Desmatamento explica 75% da perda de chuvas na Amazônia, diz estudo

A estação seca na Amazônia ocorre entre julho e novembro, mas pode variar de região para região – Foto: Greenpeace/Brasil de Fato/Flickr

Pela primeira vez, pesquisadores quantificam papel do desflorestamento na transformação climática que ocorre no bioma durante a estação seca

A maior floresta tropical do mundo está mais quente e menos chuvosa. De acordo com um estudo publicado na Nature Communications, o agente central por trás dessas transformações é o desmatamento. Os resultados indicam que aproximadamente 75% da redução das chuvas e 16,5% do aumento da temperatura do ar próximo à superfície da Floresta Amazônica estão ligados à perda de cobertura florestal. Entre 1985 e 2020, o bioma deixou de receber 21 milímetros de chuva por estação seca, valor que representa uma redução em torno de 8% da chuva do período.

Caso as taxas persistam, a previsão é de que, em 2035, a região amazônica tenha um aumento total de 2,64ºC na temperatura e uma redução de precipitação de 28,3 milímetros por estação seca em comparação a 1985. “Esses valores começam a se aproximar do ponto de não retorno”, alerta Luiz Machado, pesquisador visitante do Instituto de Física (IF) da USP e coordenador do estudo. “Esse ponto é complexo de definir, porque ele não depende só do clima, ele depende da vegetação. Mas a vegetação que é mais sensível à falta d’água pode, sim, desaparecer.”

“O que observamos é que os efeitos de redução de precipitação e de aumento de temperatura são muito evidentes na estação seca”, diz Marco Franco, um dos autores da pesquisa e professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP. Ele explica que “sempre choveu na Amazônia. Mas, ao longo dos últimos anos, têm ocorrido secas muito intensas, e isso desencadeia uma série de impactos no bioma, como as queimadas”.
Homem com cachos curtos e pretos, sorrindo em direção a camêra e de óculos. Ele usa uma camisa preta e um paletó cinza. No pescoço, um crachá.

Franco lembra que esses efeitos não ficam restritos à Amazônia. A redução de chuvas na estação seca também compromete o Cerrado e o Pantanal, que dependem da umidade transportada pelos “rios voadores” — responsáveis por parte significativa das chuvas nessas regiões. Segundo ele, a diminuição desse fluxo pode comprometer a agricultura, inclusive a produção da safrinha – que ocorre após a colheita da safra central de um cultivo.

A pesquisa ainda aponta que o clima amazônico responde ao desmatamento de forma não linear, uma vez que o impacto é mais intenso nos primeiros 10% a 40% de área desmatada. Para Franco, o cenário reforça a urgência na preservação do bioma.

Nas últimas décadas, a combinação do aumento da temperatura global devido às emissões de gases de efeito estufa e do desmatamento demonstrou alterar os ciclos hídricos, de carbono e de energia da Amazônia. No entanto, pesquisas não haviam quantificado esses fatores e seus papéis relativos na transformação da floresta amazônica.
foto de rosto de homem, usando camisa branca e terno bege, fundo claro com um arranjo de flores à esquerda

Chegando aos resultados

Os autores recorreram a 35 anos de dados do MapBiomas, entre 1985 e 2020, para identificar as transformações no uso da terra na Amazônia Legal. Assim, a área em análise foi dividida em 29 blocos de 300 por 300 quilômetros e os pesquisadores cruzaram as informações de cobertura florestal com dados de temperatura, da precipitação e dos gases de efeito estufa obtidos por satélites e reanálises.

“Através do sensoriamento remoto, pegamos dados de precipitação, do metano, do dióxido de carbono e da temperatura máxima próxima à superfície, porque, caso contrário, seria impossível olhar para a Amazônia de uma forma integrada”, explica Franco. Ele destaca que a temperatura máxima foi escolhida por ser o parâmetro em que os efeitos da perda da vegetação são mais intensos.

Com essas informações, os pesquisadores desenvolveram uma equação paramétrica, que relaciona os efeitos das emissões de gases com o desmatamento. Foi assim que eles conseguiram quantificar quanto do aquecimento e da seca se deve às emissões globais e quanto é resultado direto do desflorestamento; 75% da redução das chuvas tem relação direta com o desmatamento, enquanto o restante é atribuído à emissão de gases. No aumento de 2 °C na temperatura, 0,4 °C são resultado da perda de cobertura vegetal.

Futuro da amazônia

Embora o aquecimento global explique a maior parte da elevação das temperaturas na Amazônia, os 0,4ºC adicionados pelo desmatamento não são nulidades. “Parece pouco, mas não é”, aponta Franco. O professor enfatiza que os extremos de calor e de redução das chuvas se acentuam nas regiões mais desmatadas, o que amplifica os eventos climáticos extremos em escala local e regional.

Caso o desmatamento avance de forma contínua, a Amazônia pode ser levada para um regime climático semelhante ao do Cerrado, com estações secas mais marcadas e maior contraste com o período chuvoso.

Para Franco, esses dados são cruciais, agora que a Amazônia está no centro do debate internacional. “Este ano é o ano da COP30, em Belém”, ressalta. “Os números que apresentamos precisam servir de guia para os tomadores de decisão. É fundamental proteger e reflorestar o bioma, porque os efeitos são muito drásticos quando se remove a cobertura vegetal. E, quando cada país sentar à mesa de negociação, todos terão de saber a conta que lhes cabe pagar.”

 

Fonte: Jornal USP e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/09/2025/14:56:34

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Garimpo ilegal tem prejuízo de R$ 18 milhões após operação no Amazonas, diz PF

Foto: Divulgação / PF |  A Polícia Federal (PF) atualizou, nesta terça-feira (17), dados sobre a operação no Rio Madeira, que ocorre entre os municípios de Manicoré e Humaitá, no Amazonas.

Conforme a atualização, a ação resultou na destruição de 23 dragas utilizadas na extração ilegal de minérios. As embarcações, 20 localizadas no Amazonas e 3 em Rondônia, foram inutilizadas pela equipe policial.

A operação faz parte de um esforço maior da PF na região, que já acumula um total de 200 dragas destruídas. A destruição das dragas visa desmantelar a infraestrutura utilizada pelos garimpeiros ilegais, um problema persistente na Amazônia que causa danos ambientais significativos e está frequentemente ligado a outros crimes.

O valor estimado das dragas inutilizadas nesta última ação é de R$ 18 milhões. Não há registro de prisões, ou apreensão de drogas ou armamentos.

 

LEIA TAMBÉM:VÍDEO: Polícia Federal realiza operação contra garimpo ilegal no interior do Amazonas

 

Fonte: Portal do Holanda e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/09/2025/11:27:01

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Amazônia Live: Mariah Carey se apresenta em palco flutuante sobre o rio Guamá, em Belém

Foto: Reprodução | A apresentação aconteceu na tarde desta quarta-feira (17), durante o projeto Amazônia Live. A cantora esteve mais comunicativa do que no The Town, realizado no último sábado (13). Antes da atração principal, o palco recebeu as paraenses Joelma, Gaby Amarantos, Zaynara e Dona Onete, que intercalaram sucessos individuais e parcerias.

Mariah Carey se apresentou na tarde desta quarta-feira (17) em um palco flutuante em formato de vitória-régia, instalado sobre o rio Guamá, em Belém, durante o projeto Amazônia Live. Mais comunicativa do que no The Town, realizado no último sábado (13) em São Paulo, a cantora abriu o show com “My All”, afirmou que a apresentação buscava conscientizar sobre a preservação da floresta e, ao final, agradeceu em português com um “te amo”. Sem trocas de figurino, pediu coro do público em “Always Be My Baby” e dedicou “Hero” à plateia.

O setlist foi uma versão reduzida em relação ao festival paulistano, com “Touch My Body” e “Heartbreaker”, além de “Type Dangerous”, faixa do próximo álbum, “Here for It All”, previsto para 26 de setembro. Ficaram de fora “Obsessed” e a regravação “I Want to Know What Love Is”. A performance vocal teve ponto alto em “Emotions”, marcada pelo registro agudo que consagrou a artista.

Antes da atração principal, o palco recebeu as paraenses Joelma, Gaby Amarantos, Zaynara e Dona Onete, que intercalaram sucessos individuais e parcerias. Gaby apresentou “Mulher da Amazônia” com Zaynara; Zaynara chamou Joelma para “Aquele Alguém”, lançada em 2024; e Dona Onete mostrou “Jamburana”, com as três colegas dançando o refrão. A apresentação foi interrompida por alguns minutos devido à chuva, e terminou com as quatro cantando “Banzeiro”.

O Amazônia Live, promovido pela mesma empresa do The Town, tem como objetivo chamar atenção para iniciativas de combate às mudanças climáticas, em sintonia com a 30ª Conferência das Partes sobre Clima (COP 30), marcada para novembro em Belém. Ao fim, Gaby Amarantos ressaltou a cena local ao declarar: “Viva a música feita na Amazônia”.
Veja vídeo:

Fonte:  G1 PA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/09/2025/08:07:07

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Congresso do setor mineral discute questões ambientais e lança ‘Carta Santarém’ rumo à COP30

O encontro reuniu mineradoras, representantes do poder público, especialistas e instituições de pesquisa para discutir o papel do setor diante da agenda climática global — Foto: AD Produções/Simineral

Documento simboliza compromisso do Pará em alinhar mineração, sustentabilidade e governança ambiental.

Santarém, no oeste do Pará, sediou nesta terça-feira (16) o terceiro congresso técnico promovido pelo Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). O encontro reuniu mineradoras, representantes do poder público, especialistas e instituições de pesquisa para discutir o papel do setor diante da agenda climática global, em preparação para a COP30, que acontecerá em Belém, em novembro.

Entre os temas debatidos estiveram descarbonização, minerais críticos, governança socioambiental e a consulta prévia às populações tradicionais. O Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual participaram dos painéis, reforçando a importância de acompanhar os impactos da mineração na região.

Um dos pontos altos foi a assinatura da Carta Santarém, documento que consolida compromissos do setor mineral com o desenvolvimento sustentável da Amazônia. A iniciativa prevê a criação de um banco de dados estratégicos sobre a mineração no Pará, voltado a subsidiar políticas públicas, pesquisas e práticas empresariais alinhadas à preservação ambiental e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

De acordo com o secretário adjunto da Semas, Rodolpho Zahluth, a carta materializa um diálogo de mais de um ano entre governo e setor produtivo. Ele destacou que a proposta inclui ações de restauração florestal e maior transparência sobre os impactos sociais e ambientais das empresas. Já o presidente do Simineral, Anderson Baranov, ressaltou que a mineração precisa gerar benefícios não apenas econômicos, mas também sociais, envolvendo comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

Para o Ministério Público Federal, a carta surge como um passo importante no contexto da COP30, mas deverá ser acompanhada de perto para garantir resultados efetivos na melhoria dos padrões de atuação do setor.

Com o documento, o Pará busca se posicionar como referência internacional em governança mineral, conciliando desenvolvimento econômico, inovação tecnológica e preservação da floresta amazônica. A Carta Santarém é vista como um marco para que a mineração no Estado avance de forma mais equilibrada, transparente e sustentável.

De forma prática, o Simineral compromete-se a coletar e consolidar os dados das associadas, atualizar periodicamente o banco de informações e garantir a confidencialidade e segurança dos dados. Já o Estado, por meio da Semas, compromete-se a utilizar essas informações apenas para fins de formulação e monitoramento de políticas públicas, apoiar ações de capacitação e estimular a adesão de outros setores ao modelo.

 

Fonte: G1 Santarém e Região e TV Tapajós — PA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/09/2025/15:57:41

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Paraense toma posse na Agência Nacional de Mineração

(Foto: Reprodução) – Uma das prioridades da nova diretoria será a agilização de processos de licenciamento, destravar investimentos no setor de mineração e fortalecer a fiscalização, sobretudo em áreas de garimpo ilegal e na Amazônia.

Tomou posse na manhã desta terça, 16, em Brasília, o novo diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), o paraense José Fernando Gomes. O novo diretor é graduado em gestão de negócios e com passagem pela Vale, pelo governo do Pará e pela presidência da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa). O governo federal tem ressaltado que a ANM precisa de fortalecimento institucional, já que o órgão sofre com falta de pessoal e orçamento limitado.

Uma das prioridades da nova diretoria será a agilização de processos de licenciamento, destravar investimentos no setor de mineração e fortalecer a fiscalização, sobretudo em áreas de garimpo ilegal e na Amazônia.

ANEEL

Também foram empossados, dois novos diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), um deles, Willamy Frota, que atuou em empresas do grupo Eletrobras, exercendo funções de gerências, superintendências, diretorias técnicas, diretor-presidente e conselheiro de administração.

O novo diretor da Aneel é engenheiro eletricista, graduado pela Universidade de Brasília (UnB), e com doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

O outro diretor é Gentil Nogueira, que atuou como Secretário Nacional de Energia Elétrica no Ministério de Minas e Energia. Ele é servidor de carreira da Aneel e já atuou como Superintendente de Fiscalização do Serviços de Geração ou Coordenador de Regulação dos Serviços de Geração, por exemplo.

Em seu discurso, Gentil fez um alerta para o aumento de custo de energia para os consumidores e defendeu a “superação de ineficiências” no setor, além do aumento da competitividade das fontes de geração.

 

 

Fonte: Diário do Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/09/2025/15:40:18

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‘Amazônia Live’ reúne Mariah Carey e cantoras paraenses para show em Belém; saiba tudo sobre o evento

Palco flutuante receberá Mariah Carey e o encontro de quatro gerações paraenses com Dona Onete, Joelma, Gaby Amarantos e Zaynara (Redes sociais)

Show celebra a Amazônia, com transmissão ao vivo pelo Multishow e Globoplay. Evento une música, cultura e preservação ambiental.

Mariah Carey se apresenta em Belém na quarta-feira (17) ao lado das cantoras paraenses Dona Onete, Joelma, Gaby Amarantos e Zaynara, em um evento que valoriza a floresta amazônica e a cultura local.

O espetáculo será realizado em um palco flutuante inspirado na vitória-régia, símbolo da região. O show reforça a importância da floresta em pé e a proteção dos povos originários, contribuindo para o desafio global de reduzir as emissões de carbono.

Agenda do show

  • – A partir das 17h, as cantoras paraenses abrem a noite com suas apresentações.
  • – A partir das 18h15, Mariah Carey sobe ao palco.

Onde assistir?

O evento “Amazônia Live, Hoje e Sempre” será transmitido ao vivo para todo o Brasil pelo Multishow e Globoplay em sinal aberto.

Na TV Globo, os melhores momentos serão exibidos logo após o programa Estrela da Casa. Kenya Sade e Milton Cunha comandam a apresentação, trazendo reflexões sobre a importância da preservação da Amazônia.

O que esperar do espetáculo?

A abertura fica por conta de Joelma, que convida Dona Onete, Gaby Amarantos e Zaynara, enaltecendo a força e a diversidade da cultura paraense. Logo após, a voz internacional de Mariah Carey toma conta do palco.

Um palco em homenagem à Amazônia

O palco pesa 13,2 toneladas, sendo 10 toneladas só da estrutura em forma de vitória-régia, feita com metalon e revestida com tecido sustentável, com foco em baixo impacto ambiental.

A estrutura foi pensada para garantir a melhor visão aos cerca de 500 convidados, acomodados em uma arquibancada montada em balsa.

A chegada da diva em Belém

Mariah Carey chegou a Belém na noite de segunda-feira (15) para o evento no rio Guamá. Esta é a sua segunda vinda ao Brasil em dois anos, tendo se apresentado recentemente no The Town, em São Paulo.

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Mariah Carey fará show em palco flutuante no Pará com abertura de Joelma — Foto: Reprodução/TV Globo

 Fonte: g1 PA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/09/2025/13:36:45

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Vitória-régia: flor amazônica cercada de lenda inspira palco para show com Mariah Carey em Belém

Vitória-régia: flor amazônica cercada de lenda inspira palco para show com Mariah Carey em Belém — Foto: Rede Globo/Reprodução

Planta carrega um dos mitos mais conhecidos da Amazônia, marcado por amor, sacrifício e conexão com a natureza.

Com folhas que parecem flutuar como grandes discos verdes sobre as águas dos rios amazônicos, a vitória-régia é uma planta que chama atenção pela beleza. Será sobre uma réplica dessa planta que a diva internacional Mariah Carey se apresentará nesta quarta-feira (17), durante o espetáculo Amazônia Live – Hoje e Sempre, em Belém.

O público poderá acompanhar ao vivo pelo Globoplay e pelo Multishow e conferir ainda uma edição especial com os melhores momentos do show na TV Globo, após o programa Estrelas da Casa.

Ao se inspirar na vitória-régia para montar um palco flutuante, a produção do Amazônia Live buscou dialogar com a paisagem natural e cultural local, valorizando a floresta e outros elementos amazônicos.

A planta aquática, nativa da Bacia Amazônica, guarda uma curiosidade: pode suportar até 50 quilos e alcançar um diâmetro de até 3 metros.

Além da aparência imponente e das características singulares, a vitória-régia também carrega um profundo simbolismo místico entre os povos da floresta.

Segundo o professor Christophe Andrade, historiador especialista em História e Cultura Afro-Indígena Brasileira, a lenda da vitória-régia é uma das mais importantes da região, por transmitir valores ligados à conexão com a natureza, à espiritualidade e à transformação.

A lenda da jovem que virou flor

De acordo com Christophe Andrade, a lenda fala sobre Náia, uma jovem indígena que se encantou por Jaci, a deusa da lua. No desejo de se aproximar da divindade, Náia passava as noites admirando o céu.

Um dia, ao ver o reflexo da lua nas águas de um rio, acreditou que finalmente poderia tocá-la e se jogou. A jovem morreu afogada. Comovida, Jaci transformou a alma de Náia em uma flor aquática: a vitória-régia.

A lenda conta que, desde então, a planta abre as pétalas brancas durante a noite para saudar a lua e as recolhe pela manhã, para descansar.

“Essa história é passada de geração em geração e representa a ligação entre o mundo natural e o espiritual. Ela fala de pureza, sacrifício e da beleza que existe na natureza e nos sentimentos humanos”, explica o historiador.

Para o especialista, a planta é considerada um dos maiores símbolos da Amazônia, presente em manifestações culturais, festas populares, obras de arte e também na memória coletiva da região.

“A vitória-régia é linda, imponente, exótica. Acho que foi escolhida para representar o palco do evento porque simboliza a beleza e a força da Amazônia, além de carregar essa história tão marcante da nossa cultura”, completa Christophe.

Palco flutuante no Rio Guamá

Além de Mariah Carey, o palco flutuante em formato de vitória-régia também vai receber as artistas paraenses Joelma, Gaby Amarantos, Dona Onete e Zaynara. A concepção do espaço é assinada pelo arquiteto e coordenador de cenografia Diego Campos.

O evento presta homenagem à Amazônia e reforça a importância da preservação da maior floresta tropical do planeta.

Segundo Roberta Medina, vice-presidente da Rock World, organizadora do festival, o show é uma maneira de chamar a atenção do mundo para o que realmente importa: manter a floresta em pé.

“Não é sobre música. É a música em prol da floresta. Trazer uma artista internacional para o coração da Amazônia é uma forma de destacar o que verdadeiramente importa, que é proteger este território vital para o planeta”, afirma.

Vitória-régia: flor amazônica cercada de lenda inspira palco para show com Mariah Carey em Belém — Foto: Rede Globo/Reprodução
Vitória-régia: flor amazônica cercada de lenda inspira palco para show com Mariah Carey em Belém — Foto: Rede Globo/Reprodução

 

Fonte: Carolina Mota, g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/09/2025/14:36:14

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PF desmonta esquema bilionário de exploração ilegal de minério e corrupção em órgãos ambientais

PF desmonta esquema bilionário de exploração ilegal de minério e corrupção em órgãos ambientais — Foto: PFMG

Operação cumpre 22 mandados de prisão e bloqueia R$ 1,5 bilhão em ativos; servidores são afastados por suspeita de receber propina em troca de licenças fraudulentas

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (17) uma operação para desarticular uma organização criminosa responsável por crimes ambientais, corrupção e lavagem de dinheiro.

Estão sendo cumpridos 22 mandados de prisão preventiva e 79 mandados de busca e apreensão. A PF também solicitou o afastamento de servidores públicos, o bloqueio de ativos no valor de R$ 1,5 bilhão e a suspensão das atividades das pessoas jurídicas envolvidas.

O grupo investigado teria subornado servidores públicos em diferentes órgãos estaduais e federais de fiscalização e controle nas áreas ambiental e de mineração, com o objetivo de obter autorizações e licenças ambientais fraudulentas. Essas autorizações eram utilizadas para explorar irregularmente minério de ferro em larga escala, inclusive em locais tombados e próximos a áreas de preservação, provocando graves consequências ambientais e elevado risco de desastres sociais e humanos.

Crimes com órgãos de fiscalização

O inquérito, aberto em 2020, aponta que foram oferecidos valores a integrantes de órgãos como a Agência Nacional de Mineração, o IPHAN, a Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, entre outros. Além dos pedidos de prisão de empresários, a Justiça Federal determinou o afastamento de servidores públicos.

Segundo a investigação, mais de R$ 3 milhões foram pagos em propina a agentes públicos. Alguns dos alvos são suspeitos de receber uma espécie de mesada para favorecer os interesses da organização criminosa.

A Polícia Federal identificou projetos em andamento vinculados ao grupo investigado com potencial econômico superior a R$ 18 bilhões.

Responsabilização pelos crimes

Os suspeitos poderão responder por crimes ambientais, usurpação de bens da União, corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e embaraço à investigação de organização criminosa.

Além da PF, também participam da operação a Controladoria-Geral da União, o Ministério Público Federal e a Receita Federal.

A CBN procurou a Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, o IPHAN e a Agência Nacional de Mineração. A reportagem aguarda um posicionamento.

 

Fonte: CBN e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/09/2025/07:00:00

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No Pará, estado que sedia a COP30, quilombolas ficam sete meses sem aulas e MPF denuncia o descaso à Justiça

Arte ilustrativa: Comunicação/MPF, sobre foto de aodaodaod, via Canva

Para o MPF, a omissão é uma forma de discriminação étnica e um potencial caso de racismo institucional.

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou, nessa segunda-feira (15), ação na Justiça Federal, com pedido de decisão urgente contra o estado do Pará, sede da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), para a imediata regularização das aulas de ensino médio para estudantes de 14 comunidades quilombolas em Santarém. A ação denuncia que os alunos estão há sete meses sem professores, em uma violação que o MPF classifica como discriminação institucional e afronta a um direito humano fundamental.

Durante as reuniões periódicas conhecidas como Mesas Quilombolas, realizadas na sede do MPF em Santarém para discutir as demandas das comunidades, o tema da falta de aulas tornou-se um ponto central dos debates. Segundo destaca o MPF, o prejuízo acumulado representa mais de um semestre letivo perdido, gerando consequências devastadoras como o aumento da evasão escolar, o desinteresse dos jovens pela educação formal e a anulação da perspectiva de acesso ao ensino superior para aqueles que estão no último ano do ensino médio.

Crise e inércia – A crise foi formalmente levada ao MPF em uma reunião no dia 24 de julho deste ano, quando mais de 70 membros das comunidades quilombolas relataram a paralisação completa das aulas. Eles destacaram que nunca haviam enfrentado um período tão longo sem atividade escolar.

Diante da urgência, o MPF expediu recomendação, apontando ao governo do Pará a obrigatoriedade de que fossem tomadas medidas imediatas. Em resposta, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) reconheceu a necessidade de contratar professores, mas alegou dificuldades burocráticas. A secretaria informou que, dos 15 professores aprovados em um Processo Seletivo Simplificado Quilombola (PSSQ), apenas três haviam sido contratados até o final de agosto.

Espera indefinida – A Seduc justificou a demora afirmando que aguardava autorização da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad) para realizar um novo processo seletivo para 68 vagas, deixando os estudantes em um limbo de espera indefinida.

No entanto, o MPF contesta essa justificativa, apontando que o estado ignorou soluções que já estavam à sua disposição. A ação detalha que tanto o Processo Seletivo Simplificado (PSS) nº 3/2024 quanto o PSSQ nº 2/2025, ambos com validade vigente, continham cláusulas que permitiam “convocações especiais” para suprir necessidades emergenciais, como a de Santarém.

“A Administração Pública caminha para o terceiro processo seletivo, mas não chamou nem os candidatos aprovados em 2024 (PSS 3/2024), nem os candidatos quilombolas aprovados em 2025 (PSSQ 4/2025)”, destaca um trecho da ação.

Pedidos urgentes – Na ação, assinada pela procuradora da República Thaís Medeiros da Costa, o MPF faz diversos pedidos ao Poder Judiciário. Em caráter urgente, pede que o estado do Pará seja obrigado a:

• apresentar, no prazo de 15 dias, um plano e cronograma para a normalização das aulas;

• regularizar, em até 30 dias, a oferta de aulas, contratando os professores necessários a partir dos candidatos já aprovados nos processos seletivos vigentes;

• garantir a participação da Federação das Organizações Quilombolas de Santarém (FOQS) na elaboração e execução do plano.

Caso as medidas não sejam cumpridas, o MPF pede a aplicação de uma multa diária de R$ 10 mil.

Reparação e reposição – Além da retomada das aulas, a ação busca uma reparação pela violação dos direitos da comunidade. O MPF pede a condenação do estado do Pará ao pagamento de R$ 700 mil por danos morais coletivos e solicita que o valor, calculado com base em um parâmetro de R$ 100 mil para cada mês sem aulas, seja investido diretamente em ações, projetos, programas e políticas educacionais voltadas à própria comunidade quilombola de Santarém, com acompanhamento da FOQS.

O MPF também pede que a Justiça Federal obrigue o estado do Pará a apresentar cronograma que estipule a reposição de todas as aulas não ministradas no ano letivo de 2025 aos estudantes dos territórios quilombolas no município de Santarém.

A ação se fundamenta no dever constitucional do Estado de garantir educação, em tratados internacionais como a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e na própria política estadual para comunidades quilombolas, que prevê a garantia da educação escolar. Para o MPF, a omissão do estado não é apenas uma falha administrativa, mas “uma forma de discriminação étnica e um potencial caso de racismo institucional”.

Fonte: Ministério Público Federal no Pará  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/09/2025/15:39:41

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Trabalhadores da construção civil entram em greve e paralisam serviço em obras da COP 30, diz sindicato

Vista aérea dos painéis solares no Parque da Cidade, em Belém (PA), espaço de mais de 500 mil m² que sediará a COP30 em novembro. — Foto: Anderson Coelho/AFP

Secretaria de Estado de Obras Públicas diz ‘que as obras da COP30 seguem dentro do cronograma previsto’. Segundo Sindicato dos Trabalhadores da Construção, paralisação afeta obras do setor hoteleiro, da Vila COP 30 e do Parque da Cidade.

Trabalhadores da construção civil e do setor mobiliário de Belém, Ananindeua e Marituba iniciaram uma greve nesta terça-feira (16) por tempo indeterminado.

Segundo sindicato do setor, a paralisação afeta obras públicas, incluindo projetos relacionados à COP 30. No entanto, a Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop) informou “que as obras da COP30 seguem normalmente, dentro do cronograma previsto”.

De acordo com Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Brasília (STICMB), “cerca de 5 mil operários aderiram à paralisação, que afeta obras do setor hoteleiro, da Vila COP 30 (onde chefes de estado devem ficar hospedados) e do Parque da Cidade”.

Entre as reivindicações dos trabalhadores está reajuste salarial maior, melhorias nas condições de trabalho, promoção para mulheres na área e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) em duas parcelas de R$ 378.

Em nota, o Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon) confirmou a proposta de reajuste salarial de 5,5% e disse que o índice é superior à inflação acumulada dos últimos 12 meses, cujo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) resultou em 5,13%.

A patronal também confirmou que a proposta prevê cesta básica no valor de R$ 120, o que representa um aumento de 9% em relação ao valor atual de R$ 110,00. Segundo o Sinduscon, esses percentuais demonstram o esforco do setor em assegurar ganhos reais aos trabalhadores considerando o cenário econômico atual.

“Caso haja paralisação, o Sinduscon-PA ressalta que recorrerá aos instrumentos previstos em lei para resguardar legalidade e a regularidade das atividades”, finalizou a nota.

Greve

Nesta terça-feira (16), os trabalhadores fizeram uma passeata pelas ruas de Belém, com concentração na sede do STICMB, localizada na Travessa 9 de Janeiro.

Segundo o sindicato, a mobilização se estenderá até que as demandas sejam atendidas.

A mobilização da categoria ocorre após a rejeição da proposta patronal de reajuste salarial de 5,5% e um acréscimo de R$ 10 na cesta básica, índices considerados insuficientes pelas entidades representativas dos trabalhadores.

Além disso, os trabalhadores, pedem o valor de R$ 270 para cesta básica — valor que contrasta com o cálculo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que aponta o custo da cesta básica em R$ 687,30.

Como estão as obras da COP

Um dos locais em obras é o Parque da Cidade, com montagem das estruturas. O espaço será o principal palco das negociações entre países.

O Parque da Cidade foi fechado ao público em agosto para viabilizar a montagem simultânea da Blue Zone e da Green Zone, esta última voltada à sociedade civil.

🏘️ A Vila COP 30 está sendo construída no bairro Marco, próxima ao Hangar e ao Parque da Cidade. O local receberá líderes mundiais.

Segundo o governo do Pará, a obra está com 89% dos trabalhos concluídos, com previsão de entrega para novembro de 2025, pouco antes do início da conferência. Após a COP, o espaço será transformado em centro administrativo do governo estadual.

 

Fonte: g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/09/2025/15:37:32

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