Queimadas em municípios do Pará mais afetado pelo fogo, ocorreram dentro de imóveis rurais em 2024

No Grafico as dez cidades com mais registros no Brasil. Corumbá, município localizado no estado do Mato Grosso do Sul, é o único localizado no bioma Pantanal. (Foto>Repodução)

Queimadas em São Félix do Xingu-PA, município mais afetado pelo fogo, ocorreram dentro de imóveis rurais em 2024

As queimadas em São Félix do Xingu atingem áreas de proteção ambiental e terras indígenas, como a Terra Indígena Kayapó. Em 2024, esse era o território indígena mais afetado por focos de incêndio no Brasil, com 3.259 registros.

Levantamento exclusivo da InfoAmazonia indica que 68% (5.610) dos focos de queimadas em São Félix do Xingu foram registrados em Cadastros Ambientais Rurais (CARs), registro eletrônico obrigatório no Brasil para todas as propriedades e posses rurais, criado para auxiliar no monitoramento, regularização ambiental e planejamento do uso da terra.

No coração da Amazônia paraense, São Félix do Xingu se tornou o epicentro das queimadas no Brasil em 2024. Com 7.356 focos de calor, o município liderou o ranking das dez cidades com mais registros de fogo no programa BD QUEIMADAS, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Em 2024, São Félix do Xingu registrou 7.356 focos de queimadas

Abaixo, as dez cidades com mais registros no Brasil. Corumbá, município localizado no estado do Mato Grosso do Sul, é o único localizado no bioma Pantanal.

Fonte: Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas (Inpe). Análise e Visualização: InfoAmazonia.
Fonte: Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas (Inpe). Análise e Visualização: InfoAmazonia.

Uma análise dos dados de queimadas em CARs revela que 62% (3.472) delas estavam dentro de unidades de conservação, configurando uma violação ambiental e que coloca em risco a integridade desses ecossistemas. Entre as áreas mais impactadas, está a Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, que concentra 3.334 focos de calor, referente à porção territorial da APA localizada em São Félix do Xingu. Além disso, o Parque Nacional Serra do Pardo e a Estação Ecológica Terra do Meio, que fazem fronteira com a APA, também relataram registros de queimadas.

A APA Triunfo do Xingu é uma unidade de conservação mais desmatada no país desde 2008, segundo o Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (PRODES) , que realiza desde 1988 o monitoramento e produz as taxas anuais de desmatamento por corte raso na Amazônia Legal. Desde então, dos 2 milhões de hectares em extensão territorial, a região perdeu 437 mil (22%), o equivalente a quatro vezes a Belém, conforme o PRODES.

Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu concentrou 3.334 focos de calor em 2024

Esses registros são referentes somente à extensão territorial da APA localizada na cidade de São Félix do Xingu (PA).

Fonte: Programa de Queimadas do Inpe. Análise e visualização: InfoAmazonia.
Fonte: Programa de Queimadas do Inpe. Análise e visualização: InfoAmazonia.

A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) do Pará administra a APA Triunfo do Xingu, e informou que está em implementar um plano de restauração florestal de uma área de 10,3 mil hectares. Além disso, segundo a secretaria, dentro da APA há uma base fixa de agentes ambientais que formam a Operação Curupira, iniciada em fevereiro de 2023 com o objetivo de reduzir o desmatamento em cidades com maiores alertas de desmatamento no Pará. Em 2024, a SEMAS conseguiu o desmatamento na APA em 28,4% em relação a 2023.

Na avaliação da diretora de ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Ane Alencar, os altos índices de queimadas em São Félix do Xingu estão relacionados à pecuária. O município tem a maior raça de bovinos do país. São 2,4 milhões de cabeças de gado, segundo o censo agropecuário de 2023 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), representando 1% do número total de bois e vacas no Brasil.

Um pouco explica que os incêndios, na maioria das vezes, têm relação com o uso do solo para atividades agrícolas, como abertura de pasto.

“Principalmente na Amazônia, onde boa parte da área desmatada é ocupada por pasto destinado à pecuária. Infelizmente, essa pecuária é mais extensiva e usa o fogo como sua forma de manejo, onde se faz a queima para o plantio do pasto. Essa é uma prática mais específica da Amazônia do que em outros biomas do país, onde se usa o pasto nativo”, explicou.

Triunfo do Xingu é uma unidade de conservação mais desmatada nos últimos 16 anos

Abaixo as 5 Unidades de Conservação mais desmatadas no Brasil entre 2008-2024.

Fonte: Prodes INPE. Análise e visualização: InfoAmazonia.
Fonte: Prodes INPE. Análise e visualização: InfoAmazonia.

Além de impactar nas queimadas, também interfere peculiarmente nas emissões de dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4), que, em altos níveis, prejudicam o aquecimento global.
Pela razão do desmatamento, São Félix do Xingu emitiu mais de 25 milhões de toneladas de CO2, segundo dados do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases (SEEG), uma iniciativa do Observatório do Clima que monitora emissões de gases de efeito estufa na América Latina. O município ocupa a posição de maior emissor do país.

Focos sobre garimpos na TI Kayapó

As queimadas em São Félix do Xingu atingem não apenas áreas de proteção ambiental, mas também terras indígenas, como a Terra Indígena Kayapó. Em 2024, esse foi o território indígena mais afetado por focos de incêndio no Brasil , com 3.259 registros, número 23 vezes maior que os 139 registros no ano anterior.

Terra Indígena Kayapó foi a mais afetada por queimadas no Brasil em 2024

Abaixo, os cinco territórios indígenas com maior número de focos de calor registrados pelo Inpe.

Fonte: Programa de Queimadas do Inpe. Análise e Visualização: InfoAmazonia.
Fonte: Programa de Queimadas do Inpe. Análise e Visualização: InfoAmazonia.

Com uma população de 6.365 indígenas, a região enfrenta uma pressão crescente devido ao avanço do garimpo ilegal de ouro, o que contribui significativamente para o aumento das queimadas. Segundo Rogério de Souza Borges, assistente técnico da Coordenação Regional Kayapó Sul da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), essa prática ilegal intensifica os índices de incêndios, ameaçando a integridade ambiental e a sobrevivência das comunidades locais.

“Esse ano foi atípico. Ocorreram diversas operações de combate ao garimpo ali dentro. E a gente comentou que muitos desses focos estão próximos a eles. Então a gente acredita que [os incêndios] sejam uma resposta às operações de combate”, explicou Borges.

Terra Indígena Kayapó concentrou 3.259 focos de calor em 2024

O território tem a maior área de garimpo ilegal em território indígena do Brasil: são 13,7 mil hectares de área explorada ilegalmente, conforme o MapBiomas.

   Fonte: Programa de Queimadas do Inpe. Análise e visualização: InfoAmazonia.

Fonte: Programa de Queimadas do Inpe. Análise e visualização: InfoAmazonia.

O garimpo em terras indígenas é uma atividade ilegal, apesar de estar em curso um minuto dentro do projeto de lei do Marco Temporal que autorizaria essa exploração. Apresentada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, ela prevê a exploração mineral mesmo sem a concordância das comunidades quando a atividade for declarada de “relevante interesse público da União”. O artigo 231, inciso 3º e 4º da Constituição Federal legitima a soberania desses territórios.

A atividade de garimpo ilegal na TI Kayapó começou nos anos 1960. O território tem a maior área de garimpo ilegal em território indígena do Brasil: são 13,7 mil hectares de área explorada ilegalmente, conforme o MapBiomas, plataforma que faz o mapeamento anual de cobertura e uso da terra no Brasil.

 O Grupo Especializado de Fiscalização (GEF) do Ibama realiza operação de combate ao garimpo ilegal de ouro na Terra Indígena Kayapó, no estado do Pará, Brasil. Crédito: Felipe Werneck/Ibama

O Grupo Especializado de Fiscalização (GEF) do Ibama realiza operação de combate ao garimpo ilegal de ouro na Terra Indígena Kayapó, no estado do Pará, Brasil. Crédito: Felipe Werneck/Ibama

Neste ano, a Funai planeja mais uma operação para expulsar os invasores no território, em cumprimento a uma decisão do ministro do STF Luís Roberto Barroso, dada em 2023, em ação da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). “Mas enquanto isso, fazemos operações pontuais: a Funai, a Polícia Federal e o Ibama, para o combate nesses garimpos”, explica Borges.

Esta reportagem foi realizada com o apoio do Programa Vozes pela Ação Climática Justa (VAC), que atua para amplificar as ações climáticas locais e buscar desempenhar um papel central no debate climático global. A InfoAmazonia faz parte da coalizão “Fortalecimento do ecossistema de dados e inovação cívica na Amazônia Brasileira” com a Associação de Afro Envolvimento Casa Preta, o Coletivo Puraqué, PyLadies Manaus, PyData Manaus e a Open Knowledge Brasil.

Fonte: Crédito: Jade Assunção Ticks*/ ( link ) para a publicação original/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/03/2025/07:21:41

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Malária chega a 33 mil casos em um ano na terra yanomami, e quase metade é em crianças de até 9 anos

Getty Images | Das 33,3 mil notificações de malária no território, 14.672 (44%) se referem a crianças de 0 a 9 anos de idade. É a maior incidência entre faixas etárias, seguida da de 10 a 19 anos, com 8.889 casos (26,6%).

O Ministério da Saúde registrou 33,3 mil casos de malária na Terra Indígena Yanomami em 2024, uma quantidade superior à própria população do território -são 27,1 mil indígenas na região, segundo dados do Censo de 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Das 33,3 mil notificações de malária no território, 14.672 (44%) se referem a crianças de 0 a 9 anos de idade. É a maior incidência entre faixas etárias, seguida da de 10 a 19 anos, com 8.889 casos (26,6%).

As notificações da doença em 2024 representam um aumento de 10,2% em relação a 2023, quando houve 30,2 mil registros, e um acréscimo de 118% ante 2022, quando o sistema registrou 15,3 mil casos.

Os dados, compilados pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, foram obtidos pela Folha por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação). Os números de 2024 são considerados preliminares e ainda sujeitos a alteração, conforme a pasta.

A reportagem pediu, na mesma solicitação, os dados de óbitos de yanomamis em todo o ano de 2024, o que foi negado pelo ministério.

As informações fornecidas sobre mortes são apenas do primeiro semestre do ano. O ministério oculta os dados, e parou de atualizar com periodicidade certa os boletins com os números.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que houve queda de 35,7% nas mortes por malária, numa comparação por semestres. Houve mais diagnósticos, com aumento de 73% no número de exames, e mais tratamento por profissionais de saúde, segundo a pasta.

“A análise exclusiva pelas notificações pode gerar falsa sensação de aumento de casos de malária na região, uma vez que um único paciente pode ser testado várias vezes até o fim do tratamento”, disse a nota.

Segundo o documento da Secretaria de Vigilância em Saúde do ministério, fornecido à reportagem na resposta via LAI, os dados de notificações não incluem lâminas de verificação de cura, que são testes relacionados a “recaídas e recrudescências” e que não tratam de “novas infecções”.

As ações de saúde tiveram início no primeiro mês do governo Lula (PT), diante da crise humanitária causada pela explosão do garimpo ilegal no território, tolerado e estimulado pela gestão passada, de Jair Bolsonaro (PL). Cerca de 20 mil garimpeiros exploravam ouro e cassiterita de forma ilegal, em muitos casos em áreas bem próximas das aldeias.

A emergência em saúde pública foi declarada em janeiro de 2023. Em fevereiro do mesmo ano, teve início uma operação federal para expulsão de invasores , em cumprimento a uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

Os dados fornecidos por meio da LAI mostram uma diminuição das mortes por malária, apesar do aumento das notificações. Esses dados, porém, estão incompletos: nos casos de 2023 e 2024, referem-se apenas ao primeiro semestre de cada ano.

Em 2022, houve 16 mortes por malária na terra yanomami, sendo 10 casos de crianças de 0 a 9 anos, conforme o Ministério da Saúde. No primeiro semestre de 2023, foram 14 óbitos, dos quais 7 foram de crianças com menos de 10 anos de idade. Já no primeiro semestre de 2024, houve menos mortes, 9, sendo a grande maioria, 8, de crianças de 0 a 9 anos.

Crianças e adolescentes são um público prioritário e têm maior acesso a medicamentos, segundo a pasta.

Em 2023, conforme registros do ministério, houve 363 mortes de indígenas yanomamis, levando em conta o total de óbitos, uma quantidade de notificações superior aos registros (343 mortes) em 2022, o último ano do governo Bolsonaro. Profissionais de saúde não comparam os dois anos em razão da subnotificação elevada na gestão passada.

O governo Lula não divulgou até agora os dados completos de 2024. Os números existentes se referem ao primeiro semestre do ano, quando houve notificação de 155 óbitos. A queda foi de 27% em relação ao primeiro semestre de 2023, quando o Ministério da Saúde registrou 213 mortes .

A malária é uma doença que drena a energia do paciente. A maneira como está difundida na terra yanomami, com vários casos de reincidência, e com danos graves em órgãos como o fígado, impacta a capacidade de trabalho dos indígenas nas roças nas aldeias, o que alimenta o ciclo de insegurança alimentar e a dependência de cestas básicas.

A maior quantidade de notificações reflete a ampliação do atendimento em saúde no território, desde a declaração da emergência, com mais busca ativa de casos. Polos de saúde que estavam fechados passaram a funcionar, com mais identificação e tratamento para malária.

Ao mesmo tempo, os dados de notificações mostram a disseminação da malária pelo território e a persistência dos focos do mosquito transmissor, inclusive da forma mais grave da doença, chamada de falciparum. Em nenhuma outra parte da amazônia há tanta malária como na terra yanomami.

Das 39 mortes registradas desde 2022, 18 foram causadas pelo protozário da falciparum, conforme os dados fornecidos pelo Ministério da Saúde. Em parte dos casos, com complicações cerebrais.

“O aumento do número de locais de diagnóstico e tratamento e o aumento das equipes de saúde resultam em maior cobertura dos serviços de saúde e de diagnósticos, e maior número de pessoas diagnosticadas e tratadas”, afirmou Milena Kanindé, chefe de gabinete da Secretaria de Saúde Indígena do ministério, em um dos pareceres em resposta ao pedido via LAI.

Segundo ela, há uma dificuldade de diagnóstico em até 48 horas, a partir da manifestação dos sintomas, em razão de a terra yanomami ser vasta e com áreas de acesso muito difícil. Outro aspecto citado é o fato de a população ser nômade.

“No início de 2023, aproximadamente 5.224 indígenas não tinham acesso aos serviços de saúde nos polos base de Kayanaú, Homoxi, Hakoma, Ajarani, Haxiú, Xitei e Palimiú”, disse a chefe de gabinete. “Até abril de 2024, todos esses polos foram reabertos, alguns parcialmente, o que aumentou consideravelmente o acesso dos indígenas ao diagnóstico e tratamento de malária.”

A notificação do caso entra no sistema 45 dias após a confirmação, em média, conforme Kanindé. Por isso os dados são tratados como preliminares, sujeitos a alteração.

O secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba, afirmou, em outra manifestação no pedido formulado via LAI, que os números de mortes de yanomamis no segundo semestre de 2023 e de 2024 estão “em processo de qualificação”. A fase é de finalização e análise dos dados epidemiológicos, segundo o secretário, e os dados devem ser divulgados em breve, disse.

Fonte: FOLHAPRESS e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/03/2025/19:00:05

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Marinha alerta sobre navegação no Rio Madeira após acidentes no Amazonas

(Foto: Divulgação) A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 9º Distrito Naval, emitiu um comunicado à comunidade marítima, nesta segunda-feira, 10 de março, reforçando a importância de manter atenção às medidas de segurança durante navegação no Rio Madeira, que conecta os Estados do Amazonas e Rondônia.

A Marinha orienta aos comandantes de embarcações que tenham atenção redobrada, principalmente, em trechos situados nas proximidades de estruturas portuárias e em áreas habitáveis, como comunidade ribeirinhas e flutuantes. Condutas atípicas, como desvios de rota e adoção de altas velocidades, geram risco à segurança da navegação e podem ocasionar incidentes, conforme ocorrido recentemente nos municípios de Borba-AM e Humaitá-AM.

O comunicado também destaca a importância do efetivo guarnecimento da Tripulação de Segurança, para todas as embarcações empregadas na navegação interior, conforme previsto na NORMAM202/DPC. A Marinha do Brasil, que também atua como Autoridade Marítima, encontra-se presente nos rios da Amazônia Ocidental e cumpre suas atribuições legais, fiscalizando o cumprimento das normas que garantem uma navegação sem acidentes, a salvaguarda da vida humana e a prevenção da poluição hídrica.

 

Fonte: Portal Do Holanda e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/03/2025/15:04:55

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Operação Maravalha 2025-Ibama apreende milhares de caminhões com madeira e fecha várias serrarias

(Foto>|  Reprodução/Polícia Federal) – Mega operação na Amazônia apreende milhares de caminhões com madeira e fecha várias serrarias.

Em Novo Progresso e Moraes de Almeida, os agentes tiveram confronto com madeireiros.

Uma grande operação liderada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já apreendeu o equivalente a mais de 5 mil caminhões de madeira e fechou quase uma dezena de serrarias.

De acordo com a Reuters, citando oficiais do IBAMA, esta é a maior ação desse porte nos últimos cinco anos, e já resultou na aplicação de multas que somam R$15,5 milhões.

A Operação Maravalha 2025 começou há duas semanas e tem duração prevista de um ano, segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, para desmantelar extração e comercialização de madeira ilegal. Com mais de 80 agentes, cinco aeronaves e 29 viaturas, as equipes atuam em áreas críticas da Amazônia, como Porto Velho (RO), Novo Progresso (PA) e Tailândia (PA).

Os agentes também também investigam projetos madeireiros em terras privadas, suspeitos de fraudar documentos para ocultar a origem ilegal da madeira.

De acordo com o Ibama, com a retirada da madeira comercializável, o restante da floresta é frequentemente derrubado para dar lugar a pastagens para gado. Os lucros obtidos com a venda da madeira ilegal financiam o processo de conversão da floresta em pastos.

A madeira apreendida na operação será doada a agências e projetos governamentais. A meta do Governo Federal é desmatamento zero em todos os biomas do país até 2030.

Fonte:Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 19/02/2025/06:50:26

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Lula defende que Ibama autorize explorar petróleo na Foz do Amazonas

Foto: Reprodução | Região tem grande potencial de conter reservatórios.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (12), que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) precisa autorizar a Petrobras a perfurar poços em busca de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas (FZA-M-59), na Margem Equatorial, no litoral do Amapá. A região tem grande potencial de conter reservatórios de petróleo, no entanto, a exploração é questionada por ambientalistas, em razão de possíveis danos ambientais.

“Não é que vou mandar explorar, eu quero que ele seja explorado. Agora, antes de explorar, temos que pesquisar, temos que ver se tem petróleo, a quantidade de petróleo, porque muitas vezes você cava um buraco de 2 mil metros de profundidade e não encontra o que imaginava”, disse em entrevista à Rádio Diário FM, de Macapá (AP).

“Talvez na semana que vem ou nesta semana haja uma reunião com a Casa Civil, com o Ibama e precisamos autorizar que a Petrobras faça a pesquisa. É isso que nós queremos. Se depois a gente vai explorar, é outra discussão. O que não dá é pra ficar nesse lenga-lenga, o Ibama é um órgão do governo parecendo que é um órgão contra o governo”, acrescentou o presidente.

A Margem Equatorial abrange cinco bacias em alto-mar, entre elas, a Bacia da Foz do Amazonas, no litoral do Amapá, cuja licença para prospecção marítima foi negada em maio de 2023 e gerou debates públicos sobre a exploração da região. Na ocasião, o Ibama alegou que a decisão foi tomada “em função do conjunto de inconsistências técnicas” para uma operação segura em nova área exploratória, como deficiência no Plano de Proteção à Fauna.

Para Lula, a Petrobras é uma empresa responsável, com a maior experiência de exploração de petróleo em águas profundas. “Nós vamos cumprir todos os ritos necessários para que não cause nenhum estrago na natureza, mas a gente não pode saber que tem uma riqueza embaixo de nós e não vai explorar, até porque dessa riqueza é que vamos ter dinheiro para construir a famosa e sonhada transição energética”, completou.

O Plano Estratégico da Petrobras para o período 2024-2028 prevê investimentos de US$ 3,1 bilhões e a perfuração de 16 poços em toda a extensão da Margem Equatorial, que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte, no entanto, só tem autorização do Ibama para perfurar dois deles, na Bacia Potiguar, na costa do Rio Grande do Norte. Do total de concessões, atualmente 11 já operam na fase de produção, sendo cinco com pequena produção e seis em processo de devolução, que ocorre quando não há descobertas significativas.

Em outubro do ano passado, o órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente solicitou, novamente, à Petrobras novos esclarecimentos em relação ao processo de licenciamento na Foz do Amazonas, após o último detalhamento do Plano de Proteção à Fauna apresentado pela estatal petrolífera em agosto passado.

Nessa etapa, o Ibama reconheceu avanços na entrega da documentação, no que diz respeito à redução de tempo de resposta no atendimento à fauna em caso de vazamento de petróleo na região, mas considerou necessários mais detalhamentos sobre “adequação integral do plano ao Manual de Boas Práticas de Manejo de Fauna Atingida por Óleo, como a presença de veterinários nas embarcações e quantitativo de helicópteros para atendimento de emergências”.

Histórico

Desde a década de 80, toda a Margem Equatorial brasileira passou por pesquisas para descobertas de novas reservas, com o objetivo de aumentar a produção nacional de fontes energéticas fósseis.

De acordo com a Petrobras, em toda a extensão que se prolonga até o Rio Grande do Norte, já foram perfurados 700 poços em águas rasas, a maior parte antes da existência da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Mas muitos desses poços exploratórios foram abandonados por acidentes mecânicos.

Em 2015, a descoberta de grandes volumes de petróleo na Bacia Guiana Suriname despertou o interesse de investidores em avançar nas investigações das bacias sedimentares análogas às que renderam 11 bilhões de barris de petróleo à reserva da vizinha Guiana.

Fonte: Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/02/2025/14:21:03

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Cooperativa quer reativar Serra Pelada

(Foto:Reprodução) – Coomigasp aprovou parceria com empresa para produzir metais preciosos no gigantesco garimpo no PA

A Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp) quer reativar as atividades no garimpo no Pará que foi abandonado há mais de dez anos após previsão de produção de até 50 toneladas do metal. A entidade acaba de aprovar parceria com uma empresa para retomar a produção de metais preciosos na área que já abrigou o maior garimpo do mundo.

 

Fonte:Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/02/2025/06:50:26

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Operação Maravalha-Ibama intensifica o combate ao desmatamento na Amazônia; “Novo Progresso e Moraes Almeida na mira da fiscalização”

(Foto:Divulgação/Ibama) – A Operação Maravalha 2025 já está em campo para desmantelar extração e comercialização de madeira ilegal. Com mais de 80 agentes, cinco aeronaves e 29 viaturas, nossas equipes atuam em áreas críticas da Amazônia, como Porto Velho (RO), Novo Progresso (PA) e Tailândia (PA).

Nos primeiros dias da operação, já são 23 autos de infração foram lavrados e mais de 7 mil m’ de madeira apreendidos.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deu início, em janeiro, à operação Maravalha, que busca combater o desmatamento na Amazônia.  O Jornal Folha do Progresso acompanha as ações, que deve durar o ano todo.

Os agentes estão focando na extração e comercialização de madeira em três regiões consideradas críticas para a extração e a comercialização ilegal de madeira.

Três regiões consideradas críticas receberam a operação de combate ao desmatamento na Amazônia. No Pará, no município de Tailândia e no distrito de Moraes de Almeida, em Novo Progresso. Em Rondônia, nossa equipe acompanhou a incursão na Ponta do Abunã no extremo oeste do Estado, próximo da divisa com o Acre e da fronteira com a Bolívia.

A região da Ponta do Abunã tem 46 empresas madeireiras legalizadas. O foco das ações do Ibama foi na fiscalização de polos madeireiros e dos planos de manejo dos recursos naturais.

Os próximos passos da operação incluem a apreensão de gado criado ilegalmente em áreas embargadas. Rondônia é o estado com o terceiro maior rebanho do país com cerca de 17 milhões de cabeças de gado.

Marina da Silva, ministra do meio ambiente publicou no seu canal no Instagram; “O crime ambiental não passa despercebido”. Com tecnologia e equipes especializadas, seguimos trabalhando para proteger o patrimônio natural do Brasil.

Clique AQUI  e assista ao vídeo no INSTAGRAM

 

Veja reportagem da Agência Brasil

https://youtu.be/7sk7XFDpxU0

Fonte:Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 10/02/2025/06:50:26

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Garimpeiros fazem escavações subterrâneas para escapar de fiscalizações no Amazonas

Garimpeiros fazem escavações subterrâneas para escapar das fiscalizações. — Foto: Reprodução/Jornal Nacional

Nesta semana, Polícia Federal encontrou quatro pequenos garimpos subterrâneos que dão acesso a um garimpo principal. No local, eram retirados, em média, 8 kg de ouro por semana.

Garimpeiros ilegais de ouro construíram uma rede de túneis no leste do Amazonas para fugir da fiscalização.

As explosões são debaixo da terra. Um garimpo subterrâneo acaba de ser destruído pela Polícia Federal na Floresta Amazônica. O lugar fica na cidade de Maués. Para chegar até lá, só de helicóptero.

Pelo alto, a estrutura parece de um garimpo pequeno. Mas é debaixo do solo que está a verdadeira estrutura do garimpo. Para descer é preciso de cordas que ficam amarradas a uma espécie de guindaste.

Nesta semana, a Polícia Federal encontrou quatro pequenos garimpos subterrâneos que dão acesso a um garimpo principal. Um deles tinha 70 m de profundidade. Lá embaixo, os agentes da PF descobriram diversas galerias que formam corredores debaixo da terra. Cada um deles termina em um ponto onde há ouro para ser explorado. A estrutura é precária, com paredes e teto de madeira.

“No local, dá para ver bem como é perigoso e como ela vai cedendo com o tempo. Perigo de colapso é um perigo. O perigo é acontecer o colapso do túnel mesmo, do teto ceder e matar quem está lá dentro, ou isolar quem está lá na frente retirando o minério. Ela está sendo esmagada pelo peso do solo e devia ter alguma fissura que não suportou o peso”, explica André Toledo, explosivista da PF.

Os agentes colocaram explosivos para destruir o local.

“Embaixo da terra o ar fica muito contaminado com gases e com o CO2. Os garimpeiros trazem um cano, que é a linha da vida. Esse cano tem um motor lá fora que bombeia o ar até esse ponto onde eles estão”, detalha Toledo.

Os garimpeiros retiram a terra e colocam em bacias que sobem para fora dos túneis. Ao ar livre, tudo que foi colhido é triturado em máquinas e depois misturado com cianeto, um produto mais tóxico que o mercúrio e que vem sendo utilizado com frequência em garimpos da Amazônia. Depois da mistura, o ouro é separado.

“Foi encontrado por nossas equipes em campo tanto o mercúrio, que tradicionalmente é utilizado para fazer a separação do ouro da rocha, como também pias de cianetação. Essas pias possuem o mesmo efeito do mercúrio, só que de forma muito mais proveitosa e também muito mais prejudicial ao meio ambiente e às pessoas que delas se utilizam”, afirma Adriano Sombra, delegado da PF do Amazonas.

Segundo a PF, em um dos garimpos eram retirados, em média, 8 kg de ouro por semana – o equivalente a R$ 3,2 milhões.

A operação conjunta da PF, Polícia Rodoviária Federal, ICMBio e Ministério Público do Trabalho encontrou 50 homens trabalhando em condições análogas à escravidão.

Segundo a PF, garimpos subterrâneos estão se tornando cada vez mais comuns no Amazonas. Desde 2024, cinco foram localizados e destruídos na região de Maués, no interior do estado. O objetivo dos criminosos é escapar da fiscalização feita por satélite, que identifica essas atividades criminosas na floresta. O próximo passo da investigação é identificar os donos do garimpo.

Clique aqui e veja o vídeo 

Fonte: Por Jornal Nacional e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 10/02/2025/08:21:34

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Ecoturismo em Belém: experiências sustentáveis conectam visitantes da cidade à floresta amazônica

Vista aérea do Mangal das Garças, jardins paisagísticos com torre de observação ribeirinha e lagoas. Importante ponto turístico de Belém do Pará, — Foto: Getty Images

Turismo ecológico cresce na capital paraense e impulsiona pequenos negócios da bioeconomia

Com rios, florestas e uma biodiversidade única, Belém tem se consolidado como um dos principais destinos de ecoturismo na Amazônia. A escolha da cidade para sediar a COP30, em novembro de 2025, ampliou a visibilidade internacional do turismo sustentável na região, e impulsionou a procura por experiências de imersão na natureza e na cultura local. Na Ilha do Combu, um dos destinos mais procurados pelos visitantes, a produtora Izete Costa, a famosa Dona Nena, que recebeu o ministro da França, Emmanuel Macron, ano passado, já observa um crescimento no interesse dos visitantes.

“O turismo tem sido fundamental para que as pessoas conheçam a origem do que consomem. Quando vêm até aqui, elas não compram apenas um chocolate, mas uma história. Veem como o cacau é cultivado, conhecem as famílias envolvidas e isso muda a percepção sobre a Amazônia”, conta a produtora, que há quase duas décadas transformou a plantação de cacau de sua família em um negócio rentável e sustentável.

O Filha do Combu, fábrica de chocolates artesanais comandada por Dona Nena, é procurado por quem busca por ecoturismo e bioeconomia na capital paraense. No espaço, os visitantes podem acompanhar a trilha do chocolate na floresta nativa, conhecer o processo artesanal de produção e degustar variedades que vão de barras tradicionais a bombons recheados com ingredientes típicos da floresta. O negócio emprega mais de 20 pessoas da ilha.

Com a expectativa de crescimento no turismo devido à COP30, Dona Nena projeta um aumento expressivo na visitação da fábrica, que já recebe cerca de 120 mil visitantes por ano. “Nos meses de alta temporada, podemos receber até 16 mil turistas por mês. É um movimento que pode fazer a diferença para os pequenos produtores da região”, destaca.

Para chegar à Casa de Chocolate Filha do Combu, o visitante deve se dirigir ao Terminal Hidroviário Ruy Barata, localizado na Praça Princesa Isabel, no bairro da Condor. No local, é possível comprar os bilhetes para embarque nas lanchas das cooperativas que fazem a travessia até a ilha. As partidas começam a partir das 9h e a passagem custa R$ 10 por trecho (ida e volta totalizando R$ 20). Durante a travessia, de cerca de 15 minutos pelo rio Guamá, já é possível apreciar a paisagem amazônica. Ao chegar, basta solicitar ao barqueiro para desembarcar diretamente na fábrica de chocolate Filha do Combu. Também é possível agendar um passeio direto com a empresa Filha do Combu, pelo telefone (91) 99388-8885.

Turismo de base comunitária na Amazônia

A experiência do turismo de base comunitária se estende a iniciativas como a Casa Ygara, um espaço cultural que resgata e valoriza a identidade dos povos ribeirinhos. Localizada na mesma ilha, a Casa Ygara oferece vivências como a imersão na produção do açaí, do cacau e do camarão, além de banhos de ervas tradicionais.

“Aqui, o visitante não apenas conhece a Amazônia, ele vivencia nossas tradições, aprende sobre o manejo sustentável do açaí, do cacau, do camarão, e participa dos nossos banhos de ervas, que são passados de geração em geração”, explica Iracema Nascimento, proprietária da Casa Yara.

E o turismo tem trazido impactos positivos para a economia local, afirma. “O aumento das visitas tem permitido que mais famílias se envolvam com o turismo e encontrem novas formas de gerar renda sem precisar sair do território. Isso ajuda a manter nossa cultura viva e a floresta em pé”, conclui.

A procura pelo turismo sustentável cresceu nos últimos anos, e a Casa Ygara já observa um aumento no fluxo de visitantes desde o anúncio da COP30. “Estamos recebendo muitas delegações, além de turistas estrangeiros. Nosso espaço entrou no roteiro de alinhamento para a conferência e tem sido um dos pontos mais visitados da ilha”, destaca Iracema.

“O turismo tem sido um instrumento de transformação para a comunidade. Mostramos como empreender no lugar onde vivemos, resgatamos tradições que estavam se perdendo e compartilhamos a essência do povo ribeirinho”, finaliza. Para chegar ao local, basta comprar a passagem de barco no mesmo Terminal Hidroviário, que dá acesso à Ilha do Combu, na Praça Princesa Isabel, e solicitar ao barqueiro o desembarque na Casa Ygara.

Parques urbanos são refúgios ecológicos

Além das ilhas, Belém também oferece opções de turismo ecológico em áreas de preservação dentro da cidade. O Parque Estadual do Utinga, um dos principais destinos da capital paraense, registrou em 2024 um número recorde de visitantes, com mais de 470 mil pessoas. O espaço oferece trilhas ecológicas, passeios de bicicleta, rapel, bóia-cross e tirolesa, além de atividades aquáticas no Lago Água Preta, que serão ampliadas para a COP30.

“Queremos que o Utinga continue sendo um exemplo de como áreas protegidas podem promover lazer, educação ambiental e sustentabilidade”, destaca Nilson Pinto, presidente do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio). Para este ano, estão previstas melhorias na infraestrutura do parque, incluindo um novo centro de visitantes e revitalização de trilhas.

Outro destino de destaque é o Mangal das Garças, um dos cartões-postais da cidade, onde os visitantes podem observar aves amazônicas, borboletas e iguanas em um ambiente de conservação. Já o Bosque Rodrigues Alves, uma área verde de 15 hectares no meio da cidade, abriga espécies nativas da flora e fauna amazônica, funcionando como um pequeno pedaço da floresta dentro do centro urbano. O Museu Paraense Emílio Goeldi também integra essa rede de espaços voltados à educação ambiental e receberá quatro novas exposições e feiras indígenas durante a COP30.

Turismo sustentável e COP30

Empresas locais de ecoturismo já preparam novos roteiros e serviços para o aumento da demanda com a COP30, quando são esperados cerca de 60 mil visitantes na capital paraense. A MonoTour Belém, por exemplo, já registrou um aumento na procura antecipada de pacotes e estima um crescimento de até 70% na demanda em relação a 2024.

“Estamos estruturando roteiros que incluem gastronomia, cultura e imersão na noite paraense. O objetivo é garantir experiências que valorizem os pequenos empreendimentos e fortaleçam a economia local. Estamos apostando que esse momento de holofotes internacionais para nossa cidade faça o turismo decolar”, destaca Raquel do Carmo, sócia-proprietária da agência especializada.

O desafio, para ela, é garantir que esse crescimento ocorra de forma planejada e respeitosa com o meio ambiente e as populações tradicionais. “O turismo ecológico precisa ser um vetor de desenvolvimento sustentável e não um risco para as comunidades. Queremos que a COP30 seja uma grande oportunidade para consolidar Belém como referência em turismo sustentável na Amazônia”, conclui Raquel.

 

Fonte: Daleth Oliveira, de Belém, para o Um Só Planeta e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/02/2025/09:03:28

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Pará reduz alertas de desmatamento em 15% na Amazônia

Essa diminuição de 7 km² em termos absolutos reforça a continuidade da redução das taxas de desmatamento no território estadual. | Pedro Guerreiro/Agência Pará

Números consolidam o Pará na liderança da conservação da Amazônia, evidenciando uma trajetória positiva que já dura três anos consecutivos

O Pará segue demonstrando resultados expressivos na luta contra o desmatamento. Segundo dados oficiais do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Estado registrou uma redução de 15% no acumulado entre agosto de 2024 e janeiro de 2025.

Neste período, foram registrados 808 km² de área sob alertas de desmatamento, o que representa uma redução de 148 km² em comparação ao mesmo período do ano anterior, e quase o dobro do registrado na Amazônia, que registrou 79 km² de diminuição.

Ainda de acordo com os dados do Inpe, em janeiro de 2025, o Pará também obteve uma redução significativa, com 25 km² de área sob alertas de desmatamento, o que corresponde a uma queda de 22% em relação ao mesmo mês de 2024, quando foram registrados 32 km². Essa diminuição de 7 km² em termos absolutos reforça a continuidade da redução das taxas de desmatamento no
Tais números consolidam o Pará como um exemplo de liderança na conservação da Amazônia, evidenciando uma trajetória positiva que já dura três anos consecutivos. Em 2022 e 2023, o estado registrou uma redução de 21% na taxa anual de desmatamento, segundo dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite. Em 2024, a queda foi ainda mais significativa, com uma diminuição de 28,4%, refletindo o compromisso do governo estadual com a proteção do meio ambiente.

O governador Helder Barbalho destacou que os resultados alcançados são fruto de um esforço contínuo para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas. “Esses números refletem o trabalho constante do Estado para reduzir o desmatamento e a degradação florestal, essenciais para o futuro das populações tradicionais e para a preservação do planeta. O Pará continuará avançando em suas metas de conservação ambiental”, afirmou.

O Pará tem se destacado ainda mais ao se preparar para sediar a COP 30 em 2025, reforçando o papel do estado na luta global contra o desmatamento e as mudanças climáticas. As políticas ambientais do Pará, como o Plano Estadual Amazônia Agora, o Plano de Recuperação da Vegetação Nativa e iniciativas voltadas para a bioeconomia, seguem sendo fundamentais para garantir o equilíbrio ecológico da Amazônia e o desenvolvimento sustentável da região.

O secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Raul Protázio, reforçou a importância do trabalho da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) nesses resultados. “Em um momento de importante visualização da vulnerabilidade ambiental, o Estado tem avançado de forma contínua e significativa. Estamos comprometidos em manter a floresta em pé, como demonstra a redução do desmatamento nos últimos anos”, afirmou.

Os avanços revelam a viabilidade da combinação entre a conservação da floresta e o desenvolvimento sustentável, estabelecendo o Pará como exemplo na redução do desmatamento e na promoção de soluções para os desafios ambientais globais.

 

Fonte: DOL – Agência Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 07/02/2025/15:27:52

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