Castanhal-2 jovens são mortos em apenas 6 horas

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O mês de junho último terminou com 11 homicídios registrados na cidade de Castanhal, nordeste paraense. E o mês de julho mal começou e 2 pessoas já foram assassinadas a tiros. Ambos aconteceram ontem, na periferia da “Cidade Modelo”.

Logo cedo da manhã, por volta das 7h30, moradores do conjunto Japiim acionaram a reportagem do DIÁRIO informando que haviam encontrado o corpo de um jovem jogado em uma área de matagal e de difícil acesso, que fica por trás do conjunto. Em seguida, policiais civis e militares foram informados e também seguiram para o local, onde encontraram o cadáver que, mais tarde, foi identificado como sendo de um adolescente de 17 anos.

Durante o trabalho de remoção do corpo e levantamento de local do crime, peritos do Instituto Medico Legal (IML) detectaram, no pescoço, próximo ao queixo da vítima, uma perfuração provocada por tiro de revólver. “O disparo foi feito de baixo para cima”, disse um dos peritos, que preferiu o anonimato. Nenhuma arma de fogo foi encontrada no local.

SURPREENDIDO

Apenas 6 horas depois outro assassinato aconteceu. Dessa vez, no bairro Santa Lídia, também conhecido como bairro do Milagre. A vítima foi identificada como João Kleber Góes da Costa, de 25 anos. De acordo com informações de testemunhas, João Kleber caminhava tranquilamente pela travessa Irmã Adelaide quando foi surpreendido por 2 desconhecidos, que estavam em uma motocicleta.

“O homem que estava na garupa sacou uma arma da cintura e efetuou vários disparos contra o rapaz”, disse uma das testemunhas. Em seguida, a dupla fugiu em alta velocidade em direção à rodovia BR-316.

João Kleber ainda chegou a ser socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de Castanhal, mas morreu logo que deu entrada na sala de atendimento. Da UPA, o corpo foi removido para o IML da cidade, onde passou por exame de necropsia. Segundo um dos peritos do IML, no corpo de João Kleber, foram encontradas 6 perfurações provocadas por tiros.

Os 2 casos foram registrados na Delegacia de Polícia Civil do centro da cidade, no plantão do delegado Nélio Magalhães, mas serão investigados pela equipe da Divisão de Homicídios (DH) com sede no Apeú, distrito castanhalense. A Polícia Civil ainda tenta descobrir se as vítimas possuíam ou não envolvimento com a criminalidade.

(Tiago Silva / Diário do Pará)

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