Tenente-coronel preso por atirar em sogro e agredir esposa é afastado

Tenente-coronel do Exército, Kleber Yanez do Nascimento, foi preso em flagrante pela PM — Foto: Reprodução/Facebook/Kleber Yanez

Tenente-coronel preso por atirar no sogro e agredir esposa é afastado das funções no Exército

Kleber Yañez do Nascimento, de 46 anos, comandava o 18° Regimento de Cavalaria Mecanizado, unidade que atua nas fronteiras do Brasil com a Venezuela e Guiana.

Justiça mantém prisão de tenente-coronel suspeito de agredir esposa e atirar no sogro

O tenente-coronel do Exército, Kleber Yañez do Nascimento, de 46 anos, foi afastado das funções após ser preso por atirar no sogro e agredir a esposa. Ele comandava o 18º Regimento de Cavalaria Mecanizado, unidade que atua nas fronteiras do Brasil com Guiana e Venezuela.

A esposa do tenente-coronel afirmou, em depoimento à Polícia Civil, ter sido agredida outras vezes pelo marido e disse temer pela própria vida, tendo em vista que ele “possui arma de fogo e é atirador de elite”.

Diante do histórico de violência, o juiz Alexandre Magno Magalhães Vieira, do Núcleo de Plantão Judicial e Audiências de Custódia, entendeu que medidas cautelares seriam insuficientes para garantir a segurança da vítima e da ordem pública.

A Justiça determinou que o Exército Brasileiro seja comunicado da decisão e que a custódia do tenente-coronel fique sob responsabilidade de um superior hierárquico, conforme prevê o Estatuto dos Militares.

Mulher relatou à Polícia Civil que sofreu violência física do tenente-coronel Kleber Yañez do Nascimento ao longo dos 20 anos de casamento. Ele está preso no quartel-general da 1ª Brigada de Infantaria de Selva.

Kleber Yañez do Nascimento tem quase 30 anos de carreira militar no Exército Brasileiro. Atualmente, comandava uma unidade que atua nas fronteiras do Brasil com a Venezuela.

Esposa teve ferimentos na boca e na testa e o pai dela foi atingido com dois tiros. O militar, de 46 anos, foi preso na noite desse domingo (19) no bairro São Francisco.

Tenente-coronel do Exército, Kleber Yanez do Nascimento, foi preso em flagrante pela PM — Foto: Reprodução/Facebook/Kleber Yanez
Tenente-coronel do Exército, Kleber Yanez do Nascimento, foi preso em flagrante pela PM — Foto: Reprodução/Facebook/Kleber Yanez

Fonte: G1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/10/2025/06:46:41

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Obras para a COP 30 em Belém estão 98% concluídas, afirma governador Helder Barbalho

Foto: Reprodução | Governador informou ainda que a COP 30 já conta com 57 mil inscritos e expectativa de participação de representantes de 196 países.

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou nesta quarta-feira (15) que 98% das obras previstas para a 30ª Conferência do Clima da ONU (COP 30) já foram concluídas. A declaração foi feita durante o CNN Talks – COP 30, realizado em Brasília, que reuniu autoridades e especialistas da agenda ambiental.

Segundo o governador, o estado executou R$ 5 bilhões em investimentos voltados à infraestrutura e à preparação da capital paraense para o evento, que será sediado em Belém em menos de um mês. “Neste momento, faltando um pouco menos de 30 dias, estamos com 98% de todas as obras prontas. Em um ano e meio, todos os R$ 5 bilhões de investimentos foram executados”, disse.

Entre as obras ainda em andamento, Helder destacou a construção de a ponte de Outeiro, de 600 metros, prevista para ser inaugurada na próxima semana. A estrutura vai facilitar o deslocamento para a área onde estarão ancorados os navios de cruzeiro que servirão de hospedagem durante a conferência.

Também está programada para a próxima semana a entrega da ampliação do aeroporto internacional de Belém, que teve investimento superior a R$ 400 milhões e deve duplicar sua capacidade operacional.

O governador informou ainda que a COP 30 já conta com 57 mil inscritos e expectativa de participação de representantes de 196 países.

O encontro promovido pela CNN Brasil ocorre logo após a Pré-COP oficial e tem como objetivo antecipar os principais debates que serão tratados na conferência.

A COP 30 será realizada em Belém entre os dias 10 e 21 de novembro, e deve reunir líderes globais, representantes de organizações internacionais e da sociedade civil para discutir estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas.

Fonte: Agência Pará e Republicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/10/2025/10:33:01

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Belém recebe 40 novos pontos de antenas 4G e 5G para garantir conectividade durante a COP30

Belém ganha 40 novos pontos de antenas 4G e 5G para garantir conectividade durante a COP30. — Foto: Reprodução / Agência Pará

Projeto do Governo do Pará, em parceria com o Governo Federal e operadoras de telefonia, leva internet de alta velocidade e Wi-Fi gratuito a locais estratégicos da capital.

O Governo do Pará está concluindo a ampliação da infraestrutura digital de Belém para aumentar conectividade de alta performance durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30).

A ação, coordenada pela Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará (Prodepa) em parceria com o Governo Federal, resultou na instalação de 40 novos pontos de antenas 4G e 5G, sendo 24 já em operação e 16 em fase final de implantação.

A iniciativa faz parte do plano de modernização digital da capital. A cidade vai contar com rede pública e gratuita de Wi-Fi em locais definidos pelo Comitê Organizador da COP30.

Os pontos de acesso contemplam áreas essenciais da cidade, como o Parque da Cidade, Porto Futuro, Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão), Vila COP, Aeroporto, Estação das Docas e regiões portuárias de Outeiro.

Segundo o governo, o projeto tem parceria com as operadoras TIM, Vivo e Claro, que trabalham de forma coordenada para ampliar a cobertura móvel e oferecer conexão de alta velocidade.

Ampliação da rede 5G na capital

Supervisionadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as operadoras são responsáveis pelos serviços de 5G, enquanto a Prodepa atua no suporte técnico e institucional dos projetos de expansão em áreas do Governo do Estado.

No Mangueirão, espaço que recebe eventos com público superior a 100 mil pessoas, a nova infraestrutura vai garantir conectividade estável e de alta capacidade.

De acordo com a Prodepa, a média de 40 mil habitantes por bairro em Belém permite estimar que mais de 500 mil pessoas serão beneficiadas com o aumento da cobertura 5G.

Modernização

A Prodepa também modernizou a rede de telecomunicações, contratando dois links de internet de 100 Gbps e atualizando o datacenter estadual com novos roteadores e switches.

Pontos de Presença em locais estratégicos, como o Parque da Cidade, Mangueirão, Casa Civil, Porto Futuro, Estação das Docas e CDP de Outeiro, já operam com capacidade de 100 Gbps.

Um dos legados tecnológicos será a implantação de redes Wi-Fi públicas baseadas no padrão Wi-Fi 6, oferecendo acesso gratuito e de qualidade em espaços internos e externos de Belém.

Fonte: G1 PARÁ e Republicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/10/2025/12:21:19

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COP30: Belém decreta feriado municipal dias 6 e 7 de novembro

COP 30, em Belém: Construção do Parque Linear da avenida Almirante Tamandaré. — Foto: Raphael Luz / Agência Pará

Medidas buscam reduzir o impacto do trânsito e facilitar a mobilidade durante a conferência internacional.

Dias 6 e 7 de novembro serão feriado municipal em Belém, segundo a Lei nº 10.212/2025, sancionada pela Prefeitura. A medida tem o objetivo de reduzir o trânsito e facilitar a logística durante os dias de maior movimentação da COP 30 e da Cúpula da Amazônia, que vão reunir chefes de Estado, autoridades e representantes internacionais na capital paraense.

Além dos feriados, a Prefeitura determinou teletrabalho para servidores públicos entre os dias 5 e 21 de novembro, período em que ocorre o evento. No mesmo intervalo, será concedida também a segunda parte das férias escolares da rede municipal de ensino.

Os feriados e o teletrabalho não se aplicam a serviços considerados essenciais, como saúde, segurança e arrecadação. O decreto estabelece ainda que os órgãos públicos mantenham ao menos 10% do atendimento presencial à população.

O que vai funcionar normalmente

Os setores ligados à hospitalidade, cultura e turismo devem seguir com atividades normais, incluindo:

  • Bares e restaurantes
  • Hotéis, pousadas e hospedarias
  • Shopping centers
  • Teatros, cinemas, bibliotecas e pontos turísticos
  • Empresas de comunicação e radiodifusão
  • Farmácias
  • Padarias e supermercados
  • Empresas em regime de trabalho remoto

A expectativa é de que as medidas contribuam para diminuir os impactos no trânsito e na rotina dos moradores durante os dias mais movimentados da conferência.

Fonte:  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/10/2025/07:25:43

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O que acontece em Altamira, cidade que mais desmata no Brasil e tem mais boi que gente

Pecuária é apontada por especialistas como principal causa do desmatamento em Altamira — Foto: TV Liberal/Reprodução

Cidade tem maiores índices de desmatamento da Amazônia e sofre com a pressão da pecuária.

Altamira, no Pará, tem a maior área desmatada da Amazônia no país. A cidade é a com a maior extensão territorial do país, mas sua população de gado é maior que a de pessoas. A produção irregular vem sendo um desafio para a cidade, que há anos lidera o ranking de desmatamento.

Em 2019, com as florestas derrubadas, a cidade emitiu mais que o dobro de gases do efeito estufa que a cidade de São Paulo — um centro urbano com a população milhares de vezes maior que o município paraense. Veja:

São Paulo: 12 milhões de habitantes, emitiu 16,6 milhões de toneladas de CO₂.
Altamira: 126 mil habitantes, 35,2 milhões de toneladas de CO₂

Para se ter uma noção da dimensão: é como se cada morador fosse responsável por 500 carros rodando por dia — o que é impossível pela quantidade de moradores. Na verdade, 95% dos gases emitidos foram do desmatamento.

Mas como Altamira chegou a essa situação?

O problema começou lá atrás, na década de 70, com a construção da Transamazônica. Em 1972, o então presidente Médici inaugurou a rodovia bem perto de Altamira, prometendo desenvolvimento e ocupação da floresta.

No entanto, o resultado foi de décadas de desmatamento descontrolado, pecuária extensiva e ocupação sem planejamento ambiental.

Nos anos 2000, outro megaprojeto também afetou a região: a Usina de Belo Monte com mais impactos, desmatamento indireto e pressão sobre a floresta.

Desmatamento para pecuária

Os números do desmatamento em Altamira são puxados, principalmente, pela pecuária. Inclusive, é uma das cidades amazônicas onde a população de bovinos é maior que a quantidade de pessoas.

“O desmatamento na região é prioritariamente para a pecuária. A gente tem os pastos ocupando grande parte aí da área que não é floresta, da área desmatada”, detalha Ane Alencar, diretora de ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

O avanço do gado, além de contribuir para o desmatamento na região, também contribui para o aquecimento global pela emissão de metano, gás mais nocivo que o CO2 para o clima e que vêm, principalmente, da pecuária bovina.

Grilagem

Além disso, o município sofre com a grilagem e especulação imobiliária. Com a economia baseada na pecuária, pessoas invadem áreas na flores e vendem para a produção de gado ilegal.

“A gente também sabe que ali na região de Castelo dos Sonhos (distrito de Altamira) tem também muita invasão de terras, tem grilagem de terras. E as pessoas, para grilarem a terra e demonstrarem que aquela terra tem um dono, a primeira coisa que elas fazem é desmatar”, afirma a especialista

Nesses terrenos, a principal técnica de invasão e “limpeza” são as queimadas. Isso aumenta ainda mais a proporção das emissões.

Desafios

Em 2023, Altamira conseguiu reduzir o desmatamento. Isso aconteceu depois que o governo ampliou a fiscalização na região.

Esse é justamente um dos desafios de Altamira: por ser um município de grandes dimensões, é preciso uma força-tarefa para impedir o crime ambiental.

“De fato é o município que mais desmata, mas ele também foi o município que mais reduziu o desmatamento. Assim como o Pará: é o estado que mais desmata, mas foi o que mais reduziu o desmatamento nos últimos anos”, afirma Ane.

Outra ação que vem sendo realizada como tentativa de também frear o desmatamento para pecuária é o rastreamento de boi com chip para saber se a carne é proveniente de área livre de desmatamento.

Há também iniciativas com crédito de carbono. Atualmente, existem projetos que querem recuperar áreas desmatadas na região. O projeto mais recente é o do leilão para recuperação da área da Unidade de Recuperação Triunfo do Xingu. O modelo é inédito no Brasil e um projeto piloto.

A proposta do governo é ter investimento de R$ 258 milhões que vão poder gerar R$ 1,2 bilhão em créditos de carbono.

E é aí que entra a COP 30

Belém não foi escolhida por acaso para sediar a conferência climática mais importante do mundo. A Amazônia não é importante só para os brasileiros – ela regula o clima do planeta inteiro.

O Pará quer mostrar que é possível ter desenvolvimento com a floresta em pé.

Por isso, a COP 30 no Brasil é tão estratégica: é a chance de o país tentar liderar pelo exemplo, mostrando e iniciativas, como as que tem ocorrido em Altamira, para frear o desmatamento.

 

Fonte: G1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/10/2025/15:33:12

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Pará celebra crescimento e tem liderança no setor agrícola com culturas, como açaí e cacau

Foto: Reprodução | De acordo com a Fapespa, a agricultura impulsionou o PIB do Pará no primeiro trimestre de 2025, alavancada pelas chuvas que contribuíram para a irrigação e o armazenamento hídrico do solo, elevando a estimativa de produção das lavouras no ano corrente.

Neste Dia Nacional da Agricultura (17 de outubro), o Pará celebra sua liderança e destaque nacional no setor agrícola, com as culturas de açaí (1º lugar), cacau (1º lugar), dendê (1º lugar), mandioca (1º lugar), abacaxi (2º lugar), pimenta-do-reino (2º lugar), coco-da-baía (4º lugar) e limão (4º lugar), além de registrar um crescimento de 9,8% no desempenho do setor no primeiro trimestre de 2025, segundo dados da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa).

De acordo com a Fapespa, a agricultura impulsionou o PIB do Pará no primeiro trimestre de 2025, alavancada pelas chuvas que contribuíram para a irrigação e o armazenamento hídrico do solo, elevando a estimativa de produção das lavouras no ano corrente.

É o caso da produtora de açaí Patrícia do Socorro Lima que, junto com a família, se dedica ao cultivo de açaí, há cinco anos, em Santa Maria do Pará.

“A plantação de açaí para minha família é algo muito importante, porque desde que nós nos dedicamos a trabalhar com o açaí, tudo mudou na nossa vida e hoje já conseguimos fazer a coleta do fruto, proporcionando o sustento da família”, declara.

Esse cenário de crescimento reflete os investimentos no setor agropecuário paraense. O diretor de Agropecuária da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Marcos Grande, celebra o Dia da Agricultura, enfatizando os esforços do Governo para o desenvolvimento econômico, social e ambiental estadual.

“A Sedap tem promovido diversas ações de fomento, como o programa Território Sustentável, apoio à produção, assistência técnica, incentivo a sistemas sustentáveis, acesso ao crédito e comercialização da produção local. O governo estadual é parceiro neste desenvolvimento e a Sedap atua como instrumento dessa transformação”, ressalta.

Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE, 2025), o Estado apresenta uma perspectiva de expansão agrícola, com destaque para a soja (19%), milho (47%), mandioca (8,3%) e laranja (18,8%).

Para o produtor paraense de feijão caupi e mandioca, o engenheiro agrônomo Benedito Souza, vinculado ao Sistema Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e que trabalha desde a década de 1980 com agricultura familiar, a agricultura é sinônimo de tradição familiar, cultura alimentar e geração de renda.

“A agricultura é muito importante em todos os aspectos, principalmente na geração de emprego e renda, para os envolvidos no processo produtivo. Também tem posição de destaque na produção de alimentos para cerca de 8 bilhões de pessoas no mundo. Agricultura com tecnologia é capaz de promover o desenvolvimento de uma região”, destaca.

As projeções de 2025 reforçam o papel estratégico do estado do Pará no cenário agropecuário brasileiro, com destaque para seu desempenho na Região Norte.

 

Fonte: Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/10/2025/15:23:00

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Flotilha inicia viagem do Equador ao Brasil para denunciar exploração florestal

Foto:© Lusa | Representantes de comunidades da América do Sul iniciaram uma jornada de 3 mil quilômetros pelo rio Amazonas até Belém, exigindo o fim da exploração na floresta e denunciando a violência contra povos indígenas. O grupo participará da COP30 para cobrar ações climáticas concretas

Uma flotilha com representantes de povos indígenas de diferentes partes do mundo partiu nesta quinta-feira (16) de El Coca, no Equador, com destino a Belém do Pará, no Brasil. O grupo navegará pelo rio Amazonas para exigir o fim das atividades extrativistas que ameaçam o bioma, como a mineração ilegal, a extração de petróleo e o desmatamento.

Batizada de Yuka Mama, que significa “Mãe Água” na língua quíchua, a expedição reúne cerca de 50 pessoas que percorrerão mais de 3 mil quilômetros até a cidade-sede da COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, marcada para novembro. O trajeto inclui paradas em comunidades da Colômbia, Peru e Brasil, com intercâmbios culturais e encontros com povos indígenas locais para debater a preservação dos territórios amazônicos.

De acordo com os organizadores, a viagem simboliza um funeral da era dos combustíveis fósseis, que teria devastado a Amazônia ao longo das últimas décadas. A ação também denuncia o que chamam de falsas soluções da transição energética global, que, segundo os participantes, continuam a impor projetos extrativistas sobre terras indígenas.

Os líderes da flotilha defendem uma transição energética justa e vinculante e cobram o cumprimento de acordos climáticos internacionais já assinados. Eles destacam que os povos indígenas são responsáveis pela gestão de cerca de um quarto da superfície terrestre, preservando 37% das áreas naturais intactas do planeta e um terço das florestas globais.

O que mostramos é que não somos apenas defensores dos nossos territórios. Somos guardiões de um equilíbrio planetário que protege toda a humanidade, afirmaram os representantes indígenas em comunicado.

A iniciativa também chama atenção para a crescente violência contra defensores ambientais na região. Segundo o relatório mais recente da organização Global Witness, publicado em 2024, mais de 2.200 ambientalistas foram assassinados ou desapareceram entre 2012 e 2024, e 40% das vítimas eram indígenas.

 

Fonte: Notícias ao Minuto e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/10/2025/12:36:14

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PRF e Exército realizam simulado de escolta de chefes de Estado para a COP30

Foto:Reprodução | A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Comando Operacional Conjunto Marajoara do Exército Brasileiro, realizam neste sábado (18) um Exercício Simulado de Escolta de Chefes de Estado, parte dos preparativos de segurança para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em novembro, em Belém.

A operação reúne cerca de 100 policiais rodoviários federais, 25 militares do Exército, além de agentes do Departamento de Trânsito do Pará (Detran-PA) e da Secretaria Municipal de Segurança, Ordem Pública e Mobilidade de Belém (Segbel). O objetivo é treinar as equipes de batedores e escolta, reproduzindo em ambiente real os deslocamentos protocolares de autoridades internacionais durante o evento.

A concentração das equipes ocorre na Praça da República, de onde partem dois comboios simulados em rotas diferentes: a primeira, com saída do Hotel Princesa Louçã em direção ao Parque da Cidade; e a segunda, partindo do Hotel Grand Mercure também rumo ao local que sediará a COP30.

Simultaneamente, outra equipe atua no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), monitorando em tempo real o trânsito e o deslocamento dos comboios por câmeras e sistemas integrados de comunicação.

Simulação e Preparativos para a COP30

Segundo a PRF, o exercício busca adestrar as equipes em Táticas, Técnicas e Procedimentos (TTPs) de segurança e resposta rápida, além de simular situações de emergência que podem ocorrer durante o evento, como bloqueios, desvios e interferências no trajeto. O treinamento também permite avaliar os impactos temporários no trânsito da

Região Metropolitana de Belém.

A COP30 reunirá, em novembro, chefes de Estado e delegações de mais de 190 países, tornando Belém palco de uma das maiores operações de segurança já realizadas na Amazônia.

Informações sobre o Exercício Simulado

Serviço:
Exercício Simulado de Escolta de Chefes de Estado
Data: Sábado (18)
Hora: 14h (concentração)
Local: Praça da República, Belém (PA)

 

Fonte:diariodopara. e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/10/2025/10:53:54

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Município da Amazônia com maior rebanho do país tem maior emissão de CO2

Foto: Nelson Almeida | João Vermelho é um velho conhecido dos grandes fazendeiros e pequenos pecuaristas da Amazônia Legal. Ao mesmo tempo em que é um amigo que limpa seus pastos, também é um inimigo que destrói suas terras e florestas, ameaçando o futuro de seus negócios e o da maior floresta tropical do planeta.

“João Vermelho” é como é conhecido no jargão local. Fora dele, é chamado de “fogo”.

A prática está tão enraizada no modelo econômico da agropecuária na região que para muitos é difícil desistir, como constatou a AFP ao visitar o município paraense de São Félix do Xingu, terra de boiadeiros no norte do país

Em 2019, foi protagonista no “Dia do Fogo”, quando fazendeiros atearam fogo deliberadamente para apoiar as políticas céticas em relação ao clima do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), desencadeando uma onda de incêndios e indignação internacional.

São Félix é uma terra de boiadeiros e fazendas, com vastas extensões de terra desmatada que podem ser percorridas por quilômetros em estradas empoeiradas.

As principais propriedades têm suas sedes em cidades distantes, como São Paulo. Muitas são discretas, com apenas uma cerca de madeira, às vezes sem placa que as identifique.

É o caso da fazenda Bom Jardim, com 12 mil cabeças de gado.

Recostado em uma cadeira, com um chapéu preto e uma grande fivela prateada no cinto, Gleyson Carvalho, o capataz da fazenda, admite que usar fogo por ali está cada vez mais perigoso.
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“Por um lado, é bom”, porque permite que o solo se renove e o pasto cresça mais nutritivo.

“Por outro, é ruim”. No ano passado, “queimou tudo: faltou comida, o gado ficou magro. A luta foi grande para evitar que nenhum animal morresse”, lembra o capataz, de 28 anos.

Segundo dados de satélite da rede de monitoramento Mapbiomas, analisados pela AFP, mais de dois terços da fazenda queimaram. Segundo Gleyson Carvalho, o fogo veio de fora.

A propriedade pertence ao ex-prefeito de São Félix, João Cléber (MDB), que já foi multado diversas vezes por desmatamento e outros crimes ambientais.

Localizada às margens do rio Xingu, faz fronteira com uma aldeia indígena kayapó, cujas famílias sofreram com as nuvens de fumaça tóxica dos incêndios.

“Tinha dias que não conseguia respirar. À noite para dormir era difícil porque os lençóis, a cama, tudo cheirava a fumaça”, lembra Maria de Fátima Barbosa, professora de escola.
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Segundo um relatório do Greenpeace de 2021, a fazenda vendia indiretamente seu gado para os grandes frigoríficos brasileiros Frigol e JBS, que por sua vez exportam parte de sua carne para o exterior, especialmente para a China no primeiro caso.

Impunidade

Ao sobrevoar São Félix durante a estação seca, é possível ver nuvens de fumaça subindo sobre retângulos pretos de pasto queimado.

“É muito triste porque você chega em uma região onde a mata é toda verdinha e chove bem, aí vem o fogo e destrói tudo”, lamenta José Julião do Nascimento, um pequeno pecuarista de 64 anos do bairro rural de Casa de Tábua, ao norte de Bom Jardim.

Ele chegou à Amazônia vindo do sul do país, como muitos de seus compatriotas a partir das décadas de 1960 e 1970, incentivados pelo regime militar a desmatar a floresta para explorar a terra e enriquecer.

“Uma terra sem homens para homens sem terra”, dizia o slogan da época.

No ano passado, o fogo descontrolado atingiu seu pasto, assim como vacas aterrorizadas de outras propriedades que percorreram muitos quilômetros em busca de alimento.

A exuberante floresta visível de sua pequena casa de madeira foi totalmente incinerada.

Embora no ano passado o estado do Pará tenha proibido completamente as queimadas de manutenção de pastos para evitar uma catástrofe de grandes proporções, Nascimento admite que é fácil para os infratores se safarem.

“Hoje tem o WhatsApp em todo lugar, tem telefone, tem internet. Quando aparece uma viatura da polícia ou do Ibama, eles são avisados. Aí a pessoa está trabalhando, inclusive com um trator na beira da estrada, e esconde aquele trator, esconde aquela máquina e foge”, explica.

Na região, é difícil encontrar representantes do poder público.

As autoridades chamadas para aplicar multas ou confiscar terras recebem “ameaças”, relata o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, à AFP.

Os pequenos pecuaristas denunciam ataques e o tratamento desigual das grandes corporações.

“A gente não tem direito a nada”, lamenta Dalmi Pereira, um pequeno produtor de 51 anos que mora em Casa de Tábua.

“Toda vez que a polícia vem, tem que correr e se esconder. Dizem que somos os criminosos da Amazônia, responsáveis pelas queimadas, pela derrubada, mas não vem ninguém aqui para nos ajudar”, afirma.

Do outro lado dessa disputa, está a Agro SB, gigante agropecuária da região e pertencente ao grupo Opportunity, fundado pelo banqueiro Daniel Dantas, condenado, e posteriormente absolvido, por corrupção em um escândalo no setor financeiro.

A empresa comprou o terreno em 2008 para construir seu complexo Lagoa do Triunfo, uma fazenda do tamanho de uma cidade grande.

A propriedade, que recebeu seis multas ambientais desde 2013, que ainda não foram pagas, registrou mais de 300 focos de incêndio em 2024, segundo dados analisados pela AFP.

No mesmo ano, recebeu o selo “Mais Integridade – Verde” do Ministério da Agricultura e Pecuária por suas “práticas de integridade com enfoque na responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética”.

Pereira não esconde sua frustração com a diferença de tratamento entre os dois lados.

“Eu não consigo entrar no estado, eu não consigo entrar em lugar nenhum. E a Santa Bárbara (Agro SB) consegue isso aí. Essa é minha revolta”, afirma, exasperado.

Os pecuaristas estão em um impasse com a empresa sobre os títulos de propriedade das terras. Instalados ali no início dos anos 2000, eles reivindicam direitos de propriedade por usucapião (o direito de possuir a terra após usá-la por um período de tempo).

Em e-mail enviado à AFP, a Agro SP os acusa de serem “invasores”. A empresa alega que todos os incêndios registrados em sua fazenda “têm origem nas áreas invadidas” e que está processando os infratores.
Bombeiros e boas práticas

Na Amazônia, comunidades tradicionais e pequenos produtores usam o fogo de forma “cultural”, mas são “principalmente as grandes fazendas” que recorrem às queimadas tanto para desmatamento quanto para renovação de pastos, sem falar dos garimpeiros ilegais, disse à AFP Cristiane Mazzetti, coordenadora florestal do Greenpeace Brasil.

Em entrevista durante uma cavalgada de boiadeiros, o prefeito de São Félix do Xingu, Fabrício Batista (PODE), também enfatizou que a maioria das propriedades rurais não possui reconhecimento legal.

“A primeira coisa” a se fazer “é documentar esse povo”, diz Batista à AFP. “Um povo documentado, ele vai ter cuidado com o seu patrimônio, mas quando você não tem documento, às vezes causa alguma ilegalidade”.

Batista também possui uma fazenda e foi multado por desmatamento em 2014. Ele recorreu e a multa foi anulada.

Na sua opinião, São Félix precisa de mais apoio do governo federal para combater as queimadas.

“Não existe uma brigada [de bombeiros] aqui. Então, se houver um incêndio, quem vai apagar? Precisamos de infraestrutura”, diz.

Para Regino Soares, produtor de 65 anos e presidente da associação de pequenos agricultores Agricatu, que perdeu um quinto dos seus animais em um incêndio, é acima de tudo uma questão de boas práticas, ou seja, de “conscientização”.

É preciso “colocar [o fogo] no tempo certo. Fazer os aceiros da proporção que é dita. Avisar o meu vizinho que o fogo vai para lá e me ajudar a colocar aqui, ajudar o outro”, ele exemplifica.
Amazônia, o “arrabalde”

A Amazônia vive uma trégua nas queimadas este ano. Desde janeiro, os incêndios atingiram o menor número desde o início dos registros em 1998.

Ane Alencar, diretora científica do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), explica esse cenário como uma combinação de fatores climáticos e humanos.

“A seca continua em alguns lugares, mas choveu mais espalhado. A gente está agora num ano neutro, em que a Amazônia não está sob os efeitos dos fenômenos climáticos El Niño nem La Niña”, ela pontua.

“Houve um maior controle das autoridades e um efeito trauma de alguns produtores, que tiveram mais cuidado após os fogos de 2024”, afirma a especialista.

Desde o retorno de Lula, após anos de permissividade sob o governo Bolsonaro, o Estado intensificou sua fiscalização, confirma o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho.

Um recorde de 4.300 bombeiros, 800 viaturas e 11 aeronaves foram mobilizados, embora esses recursos ainda pareçam insuficientes para proteger um território de cinco milhões de quilômetros quadrados.

Agostinho, no entanto, destaca a dificuldade de punir os infratores, já que a legislação brasileira exige a identificação de quem acendeu o fósforo.

É preciso “fazer uma perícia, um laudo, consultar as imagens de satélite para conseguir encontrar onde esse fogo começou”, explica à AFP, destacando os avanços que o Ibama conquistou graças à IA.

Depois, resta o desafio de pagar as multas.

Em 2024, o Greenpeace mostrou que, cinco anos após o “Dia do Fogo”, a grande maioria das multas impostas não havia sido paga.

Durante os dois primeiros governos de Lula (2003-2010), as políticas de monitoramento e controle levaram a uma queda de 70% do desmatamento na Amazônia.

“A solução começa com uma boa política pública”, disse à AFP o jornalista e cineasta João Moreira Salles, autor do livro investigativo sobre a Amazônia “Arrabalde: Em Busca da Amazônia”.

Mas ele alerta que toda medida pública precisa de apoio popular.

“O mais importante” não é que o mundo veja durante a COP30, mas que tudo seja “visto pelo Brasil e pelos brasileiros. Porque esse é o problema: o Brasil estar de costas para a Amazônia”, seu subúrbio. “O problema é o arrabalde”.

 

Fonte: UOL e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/10/2025/16:54:45

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Amazônia abriga 55 milhões de árvores gigantes, revela pesquisa

Foto: Reprodução | Tecnologia LiDAR mapeou árvores com mais de 60 metros de altura, que representam cerca de 0.001% do total de árvores

Um estudo divulgado na terça-feira (14) pela revista britânica New Phytologist revelou, pela primeira vez, onde estão as maiores árvores da Amazônia. Com mais de 60 metros de altura, essas gigantes ajudam a manter o equilíbrio da floresta, armazenam carbono e são fundamentais para a biodiversidade.

O artigo, intitulado “Mapping the density of giant trees in the Amazon”, ou traduzido do inglês “Mapeando a densidade de árvores gigantes na Amazônia”, foi liderado pela Universidade do Estado do Amapá (Ueap) e realizado por uma equipe ampla de pesquisadores de outras instituições nacionais e internacionais.

O foco principal foi mapear e modelar a densidade de árvores gigantes em toda a Amazônia brasileira. Para isso, os cientistas utilizaram dados de sensoriamento remoto por LiDAR (Light Detection and Ranging), coletados entre 2016 e 2018 em 900 áreas da floresta, cada uma com cerca de 3,75 km².

Esses dados foram combinados com 16 variáveis ambientais, como clima, relevo, solo, incidência de raios e ventos, para construir um modelo de floresta aleatória (Random Forest), uma técnica de inteligência artificial que permite prever padrões com alta precisão.

Os resultados mostram que a distribuição dessas árvores é desigual: cerca de 14% estão concentradas em apenas 1% da área da Amazônia.

As maiores densidades foram encontradas em Roraima e do Escudo das Guianas — que inclui parte do estado do Amapá — onde há alta disponibilidade de água e baixa incidência de raios e ventos fortes.

Segundo Robson Lima Borges, pesquisador da Ueap, o estudo reforça como poucas árvores gigantes podem concentrar grandes estoques de biomassa e carbono acima do solo, o que as torna peças-chave no equilíbrio ecológico da floresta.

“O artigo é um importante desdobramento das pesquisas nossas sobre as árvores gigantes. Em especial, nossa pesquisa traz um importante insight que é sobre como poucas árvores grandes podem impactar diretamente os maiores estoques de biomassa e carbono acima do solo”, informou o pesquisador.

O estado do Amapá teve papel importante na pesquisa. Instituições como a Ueap e o Instituto Federal do Amapá (Ifap) participaram ativamente do estudo. Parte dos voos com sensores LiDAR foi realizada sobre áreas do Amapá, contribuindo para o mapeamento da vegetação local.

Com grande cobertura vegetal e baixa taxa de desmatamento, o território amapaense se destaca como uma das regiões com maior potencial de conservação da floresta, segundo o artigo.

O estudo identificou que fatores como temperatura amena, boa luminosidade, solo com alta retenção de água e baixa frequência de distúrbios naturais favorecem o crescimento das árvores gigantes. Já eventos extremos, como secas prolongadas, ventanias e descargas elétricas, aumentam a mortalidade dessas espécies.

O artigo científico está disponível na versão inglesa no site da revista New Phytologist.

 

Fonte: Debate Carajas e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/10/2025/15:29:15

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