‘Pssica’: Série intensa gravada em Belém estreia na Netflix dia 20 de agosto e traz drama sobre tráfico humano e violência na Amazônia; veja trailer

Foto: Reprodução | A região Norte será destaque na Netflix com a estreia da minissérie Pssica, que chega à plataforma no dia 20 de agosto. A produção, gravada em Belém, no Pará, tem direção de Quico Meirelles e conta com um episódio dirigido por Fernando Meirelles, indicado ao Oscar por Cidade de Deus.

Baseada no livro do escritor paraense Edyr Augusto, a trama de quatro episódios apresenta uma narrativa intensa e cheia de ação, ambientada nos rios da Amazônia atlântica. A história acompanha três personagens marcados pela violência e pelas escolhas do destino: Janalice (Domithila Cattete), vítima do tráfico humano; Preá (Lucas Galvino), chefe de uma gangue de “ratos d’água”; e Mariangel (Marleyda Soto), em busca de vingança pela morte da família.

Com roteiro de Bráulio Mantovani (Cidade de Deus), Fernando Garrido e Stephanie Degreas, Pssica é uma obra que propõe reflexões sobre temas urgentes como violência, abandono social, crime e justiça. A produção é assinada pela O2 Filmes.

“Conheci o livro há alguns anos e percebi que a leitura me apresentou temas urgentes e uma realidade que precisa ser discutida. Estou realizada ao saber que agora vamos lançar essa minissérie para que mais pessoas conheçam essas histórias”, destacou Andrea Barata Ribeiro, produtora da série.

O elenco também conta com nomes como Ademara, Ana Luiza Rios, Bruno Goya, Claudio Jaborandy, Gabriel Knoxx, Welket Bungué, entre outros.

https://youtu.be/LmzKt0Hbk40

Fonte: Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 30/07/2025/15:47:48

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De troca de nome à retirada de cadeira erótica: as adaptações dos motéis de Belém para receber participantes da COP 30

(Foto: The New York Times) – Remoção de cadeira erótica e troca de camas circulares por modelos retangulares estão entre as mudanças feitas por administradores de motéis em Belém para a recepção de hóspedes da COP 30; donos dos estabelecimentos, no entanto, planejam manter algumas características, como iluminação colorida e banheira em formato de coração.

A menos de três meses do início da cúpula, estabelecimentos avaliam mudanças na estrutura e na oferta de serviços para acomodação de hóspedes

Troca de lençóis, remoção de cadeira erótica, adaptação do nome e retirada de foto com nudez da parede. Essas mudanças estão entre as adaptações feitas por motéis de Belém para recepcionar hóspedes que participarão da COP 30 em novembro. O assunto foi destaque de uma reportagem do The New York Times nesta semana, que retratou os ajustes feitos pelos empreendimentos em muitos de seus 2,5 mil quartos para acomodar visitantes.

Entre aqueles que têm feito mudanças, o jornal americano destacou um motel chamado Love Lomas, que tem oferecido aos hóspedes a opção para a retirada de uma cadeira erótica, feita de metal e couro, de um dos quartos, além de uma nova pintura dos cômodos e na compra de lençóis novos. O empreendimento, no entanto, optou por manter a iluminação colorida na suíte premium e ainda avalia se fará mudanças no cardápio, que oferece hoje cervejas, hambúrgueres e o aluguel de objetos sexuais.

— As pessoas acham que é como um bordel, mas é apenas um espaço como qualquer outro — disse ao NYT Ricardo Teixeira, 49, administrador do espaço. Ele conta que também administra um segundo motel na cidade, denominado Fit Motel, onde as camas circulares têm sido trocadas por modelos retangulares.

Além de Ricardo, Yorann Costa, 30, proprietário do Motel Secreto, conta que tem preparado os quartos com beliches e removendo uma foto de uma bunda pendurada na parede. Ele hesitou, no entanto, a remover uma barra de pole dance, o papel de parede de oncinha e uma banheira em formato de coração do quarto.

— Estamos tirando tudo erótico dos quartos, a localização é perfeita — declarou. — Mas, eu também tenho que pensar sobre o que vem depois da COP30. Não dá para gastar muito dinheiro e remover tudo — completou ele.

Próximo dali, conta o NYT, também fica a Acrópole, onde a palavra “motel” foi substituída por “pousada”. Em meio às adaptações, a fachada teve a cor mudada de vermelho para cinza, mas manteve uma ilustração da deusa Afrodite nua junto a um herói mitológico grego.

— Esta é uma grande oportunidade para nós — afirmou o proprietário, Alberto Antonio Braga da Silva, 55, que também anunciou que transformará um dos ambientes do motel em um espaço de coworking.

O jornal americano relata, no entanto, que os administradores têm tido dificuldade em convencer os organizadores do evento de que os estabelecimentos poderão ser opções viáveis para receber as delegações de embaixadas, descritas como “conservadoras”. Entre as outras opções consideradas estão os navios de cruzeiros, contratos pelo governo neste mês como unidades temporárias de acomodação, além da disponibilização de uma plataforma para realizar as reservas, que ainda não saiu do papel.

Na cidade, no entanto, preocupam os preços a serem pagos pelas reservas, que provocaram atritos recentemente entre o setor hoteleiro e delegações internacionais, que tem pressionado pela diminuição dos valores. A alta dos custos por hospedagem, contudo, já também teria chegado para os motéis, conta o NYT. De acordo com o jornal, os preços subiram de cerca de US$ 150 por noite para até US$ 650, enquanto a diária em um hotel pode chegar a US$ 1.000, em razão da alta demanda.

‘Minha COP, minha vida’

Pressionado pela falta de hospedagens, o governo também tem estudado utilizar habitações de um conjunto habitacional do programa Minha Casa Minha Vida em Belém, cuja construção sequer foi concluída. Como informou o GLOBO, o Ministério das Cidades tem estudado a transformação do Residencial Viver Pratinha em espaços para acomodação temporária.

O empreendimento, que passou por um processo de ocupação ilegal nos últimos anos, teve as obras retomadas em março de 2023. Imagens divulgadas pela própria pasta durante uma visita do ministro Jader Barbalho Filho ao local, em abril deste ano, mostram construções degradadas, com infiltrações, portas e janelas depredadas e vias internas esburacadas. O ministério afirma que 256 das 768 unidades habitacionais do conjunto passam por obras e devem ficar prontas até outubro.

Já a Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou que planeja adotar salas de aula como abrigo para os cerca de 900 agentes que atuarão ao longo do evento. O órgão reconheceu que a “saturação da estrutura de hospedagem regular na cidade de Belém” exigirá “um esforço inédito e significativo na área de hotelaria” em um documento do Ministério da Justiça e Segurança Pública do dia 16 de junho.

 

Fonte: The New York Times e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/07/2025/15:31:49

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‘Corremos o maior risco que o planeta já enfrentou desde que existimos como civilização’, diz Carlos Nobre

O cientista Carlos Nobre — Foto: Gabriel Reis/Valor

Um dos mais respeitados cientistas climáticos do mundo, Carlos Nobre alerta que a humanidade vive uma corrida contra o tempo contra o aumento da temperatura global

Um dos mais respeitados cientistas climáticos do mundo, Carlos Nobre dedica-se há décadas ao estudo da Amazônia e das mudanças climáticas. Pesquisador sênior do Instituto de Estudos Avançados da USP e copresidente do Painel Científico para a Amazônia, ele foi o primeiro a alertar para o risco de a Floresta Amazônica se tornar uma savana. Nesta entrevista, Nobre alerta que a humanidade vive uma corrida contra o tempo: com a temperatura global já tendo ultrapassado 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, o cientista traça cenários sombrios — e aponta a bioeconomia como um camininho que pode salvar a Amazônia e o planeta.

O senhor afirma que a humanidade vive o maior desafio de sua história. Em que se constitui o desafio?

Nós corremos o maior risco que o planeta já enfrentou desde que existimos como civilização. Por quase dois anos, a temperatura passou de 1,5°C acima do período pré-industrial. A última vez que houve uma crise climática desse nível foi no último período interglacial, há 120 mil a 130 mil anos. Só existiam alguns milhões de humanos então, na África equatorial. Era um fenômeno natural.

Agora esse aquecimento é totalmente responsabilidade nossa. Jogamos gases de efeito estufa na atmosfera com a queima de combustíveis fósseis, o desmatamento, a agropecuária, a indústria, resíduos. É o Antropoceno.

Por que esse aumento é tão perigoso?

O máximo que reduziremos até 2030 nas emissões de gases do efeito estufa será 3%. Se fizermos isso e só zerarmos as emissões em 2050, vamos passar de 2°. Nesse nível, ondas de calor, chuvas excessivas, secas, incêndios florestais — acontecerão com mais frequência.

Estamos próximos do ponto de não retorno da Amazônia?

Muito próximos. Em 40 a 45 anos, a estação seca já se prolongou em quatro a cinco semanas. Se continuar assim, em duas ou três décadas, teremos seis meses de estação seca. Não se mantém floresta nessas condições. Na década de 1990, a Amazônia removia até 1,5 bilhão de toneladas de gás carbônico por ano. Agora está na faixa de 200 a 300 milhões de toneladas. Antes, tínhamos uma seca severa a cada 20 anos. Agora tivemos quatro secas super severas: 2005, 2010, 2015-2016 e a maior seca da história da Amazônia em 2023-2024. No ano passado tivemos recorde de fogo na floresta. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostraram que mais de 85% dos incêndios foram causados por humanos. Como o desmatamento caiu muito — mais de 50% de redução em 2023 e 2024 — agora o crime organizado está usando o fogo para desmatar.

Quais seriam as maiores oportunidades de transformação no Brasil?

O Brasil tem a maior biodiversidade do mundo. De 18% a 20% de todas as espécies conhecidas estão nos biomas brasileiros. Mas só 0,4% do PIB brasileiro vem de produtos da biodiversidade amazônica. A grande oportunidade do Brasil é uma nova bioeconomia da sociobiodiversidade. Valorizar nossa biodiversidade, manter nossos biomas, usar modernas tecnologias. Temos condição de restaurar a Amazônia, o Cerrado.

Não basta manter o que temos, precisa restaurar?

Restaurar! O governo brasileiro lançou na COP28 o Arco da Restauração: restaurar 240 mil km² de todo o sul da Amazônia. Doações para comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas. Empréstimo de 1% de juros ao ano para o setor privado fazer grande restauração. Hoje, restaurando a floresta, você ganha muito mais que pecuária ou soja, pelo valor do mercado de carbono.

Por que é tão difícil aplicar essas questões na prática?

Globalmente, o setor econômico mais negacionista sobre mudança climática é o agronegócio. No Brasil também. Esse setor quer continuar escondendo. Ele não quer admitir que, se continuar assim, até ele vai ser muito prejudicado. Se passar dos pontos de não retorno, o Brasil vai deixar de ser um grande produtor agrícola. Mais de 50% do Cerrado vai virar Caatinga, com produtividade baixa. Metade da Caatinga vira semideserto. A Amazônia vai ficar uma savana super degradada. Precisamos convencê-los que o risco climático é muito grande para eles.

O que esperar da COP30?

No G20 no Rio, o presidente Lula brilhantemente disse que todos os países têm que chegar a emissões líquidas zero até 2040, não mais 2045. Que a COP30 seja onde se fale: vamos zerar as emissões em 2040. O embaixador André Corrêa do Lago está trazendo o desafio de conseguir o Fundo Verde Clima de US$ 1,3 trilhão. Esse é um desafio global. E convencer a China, que é o maior emissor hoje, a liderar essa busca. China, Brasil, Índia, Rússia, países europeus têm que acelerar.

Teria algum motivo para otimismo?

Vejo otimismo porque os jovens do mundo inteiro estão muito preocupados. Eu, vivendo 85-90 anos num país tropical, vou experimentar 15-20 ondas de calor. Um bebê que nasce agora, se a temperatura passar de 2°C, vivendo 90 anos, vai experimentar 60-80 ondas de calor.

Se atingirmos 2,5°C até 2050, explodiremos vários pontos de não retorno. Acelera o descongelamento do permafrost (solo congelado) da Sibéria, norte do Canadá, Alasca. Até 2100, vamos jogar mais de 200 bilhões de toneladas do permafrost – principalmente metano. Só a Amazônia e o permafrost vão para 500 bilhões de toneladas. Impossível baixar a temperatura depois. Podemos chegar a 3-4ºC em 2100, o que torna toda a região equatorial inabitável. O Rio de Janeiro fica inabitável por 120-150 dias ao ano. Se chegamos a 3-4°C em 2100, começamos a liberar metano do fundo dos oceanos. Se isso acontecer, chegamos a 8-10°C em 2150. Só o Polo Norte, Polo Sul e topo dos Alpes, Andes e Himalaias serão habitáveis.

Tivemos seis extinções em massa de espécies. Todas foram fenômenos naturais. Essa seria a primeira extinção em massa causada por uma espécie.

 

Fonte: André Duchiade  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/07/2025/15:20:48

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Pará e Amapá operam como “portas de saída” do tráfico de drogas na Amazônia, diz Anuário

(Foto: Reprodução) – Fórum de Segurança Pública e institutos de pesquisa apontam que capital do Pará está sob controle de duas facções criminosas.

Os estudos sobre o tráfico de drogas na Região Norte contidos no Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, divulgado na semana passada, apontam que “a porta de entrada de drogas é o Estado do Amazonas e as portas de saída são os Estados do Pará e no Amapá”.

Na Região Norte, incluindo os Estados do Amazonas e Pará, houve aumento de 92% nas apreensões de cocaína, de 5,4 toneladas em 2013 para 10,4 toneladas em 2024, quando a média nacional subiu 72% no mesmo período. As apreensões de maconha cresceram 6.530%, passando de 229 quilos em 2013 para 15,2 toneladas em 2024, enquanto a média nacional dobrou.

A rota do tráfico 

O estudo mostra que após o ingresso em território brasileiro via município de Tabatinga, as cargas ilícitas transitam pelo rio Solimões e, subsequentemente, pelo rio Amazonas, e são ocultadas de diversas formas: dentro de compartimentos ocultos nos grandes barcos, misturadas às cargas, submersas e presas nos cascos das embarcações e até em fundos falsos de canoas usadas pelos indígenas e pescadores. E passam às centenas, todas as horas do dia e todos os dias do ano. A cidade de Manaus, com seu porto estratégico na confluência dos rios Solimões e Negro, serve como um ponto de distribuição e transbordo.

Os principais pontos de escoamento para os mercados nacional e internacional, notadamente o europeu, são os portos de Vila do Conde, localizado próximo a Belém, no Pará, e o Porto de Santana, em Macapá, no Amapá, que são terminais marítimos com acesso ao oceano Atlântico e representam as “portas de saída” da rota.

Cocaína em Barcarena

No início de setembro do ano passado, a Polícia Federal apreendeu 39 quilos de cocaína em um navio ancorado no Porto de Vila do Conde, município de Barcarena, no Pará. A apreensão partiu de fiscalização que havia iniciado pela PF, junto com a Marinha do Brasil e a Receita Federal.  O navio, de transporte de bois, chegou da Europa ao porto e estava aguardando para ser carregado e voltar à Europa quando foram encontrados os primeiros blocos de cocaína escondidos no casco da embarcação. Três horas mais tarde, outros tabletes foram achados. Um inquérito policial foi aberto para apurar a origem e destino da droga e identificar os responsáveis pelo crime.

Os especialistas apontam que a rota do rio Solimões virou eixo estratégico do narcotráfico para transporte de cocaína entre Colômbia-Peru e Europa. Observou-se também aumento de investigações sobre garimpo ilegal, violência e lavagem de dinheiro, indicando convergência de mercados ilícitos financiados pelos lucros do tráfico.

Dados no Pará  

A quantidade de drogas apreendidas pela Polícia Federal no Pará caiu entre 2021 e 2024. No primeiro ano aferido pelo Anuário, em 2021, no Pará foram apreendidas 2,8 toneladas de drogas, já em 2024, esse número é de 876 quilos. Um dado que chama atenção é que em 2022, esse número foi bastante alto, com apreensão de mais de 5 toneladas de drogas.Um número que salta aos olhos vem do Amazonas, e mostra que, em 2024, apenas naquele Estado foram apreendidas mais de 6 toneladas de drogas. Com esse dado, o Pará se mantém na terceira posição em drogas apreendidas, atrás do Amazonas e de Rondônia.

Em 2020, último ano apurado no segmento de apreensão de maconha, o Pará teve 664,46 quilos dessa droga apreendidos, segundo dados das Polícias Federal e Estadual.

Dominação criminosa

Analisando os contextos nacional e regional, o Anuário apurou que um terço dos municípios da Amazônia Legal, ou seja, 260 dos 772, está sob influência de facções criminosas, sendo que o Comando Vermelho domina cerca de 130 municípios e o PCC está crescendo na região.  Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o padrão de atuação das facções se expandiu para crimes ambientais, como desmatamento, garimpo ilegal, contrabando de madeira e tráfico de animais, criando um ciclo chamado de narcoecologia, que é quando o tráfico financia ilícitos ambientais e a lavagem ocorre via recursos de garimpo e madeira.

Um crescimento de 300% se mostra nos relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, nas áreas da Amazônia Legal entre 2016 e 2023, bem acima dos 101,7% da média nacional, o que indica intensificação do acompanhamento financeiro para rastrear a lavagem de ativos.

Operações federais recentes, como a “Operação Linhagem”, em maio de 2025, desarticularam redes criminosas envolvidas em tráfico e lavagem com movimentação estimada de R$ 362 milhões em três anos só no estado do Amazonas. As facções constroem uma “rede” entre narcotráfico, garimpo ilegal e lavagem via empresas de fachada, contaminando legalidade formal com recursos ilícitos.

Esse segmento é apontado em relatórios internacionais que mostram que apenas cerca de um terço das investigações de crime ambiental, como garimpo e extração de madeira, incluem um rastreamento financeiro eficaz, o que enfraquece a capacidade de desmantelar essas redes nacional e internacionalmente.

Quem manda no Estado

O Fórum e outros institutos de pesquisa, como o Mãe Crioula, apontam que na Amazônia Legal são 129 cidades sob o domínio do Comando Vermelho e 28, sob o PCC.  Belém, por exemplo, está sob domínio do Comando Vermelho e do PCC, assim como localidades do sudoeste do Estado. O mapa de ocupação das facções mostra que no Pará, o domínio é do Comando Vermelho.

Papo Reto

•Os números da criminalidade divulgados pelo Anuário de Segurança Pública na última quinta-feira são tão reais quanto uma nota de R$ 3. São subnotificados, por assim dizer.

•Os dados medidos em 2019, por exemplo, favorecem a queda dos índices, mas pecam por uma razão na comparação ao ano anterior.

•Em 2018, a Segurança Pública usou dois instrumentos para medir a violência, além da própria métrica, que foi o do Sistema Público de Saúde.

•É nesse detalhe que se esconde o perigo, como entenderão os bons entendedores.

•”O Brasil não se engajou seriamente nas negociações com os EUA”, reclama um porta-voz da Casa Branca, referindo-se à grave omissão de Lula e sua tentativa de empurrar o “abacaxi” para o vice, Geraldo Alckmin, de quem Trump não admite sequer ouvir o nome.

•Aliás, os governadores Tarcísio de Freitas (foto), Ratinho Jr e Ronaldo Caiado bateram duro em Lula pelo “visível desinteresse” em negociar tarifa com os EUA.

•Caso permaneça o tarifaço de Trump, São Paulo, sozinho, perderá no mínimo 120 mil empregos com a queda da atividade das empresas que dependem de insumos americanos.

•Uma balsa transportando caminhões e postes vinda de Marabá com destino a Itaporanga (AM) naufragou no temido Pedral de Nazaré dos Patos, próximo a Breu Branco, no sudeste do Pará, por imperícia do comandante.

•Fóssil de peixe-pênis com dentes peludos foi encontrado no Grand Canyon, Estados Unidos. As pesquisas concluíram que a região ofereceu as condições ideais para o surgimento de vida complexa há meio bilhão de anos.

 

Fonte: Portal Olavodutra e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/07/2025/14:37:52

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Arte contemporânea da região amazônica protagoniza festival na Suíça

Festival Amazônia Mapping ganha versão pocket na Suíça — Foto: Divulgação

Em parceria inédita com o Solar Festival, as artistas paraenses Aíla e Roberta Carvalho levam sua força criativa para a Suíça, e mostram ao mundo a potência da arte contemporânea do nortista

A Amazônia ocupa o centro da cena cultural internacional com uma participação inédita no Solar Festival 2025, que ocorre até segunda-feira (28) em Zurique, na Suíça.

Pela primeira vez, a programação do festival é pensada a partir do olhar de duas artistas criativas amazônidas: Aíla e Roberta Carvalho, ambas paraenses, que levam para o coração da Europa uma amostra pulsante da produção contemporânea do Norte do Brasil.

Conduzida pelas vozes de quem vive, cria e resiste na floresta, a programação mescla arte, tecnologia e ancestralidade, conectando música, videomapping, realidade virtual, performances e debates.

Aíla e Roberta foram convidadas a fazer uma collab desta edição como reconhecimento pelo trabalho que desenvolvem à frente de projetos pioneiros como o festival MANA – primeiro festival das mulheres da música da Amazônia – e o Amazônia Mapping – um festival de arte e tecnologia pioneiro no Brasil – que agora ganham versões internacionais durante o Solar Festival.

“Da Terra Firme pro mundo. Fico muito emocionada de vir de onde eu vim, e poder levar hoje a música do nosso Pará para outras fronteiras e ouvintes”, afirma Aíla. “Essa é a primeira vez que fazemos uma edição do MANA em outro país. Tenho certeza que é só o começo!”

Música e tecnologia

Na programação, Aíla leva ao palco do Moods, um dos principais de Zurique, o seu show que mistura o pop amazônico com a música eletrônica, do zouk ao brega, da lambada ao carimbó.

A apresentação visual tem direção de Roberta Carvalho, que também assina obras de videomapping na fachada do Schiffbauplatz, “Symbiosis”, na Ilha Saffa, além de ministrar uma oficina na ZHdK, renomada Universidade das Artes de Zurique.

Para Roberta, a presença da Amazônia é também um gesto político. “Raramente a região é vista como produtora de pensamento contemporâneo. Com essa programação, queremos marcar um território simbólico: o da Amazônia como centro de criação, de onde brotam vozes, imagens e ideias capazes de impactar o mundo.”

Imersão amazônica

A dupla apresenta ainda a mostra imersiva “Amazônia Mapping VR”, com experiências sensoriais em realidade virtual assinadas por artistas como Rafael Bqueer, Jean Petra, Dj Méury, Bianca Turner e PV Dias.

O Solar Festival existe desde 2019 e tem como proposta celebrar a cultura brasileira em Zurique. A edição de 2025 expande essa visão e abraça o tema “Arte e Cultura como Catalisadores para uma Consciência Transformadora”, com foco na crise climática e no saber ancestral como instrumento de resistência e futuro.

O festival traz shows do grupo Kayatibu, coletivo multimídia de jovens indígenas do povo Huni Kuin; performance de Uýra Sodoma, artista indígena travesti da etnia Munduruku; filmes de Keila Sankofa, artista visual e cineasta do Amazonas; e uma mesa de debate com artistas e lideranças sobre o conceito de “florestania”. A programação busca afirmar a Amazônia como território de futuro, arte e tecnologia.

 

Fonte:  g1 Pará e TV Liberal — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/07/2025/06:09:48

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COP30: Helder convida Arnold Schwarzenegger para conhecer o Pará

Foto: Reprodução | Governador leva Amazônia e COP30 ao centro das atenções ao lado de Al Gore e Arnold Schwarzenegger, em São Paulo.

O Pará foi um dos protagonistas na Expert XP 2025, maior evento de investimentos do mundo, realizado nesta semana na capital paulista.

Em um painel que reuniu grandes lideranças globais e personalidades influentes no cenário climático e econômico, o governador do Estado levou ao centro do debate temas como a Amazônia, a realização da COP30 em Belém e o protagonismo do Pará na agenda ambiental.

Durante sua participação, Helder Barbalho compartilhou os avanços e os desafios enfrentados na preservação da floresta e no desenvolvimento sustentável da região.

O momento de destaque se intensificou com o encontro de duas figuras internacionais: o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, e o ex-governador da Califórnia e ator de cinema, Arnold Schwarzenegger, ambos notórios defensores da pauta climática.

“Foi uma oportunidade única de colocar o Pará no radar das decisões que impactam o planeta. O convite para conhecer a Amazônia durante a COP30 está feito”, declarou o governador, em referência à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que será sediada pela primeira vez na Amazônia brasileira, em 2025.

Fonte: g1 MT e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/07/2025/15:55:02

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IBGE corrige inversão de siglas de MS e MT e publica novo mapa da Amazônia Legal

IBGE publica novo mapa após inverter MS e MT no mapa da Amazônia Legal — Foto: Reprodução/IBGE

Documento elaborado em 2024 trocava as siglas de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Mapa foi retirado do site do instituto na última terça-feira (22) após repercussão da falha.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atualizou o mapa da Amazônia Legal que invertia as siglas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e não incluia a sigla do Acre.

O erro foi corrigido na última quarta-feira (23) e o instituto argumentou que a falha nas siglas “não comprometeu os arquivos vetoriais de limites, respectivas áreas territoriais e posições das sedes dos municípios ou quaisquer operações de geoprocessamento inerentes aos referidos produtos”.

O mapa em questão foi produzido em 2024 e tinha como objetivo destacar os estados brasileiros que compõem a Amazônia Legal. Ele não fazia parte de um atlas impresso, mas sim de um material informativo disponibilizado online pelo órgão.

Após o erro, o mapa chegou a ser removido do site do instituto na terça-feira (22).

Amazônia Legal

Com mais de 5 milhões de Km², a Amazônia Legal – que não contempla Mato Grosso do Sul – corresponde a 59% do território nacional, abrangendo 773 municípios em 9 estados brasileiros:

  • Acre
  • Amazonas
  • Roraima
  • Rondônia
  • Pará
  • Amapá
  • Tocantins
  • Mato Grosso
  • Maranhão

Conforme o IBGE, na Amazônia Legal residem 56% da população indígena brasileira. O conceito foi instituído em 1953 com o objetivo de planejar o desenvolvimento econômico da região.

Fonte: g1 MT e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/07/2025/15:55:02

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Sapo Ozzy: conheça a espécie amazônica batizada em homenagem ao ‘Príncipe das Trevas’

Príncipe das Trevas ganha homenagem na Amazônia com sapo que canta como morcego — Foto: Divulgação

Espécie de 2 cm foi descoberta por cientistas brasileiros e batizada de Dendropsophus ozzyi em referência a Ozzy Osbourne, que morreu nesta terça-feira (22).

A morte de Ozzy Osbourne, aos 76 anos, na terça-feira (22), foi sentida por milhões de fãs ao redor do mundo. Mas na floresta amazônica, uma espécie curiosa mantém viva e saltitante a memória do Príncipe das Trevas.

Trata-se do Dendropsophus ozzyi, um sapo de cerca de 2 centímetros, descoberto em 2014 durante uma expedição científica na Amazônia. O anfíbio ficou conhecido por ter um canto agudo, que lembra o de um morcego.

A descoberta foi feita pelos cientistas Marcelo Sturaro e Pedro Peloso, que colaboravam com o Museu Paraense Emílio Goeldi no período da expedição.

Fãs de Ozzy e da banda Black Sabbath, a associação foi inevitável e os pesquisadores decidiram prestar uma homenagem ao ídolo, que ficou marcado por arrancar, com uma mordida, a cabeça de um morcego atirado no palco durante um show.

Segundo o Museu Goeldi, por meio de um relatório sobre as novas espécies encontradas na época, além da vocalização única, os machos da espécie têm um grande saco vocal, uma estrutura de pele transparente que se infla e permite que o canto alcance altas frequências, chegando a 9 kHz.

É considerada uma habilidade rara entre os anuros (grupo que inclui sapos, rãs e pererecas), comparável apenas a duas espécies asiáticas: Odorrana tormota e Huia cavitympanum.

🦇 Sapo Ozzy pode ser visitado no Museu Goeldi

O “sapo-morcego”, como popularmente é conhecido, pertence ao gênero Dendropsophus, do qual fazem parte outras 88 espécies e só existe no Brasil. Os exemplares foram encontrados em apenas duas regiões da Amazônia: no lado ocidental do Pará e no lado oriental do Amazonas.

Atualmente, alguns dos sapos coletados da espécie integram a coleção de anfíbios do Museu Emílio Goeldi, em Belém, que permite visitações para a observação desses animais, conforme a programação do museu.

🦇 Ozzy Osbourne reagiu à homenagem

Nas redes sociais, o pesquisador Pedro Veloso compartilhou com os seguidores o contexto de quando o sapo Ozzy foi descoberto. Segundo ele, a história curiosa foi publicada no National Geographic e chegou até Ozzy, que repostou o artigo com a seguinte legenda: “a frog was named after me, i can die a happy man”, que traduzindo para o Português, significa “Deram meu nome para um sapo. Posso morrer feliz”.

 

Fonte: Carolina Mota, g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 24/07/2025/15:35:05

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Aegea irá universalizar o saneamento em Barcarena (PA) até a COP30

Renato Medicis, vice-presidente regional da Aegea: “Antecipamos os investimentos de universalização que seriam aplicados até 2033 e, até o final de 2025, o saneamento na cidade será universalizado.” — Foto: Divulgação

Empresa conquistou a concessão de 99 municípios paraenses e investe em operação-modelo que poderá ser replicada na região Norte

Com a aproximação da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP30, que acontecerá em novembro em Belém (PA), a Aegea Saneamento planeja apresentar um projeto-modelo no estado: a universalização do abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto no município de Barcarena, cidade localizada na Região Metropolitana de Belém. Dessa forma, as metas estabelecidas pelo Marco Legal do Saneamento serão antecipadas em quase dez anos, beneficiando uma população de cerca de 120 mil habitantes. Até a COP30, a Vila da Barca, comunidade sobre palafitas em Belém (PA), também terá o abastecimento de água tratada universalizado e obras de esgotamento sanitário em execução. O modelo seguirá experiência realizada nas palafitas de Manaus (AM).

Em abril, a Aegea venceu a concorrência para concessão dos serviços públicos de saneamento em 99 municípios do Pará, com previsão de mais de R$ 15,2 bilhões em investimentos em um contrato de 40 anos. Nos primeiros cinco anos, a empresa irá investir cerca de R$ 5,9 milhões. Em Belém, o esgoto coletado e tratado pela companhia deverá dobrar em dois anos.

Desde 2014, a Aegea já atua em dois municípios do Pará: em Novo Progresso, no sul do estado, com a Águas de Novo Progresso, e em Barcarena, por meio da Águas de São Francisco. “É uma região com água abundante, mas onde a população não tem acesso a nenhum tipo de tratamento sanitário”, observa Renato Medicis, vice-presidente regional da Aegea. Para atingir a meta da universalização em Barcarena, a concessionária e a prefeitura municipal desenvolveram o programa Trata Bem Barcarena. “Antecipamos os investimentos de universalização que seriam aplicados até 2033 e, até o final de 2025, o saneamento na cidade será universalizado”, diz.

Até lá, a companhia finalizará a implantação de mais de 100 quilômetros de novas redes de água e mais de 260 quilômetros de redes de esgoto na cidade, além de obras de infraestrutura de construção e ampliação de Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), estações elevatórias e Estações de Tratamento de Água (ETAs). Com isso, Barcarena será o primeiro município paraense a ter 99% da população com acesso a água potável e 90% com coleta e tratamento de esgoto – como prevê o Marco Legal do Saneamento. Atualmente, o estado do Pará tem pouco mais de 50% da população com acesso a água e cerca de 17%, a esgoto coletado e tratado.

Desafio social

Mas há um outro lado desse trabalho, diz Medicis, que vai além das obras de engenharia. É preciso esclarecer a população sobre a operação e criar soluções para que, a infraestrutura seja, de fato, utilizada. “O primeiro desafio é social, de convencimento quanto a importância de consumir água tratada e dar o destino adequado aos dejetos, protegendo a saúde e o meio ambiente”, afirma.

Medicis explica, por exemplo, que muitas famílias utilizam água de poço raso individual, o chamado poço amazônico – cuja água não passa por tratamento e pode estar contaminada por coliformes fecais ou excesso de ferro. A insegurança da água demanda que os moradores comprem água mineral para beber e cozinhar. Por isso, para apresentar à população os benefícios de água e esgoto tratados, a Aegea mantém programas de relacionamento como o Afluentes, em articulação com lideranças comunitárias locais.

A comunidade Luz Divina, uma região de Barcarena de urbanização recente, conta com quase 2 mil moradores em 300 terrenos cadastrados. Segundo Rosa Maria Dias da Silva, presidente da associação local, a chegada da Aegea, por meio da Águas de São Francisco ao bairro trouxe melhoras para a saúde além de outros aspectos positivos. “Tivemos vários benefícios com a saúde pública, e ainda valorização de imóveis, porque ter acesso à água e tratamento de esgoto valoriza bastante o endereço”, afirma.

A líder comunitária conta que o trabalho da concessionária envolveu uma série de reuniões para apresentar à população os planos para o local e, também, as recomendações sobre descarte de lixo e riscos do esgoto sem tratamento. “No começo tem aquela rejeição, o povo fala que não vai colocar esgoto porque a tarifa vai ser cara”, diz Rosa. Mesmo assim, ela diz que a relação com a concessionária é muito aberta para ouvir a população e fazer todos os esclarecimentos sobre a operação. Com isso, aos poucos a comunidade vai sendo informada e compreendendo a importância do saneamento e seus benefícios, como a redução de doenças por veiculação hídrica.

Experiência amazônica

Muito do que é aplicado em Barcarena – e que, em breve, deve ser replicado nos 99 municípios paraenses sob concessão da Aegea – vem da experiência da empresa em Manaus, onde opera há sete anos por meio da Águas de Manaus. Na capital amazonense, a universalização da água foi alcançada em dois anos.

Por lá, a tarifa foi adequada à realidade socioeconômica. Hoje, cerca de 25% da população da cidade, em torno de 600 mil pessoas, é beneficiada pela Tarifa Social Manauara, que prevê desconto na conta de água e esgoto para pessoas de baixa renda, em geral aquelas inscritas no CadÚnico do governo federal. Em média, essas famílias pagam de R$ 30 a R$ 50 (caso tenham esgoto disponível) por mês pelos serviços. Para famílias em situação de extrema vulnerabilidade, a Aegea criou um plano de tarifas ainda mais acessível. A Tarifa 10, lançada em março de 2023, prevê uma cobrança fixa de R$ 10 de água e esgoto. Atualmente aproximadamente de 28 mil famílias manauaras são beneficiárias. Em Barcarena, já são pouco mais de mil contempladas.

O executivo ressalta que a intenção da empresa no Pará é manter esse olhar atento às populações vulneráveis e garantir o acesso ao serviço. Para isso, a concessionária desenvolve soluções técnicas para atender nos mais diferentes cenários, como moradias em palafitas, por exemplo, sujeitas às subidas e baixas dos rios. “O modelo tradicional de infraestrutura de saneamento urbano não funciona nesses locais. Temos que desenvolver projetos específicos para cada região, não é uma solução técnica de prateleira. O saneamento tem que ser para todos. Estamos empenhados em levar água e esgoto para todas as localidades, independentemente dos desafios”, afirma. A previsão, com a Águas do Pará, é beneficiar até 1,8 milhão de pessoas com a Tarifa Social.

 

Fonte: Aegea e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 24/07/2025/14:10:56

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Amazônia perde 2.090 km² de floresta nos seis primeiros meses de 2025

Foto: Reprodução | Dados do Deter mostram que a Amazônia perdeu 2.090 km² de floresta em seis meses. O aumento coincide com pressões para enfraquecer a Moratória da Soja e mudanças na legislação ambiental. Mato Grosso lidera o ranking de desmatamento

O desmatamento na Amazônia aumentou 27% nos seis primeiros meses de 2025, em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 2.090 km² de floresta derrubada, segundo dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta sexta-feira (11/07/2025). A taxa consolidada inclui os dados de junho, que registrou 458 km² de área desmatada — o menor volume já registrado para o mês pelo sistema Deter B, embora com elevada cobertura de nuvens que pode ter dificultado a detecção de alertas.

Os estados mais afetados em junho foram Mato Grosso (206 km²), Pará (111 km²) e Amazonas (100 km²). No acumulado do semestre, o Mato Grosso lidera o ranking de desmatamento com 1.097 km², o que representa um aumento de 141% em relação ao mesmo período de 2024.

O levantamento também mostra que entre 1º e 27 de junho, 39% dos alertas de desmatamento ocorreram em Florestas Públicas Não Destinadas (17,5%) e em áreas sem registro fundiário (21,4%), conforme dados do portal Terra Brasilis. Já as propriedades privadas concentraram a maior parte da área desmatada, com 43,5% em junho e 39% no total do semestre — o equivalente a cerca de 795 km², um crescimento de 81% em relação aos 439 km² registrados no primeiro semestre do ano passado.

O aumento do desmatamento pode estar relacionado à expectativa de mudanças na legislação ambiental, como o enfraquecimento da Moratória da Soja, acordo firmado em 2006 que impede a comercialização de soja produzida em áreas desmatadas após 2008 na Amazônia. O acordo, que ajudou a reduzir em 69% o desmatamento nos municípios monitorados entre 2009 e 2022, enquanto a área plantada de soja cresceu 344%, enfrenta atualmente pressões políticas e jurídicas.

Leis estaduais em Mato Grosso, Rondônia e Maranhão já restringem benefícios a empresas e produtores que aderem a compromissos socioambientais superiores ao exigido por lei. Além disso, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) investiga se a Moratória configura prática anticompetitiva, podendo levar à sua suspensão e aplicação de sanções às empresas participantes.

Outro fator que pode contribuir para o avanço do desmatamento é a tramitação do Projeto de Lei 2159/2021, apelidado de “PL da Devastação”, que propõe a dispensa de licenciamento ambiental para diversas atividades agropecuárias e institui o mecanismo de Licença por Adesão e Compromisso (LAC), permitindo autolicenciamento sem análise prévia dos impactos ambientais. O projeto também limita a atuação de órgãos federais como Funai, Ibama e ICMBio no processo de licenciamento.

Fonte: Sara Santos/Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 24/07/2025/07:45:42

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