado. Para ele, a anulação do primeiro julgamento de Savana e Raimundo acabou sendo uma vitória, já que na ocasião os réus tinham sido condenados a 27 anos de reclusão. “A justiça vai me dar paz, vou conseguir dormir tranquilo. Foram três anos e meio de luta, que hoje chegam ao fim”, afirmou.
No primeiro dia de júri foram ouvidas as testemunhas de defesa, acusação e os réus. Ontem houve os debates, momentos em que acusação (Ministério Público) e defesa falaram sobre as provas produzidas e fizeram os seus requerimentos.
“A justiça vai me dar paz”, diz tio da vítima
O tio da vítima, Marihugo Siqueira, presente durante todo o julgamento, disse que desde o início do processo a família tentou levar o julgamento do crime para o tribunal do júri, por acreditar que o processo seria mais limpo e verdadeiro. “Nós queríamos que o caso fosse julgado em tribunal do júri, porque acredito que seja um trabalho mais justo e transparente”, afirmou.
Para o tio da vítima, a acusação provou que foi o casal Savana e Raimundo que matou o vigilante Joelson Ramos dos Santos. “Eles mostraram fotos, escutas telefônicas, tudo, toda a verdade. Foram eles que mataram. Merecem receber a pena máxima”, disse, antes de a sentença ser lida.
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A sessão começou por volta das 9h. O advogado Ruy Romão, auxiliar do promotor Daniel Barros, foi quem iniciou a apresentação. Ele disse que o Ministério Público colheu provas e documentos que sustentavam a tese de que Savana e Raimundo foram os responsáveis pela morte do vigilante. “O arcabouço de provas, o manancial de documentos carreados para os autos, são suficientes para condenar o casal em todo e qualquer tribunal”, afirmou.
O promotor de justiça Daniel Barros utilizou várias fotos e documentos para comprovar sua tese. Segundo ele, “o mais importante foi demonstrar aos jurados que a Savana é a pessoa que coordena melhor os sentidos, que pensou em tudo, que arquitetou o plano, e que contou com o serviço braçal e a frieza de Raimundo Nonato para executar o crime. Mas que os dois agiram ‘planejadamente’ e de comum acordo sobre tudo”.
Para o promotor, foi provado, por meio de análise de provas, que Savana e Raimundo foram os autores do crime. “Mostramos a assinatura deles no motel, a chegada deles juntos, mostramos fotos deles juntos na rodoviária, se abraçando, se beijando, não houve coação de nenhuma parte. Agiram juntos, de comum acordo, desde o começo”.
Daniel Barros ressaltou que tem certeza de que foi Savana quem teve a ideia de matar o vigilante. “Ela tem o poder de convencimento. Conseguiu iludir por mais de um ano a vítima. Sabia que se ele fosse até onde ela estava, e o pai dela descobrisse toda a enganação que ela fazia com o vigilante, estaria perdida. Ela foi a mente por trás do crime, e o Raimundo foi o braço dela para isso. Mas os dois são culpados por essa tragédia e merecem ser punidos adequadamente”.
Por volta das 12h teve início a explanação da defesa. O advogado de Savana, César Ramos, deixou claro desde o início que “a defesa não nega os fatos, mas quer discutir o envolvimento de Savana no crime”. Segundo o advogado, a pergunta não era se Savana tinha cometido o crime, mas como ela participou do assassinato, e em que circunstâncias fez isso.
“A promotoria defendeu sua tese baseada em alguns pontos que constam no processo, mas simplesmente ignorou as circunstâncias em que estava inserida a Savana. Todo o domínio do medo e de ameaças que ela vivia com o Raimundo Nonato. Quem planejou e executou o crime. Minha cliente estava em um estado de coação moral a ponto de interferir no poder de liberdade de decisão dela. E isso não foi levado em consideração”.
O advogado de Raimundo Nonato, Raimundo Cavalcante, disse que o acusado foi coagido por Savana a participar do crime porque estava apaixonado por ela. “Ele foi levado pela emoção e acompanhou a Savana sem saber o que realmente ela pretendia. Ela tinha reais motivos para matar a vítima. Ela teria sua farsa descoberta pela família. Ela planejou tudo, matou e coagiu o Raimundo, que por ter pouco estudo e conhecimento, por estar apaixonado, deixou se levar neste crime. Mas não era ele quem tinha as maiores razões para querer matar o vigilante”, defendeu o advogado.
Por: ORM
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