Açaí: símbolo amazônico impulsiona economia sustentável no Pará

Foto:Reprodução | O açaí, fruto ancestral da Amazônia, transformou-se em um dos pilares culturais, sociais e econômicos do Pará.

Presente diariamente na mesa dos paraenses, o alimento vai além do consumo tradicional: hoje, é motor do desenvolvimento regional e sustento de milhares de famílias ribeirinhas.

Originária do tupi ïwasa’i — “fruto que chora” — a palavra faz referência ao suco roxo liberado na preparação da polpa, rico em antocianinas. O açaizeiro cresce, em sua maioria, nas várzeas amazônicas, onde os solos alagados favorecem seu desenvolvimento. Com até 30 metros de altura, ele é essencial à biodiversidade local.

Em 2024, o Pará respondeu por mais de 90% da produção nacional de açaí, com 1,9 milhão de toneladas — um salto de mais de 1.200% em relação a 1987, segundo a Fapespa. As exportações também cresceram: chegaram a US$ 95,2 milhões, alta de 66,8% em relação ao ano anterior. Os Estados Unidos lideraram a lista de compradores, seguidos por Austrália, Japão e Holanda. Os principais produtos exportados incluem sucos, frutas processadas, sorvetes e, principalmente, o purê de açaí.

O estado não só lidera a produção, como também as exportações, com quase 60% da participação nacional. Em 2025, os números continuaram positivos: no primeiro trimestre, o Pará exportou US$ 31,4 milhões, totalizando 8,4 mil toneladas — crescimento de 23,5% em relação ao mesmo período de 2024.

O relatório do Centro Internacional de Negócios da FIEPA ressalta que o sucesso do açaí é reflexo de um novo modelo de desenvolvimento baseado em sustentabilidade e valor agregado. A diversidade dos mercados compradores reforça o papel do fruto como símbolo da bioeconomia e da inovação amazônica.

Produção e Economia do Açaí no Pará

Igarapé-Miri, no nordeste paraense, lidera a produção, com 422,7 mil toneladas em 2024 — 21,7% do total estadual. A cidade, que movimentou mais de R$ 1,5 bilhão, ostenta o título de “Capital Mundial do Açaí”. Cametá e Abaetetuba também se destacam como importantes polos produtivos.

 

Frutalí: manejo sustentável com alcance global

Entre os destaques do setor está a Frutalí, fundada por Denise Acosta, engenheira agrônoma que cresceu envolvida com o “açaí grosso”, tradição familiar. Desde 1999, a empresa atua com extrativismo sustentável na Ilha do Marajó, onde mantém práticas aprovadas pela Embrapa.

 

Fonte: Diário do Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/06/2025/07:00:29

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Fóssil de tartaruga gigante de 13 milhões de anos é descoberto na Amazônia; veja fotos

Pesquisadores encontram fóssil raro de tartaruga gigante na Amazônia. (Arquivo do Laboratório de Paleontologia da Ufac)

O animal, da espécie Stupendemys geographicus, foi localizado às margens do Rio Acre e será levado para estudo na Universidade Federal do Acre (Ufac).

Pesquisadores descobriram um fóssil raro e bem preservado de uma tartaruga gigante que habitou a região amazônica há cerca de 13 milhões de anos. O achado ocorreu às margens do Rio Acre, na comunidade de Boca dos Patos, localizada no município de Assis Brasil, interior do Acre, próximo à divisa com o Peru.

A espécie identificada é a Stupendemys geographicus, uma tartaruga pré-histórica considerada uma das maiores que já existiu. O animal viveu durante o período Mioceno, que compreende uma era geológica entre 23 milhões e 5,3 milhões de anos atrás. O fóssil foi encontrado como parte das ações da Iniciativa Amazônia+10, que reúne pesquisadores voltados à paleontologia e história natural da região.

De acordo com os cientistas, a espécie provavelmente habitou áreas do que hoje corresponde ao norte da América do Sul, entre 13 e 7 milhões de anos atrás. O fóssil está em boas condições de preservação e deverá ser levado para análise detalhada na Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco.

Pesquisadores encontram fóssil raro de tartaruga gigante na Amazônia. (Arquivo Pessoal/Professor Edson Guilherme)
Pesquisadores encontram fóssil raro de tartaruga gigante na Amazônia. (Arquivo Pessoal/Professor Edson Guilherme)

Atualmente, o material está em um acampamento montado próximo ao local da descoberta. O transporte até a capital acreana tem enfrentado dificuldades logísticas. O trajeto entre a área urbana e o ponto de escavação pode durar até cinco horas, com trechos realizados de barco e carro. Uma tentativa de remoção com caminhonete no último fim de semana não teve sucesso devido ao tamanho e peso do fóssil. A equipe agora aguarda um caminhão da universidade para efetuar o transporte.

Fonte: DOL e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/06/2025/08:05:04

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Banco da Amazônia tem lucro forte no 1º tri e amplia apoio ao desenvolvimento da região

O Banco obteve lucro de R$ 307,5 milhões e R$ 4,3 bilhões em crédito contratado, com destaque para agricultura familiar, mulheres empreendedoras e projetos sustentáveis

O Banco da Amazônia (B3: BAZA3) iniciou 2025 com o maior lucro líquido já registrado no primeiro trimestre. O resultado foi de R$ 307,5 milhões, 48,7% acima do valor apurado no mesmo período do ano passado. O banco também registrou R$ 4,3 bilhões de crédito contratado durante os primeiros três meses do ano, impulsionado pelo crescimento das operações externas a pequenos empreendedores, agricultura familiar e iniciativas sustentáveis.

A carteira de crédito totalizou R$ 61,1 bilhões, com alta de 14,4% em doze meses. O patrimônio líquido chegou a R$ 6,7 bilhões, avanço de 13,3% na comparação com março de 2024. Os ativos somaram R$ 56,7 bilhões, um aumento de 17,7% em relação ao 1T24, e o índice de Basileia subiu para 13,77%.

As operações de crédito beneficiaram mais de 10 mil clientes. Os desembolsos somaram R$ 2,8 bilhões, com 72% das operações assumidas integralmente pelo banco. O crédito comercial teve aumento expressivo e caiu R$ 1,1 bilhão no trimestre, reflexo do Projeto de Transformação, da reestruturação do atendimento e da maior procura por capital de giro.

“A região Norte continua apresentando grande potencial de desenvolvimento, mas ainda lida com desigualdades no acesso ao crédito, especialmente entre pequenos empreendedores e agricultores familiares. Nesse cenário, o Banco da Amazônia é um dos principais parceiros da região e os resultados do primeiro trimestre mostram que estamos conseguindo avançar nesse desafio, ampliando nossa presença e fortalecendo a economia local”, afirma Luiz Lessa, presidente do Banco da Amazônia.

Compromisso com impacto social e ambiental

Entre janeiro e março, o banco destinou R$ 1,7 bilhão para linhas de crédito verdes. Os recursos foram aplicados em bioeconomia, energia renovável e infraestrutura sustentável, com crescimento de 41,7% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior.

As contratações no PRONAF alcançaram R$ 513,7 milhões, aumento de 150,6% no período. O programa Basa Acredita para Elas, voltado para mulheres empreendedoras, atendeu 9.099 clientes e movimentou R$ 39,5 milhões. O apoio a negócios em municípios de baixa e renda média somou R$ 2,5 bilhões. Desse total, R$ 397,5 milhões foram destinados a negócios em localidades com menor IDH, quase o dobro do valor registrado no mesmo período de 2024.

O crédito para micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais chegou a R$ 675 milhões. As operações com MEIs cresceram 79,2% em comparação ao 1T24. O Programa Floresta+ Amazônia beneficiou 173 produtores, com investimento de R$ 378 mil destinados à conservação ambiental. O banco também destinou R$ 701 mil para projetos de pesquisa científica com foco em inovação sustentável.

“No primeiro trimestre, reforçamos nosso compromisso com uma atuação que gera impacto positivo e transforma vidas. Ao ampliar o crédito para pequenos negócios, mulheres e projetos sustentáveis, seguimos no caminho certo, promovendo inclusão, preservação e desenvolvimento com responsabilidade”, completa Lessa.

Mais informações sobre o Balanço do Banco, seu Relatório Anual e outros dados podem ser obtidos em: https://www.bancoamazonia.com.br/o-banco/relacoes-com-investidores

Fonte: Três comunicação/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/06/2025/17:36:44

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Reportagens sobre influência do garimpo e das facções nas eleições ganham prêmio de jornalismo investigativo

Jornalistas Rafael Soares e Eduardo Gonçalves, de O GLOBO, recebem premiação — Foto: Édson Caldas/ Inac

Cerimônia destacou trabalhos que contribuíram para promover a integridade e o combate à corrupção no país.

RESUMO

Reportagens do GLOBO sobre garimpo e crime nas eleições de 2024 são premiadas

As reportagens do GLOBO sobre a influência do garimpo ilegal e das facções criminosas nas eleições municipais de 2024 conquistaram prêmios no Instituto Não Aceito Corrupção. A série “O Garimpo no Poder” expôs como investigados utilizavam candidaturas para influenciar o poder local, enquanto “O Crime em Campanha” abordou o impacto de quadrilhas em disputas eleitorais. A premiação destacou a integridade e combate à corrupção.

Reportagem do GLOBO sobre a influência do garimpo ilegal em eleições municipais de 2024 nas cidades da Amazônia ganhou o primeiro lugar do Prêmio de Jornalismo Investigativo do Instituto Não Aceito Corrupção (Inac), associação sem fins lucrativos fundada em 2015 que reconhece projetos e práticas que se destacam na promoção da integridade no Brasil.

A série de matérias premiada “O Garimpo no Poder”, assinada pelo jornalista Eduardo Gonçalves e pelo fotógrafo Cristiano Mariz, mostrou como investigados por exploração ilegal atuaram durante as eleições municipais de 2024. A reportagem do GLOBO percorreu mais de 1.600 quilômetros pelo sudoeste do Pará para ouvir moradores, empresários e políticos nas cidades campeãs em alertas de garimpo do país. O trabalhou mostrou como investigados por exploração ilegal de minérios se utilizavam de candidaturas políticas para influenciar no poder local e afrouxar licenças ambientais.

O Garimpo no Poder

O GLOBO também conquistou o terceiro lugar na premiação, com a série de reportagens “O Crime em Campanha“, assinada pelo jornalista Rafael Soares. O trabalho retratou os impactos da ação de quadrilhas em disputas eleitorais pelas cinco regiões brasileiras.

O evento de premiação ocorreu nessa segunda-feira no Theatro Municipal, em São Paulo. Ao todo, foram avaliados mais de 200 trabalhos inscritos em sete categorias diferentes: Academia, Tecnologia e Inovação, Boas Práticas em Governança, Experiência Profissional, Comunicadores Locais, Integridade no Esporte e Jornalismo Investigativo.

Fonte:O Globo/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/06/2025/05:41:15

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COP30: com redução de 55% no desmatamento, Pará leva resultado inédito

(Foto: Reprodução) – Dados do INPE confirmam a maior queda proporcional da década na Amazônia Legal

O Pará reduziu em 55% a área desmatada entre 2021 e 2024, segundo dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) — de 5.238 km² para 2.362 km².

Trata-se da maior queda em área dos últimos anos na Amazônia Legal, resultado de uma estratégia combinada de repressão a crimes ambientais, tecnologia de monitoramento e políticas públicas que estimulam a mudança de uso dos recursos do solo e da floresta.

A curva de desaceleração se manteve firme em 2024, com uma queda de 28,4% na taxa anual de desmatamento.

O estado também reduziu a participação nos alertas da Amazônia Legal: de 31% (2024) para 17% (2025), o menor índice em anos recentes (no acumulado entre agosto a maio, ano Prodes 2025: 38% e 29%).

“Essa redução não é retórica. É resultado de uma presença constante do Estado onde antes só havia omissão. Estamos mostrando que é possível proteger a floresta e gerar desenvolvimento sustentável com base em resultados”, afirma o governador Helder Barbalho.
8 imagens

Monitoramento, fiscalização e políticas públicas conectadas

Os números são sustentados por iniciativas articuladas no Plano Estadual Amazônia Agora, que reúne programas como o Plano de Bioeconomia (PlanBio), o sistema jurisdicional de REDD+, Regulariza Pará, o Plano de Recuperação da Vegetação Nativa, a política de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), entre outros.

Esse pacote de ações conecta comando e controle ambiental com alternativas econômicas viáveis para os territórios mais pressionados pelo avanço da destruição, reforçando a lógica de valorização da floresta viva.

Curupira: repressão em campo com presença permanente

A Operação Curupira é uma das âncoras da estratégia paraense no enfrentamento ao desmatamento.

Com bases fixas em São Félix do Xingu, Novo Progresso e Uruará — regiões historicamente marcadas pela pressão ambiental —, a operação atua de forma integrada com as forças de segurança pública e promove ações contínuas de fiscalização e repressão a ilícitos.

“A implementação da Operação Curupira representou uma inflexão estratégica no enfrentamento aos crimes ambientais na Amazônia, com a intensificação das ações de fiscalização em áreas classificadas como prioritárias devido à elevada pressão por desmatamento”, destaca o secretário de Meio Ambiente, Raul Protázio.

“Os resultados já indicam uma tendência de redução consistente nos índices de desmatamento nessas regiões. Paralelamente, o governo do Estado tem avançado na execução de um conjunto integrado de políticas públicas voltadas ao uso sustentável dos recursos florestais e do solo, promovendo alternativas produtivas viáveis que conciliam desenvolvimento econômico e conservação ambiental”, complementa.

A presença fixa do Estado também provocou queda nos índices de criminalidade nos municípios monitorados.

“Há uma correlação direta entre destruição ambiental e violência. Ao combater o desmatamento, protegemos também a vida das pessoas”, reforça o secretário de Segurança Pública, Ualame Machado.

Combate às queimadas

Para a prevenção e o enfrentamento às queimadas, o Pará lançou no Dia Mundial do Meio Ambiente deste ano o programa estadual “Pará sem Fogo”, uma iniciativa inédita, que amplia a estratégia do Estado a partir de medidas prioritárias.

A partir dos monitoramentos de cenários, a Semas identificou que as florestas estão cada vez mais inflamáveis e criou novas estratégias de atuação.

“Faremos um zoneamento para identificação das áreas prioritárias e, a partir disso, a definição das regiões onde concentraremos a nossa atuação”, explica o secretário.

“Vamos formar também uma estrutura de brigadistas para que façam o combate no local, de forma mais rápida e eficiente, além de garantir todo o equipamento necessário para o combate às queimadas e incêndios florestais, em parceria com o setor privado e com uma rede de órgãos estaduais”, acrescenta.

 

Fonte Metropoles e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 19/06/2025/14:11:45

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Suçuarana: três são presos após tentarem atacar agentes do ICMBio em operação contra pecuária irregular

Em 11 dias de operação, ICMBio já apreendeu cerca de 400 cabeças de gado no AC — Foto: Asscom/ICMBio
Suspeitos que tentaram invadir base do ICMBio em Xapuri foram liberados no domingo (15). Alvo principal da operação é a pecuária irregular praticada por invasores em pontos diversos dentro da Resex Chico Mendes. Além disto, cerca de 400 cabeças de gado já foram apreendidas até esta segunda (16).

Três pessoas foram presas pela Polícia Federal (PF-AC) em Xapuri, no interior do Acre, no último domingo (15) e pelo menos 400 cabeças de gado apreendidas até esta segunda-feira (16), como desdobramentos da Operação Suçuarana, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), iniciada no dia último dia 5. A ação tem como objetivo principal combater o desmatamento na Reserva Extrativista Chico Mendes (Resex).

Ainda segundo o ICMBio, os suspeitos, que foram pegos com gasolina e cortando cerca em local onde funciona a base do Instituto, foram soltos no mesmo dia. Ninguém ficou ferido na ação.

O trecho da BR-317, no km 237, que estava bloqueado por manifestantes que protestam contra a operação, foi totalmente liberado na manhã de domingo (15).

Em 11 dias, o ICMBio tem o apoio de forças de segurança para combater a pecuária ilegal de grande porte, que é o principal fator de desmatamento na unidade de conservação.

A fiscalização ocorre em toda a unidade de conservação federal, que abrange sete municípios do Acre: Sena Madureira, Rio Branco, Capixaba, Xapuri, Brasiléia, Epitaciolândia e Assis Brasil.

Participam da operação equipes da Força Nacional (FN), Polícia Federal (PF-AC), Polícia Rodoviária Federal (PRF-AC), Exército Brasileiro, Ministério Público Federal (MPF), Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) e do Batalhão de Policiamento Ambiental do Acre (BPA).

Conforme o ICMBio, animais só podem ser criados dentro da reserva pelos beneficiários na condição de subsistência. O ICMBio confirmou que a ação combate as seguintes infrações:

Não beneficiários (ou invasores)
Beneficiários que criam gado acima do limite de subsistência
Quem desmatou para colocar pasto
Quem está criando gado em área embargada em autos de infração

O órgão federal explicou ainda que a Resex é uma unidade de conservação federal criada para assegurar os meios de vida e a cultura das populações tradicionais extrativistas, além de garantir a conservação dos recursos naturais da região.

“A expansão ilegal da pecuária dentro da Resex representa uma grave ameaça tanto para o meio ambiente quanto para os próprios moradores que dependem da floresta”, destacou.

No primeiro dia de retirada de gado ilegal da reserva, ocorrido no dia 9 de junho, foram apreendidos 20 animais criados em área embargada e destinados a um frigorífico local.
Operação do ICMBio apreende gados de criações irregulares em reserva no interior do Acre

 Protestos

Os moradores da Resex fecharam a BR-317 na entrada de Xapuri pela primeira vez na manhã do dia 8 de junho. A interdição ocorreu em protesto contra a operação. A via foi liberada por volta das 19h do dia 9 de junho.

Após a suspensão, os moradores seguiram se organizando para novas manifestações. Na última sexta-feira (13), os moradores da Resex voltaram a fechar a BR-317. “Estão prendendo nosso gado, atrapalhando nossa produção e quem sente é o povo trabalhador”, dizia a nota, convocando os manifestantes para o protesto da sexta.

Ainda na sexta, um grupo de moradores de Xapuri mostrou preocupação em não conseguir passar pela BR para participarem de um concurso público em Epitaciolândia, cidade vizinha, no domingo (15). Em nota, a PRF-AC informou que o trânsito estava fluindo normalmente, sem registros de congestionamento no local.

Ações criminosas

O ICMBio denunciou ações criminosas contra a fiscalização da Operação Suçuarana. De acordo com o órgão, agentes que atuam na ação foram intimidados e impedidos de trabalhar no combate aos crimes ambientais.

Entre os atos criminosos identificados estão o bloqueio de estradas com fogo, destruição de pontes, cortes de cerca e até uma tentativa de incêndio no acampamento utilizado pela equipe de fiscalização.

“As ações criminosas foram executadas de forma articulada, na tentativa de comprometer a continuidade da operação e garantir a impunidade de atividades ilegais no interior da Resex Chico Mendes, principalmente a pecuária clandestina em áreas protegidas”, disse o órgão em nota.

O ICMBio informou ainda que todas as ocorrências foram devidamente registradas e comunicadas às autoridades competentes, incluindo órgãos de segurança pública e MPF, para a apuração dos crimes e responsabilização dos envolvidos.

O órgão informou que, na madrugada deste domingo, mais 40 animais foram destinados e a retirada de gado prosseguirá no âmbito da operação.

Processos de embargos desde 2016

No último sábado (14), o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) divulgou uma nota destacando que a operação ‘tem como base decisões judiciais que confirmam a ilegalidade da criação de gado em áreas embargadas da unidade’.

Ainda segundo o governo federal, os processos de embargos das terras são de 2016, os investigados recorreram à Justiça e foram derrotados em todas as instâncias. “Com o esgotamento dos prazos legais e o não cumprimento das determinações, a operação foi deflagrada para garantir a aplicação da legislação vigente”, destaca o comunicado.

Conforme o MMA, entre 2019 e 2022, a Resex registrou um aumento expressivo no desmatamento. Em 2023, houve uma redução significativa desses índices, porém, a ‘degradação na unidade continuou avançando, especialmente por meio do aumento dos focos de incêndio, com fortes indícios de origem criminosa’.

Em dezembro do ano passado, foi feita uma nova rodada de notificações para a retirada de gado mantido ilegalmente em áreas embargadas. O MMA destacou que a ‘criação de gado em larga escala dentro da Resex é proibida pelo plano de manejo da unidade e configura infração ambiental’.

Em abril, o ICMBio deflagrou a ‘Operação Boi Fantasma’ para combater o aumento do desmatamento na reserva extrativista. Segundo o Ministério, a ação ‘revelou fraudes no registro de rebanhos e práticas conhecidas como lavagem de gado, utilizadas para dar aparência de legalidade à produção em áreas embargadas’.

 

Fonte: Hellen Monteiro, g1 AC — Rio Branco e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/06/2025/15:30:50

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Queda de árvore revela urnas funerárias com ossos humanos de milhares de anos no Amazonas

(Foto:Reprodução) – Depois da queda de uma árvore, pesquisadores encontraram sete urnas funerárias de cerâmica com ossos humanos de milhares de anos. Elas foram encontradas na cidade de Fonte Boa e revelam práticas milenares de povos indígenas que habitaram a região do Médio Amazonas.

As peças estavam enterradas sob uma árvore tombada em uma ilha artificial construída por indígenas com terra e fragmentos cerâmicos. Essas estruturas eram usadas para manter moradias acima do nível da água durante o período das cheias.

As urnas foram descobertas por arqueólogos do Instituto Mamirauá em parceria com moradores da comunidade São Lázaro do Arumandubinha. Segundo os pesquisadores, elas trazem novas pistas sobre os modos de vida e rituais funerários milenares aconteciam nas áreas de várzea da Amazônia.

Segundo o arqueólogo Márcio Amaral, trata-se de “uma técnica de engenharia indígena muito sofisticada”.

“Essas ilhas artificiais são estruturas arqueológicas levantadas em áreas de várzea mais altas, com material removido de outras partes e misturado com fragmentos cerâmicos, intencionalmente posicionados para dar sustentação”.

Dentro das urnas, os pesquisadores encontraram fragmentos de ossos humanos, além de restos de peixes e quelônios, indicando que os sepultamentos estavam associados a práticas alimentares e rituais.

“São de grande volume, sem tampas cerâmicas aparentes, o que pode indicar o uso de materiais orgânicos para selamento, hoje já decompostos. Elas estavam enterradas a 40 cm de profundidade, provavelmente sob antigas casas”, detalhou a pesquisadora Geórgea Layla Holanda.

A descoberta só foi possível após moradores alertarem os arqueólogos. O comunitário Walfredo Cerqueira viu as fotos das urnas após a queda da árvore e procurou ajuda.

“Quando vi as fotos, procurei o padre Joaquim, que encaminhou ao arqueólogo Márcio Amaral. A partir daí, começamos a planejar a ida ao sítio”, contou.

A escavação foi realizada com uma estrutura suspensa a 3,20 metros do solo, montada com madeira e cipós pela própria comunidade. O transporte das urnas até Tefé exigiu uma operação cuidadosa:

“Não digo intacto por sorte, mas por método. Usamos filme plástico, depois atadura gessada para estabilizar, depois plástico bolha e, por fim, suporte de madeira com cordas”, completou Geórgea.

As análises iniciais apontam que o material cerâmico pode representar uma tradição milenar até então desconhecida, com o uso de argila esverdeada e decoração com faixas vermelhas.

A descoberta reforça que as várzeas da Amazônia foram ocupadas de forma contínua e adaptada, contrariando a ideia de que seriam apenas áreas de passagem.

“Essa foi uma arqueologia de dentro para fora. Participamos do manejo do pirarucu, acampamos juntos, seguimos o ritmo deles. E aprendemos muito”, concluiu Márcio Amaral, destacando o valor da troca de saberes entre ciência e comunidades tradicionais.

Fonte: g1 AM e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/06/2025/07:17:34

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Começa conferência de Bonn que abre negociações para COP30

(Foto: Reprodução) – Encontro preparatório à COP30 vai até o dia 26

A 62ª sessão dos Órgãos Subsidiários da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (SB 62) começou nesta segunda-feira (16) no Centro Mundial de Conferências de Bonn (WCCB), na Alemanha. A reunião, que se estende até o dia 26, é a primeira rodada presencial do ano para negociações globais sobre o tema e determinará quais debates devem prevalecer em novembro, na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA).

A agenda, na cidade de Bonn, ocorre anualmente e é um momento de compartilhamento e atualizações científicas, tecnológicas e de impulsionar a construção de consensos para viabilizar as ações climáticas. Em uma atuação intensa em encontros regionais e técnicos, a liderança brasileira – que conduzirá as negociações climáticas a partir de novembro – tem trabalhado na construção de uma pauta de implementação.

De acordo com a gerente de Políticas Climáticas do WRI-Brasil (instituição ambiental de pesquisa sem fins lucrativos) e integrante da delegação brasileira em Bonn, Míriam Garcia, o primeiro desafio que será enfrentado no ambiente multilateral é a reconstrução de um ambiente de confiança.

“A conferência em Baku [COP29] acabou mais de um dia depois do esperado, Foram cerca de 30 horas depois do esperado, com momentos de tensão muito grande, com algumas delegações saindo da sala no último minuto, com a possibilidade de a gente não conseguir aprovar o NCQG, que é a meta de financiamento, Isso deixou marcas no processo multilateral”, lembra.

Míriam destaca que a visão brasileira para a COP30 tem sido recebida pela comunidade internacional como altamente capacitada e inovadora, a exemplo da criação do dia zero, nesse domingo (15) que antecedeu a agenda oficial.

A proposta divulgada pelo presidente designado da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, em uma das cartas da visão brasileira, convidou os chefes de delegações para uma reunião com o objetivo de reconstruir esse ambiente de confiança.

“O processo negociador só avança se houver confiança ali. Quem está negociando pode pensar – eu posso ceder aqui e não posso ceder ali. Isso faz parte do jogo. Mas você precisa confiar de que se eu ceder aqui, o outro também estará disposto a fazer algum tipo de concessão, para que juntos possamos caminhar”, explica a gestora.

Prioridades

Na carta, a delegação brasileira também foi orientada a priorizar três temas: a construção de indicadores para medir o Objetivo Global de Adaptação (GGA, na sigla em inglês); a implementação dos resultados apresentados no Balanço Global (GST, na sigla em inglês); e no Programa de Trabalho de Transição Justa (JTWP, na sigla em inglês).

“São duas semanas realmente muito intensas e uma das ponderações do Brasil para este ano é a gente sair dessas duas semanas já com processos mais avançados, de forma que você tenha, no começo da COP30, algumas decisões e evite travar processos que sejam mais difíceis”, afirma Alexandre Prado, líder em Mudanças Climáticas do WWF-Brasil.

De acordo com Prado, que também integra a delegação brasileira em Bonn, o Ministério das Relações Exteriores aponta a existência de 48 temas que serão tratados ao longo da convenção, com aprofundamentos que se desdobram em dezenas de outros assuntos relacionados às ações climáticas.

O primeiro relatório do Balanço Global concluído em 2023, por exemplo, é um dos temas a ser tratado. Como ferramenta do Acordo de Paris para avaliação do esforço dos países no enfrentamento a mudança climática, ele mostrou o tamanho do desafio que deverá ser enfrentado, mas também apontou caminhos a serem percorridos para manter o limite do aquecimento global em 1,5ºC.

O desafio nesta etapa é manter os países empenhados em cumprir os compromissos assumidos para que esses caminhos sejam percorridos.

“Então, como isso vai ser implementado, esses vários compromissos de financiamento, de transição energética, eliminação de combustíveis fósseis, fim do desmatamento e da degradação florestal até 2030, em todos os países, é onde a gente estará mais atento agora nessas duas semanas, em Bonn”, destaca Prado.

Como representante da sociedade civil organizada, o especialista considera que a Conferência de Bonn já deverá demostrar como efetivamente será a participação desse segmento nas negociações. “Como as últimas três COPs foram em países que não são caracterizados como democracias, seja Egito, Emirados Árabes ou Azerbaijão, Este ano, há uma expectativa de mobilização e engajamento social muito grandes. Isso também vai dar para a gente sentir lá em Bonn”, diz Prado.

O tema de adaptação tem sido apresentado pelo Brasil como pilar central para a COP30, afirma Míriam Garcia. É um tema que também tem desdobramento em diversos outros temas, como a Meta Global de Adaptação, os indicadores para mensurar o andamento dos compromissos assumidos e o desenvolvimento de planos nacionais de Adaptação.(NAPs, na sigla em inglês).
Transição justa

Desde a COP27, em 2022, o Programa de Trabalho para uma Transição Justa (JTWP, na sigla em inglês) tem sido debatido na busca de um consenso para a construção de compromissos que conduzam a um desenvolvimento global, que cumpram os objetivos do Acordo de Paris de forma justa e equitativa. Esta é a primeira vez que o tema é tratado de forma ampla que alcance, ao mesmo tempo, temas diversos como aspectos socioeconômicos, força de trabalho e geração de energia, por exemplo.

“Esse foi um tema em que não tivemos avanço em Baku [COP29] e a presidência brasileira priorizou, entendendo que esse é um conceito muito relevante e que capta muito bem uma das prioridades do processo de negociação, ao aproximar a agenda climática da vida real das pessoas”, destaca Míriam.

Emissões

Na mais importante das reuniões pré-COP, também será possível acompanhar o andamento da construção e entrega das atualizações das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês). Apesar de o Brasil ter sido o segundo país a apresentar suas ambições pararedução de gases do efeito estufa, ainda em 2024, também tem empenhado esforços para que os demais países apresentem seus planos nacionais.

O prazo inicial, previsto para fevereiro de 2025, foi estendido até setembro, mas a janela de oportunidade para estabilizar os termômetros em 1,5º acima da temperatura planetária pré-industrial diminui conforme o tempo passa. O próprio Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) aponta (https://agenciabrasil.ebc.com.br/meio-ambiente/noticia/2024-10/planeta-pode-aquecer-31oc-36oc-com-emissoes-de-gases) a necessidade de reduzir as atuais emissões de gases do efeito estufa em 57%, até 2035.

Para Míriam, a razão dos atrasos é múltipla e acontece de forma diferente para cada país. Fatores como a tensão geopolítica afeta mais o Norte Global, com os orçamentos públicos sendo drenados para a agenda de segurança, em vez da agenda climática. Já países menores, acabam enfrentando desafios como equipes reduzidas para desenvolver as NDCs.

A especialista considera que o próprio ambiente multilateral fragilizado também contribui. “Não há dúvidas de que isso tem um impacto, mas a construção das NDCS também é um processo de política doméstica. É um compromisso internacional que um país apresenta, mas a sua construção é um processo de política doméstica”, explica.

Atualmente, 22 países entregaram suas atualizações de NDCs, entre eles os Estados Unidos, antes de informar a saída do Acordo de Paris. Juntos, esses países representam apenas 21% das emissões globais, aponta a plataforma Climate Watch da WRI.

Para Alexandre Prado, a demora não necessariamente é um problema grave se o tempo decorrido for para a construção de metas compatíveis com as emissões globais.

“A China, maior emissora, já deu o indicativo de que vai entregar uma NDC robusta. Os 20 países mais ricos, o G20, que são praticamente os maiores emissores estão dando sinais de que vão, sim, entregar compromissos robustos. É obvio que juntando todos esses compromissos, a gente não tem a expectativa de que vai chegar no que é importante do Acordo de Paris, que é ficar em 1,5ºC, então é necessário manter a pressão”, reforça.

 

 

Fonte: Vinícius Soares – Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/06/2025/16:28:20

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Primo de Chico Mendes e de Marina Silva são atacados após operação do ICMBio

Gado sendo detido na Operação Suçuarana, feita pelo ICMBio, na Resex Chico Mendes, no Acre. (Foto: Divulgação/ ICMBio)

Órgão está retirando gado ilegal de áreas da Reserva Extrativista Chico Mendes, a 5ª Unidade de Conservação mais desmatada da Amazônia

Desde 5 de junho, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) deflagrou a Operação Suçuarana, que apreende gado ilegal na Reserva Extrativista (Resex) Chico Mendes, no Acre.

A atuação do órgão gerou manifestações contra o instituto, além de ataques à ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, ao seringueiro Raimundo Mendes de Barros, conhecido como “Raimundão”, e a Júlio Barbosa, presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS).

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A operação ocorre em propriedades que atuam de forma irregular e têm histórico de desmatamento, incluindo uma área conhecida como Maloca, no sul da Resex. Até esta sexta-feira (13), dois fazendeiros já haviam sido alvo: Josenildo de Souza e Gutierrez Rodrigues. Mais de 300 cabeças de gado foram apreendidas.

“Essa ação visa atingir alvos muito específicos, onde já houve ações reiteradas de notificação para retirada de invasores, de ocupantes irregulares, de retirada de gado. Então, ela tem um caráter educativo. De forma contínua, o ICMBio vem identificando áreas com infrações ambientais, cujos pedidos de retirada de gado não têm sido atendidos”, disse a gerente regional do ICMBio, Carla Lessa.

Já houve ações reiteradas de notificação para retirada de invasores, de ocupantes irregulares, de retirada de gado. Então, ela tem um caráter educativo. De forma contínua, o ICMBio vem identificando áreas com infrações ambientais, cujos pedidos de retirada de gado não têm sido atendidos.

As famílias dos dois fazendeiros vivem na Resex há mais de uma década e são conhecidas nas comunidades. Além da retirada do gado, a operação também determinou que Josenildo deixasse a fazenda, conforme decisão judicial recebida pelo ICMBio.

“Ele não é um beneficiário da Reserva Chico Mendes, ele é um invasor, invadiu a unidade e colocou o gado acima do permitido. Recebeu todo o trâmite administrativo. Ainda assim, um oficial de Justiça foi à casa dele, pediu para ele se retirar e ele ignorou. Dessa vez, veio a medida mais enérgica do Estado”, informou a assessoria de imprensa do órgão federal.

Já Gutierrez, de acordo com a assessoria do ICMBio, permanece na área porque ainda tem um recurso pendente no processo judicial.

Ataques nas redes sociais

Em vídeos publicados nas redes sociais, os fazendeiros aparecem lamentando e chorando a perda do patrimônio, além de pedirem que o ICMBio devolva os animais. As imagens geraram comoção popular e têm incentivado outros fazendeiros a disseminar discursos de ódio na internet.

Esses ataques miram o órgão ambiental e culpam defensores do meio ambiente no estado, como a ministra Marina Silva; Raimundão, defensor ambiental e primo de Chico Mendes; e Júlio Barbosa, presidente do CNS, seringueiro e ex-prefeito de Xapuri, município onde está situada a Resex.

Em um áudio que circula em grupos de WhatsApp, uma mulher não identificada faz ameaças ao seringueiro.

“Eles querem viver a vida deles de malandro, igual ao parente deles. Por isso que morreu o Chico Mendes. Porque a vida deles era curtir preguiça e perseguir a vida dos outros. Portanto, ele chegou até a pegar uma balada nos peitos, ou foi na cara, eu não sei porque não foi no meu tempo. Mas hoje, se ele fosse vivo, talvez a mesma coisa se repetisse, assim como está para se repetir com eles. Porque a vida deles é comprar fiado e não pagar. Por isso, eles não querem trabalhar e ainda perseguem quem trabalha. Pessoal fodido esse do Raimundão”, diz.

O vereador de Xapuri, Alcemir Teodózio (União), foi gravado enquanto conversava com policiais da Força Nacional que atuam na operação, acusando Raimundão de crimes ambientais.

“Não é punindo o Zé (Josenildo) que vai resolver o problema. Punir o Zé é simplesmente enxugar gelo. Então, vai lá no Raimundo, que tem uma serraria. Vamos lá no Júlio Barbosa, que tem uma fazenda na terra deles. Porque são eles que levam daqui pra lá essas questões. Porque são eles os líderes de Marina e Lula”, disse o vereador.

A reportagem também encontrou comentários nas redes sociais com ataques à ministra. “Isso é a Marina se vingando do povo do Acre”, “Esse é o legado de Marina, que criou esses institutos para atrasar o desenvolvimento”, entre outros comentários.

A ministra publicou um post nas redes sociais nesta quinta-feira(12), defendendo a operação. “Importante lembrar que as ações não se dirigem às comunidades extrativistas regulares, legalmente reconhecidas e comprometidas com o uso sustentável da floresta, mas sim a grileiros e criadores de gado irregulares, que vêm expandindo ilegalmente a pecuária na região, gerando desmatamento, degradação ambiental e conflitos sociais”.

A Resex Chico Mendes é a 5ª Unidade de Conservação mais desmatada da Amazônia, com 549 km² desmatados, considerando o período de 2008 a 2024, de acordo com dados do Programa de Monitoramento por Satélite do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Neste ano, o desmatamento chegou a 43,48 km² e supera em 25% o resultado de todo o ano de 2023, quando foram registrados 34,81 km².

‘Não tenho medo’

Em entrevista à InfoAmazonia, Raimundão disse que está de cabeça erguida e que não vai deixar de proteger o território. Ele informou que a família está preparando as provas das ameaças para registrar uma queixa-crime

A queixa-crime é a petição inicial que dá início a uma ação penal privada, proposta diretamente pela vítima ou seu representante legal. Ela é utilizada nos casos em que a lei exige a manifestação da vontade da vítima para que o processo penal seja iniciado. Deve conter a descrição dos fatos, a autoria e o pedido de condenação do acusado.

“Nós criamos as nossas regras para que a gente possa viver dentro da reserva sem devastar. Nós sabemos a importância que isso tem, não só para a sobrevivência, mas também para ajudar no ecossistema, que hoje está ameaçado. Essas populações novas, não todas, mas parte delas, vêm destruindo de várias maneiras, não só fazendo grande desmatamento, mas vendendo as propriedades para gente de fora. E, quando são abordados para não fazer isso, se irritam e acham que estão certos”, diz Raimundão.

Não é a primeira vez que Raimundão é vítima de ataques e ameaças. Na época em que seu primo, Chico Mendes, foi morto, ele já sofria ameaças de morte, estando na linha de frente da defesa da reserva.

“Quando há uma apreensão de animal ou de madeira, os multados ficam nos acusando de sermos nós que denunciamos, e isso e aquilo. Porque a gente, como protagonista dessa luta, permanece dentro da floresta. Eles ficam com raiva e ficam fazendo ameaças”, contou.

O presidente do CNS, Júlio Barbosa, também relatou que está sofrendo ataques nas redes sociais. O CNS estima que existam entre 200 e 300 famílias vivendo ilegalmente no território, com invasões intensificadas a partir de 2016.

“Para trazer a reserva para o ordenamento jurídico legal dela será necessário retirar toda essa gente. Você já imaginou? Nós temos uma situação grave. Nossa posição é de que precisamos defender a integridade física das nossas reservas e garantir o direito das populações tradicionais que, de fato, precisam da reserva para trabalhar”, disse.

Raimundão afirma que há muita teimosia por parte da população em sair. Eles se recusam a deixar o espaço. Esse é um dos motivos da comoção social que os dois fazendeiros estão causando. Existe o receio de que o mesmo aconteça com outros invasores. O ICMBio não revelou quantas outras pessoas devem ser alvo da operação.

Questionado se está com medo das ameaças, Raimundão nega: “se eu tivesse medo, já tinha cavado um buraco e me enterrado”.

Em entrevista à InfoAmazonia, Gutierrez chorou, disse que deseja se regularizar e afirmou que a criação de gado é sua única forma de sustento. Seu rebanho é de 150 cabeças. Ele vende os bezerros a atravessadores — pessoas que compram e depois revendem — e a frigoríficos.

“Ao longo desses anos todos, fomos botando esse roçado. A gente que mora no campo vive disso. Bota um roçado, bota um negócio e vai indo. Tem uma coleçãozinha de gado, entendeu? Porque a gente não sobrevive sozinho. Nós não temos mais castanha. Nós não temos mais borracha. Você não vê mais extrativismo”, diz.

Ele também pediu ajuda da ministra Marina Silva e deseja que a área da Maloca seja retirada da reserva, para ser destinada ao uso de quem já trabalha com gado.

“Estamos pedindo ajuda para a própria Marina vir aqui. Quero que eles [ICMBio] convoquem uma audiência pública, venham aqui, conheçam a realidade. Vejam se alguém vive de extrativismo aqui. Ninguém. Não tem uma pessoa que compre uma geladeira, uma bicicleta, que seja do extrativismo”, disse.

Na Resex, a criação de gado é permitida apenas para subsistência. De acordo com o ICMBio, a quantidade de 150 cabeças ultrapassa o limite permitido. Após a retirada desse rebanho, o órgão destinará os animais a governos e prefeituras para aproveitamento em programas de alimentação em escolas e centros sociais.

A reportagem também conversou com Renata Mayara de Souza, filha de Josenildo, que perdeu seu gado e foi retirado da fazenda. Ela diz que o pai comprou a área já desmatada e pediu tempo para rever as decisões.

“Pedimos a suspensão imediata dessas operações punitivas e que se abra um canal de diálogo entre as autoridades. Queremos soluções, não mais problemas. Acreditamos que o caminho é o diálogo, o respeito às famílias que vivem há décadas na reserva e a busca por uma regularização justa e participativa”, disse.

Eles negam participação em ataques a Raimundão e Júlio Barbosa.

 

Fonte: Gazeta Rondônia – Voz da Terra e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/06/2025/14:31:54

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Governo do Estado lança Pavilhão Pará para estimular participação dos municípios na COP30

(Foto: Bruno Cecin/Ag. Pará) – Os 144 municípios paraenses terão a oportunidade de apresentar as iniciativas sustentáveis na COP e buscar parcerias

O Governo do Estado lançou, nesta quinta-feira (12), o Pavilhão Pará na COP30 para estimular a participação dos municípios na Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas, em novembro, na capital paraense. O espaço será gerenciado pela Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e montado no Centro de Convenções Centenário da Assembleia de Deus, na Avenida Augusto Montenegro. O lançamento ocorreu no Parque da Cidade, com a presença de prefeitas e prefeitos, que ainda tiveram a oportunidade de plantar uma árvore.

A ideia é tornar o Pavilhão Pará um ambiente estratégico para que os municípios apresentem as potencialidades, iniciativas sustentáveis e oportunidades de desenvolvimento durante a COP30. O pavilhão terá 144 estandes (um para cada cidade), praça de alimentação, palco e área para rodas de conversa e podcast. O espaço vai funcionar de 17 a 21 de novembro.

Segundo o governador do Pará, Helder Barbalho, esta será a primeira vez que municípios poderão participar de uma COP. “Todos os 144 municípios terão um espaço para mostrar os seus projetos de sustentabilidade, terão a oportunidade de buscar parcerias que possam ser construídas dentro da agenda de sustentabilidade, como também, é claro, para mostrar as suas culturas, mostrar a sua gastronomia, mostrar as suas habilidades, as riquezas”, destacou.

A vice-governadora Hana Ghassan apresentou a estrutura para as prefeitas e prefeitos. “Este é um momento histórico para o Estado do Pará e todas as cidades. Está prevista a participação de mais de 150 países na COP30. Teremos a oportunidade única de mostrar o nosso Estado, promover a produção local”, disse.

Os estandes terão tamanhos padronizados de 16 metros quadrados, com telão, mobiliário, iluminação e ainda está inclusa a montagem da estrutura.

O vice-presidente da Federação da Associação dos Municípios do Estado do Pará (Famep), Xarão Leão, que também é prefeito de Breves, pontuou a visibilidade que o Pavilhão Pará trará para todas as regiões do Estado. “Esta é uma oportunidade única para que a gente possa mostrar tudo o que temos de bom nos municípios e no Estado do Pará”, reforçou.

Bosque dos Municípios – Durante o lançamento do Pavilhão Pará na COP30, as prefeitas e prefeitos tiveram a oportunidade de plantar a muda de uma árvore no Parque da Cidade. A ação permitiu a criação do Bosque dos Municípios, que conta com espécies da flora brasileira.

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), deputado Chicão, destacou a importância do Parque da Cidade como um dos principais legados da COP30. “É um equipamento público que vai ficar para as futuras gerações. Daqui a 100 anos vai continuar existindo”, enalteceu.

 

Fonte: Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 13/06/2025/14:31:10

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