Crise do açaí: o que está roubando o ‘arroz com feijão’ dos mais pobres em Belém?

Pela primeira vez, Paulo Tenório não tem mais açaí para vender em Belém, a ‘capital do açaí’ — Foto: Cícero Pedrosa Neto/BBC

Na capital da COP30, o açaí está na base da alimentação, mas produto ficou mais caro e difícil de encontrar, o que tem levado famílias a buscar alternativas e produtores a temer por seu futuro.

O governador do Pará, Hélder Barbalho, espera tomar uma tigela de açaí com Donald Trump, caso o presidente dos Estados Unidos compareça à Conferência do Clima das Nações Unidas em Belém, COP30, em novembro próximo.

“A pessoa não pode viver só de fast food, não é?”, disse Barbalho em um post-convite no Instagram.

Mas, se dentro dos muros do Parque da Cidade, onde ocorrerão os principais eventos da COP, os cardápios devem se encher do roxo da fruta amazônica, do lado de fora, os moradores de Belém têm penado para manter o açaí na dieta.

Em uma cidade onde o açaí é a base da alimentação — basicamente um “arroz com feijão”, servido com carnes e peixes —, o encarecimento do produto tem impacto no dia a dia de consumidores e milhares de trabalhadores envolvidos na cadeia produtiva.

Só nos quatro primeiros meses do ano, o preço do açaí tipo grosso, o mais apreciado, vendido ao consumidor em Belém aumentou 56%, segundo levantamento do Dieese-Pará: começou o ano em R$ 35,67 por litro e, no último mês, era vendido a R$ 52,10.

Um aumento nos primeiros meses do ano é esperado devido ao período de entressafra, na época mais chuvosa na Amazônia, que normalmente vai até maio. Mas não desse jeito.

Na comparação de abril deste ano com o mesmo mês do ano passado, a alta é de 7,1%. Ao olhar para 2023, a alta para o mesmo o período já é de 27,6%.

“Nunca tinha visto chegar a esse patamar de preços”, diz Paulo Tenório, de 50 anos, há 12 um batedor artesanal de açaí — profissão de quem compra o fruto nas feiras às margens da baía do Guajará, em Belém, e extrai a polpa em pequenos comércios para vender à população.

Pela primeira vez, o batedor precisou fechar temporariamente seu negócio na Marambaia, bairro periférico ao lado das instalações da COP, e passou a trabalhar como motorista de aplicativo, por até 14 horas por dia.

“Estou em abstinência de açaí”, lamenta Tenório, que, além de não vender, está sem comprar. Ele diz que sua renda diminuiu 40% em relação a anos anteriores, quando o comércio funcionava sem parar. Com pouco dinheiro, precisou mandar o filho de 18 anos para morar com a avó.

Segundo pesquisadores e pessoas envolvidas na cadeia produtiva do açaí, a entressafra, porém, não explica todo o problema.

As mudanças aceleradas do clima, ainda somadas ao fenômeno do El Niño, têm alterado as condições necessárias para que o açaizeiro, uma espécie nativa de áreas de várzea, frutifique.

No ano passado, a estiagem prolongada que secou rios no Norte do Brasil encurtou a safra e fez os frutos encolherem.

“As secas acertaram diretamente a cadeia produtiva do açaí”, diz Nathiel Moraes, diretor de pesquisas do Instituto Açaí é Nosso e pesquisador do Grupo de Trabalho do Açaí da Universidade Federal do Pará (UFPA).

“O açaizeiro precisa de um equilíbrio tão preciso da natureza que o ser humano é um mero coadjuvante”

A equação é complexa para os pequenos produtores: a árvore precisa de um período semelhante entre chuvas e sol no início da safra, um período mais seco para a colheita e um período de chuva intensa para voltar a se fortalecer antes de produzir de novo.

A alta do preço do açaí também tem ocorrido justamente em um momento em que o mundo descobre o sabor dessa fruta, um alimento saudável e energético agora apreciado desde as praias da Califórnia aos shoppings de Dubai, passando por todas as regiões do Brasil.

Para atender a essa demanda, a árvore de açaí passou a ser cultivada em grande escala nos últimos anos, em alguns casos em monocultura, levando a temores de perda de biodiversidade na Amazônia. A produção tem batido recorde no Pará, Estado que concentra 90% da produção nacional.

Os números de exportação do Pará sobre os derivados de açaí saíram de 1 tonelada em 1999 para mais de 61 mil toneladas em 2023, segundo a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa).

Mas, além dessas grandes plantações exclusivas às indústrias, o apetite pela fruta também faz com que alguns pequenos produtores, que antes abasteciam o mercado local, passassem a vender a fábricas que mandam o produto para fora do Pará, segundo pesquisadores, contribuindo para a crise em Belém.

Açaí fino e a chula

Nessa época do ano, com a entressafra e uma crise multifatorial, o açaí que tem chegado a Belém é de menor qualidade e “mais fino”. Ou seja, além de mais caro, gera um creme mais ralo, segundo os batedores.

Mas, com o preço nas alturas, mesmo quem continua comprando tem mudado o comportamento.

Os belenenses têm pedido com frequência nos comércios de batedores de açaí a água residual que sobra no processo, na lavagem do caroço — chamada de churamba ou chula.

“A pessoa pede, em vez de 1 litro de açaí, meio litro mais o resto de água”, conta Paulo Tenório, batedor artesanal. A mistura deixa o alimento mais fino e menos nutritivo e saboroso.

Na época da safra, os frutos que chegam a Belém normalmente vêm das ilhas e regiões próximas da cidade. Nesse período de escassez, precisam vir de mais longe, em barcos com gelo desde a Ilha do Marajó, em uma viagem de sete dias.

Quando chega à capital, gelado, a qualidade não é a mesma e pode estar azedo, explica Tenório: “O açaí é um defunto, quando sai do cacho, começa a morrer”.

Ao contrário do resto do Brasil (e do mundo), que consome o açaí quase como sorvete, misturado a xaropes como o de guaraná, o paraense preza mais pelo açaí fresco. Quanto menos tempo levar da árvore à mesa, melhor. Por isso, o produto das grandes fábricas não é tão interessante aos moradores locais.

“Para vocês fora da Amazônia, açaí não é cultura alimentar, é uma sobremesa, um pré-treino. Aqui, tem família que está todo dia comprando açaí para poder se manter, é o almoço”, conta Moraes.

No início dessa cadeia local, estão as pequenas comunidades que plantam o açaí nos arredores de Belém.

Uma delas é a comunidade quilombola Itacoã Miri, em Acará. Até os anos 1990, os moradores sobreviviam com a produção de farinha. Mas um projeto de incentivo à colheita de açaí mudou a economia local.

“Éramos miseráveis, passava fome mesmo. Com o açaí, a comunidade alavancou, melhorou muito nossa vida”, relata o agricultor Marcos da Silva, de 48 anos

Na época da safra, a cada dois dias Silva sai da comunidade e passa uma hora e meia em um barco até o Porto da Palha, em Belém, onde vende a produção. Com um período de entressafra maior devido ao clima, os barcos ficam parados por mais tempo, saindo eventualmente para venda de outras frutas, como cupuaçu e pupunha.

“Isso não é normal. Tem algum fator que está causando isso, porque que está tendo mudança, isso está”, diz Silva, que teme pelo futuro.

Chover na hora certa

Nativa de áreas de várzea, inundadas periodicamente pelos rios, a palmeira do açaí precisa de muita água.

A forte estiagem que atingiu o Norte do Brasil em 2024 e em 2023 fez o fruto secar. Na época de safra, algumas árvores estavam mortas.

“Tem frutos que acabam nem nascendo ou secam no pé. Quando saem, demoram muito e estão pequenos”, diz o pesquisador Nathiel Moraes, que tem trabalhando para desenvolver tecnologias para o açaí, como um biogel que faça o fruto ter mais durabilidade.

O cenário de seca fez com que a última safra começasse apenas em agosto —normalmente, vem em junho.

Na comunidade do Itacoã Miri, em Acará, Marcos da Silva relata que normalmente consegue colher de junho até janeiro, mas, no último ano, as árvores já não tinham mais frutos em novembro. Ou seja, teve uma safra curta e uma entressafra muito grande.

Apesar dos recordes de produção de açaí no Pará, Silva explica que a realidade dos pequenos produtores é diferente.

Suas pequenas plantações geralmente não possuem sistema de irrigação que consigam abastecer de água em épocas secas.

“Pode até aumentar a área de plantação, mas as nossas árvores estão dando menos açaí, os cachos estão menores”, diz Silva. Nas suas contas, em 15 anos, a produtividade na sua comunidade quilombola caiu 40%.

A falta de acesso a recursos para financiamento e implementação de novas tecnologias são uma reclamação constante entre quem acompanha a cadeia produtiva de açaí de Belém.

“Precisamos trazer inovações para diminuir os impactos que as mudanças climáticas vão causar nessa cadeia produtiva daqui. Não adianta só plantar mais açaí e aumentar a exportação”, relata Moraes.

Mesmo que a falta de chuva seja um problema, os produtores também temem que chova demais.

Como há pouca tecnologia aplicada à colheita, a retirada dos cachos ainda é feita exclusivamente pelos peconheiros, que sobem nas árvores com a ajuda de uma peconha, um tipo de cinta usada nos pés para se apoiar na escalada.

Quando chove, eles não têm como coletar o fruto, porque a segurança fica muito comprometida com a palmeira lisa demais, e o fruto passa do tempo de amadurecimento e começa a apodrecer.

A cadeia de produção de açaí também é frequentemente alvo de denúncias de trabalho infantil, já que crianças, mais leves, são usadas para subir nas árvores. Há relatos de fraturas, ferimentos e picadas de animais.

A BBC News Brasil questionou o governo do Pará a respeito de projetos para modernizar a cadeia produtiva do açaí no Estado. Em nota, a gestão Barbalho disse que tem em andamento o projeto PRÓ-AÇAÍ, para capacitar produtores e incentivar o cultivo irrigado.

“Como o açaizeiro é uma cultura perene, os resultados dessas ações são estruturantes e de médio a longo prazo”, afirmou o governo paraense em nota.

Sucesso global e a polêmica do açaí congelado

As fábricas que produzem o açaí para fora do Pará, em geral, só funcionam durante o período de safra. Muitas têm plantações próprias.

Mas outras, segundo os relatos ouvidos pela BBC News Brasil, vão atrás dos frutos que antes abasteceriam Belém.

Em alguns casos, produtores são procurados muito antes da colheita, recebendo um valor menor do que o normal como uma antecipação, garantindo que toda a produção vai para a indústria.

“Quando você está consumindo açaí absurdamente durante aquele período da safra, você está tirando de quem consome aqui dentro”, diz Moraes.

Como as fábricas congelam o produto, que vai ter um prazo longo de validade, elas trabalham a todo vapor quando está na época da colheita. No resto do ano, costumam vender o que já foi embalado.

Em geral, essa estratégia de congelar o açaí não era bem aceita em Belém. Mas isso tem mudado.

Nos últimos dez anos, diz o batedor Paulo Tenório, a população que só buscava o açaí fresco passou a aceitar o refrigerado, que é batido de um dia para o outro e mantido na geladeira, sem congelar.

Agora, redes de supermercado da cidade já oferecem a polpa congelada. “As pessoas querem açaí, não importa mais se congelado ou não”, diz Moraes.

Diante do novo cenário, os batedores de açaí também querem congelar o produto. Hoje, eles são impedidos por regras sanitárias.

Polpa de fruta só pode ser comercializada no Brasil se for pasteurizada — processo de aquecimento controlado seguido de resfriamento rápido, usado para eliminar micro-organismos

Um decreto estadual do Pará permite que os trabalhadores artesanais do açaí vendam o produto desde que realizem o branqueamento, processo em que o açaí, após ser higienizado, é imerso por 15 segundos em água a 80ºC e, em seguida, resfriado à temperatura ambiente.

O objetivo é controlar micro-organismos como a salmonela e o protozoário causador da doença de Chagas. Esse processo, porém, não é suficiente para uma autorização que permita o congelamento, e a pasteurização é um processo mais complexo e muito caro para os batedores.

A Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) aprovou uma lei em abril que possibilita aos batedores congelar o açaí. A ideia do deputado Bordalo (PT) seria criar um “estoque regulador” no período de entressafra para o preço não disparar.

Segundo a Procuradoria-Geral do Estado, o veto foi embasado em pareceres técnicos que apontaram inconstitucionalidade, por tratar de matéria de competência da União, além da falta de critérios sanitários e de parâmetros técnicos para o congelamento seguro do açaí.

Em nota, o governo do Pará diz que “está aberto ao diálogo com os batedores e parlamentares para construir soluções que sejam viáveis, sustentáveis e juridicamente seguras”.

Os batedores e deputados por trás da proposta argumentam que o projeto não entra na seara federal, já que a Constituição garante aos Estados competência para legislar sobre produção, consumo e proteção à saúde.

Segundo associações que defendem os produtores, eventuais falhas técnicas apontadas pelo governo poderiam ser resolvidas em legislação complementar.

A Assembleia Legislativa do Pará, com maioria favorável ao governador, decidirá se derruba o veto. Até lá, os batedores seguirão sem poder congelar.

“Nosso medo é que grandes fábricas que exportam passem a vender o açaí congelado aqui no nosso mercado interno, e a gente perca nosso trabalho”, diz Paulo Tenório.

Fonte:   Vitor Tavares G1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/05/2025/14:22:33

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Prefeitura de Belém dá fim ao barulho e destrói mil escapamentos adulterados

Peças foram apreendidas durante operações do programa “Belém em Ordem” | (Leandro Neves/Agência Belém)

Peças foram apreendidas em ações da Segbel contra irregularidades no trânsito e poluição sonora. A destruição foi acompanhada pelo prefeito de Belém, Igor Normando

O prefeito de Belém, Igor Normando, acompanhou a destruição de 1000 escapamentos de motocicletas adulterados realizada no Pátio de Retenção de Veículos da Secretaria Municipal de Segurança, Ordem Pública e Mobilidade (Segbel), bairro da Marambaia, nesta quarta-feira (14).

Os escapamentos adulterados foram destruídos com o uso de um rolo compactador. As peças foram apreendidas durante as operações do programa “Belém em Ordem”, realizadas com o apoio da Guarda Municipal de Belém (GMB) e voltadas à fiscalização para prevenir e combater irregularidades no trânsito, incluindo as que causam poluição sonora.

“Estamos fiscalizando toda a cidade. Organizando o espaço público e combatendo irregularidades. Vamos dar um fim definitivo nisso: todos esses escapamentos vão ser destruídos e quem continuar insistindo no erro vai ver as consequências acontecendo, porque cada ação é um passo para colocar Belém em ordem”, enfatizou o prefeito Igor Normando.

A destruição dos mil escapamentos está respaldada no Artigo 230, inciso XI, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que considera grave a infração de conduzir veículo com o sistema de escapamento adulterado, prevendo multa de R$ 195,23 e a apreensão do veículo.

 

Fonte: Redação DOL e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/05/2025/14:22:33

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PC prende 8 suspeitos de crimes sexuais contra crianças e adolescentes na Grande Belém

A imagem em destaque mostra policiais civis com um dos alvos presos. (Foto: Divulgação | Agência Pará)

Ação cumpriu mandado judiciais de prisão expedidos pela Justiça. Mais de 15 homens foram presos em todo o Pará, desde o dia 30 de abril deste ano

Oito homens foram presos pela Polícia Civil do Pará nesta quinta-feira (15/5) durante a operação “Caminhos Seguros”. Segundo a PCPA, todos tinham mandado de prisão expedidos pela Justiça por crimes graves praticados contra crianças e adolescentes, em sua maioria sexuais, que estavam em aberto.

“As ações ocorreram de forma simultânea em Belém e em outros municípios da Região Metropolitana. Todos os mandados foram diligenciados e os alvos localizados receberam voz de prisão e foram encaminhados para a Divisão de Atendimento ao Adolescente. Outros alvos são monitorados pelas equipes de investigação e inteligência, por isso a operação continua para que possamos dar cumprimento às prisões”, explicou a delegada Emanuela Amorim, diretora da DAV.

A Operação Caminhos Seguros é uma mobilização nacional coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), com o objetivo de enfrentar, de forma articulada e qualificada, a violência sexual infantojuvenil. A ação ocorre em alusão ao 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Texto também prevê que o sigilo dos dados do condenado poderá ser mantido pela Justiça
Presidente Lula sanciona lei que cria cadastro de condenados por crimes sexuais

Os homens presos nesta quinta (15/5) foram conduzidos à Divisão de Atendimento ao Adolescente (DATA/Belém) para os procedimentos legais, incluindo registro dos boletins de ocorrência e requisição de exames periciais.

“A operação Caminhos Seguros do MJSP teve início no dia 30 de abril passado. De lá para cá, mais de 15 homens envolvidos em crimes sexuais contra crianças e adolescentes já foram presos em todo o Pará. A ação continua até o final do mês de maio para que outros mandados de prisão sejam cumpridos”, finalizou a delegada.

A Polícia Civil reafirma seu compromisso com a proteção da infância e adolescência e segue empenhada na localização dos demais alvos e na responsabilização dos autores desses crimes.

 

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/05/2025/14:22:33

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VÍDEO: “Manas”, Filme inspirado nos casos de exploração sexual infantil da Ilha do Marajó estreia nesta quinta (15)

(Foto:Reprodução) – Foi a partir de uma conversa com a cantora Fafá de Belém que a cineasta Marianna Brennand desenvolveu “Manas”. O filme chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (15), após conquistar mais de 20 troféus em festivais estrangeiros.

A conversa entre Fafá e Marianna aconteceu em 2014, e o assunto que prendeu a atenção da diretora foi o histórico de exploração sexual infantil na Ilha do Marajó (PA). A pernambucana, que até então desconhecia os casos, se interessou tanto pelos relatos que decidiu transformá-los em um documentário. Mas logo mudou de ideia.

Entre águas

“Manas” é o primeiro longa de ficção da cineasta, que dirigiu os documentários “Francisco Brennand” (2012) e “Danado de Bom” (2016). Seu novo filme, que levou mais de dez anos para ser desenvolvido, conta a história de Tielle (Jamilli Correa), garota de 13 anos que vive em uma comunidade ribeirinha no Marajó.

Em uma pequena casa de palafita, vivem Tielle, seu pai Marcílio (Rômulo Braga), mãe Danielle (Fátima Macedo) e três irmãos menores. A família sofre com insegurança alimentar e compartilha o quarto para dormir. Com a chegada da puberdade, Tielle é incentivada pela mãe a vender açaí nas balsas da região. Lá, a garota passa a ser explorada sexualmente pelos tripulantes. Violência que não é tão diferente da que sofre em casa, onde seu pai a submete a abusos e assédios.

A história é inspirada em casos reais. Além de viajar pela região diversas vezes, a cineasta pesquisou sobre as trajetórias da irmã Marie Henriqueta e do delegado Rodrigo Amorim, dois nomes importantíssimos no combate à exploração sexual infantil no Marajó — ambos colaboraram com o filme, assim como psicólogos, assistentes sociais e conselheiros tutelares da região.

Em frente às câmeras

Para a cineasta, seu filme é uma maneira que ela encontrou para dar voz “a essas meninas e mulheres tão silenciadas”.

Marianna diz que sua ideia foi fugir do maniqueísmo e mostrar a complexidade desses casos. Ela também se recusou a usar violência gráfica em “Manas”.

“Eu não posso assinar embaixo de uma violência”, afirma a cineasta, ao explicar a ausência do explícito nas cenas de violência sexual. “Foi uma oportunidade de fazer um filme respeitando nossos corpos, a nossa existência. É um posicionamento político através do cinema, do que eu mostro e do que escolho não mostrar. Como eu poderia expor o corpo dessa menina?”

Ela se refere a Jamilli Correa, que interpreta a protagonista Tietlle. Aos 16 anos, a paraense nunca havia atuado, mas impressionou em “Manas”. Entregou uma atuação profundamente tocante e, agora, vive uma carreira promissora.

Violência ao longo dos anos

O restante do elenco também tem sido bastante aclamado. Dira Paes diz que o filme serve como trocadilho de uma frase de Fernanda Torres. “O cinema brasileiro presta”, afirma a atriz. Em “Manas”, ela faz o papel de Aretha, policial inspirada no delegado Rodrigo Amorim e na irmã Marie Henriqueta.

“Esses são nossos heróis, e eles não têm reconhecimento. Há mais ou menos 25 anos, eu fui ao Marajó para apoiar a Marie Henriqueta, que estava jurada de morte [por denunciar crimes sexuais na região]”, conta Dira, explicando sua antiga conexão com os dramas narrados no filme. “O tempo passou, e esses heróis continuam na luta.”

A questão dos abusos no Marajó tem mais repercussão atualmente do naquela época. Desde 2019, a região é alvo de fake news. A ex-ministra Damares Alves afirmou, por exemplo, que crianças eram traficadas para o exterior. Em 2023, o Ministério Público Federal (MPF) pediu que ela e a União pagasse uma indenização de R$ 5 milhões a população do Marajó, por propagar informações falsas e causar “danos sociais e morais coletivos à população do arquipélago”. O órgão afirmou que ela reforçou estereótipos e estigmas sobre a região.

“Em vez de ouvir [os ativistas da região] ou dar visibilidade àqueles que já estão nessa batalha há anos, nossa ex-ministra bagunçou o coreto, expôs ainda mais esses heróis, que estão vulneráveis”, afirma Dira, em referência a Damares.

Em 2019, a então ministra disse que meninas eram abusadas na Ilha do Marajó por não usarem calcinha. A fala, que já foi desmentida, foi bastante criticada na época por sugerir que vítimas são culpadas. No filme, há uma cena em que Tielle lava sua calcinha suja de sangue no rio. Ainda que o momento possa parecer uma resposta à fala de Damares, a diretora nega que seja uma mensagem subliminar.

“Esse tipo de declaração nem merece uma contra-resposta, de tão absurda que é”, afirma Marianna. “Desde que eu venho fazendo esse filme, e sai alguma notícia sobre o Marajó, ela acaba virando alvo de fake news, acaba virando uma briga partidária. Isso é uma briga política, da sociedade, dos direitos humanos. Mas não deve virar algo partidário, porque a população que está lá e que precisa de auxílio não se beneficia com isso.”

Veja o Trailer:

https://youtu.be/XjcZe4V2pSg

 

Fonte: José Carlos Araujo/kb2noticias e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/05/2025/14:22:33

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Professora é diagnosticada com meningite no Pará

Foto: Reprodução | Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), a docente está internada no Hospital Barros Barreto, em Belém, e a especificidade da doença não foi atestada.

Uma professora da escola Latif Jatene, em Castanhal, nordeste do Pará, foi diagnosticada com meningite. A informação foi divulgada pela prefeitura nesta quarta-feira (14/5). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), a docente está internada no Hospital Barros Barreto, em Belém, e a especificidade da doença não foi atestada.

“A Sesma, com a equipe de vigilância em saúde, foi à unidade de ensino para orientar sobre controle e prevenção. A secretaria destaca que não há riscos iminentes de transmissão. A escola foi orientada a retornar às atividades normais, seguindo recomendações da Nota Técnica da Meningite”, diz a nota publicada no Instagram.

Ainda de acordo com a Prefeitura de Castanhal, o aumento das síndromes gripais resulta no aparecimento de casos de meningite. “Os estudantes da Latif Jatene foram vacinados em abril, durante a ação do programa Saúde na Escola da Esma/Semed. Uma nova ação de vacinação ocorre no dia 16 de maio, sexta-feira, na escola”, concluiu.

O que é meningite?

A meningite é uma inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, podendo ser de causas infecciosas, como bactérias, vírus, fungos, protozoários e helmintos, e de causas não infecciosas.

Os principais sinais e sintomas da doença são: febre, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, dor e enrijecimento da nuca, e manchas pelo corpo. Em crianças menores de um ano pode haver choro intenso, irritabilidade e inchaço das fontanelas (moleiras).

O sinal mais característico da meningite é a rigidez da nuca, que ocorre por causa do inchaço e da inflamação das membranas que recobrem o cérebro. Assim, a pessoa deve procurar imediatamente uma unidade de saúde e relatar seu estado de saúde.

Transmissão

A doença pode ser transmitida de pessoa para pessoa, por meio das vias aéreas (fala, tosse e espirro) e os riscos de contágio aumentam neste período de chuvas intensas, pois as pessoas ficam mais tempo em ambientes fechados.

Prevenção

Conforme orienta a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), a vacinação é a principal medida de prevenção contra a doença bacteriana, com as vacinas meningocócicas conjugadas C e ACWY, além dos demais imunobiolóicos a serem administrados no primeiro ano de vida, tais quais: vacina BCG, Pneumocócica 10 e pentavalente.

Embora a vacina contra o sorogrupo B não seja disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é fundamental que os cidadãos mantenham o calendário vacinal atualizado com as vacinas oferecidas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Outras formas de proteção são: lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel para evitar disseminação de vírus e bactérias; evitar locais com aglomeração de pessoas; deixar os ambientes ventilados, se possível ensolarados, principalmente, salas de aula, locais de trabalho e transporte coletivo; não compartilhar objetos de uso pessoal, alimentos, bebidas, pratos, copos e talheres.

A doença é de notificação obrigatória e imediata, que deve ser feita em até 24 horas para as vigilâncias municipais e estaduais, sendo responsabilidade dos serviços de saúde, públicos ou privados, e profissionais de saúde, notificarem todo caso suspeito. É fundamental o acompanhamento semanal dos casos suspeitos de meningite, a fim de se realizar a detecção precoce de possíveis casos e/ou surtos, assim como alterações do padrão epidemiológico dos casos.

Fonte: O Liberal/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/05/2025/07:34:37

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Governo inaugura Usina da Paz de Benevides (PA); nesta sexta-feira (16)

O Governo do Pará inaugura nesta sexta-feira (16) a nova Usina da Paz (UsiPaz) de Benevides, na Região Metropolitana de Belém. Foto: Agência Pará

O Governo do Pará inaugura nesta sexta-feira (16) a nova Usina da Paz (UsiPaz) de Benevides, na Região Metropolitana de Belém.

O Governo do Pará inaugura nesta sexta-feira (16) a nova Usina da Paz (UsiPaz) de Benevides, na Região Metropolitana de Belém. A cerimônia de entrega contará com a presença do governador Helder Barbalho e da vice-governadora Hana Ghassan.

A unidade será a 13ª Usina da Paz em funcionamento no estado e está localizada no distrito de Murinin, ao longo da rodovia PA-404. O espaço integra o programa Territórios pela Paz (TerPaz), iniciativa que visa promover cidadania, inclusão social e redução da violência em áreas de maior vulnerabilidade.

Estrutura moderna e multifuncional

A UsiPaz de Benevides oferece uma estrutura ampla e moderna, com serviços gratuitos nas áreas de:

  • Saúde (consultórios médicos e odontológicos);
  • Educação (salas de estudo e robótica);
  • Cultura e esporte (quadra poliesportiva, piscina, espaços de convivência);
  • Qualificação profissional (salas para cursos técnicos);
  • Assistência social.

A secretária de Articulação da Cidadania, Elieth Braga, e a prefeita de Benevides, Luziane Solon, estiveram em visita técnica ao novo espaço nesta semana.

Expansão do TerPaz

Com a nova unidade, o estado amplia ainda mais o alcance do programa TerPaz. Já estão em operação UsiPaz nas seguintes localidades:

  • Belém (Jurunas/Condor, Guamá, Terra Firme, Bengui, Cabanagem);
  • Ananindeua;
  • Marituba;
  • Castanhal;
  • Abaetetuba;
  • Marabá;
  • Parauapebas;
  • Canaã dos Carajás.

Somente em 2025, foram inauguradas as unidades de Castanhal, Marabá e Abaetetuba, beneficiando diretamente mais de 616 mil pessoas.

Fonte: Diário do Pará/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/05/2025/15:21:36

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VÍDEO: Ambientalista desaparece em Belém; advogada faz BO e relata agressão física contra ele

Foto:Reprodução | O advogado e ambientalista Pedro Paulo Lima está desaparecido há seis dias após ter sido agredido fisicamente no conjunto Bela Vista durante discussão com outro advogado.

Um caso de desaparecimento mobiliza as autoridades em Belém, após o registro de um boletim de ocorrência na Delegacia de Pessoas Desaparecidas, na sexta-feira, 9. A advogada Rosemary Pereira de Oliveira, da Comissão de Direitos Humanos da OAB do Pará, compareceu à delegacia para relatar o sumiço de seu cliente, o ambientalista Pedro Paulo dos Moraes Lima, de 61 anos, que não é visto desde o dia 6 passado.

Segundo o documento, obtido pelo portal Ver-o-Fato, Rosemary informou que três moradores do Conjunto Bela Vista, participavam de atividades da Associação Sócio Cultural Bela Vista, na rua Florianópolis, bairro Val-de-Cães, quando Pedro Paulo foi ao local para discutir questões relacionadas à entidade.

Foi nesse contexto que, de acordo com Rosemary, ele sofreu uma agressão física e verbal por parte de um dos presentes, identificado como Thiago José Souza dos Santos, de 41 anos, advogado. Conforme o registro policial, Thiago chegou alterado ao local, iniciou uma discussão e acabou desferindo um chute nas costas de Pedro Paulo, que estava sentado no chão e sofreu lesões no braço direito.

Segundo a vítima, em outro boletim policial, Thiago chegou ao local alterado e o acusou de fazer afirmações falsas a seu respeito, o que Pedro Paulo negou. Isso gerou uma discussão. O documento policial também afirma que Thiago circulava no local com uma motocicleta e se identificava como diretor da citada associação.

Pedro Paulo, durante o BO por ele registrado, informou à Polícia Civil que temia por sua segurança, uma vez que já teria recebido ameaças anteriormente em decorrência de denúncias sobre atividades irregulares em áreas de preservação ambiental. No boletim, ele ainda destaca que se encontrava em tratamento de saúde e não teria reagido à agressão.

A agressão teria sido motivada por denúncias feitas por Pedro Paulo sobre vendas irregulares de áreas de preservação ambiental. Ainda no mesmo dia, após ser atendido no Pronto-Socorro do 14 de Março, Pedro Paulo registrou boletim de ocorrência (nº 00005/2025.103377-9) e foi levado à sua residência, no Conjunto Catalina, bairro Mangueirão, pelo coordenador da ONG, Flávio Trindade.

No dia 4, ele permaneceu em casa, tentando se recuperar. Na manhã seguinte, 5 Pedro Paulo passou mal dentro de um ônibus nas proximidades do bairro da Marambaia, sendo socorrido pelo SAMU até o Hospital Metropolitano. O motorista de aplicativo João, amigo dele, foi avisado e esteve presente no hospital junto ao vizinho Daniel e à filha de Pedro Paulo, Sílvia. Ele foi liberado ainda no mesmo dia.

À noite, Pedro Paulo participou de uma reunião com militantes da Ong GAPE. No entanto, na manhã seguinte, dia 6, ele desapareceu. O motorista João, que havia combinado de encontrá-lo, não conseguiu localizá-lo. Desde então, não há notícias de seu paradeiro.

Outro BO, o desaparecimento

Rosemary, a advogada, relatou que, após o incidente, Pedro Paulo não retornou para casa. Ela ainda mencionou que, no dia seguinte, 4, o ambientalista passou o dia internado no Centro Cirúrgico do Hospital Metropolitano, acompanhado do sobrinho, Flávio Trindade.

A ausência dele se prolonga há uma semana. De acordo ainda com Rosemary, ele não participava de eventos ou celebrações desde o ocorrido e que, no dia do desaparecimento, estava em casa com a família, incluindo a mãe e a filha do casal.

Um vídeo enviado ao Ver-o-Fato (veja, abaixo) mostra a discussão após a suposta agressão física citada no boletim, reforçando a gravidade do caso. Nessa gravação aparecem dois homens, um deles Thiago, de roupa escura. Ouve-se uma voz ao fundo criticando a agressão contra o idoso, enquanto Thiago, aos gritos, responde “ele queria me matar”. Em seguida, a voz do próprio Pedro Paulo diz: “tu quebraste meu braço”. Thiago, retira-se com o outro homem, de roupa verde, quando este responde “te fode, caralho”.

Rosemary também revelou que Pedro Paulo enfrentava problemas de saúde, o que torna sua ausência ainda mais preocupante.

Ele teria sofrido um acidente de moto no dia 19 de março e, desde então, apresentava dificuldades motoras, além de ter passado por uma cirurgia no braço direito em 2006, o que o deixava com sequelas visíveis. A advogada ainda mencionou que o cliente, como integrante da Ong GAPE, atuava como voluntário em causas sociais e ambientais.

O desaparecimento de Pedro Paulo levanta questões sobre a segurança de profissionais que atuam em associações comunitárias e expõe a tensão em torno de conflitos locais. O portal Ver-o-Fato tenta contato com Thiago José Souza dos Santos, apontado como responsável pela agressão, para que ele apresente sua versão dos fatos e estabeleça o contraditório sobre as informações que constam nos boletins de ocorrência da Polícia Civil . O espaço permanece aberto para a manifestação dele.

Enquanto isso, a Polícia Civil segue investigando o caso, sob o comando da delegada Janaína Cedran de Oliveira, da Seccional Urbana da Sacramenta. A família de Pedro Paulo apela por informações que possam ajudar a localizá-lo, em meio à angústia de não saber o que aconteceu com o ambientalista.

VEJA AO VÍDEO:

Fonte: ver-o-fato e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/05/2025/14:16:25

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PM suspeito de matar passageiro e motociclista por engano é solto, após um mês preso em Belém

Jackson Maciel de Moraes, e o motociclista por aplicativo, William Barbosa de Souza, foram mortos por engano em Belém — Foto: Reprodução

PM Marcio Prestes Moreira, que atua há seis anos na corporação, atirou nos dois acreditando que eles seriam os assaltantes, segundo as investigações. Vítimas estavam tentando capturar ladrão.

O policial militar suspeito de atirar e matar duas pessoas em Belém foi solto nesta terça-feira (13), após um mês preso, informou a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

A revogação da prisão preventiva foi expedida pela 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital a pedido do Ministério Público do Pará. O militar vai responder em liberdade por duplo homicídio por dolo eventual, quando a pessoa não quer matar diretamente a vítima, mas assume o risco do crime.

As vítimas, Jackson Maciel de Moraes, e o motociclista por aplicativo, William Barbosa de Souza, foram baleadas pelo PM quando tentavam alcançar um criminoso, que havia acabado de assaltar um estudante na Travessa Barão do Triunfo, bairro do Marco, no dia 7 de abril.

Marcio se apresentou à Divisão de Homicídios sete dias após o crime e foi preso. Na audiência de custória, a prisão dele foi mantida.

Segundo as investigações, o PM Marcio Prestes Moreira, que atua há seis anos na corporação, atirou em Jackson e William acreditando que eles seriam os assaltantes.

A prisão dele foi revogada pela Justiça nesta terça sob a argumentação da defesa de que o réu é primário, tem colaborado com as investigações e teria sido induzido ao erro no dia das mortes.

O g1 questionou a Polícia Militar sobre as atividades do soldado na corporação enquanto o processo estiver em andamento e aguarda retorno também

Com a decisão desta terça, ele terá que cumprir medidas cautelares, incluindo: “comparecer a todos os atos processuais designados, não se ausentar da comarca ou do país sem prévia autorização do juízo, informar endereço atualizado e/ou eventual mudança de endereço ao juízo”.

As vítimas foram baleados pelo PM quando tentavam alcançar um criminoso, que havia acabado de assaltar um estudante na Travessa Barão do Triunfo, bairro do Marco, no dia 7 de abril.

O soldado da polícia militar atirou neles e, depois, as revistou, afastou a motocicleta do local e entrou em uma clínica. Logo depois, o militar voltou, tirou o celular da mão de Jackson, que mesmo baleado, tentava usar o aparelho.

O passageiro, Jackson Maciel de Moraes, morreu no local. Já o motociclista foi encaminhado ao hospital e morreu depois. O suspeito do roubo foi pego pela população e preso em flagrante na Delegacia do Marco.

Fonte: Jonathan Coimbra, Valéria Martins, g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/05/2025/14:20:22

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Cerca de 20 alunos passam mal após comerem bolo na merenda em escola; no Pará

Polícia constatou pedaços de bolo servido às crianças com manchas escuras e mofo no Pará, após alunos passarem mal — Foto: TV Liberal/Reprodução

Todos os estudantes receberam atendimento médico. Polícia constatou bolo com mofo e coletou pedaços para análise.

Pelo menos 20 estudantes da Escola Municipal Presidente Castelo Branco, em Paragominas, no sudeste do Pará, passaram mal na manhã desta terça-feira (13) após consumirem o lanche escolar. A suspeita é que o bolo que eles comeram tenha causado os sintomas, incluindo enjoo, vômito e dores no estômago.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, todos os alunos precisaram de atendimento médico e foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. Todos já receberam alta.

O episódio ocorreu na unidade localizada na Avenida Marajoara, no Bairro Nova Conquista. Ainda segundo o município, trata-se de um caso isolado e pontual, restrito à Escola Castelo Branco.

Uma equipe da delegacia de atendimento à criança (Deaca) foi à escola e constatou pedaços do bolo servido às crianças com manchas escuras, mofo e odores de alimentos aparentemente estragado. Parte do material foi coletado para análise.

De acordo com a prefeitura, o caso foi tratado com “rapidez e responsabilidade”, e os alunos já foram liberados e encaminhados para casa após atendimento.

A Secretaria Municipal de Educação informou que instaurou uma sindicância administrativa para investigar o ocorrido e adotar as medidas necessárias, incluindo eventual responsabilização por condutas irregulares que possam ter contribuído para o episódio.

“As providências foram tomadas de imediato, e os alunos receberam total suporte”, informou a secretaria, que também reforçou o acompanhamento junto às famílias.

A merenda escolar da rede municipal, segundo a administração local, “é reconhecida pela sua qualidade nutricional e pelo compromisso com a segurança alimentar dos estudantes”.

Até a última atualização desta reportagem, a causa exata do mal-estar dos alunos ainda não havia sido confirmada. A prefeitura não informou se amostras dos alimentos foram recolhidas para análise.

 Fonte: g1 PA/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/05/2025/10:57:18

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Suspeitos são presos no Pará em operação da Polícia Federal contra abuso sexual de crianças na internet

PF cumpre mandado de busca e apreensão em operação contra pornografia infantil em todo país — Foto: Divulgação/PF

Operação Proteção Integral II: Polícias Federal e Civil cumpriram mandados de busca e apreensão em diferentes cidades do Pará.

As Polícias Federal e Civil prenderam duas pessoas em flagrante e cumpriram mandados de busca e apreensão no Pará nesta quarta-feira (14) durante a Operação Proteção Integral II, deflagrada em todo país contra abuso sexual de crianças e adolescentes e crimes cibernéticos.

O objetivo é identificar e prender suspeitos de armazenar, produzir, compartilhar ou vender material de abuso sexual infantojuvenil.

Segundo a Polícia Federal, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Marapanim, no nordeste paraense, onde um suspeito foi preso em flagrante por armazenamento ilegal de materiais pornográficos.

Já a Polícia Civil prendeu um suspeito em flagrante na capital, também enquanto cumpria mandado de busca e apreensão.

Além de Marapanim e Belém, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão também em Altamira, Gurupá e em Marabá.

Essa é a segunda fase da operação e ao menos, 43 pessoas foram presas na ação conjunta entre forças federais e estaduais. A primeira fase da operação foi realizada em março deste ano.

São 130 mandados de busca e apreensão e 8 mandados de prisão preventiva, com ações da Polícia Federal nos 27 Estados e mandados da Polícia Civil em 13 estados (AM, AP, BA, CE, GO, MS, PB, PE, PI, RN, SC SP e PA).

 Fonte: PF/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/05/2025/10:57:18

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