Casos confirmados de dengue caem 72% no Pará

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Números baixaram de mais de 15 mil, em 2011, para 2.164 em 2014

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou ontem (4) o oitavo Informe Epidemiológico sobre a Situação da Dengue no Pará em 2014. De janeiro a 2 de agosto deste ano, foram notificados 6.907 casos suspeitos da doença, dos quais 2.164 confirmados. A queda no número de casos confirmados é de 72,29% este ano, em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo a Coordenação Estadual de Controle da Dengue, considerando que a partir de 2 de agosto, o Ministério da Saúde adotou uma nova classificação para casos de dengue, ou seja, dengue, dengue com sinais de alarme e dengue, em substituição à classificação anterior (dengue clássico, dengue com complicações e dengue hemorrágico), e que os casos que tiveram início dos sintomas no final de 2013 têm 60 dias para serem encerrados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), os casos confirmados estão sendo divulgados com as duas formas de classificação.

Assim, dos 2.164 casos confirmados de dengue, houve 525 casos de dengue pela nova classificação, sendo 508 de dengue e 17 de dengue com sinais de alarme. Já pela classificação anterior, houve 1.639 casos da doença, sendo 1.630 de dengue clássico, seis de dengue com complicação e três de dengue hemorrágico. Os seis municípios com maior número de casos confirmados são Parauapebas (486), Senador José Porfírio (223), Pacajá (167), Belém (164), Oriximiná (157) e São Félix do Xingu (150).

O Informe Epidemiológico também aponta que o Pará tem registrado redução considerável nos casos de dengue desde 2011, pois, observando-se o período de janeiro a 2 de agosto dos últimos anos, os dados apontam 15.537 casos confirmados em 2011, 13.519 em 2012, 7.807 em 2013 e apenas 2.164 em 2014. A Coordenação Estadual orienta que as secretarias municipais de Saúde informem em 24 horas a ocorrência de casos graves e óbitos suspeitos de dengue. Nenhum óbito suspeito foi notificado até o momento.

Para a confirmação de óbitos por dengue é necessária a investigação epidemiológica com aplicação do Protocolo de Investigação de Óbito do Ministério da Saúde, que prevê exames laboratoriais específicos em laboratórios credenciados do Estado, como Laboratório Central (Lacen) e Instituto Evandro Chagas (IEC), que são preconizados pelo Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde para o correto encerramento de casos graves e óbitos no Sinan.

Segundo o secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco, a população deve permanecer em alerta contra a dengue o ano inteiro, porque as chuvas não cessam nem no verão. É preciso evitar acúmulo de água em objetos e lixo, que podem ser transformados em criadouros para o Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue.

Fonte: ORMNews.

Publicado por Folha do Progresso fone para contato  Tel. 3528-1839 Cel. TIM: 93-81171217 e-mail para contato:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

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