Caso Daniel: Sete acusados de envolvimento na morte do jogador se tornam réus no processo

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Jogador Daniel foi encontrado morto no dia 27 de outubro — Foto: Reprodução

Entre os crimes estão homicídio triplamente qualificado, fraude processual e ocultação de cadáver; denúncia foi aceita pela 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais.

Família Brittes está presa temporariamente — Foto: Reprodução/TV Globo

A Justiça do Paraná aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) contra sete investigados na morte do jogador Daniel Freitas na noite desta quarta-feira (28).

Com isso, os acusados passam a ser réus no processo. Entre os crimes estão homicídio triplamente qualificado, fraude processual e ocultação de cadáver.

Um mês depois do crime, o que se sabe e o que dizem os acusados

Entre os réus estão Edison Brittes, que confessou o crime, a esposa dele, Cristiana Brittes, e a filha Allana Brittes. A família está presa temporariamente. Veja abaixo a lista de todos os réus e os respectivos crimes.

O jogador foi assassinado no dia 27 de outubro em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e encontrado com o órgão sexual mutilado, perto de uma estrada rural na Colônia Mergulhão.

Nesta quarta, o advogado Cláudio Dalledone Júnior, que defende a família Brittes questionou os argumentos da denúncia apresentada pelo MP. Ele afirmou que jogador ‘gerou a tragédia’.

Veja quem são os réus e os crimes imputados a eles

  Edison Brittes Júnior – homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menor, fraude processual e coação no curso do processo;
    Cristiana Brittes – homicídio qualificado por motivo torpe, coação do curso de processo, fraude processual e corrupção de menor;
    Allana Brittes – coação no curso do processo, fraude processual e corrupção de menor;
    Eduardo da Silva – homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor;
    Ygor King – homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor;
    David Willian da Silva – homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menor e denunciação caluniosa;
    Evellyn Brisola Perusso – denunciação caluniosa e falso testemunho.

A defesa de Edson Brittes Júnior, Cristiana Rodrigues Brittes e Alana Brittes informou que o recebimento da denúncia é um ato processual de absoluta naturalidade.

O advogado Robson Domacoski, responsável pela defesa de Ygor King e David Willian da Silva, afirmou que vai aguardar ter acesso aos documentos para se manifestar a respeito.

Rafael Torres, advogado de Evellyn Brisola Perusso disse que a defesa vai tomar todas as medidas cabíveis para provar que ela é inocente no caso. A defesa afirmou que vai apontar, em juizo, as falhas da denúncia.

A defesa de Eduardo da Silva afirmou que não vai se manifestar sobre a aceitação da denúncia.

Dos sete réus, apenas Evelyn Perusso não está presa. Ela ficou com o jogador Daniel durante a festa na casa noturna. O promotor do MP-PR Milton Salles disse que não pretende pedir a prisão dela.

Ao confessar o crime, o empresário Edison Brittes Júnior alegou que o jogador tentou estuprar Cristiana Brittes Contudo, o delegado Amadeu Trevisan afirmou que não houve tentativa de estupro. O MP também diz que não houve tentativa de estupro.

Ao aceitar a denúncia, a juíza Luciani Regina Martis de Paula ressaltou que os indícios de participação de Cristiana na prática do homicídio repousam nos depoimentos das testemunhas sigilosas, “as quais relatam que no momento em que a vítima estava sendo espancada pelos indiciados Edison, Eduardo, David e Ygor, não se viu a indiciada Cristiana tomando alguma atitude com a fim de evitar a morte da vítima, ao passo que ainda a indiciada dizia: “não deixa matar ele aqui dentro de casa” e “não deixa seu pai fazer isso dentro da minha casa, você sabe como ele é”.

A juíza também determinou o sigilo das fotografias que fazem parte do laudo de necropsia e de exame pericial do local da morte, dos dados das testemunhas sigilosas, e principalmente o endereço das mesmas.

Por G1 PR e RPC Curitiba
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