Mulher recebe rim de porco nos EUA e é a única paciente viva no mundo com órgão de animal

Dr. Jayme Locke, Towana Looney e Dr. Robert Montgomery — Foto: Mateo Salsedo

Towana Looney estava há oito anos esperando por um transplante, sem sucesso.

Uma paciente norte-americana com insuficiência renal está livre da diálise depois de receber o transplante de um rim de porco. Towana Looney estava na fila de espera há oito anos, passou pela cirurgia no último mês e já está em casa. Atualmente, ela é a única pessoa no mundo vivendo com um órgão de porco.

Towana doou um rim para a mãe, que teve insuficiência renal, em 1999. Anos depois, durante a gravidez, ela teve uma complicação por pressão alta e acabou desenvolvendo a doença. Em dezembro de 2016, ela começou o tratamento com hemodiálise e, um ano depois, entrou na lista de transplantes, mas nunca encontrou um doador compatível.

Com oito anos de espera sem um rim compatível, ela recebeu autorização para realizar um xenotransplante – um rim de porco geneticamente modificado.

Sinto como se tivesse recebido outra chance na vida . Mal posso esperar para poder viajar novamente e passar mais tempo de qualidade com minha família e netos.
— Towana Looney, 53, paciente que recebeu um rim de porco.

O transplante foi realizado em um programa de expansão de pesquisas com rins de porco, autorizado pelo Food and Drug Administration (FDA), que permitiu o procedimento fora de ensaios clínicos. A cirurgia só pode ser feita em pacientes com alto risco de vida e sem outras opções.

O procedimento foi liderado pelo NYU Langone Transplant Institute. O rim que ela recebeu começou a produzir urina antes mesmo de ela acordar da cirurgia, e exames de sangue mostram que está eliminando creatinina, um produto residual, de forma adequada. Towana teve alta do hospital no dia 6 de dezembro.

Em um vídeo divulgado pelo hospital, ela contou que já sente sua vida voltar ao normal, com coisas que antes não conseguia fazer, como recuperar o apetite e conseguir comer refeições inteiras.

“Eu costumava fazer uma tarefa, sentar para descansar, e depois fazer outra tarefa. Agora eu sou multitarefas”, disse Towana em entrevista.

A paciente é a única viva com o rim de porco. Outros quatro pacientes receberam o órgão nos últimos anos, mas eles não resistiram. Os pacientes estavam muito doentes e morreram meses depois.

Um dos casos foi um homem que em março deste ano passou por um xenotransplante liderado por um médico brasileiro. A opção era a única para o paciente que tinha uma saúde debilitada depois de anos de tratamento. Ele morreu dois meses depois.

Segundo os médicos, ela vai ser acompanhada por um mês com visitas diárias ao hospital e a previsão é que tenha alta definitiva em três meses.

Towana representa o ápice do progresso que fizemos no xenotransplante desde que realizamos a primeira cirurgia em 2021. Ela serve como um farol de esperança para aqueles que lutam contra a insuficiência renal.
— Robert Montgomery, MD, DPhil , que liderou o procedimento

O que é xenotransplante

A cirurgia de Looney é a mais recente de uma série de procedimentos semelhantes conhecidos como xenotransplante, que é a prática de transplante de órgãos entre espécies. O órgão é de um porco, mas geneticamente modificado para ser melhor aceito no corpo humano.

Neste caso, o rim tinha dez modificações genéticas que incluem a remoção de três antígenos imunogênicos, que podiam reforçar a resposta imunológica humana e causar a recusa. Além de um um receptor de hormônio de crescimento suíno, para evitar que ele ficasse desproporcional ao corpo humano.

Ainda foram adicionados seis transgenes humanos, para ajudar que ficasse mais parecido com o órgão humano e reduzir a probabilidade de rejeição.

O rim foi transplantado para o abdômen inferior de Looney após uma cirurgia de sete horas.

Médico brasileiro lidera primeiro transplante de rim suíno geneticamente modificado — Foto: Arte/g1

Médico brasileiro lidera primeiro transplante de rim suíno geneticamente modificado — Foto: Arte/g1

Fonte: Por Redação g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/12/2024/12:32:03

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Céu de dezembro contará com duas chuvas de meteoros; saiba mais

Imagem: Reprodução/Clima ao Vivo | Veja principais fenômenos do mês, segundo guia de efemérides astronômicas do Observatório do Valongo, da UFRJ

Para encerrar o ano, o mês de dezembro contará com duas chuvas de meteoros, além de diversas conjunções celestes no céu noturno. No dia 6, a chuva de meteoros Pupidas-Velidas atinge máxima atividade e poderá ser observada do Brasil inteiro – a depender das condições meteorológicas – a partir das 21h, na direção sudeste do céu noturno.

Já a chuva de meteoros Gemínidas atinge seu pico em 14 de dezembro, ficando visível durante a madrugada na direção nordeste do céu noturno. Além disso, também estarão visíveis ao longo do mês diversas conjunções celestes, que ocorrem quando dois ou mais corpos celestes aparecem bem próximos no céu — uma ilusão de ótica, já que eles seguem separados por milhares de quilômetros no espaço.

Geralmente as conjunções são observáveis a olho nu, e costumam render belas fotos astronômicas. Veja abaixo os principais fenômenos astronômicos do mês de dezembro, de acordo com o guia de efemérides astronômicas do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

  • 4/12: Conjunção entre a Lua e Vênus no começo da noite, direção oeste, na constelação de Sagitário;
  • 6/12: Máxima atividade da chuva de meteoros Pupidas-Velidas, que poderá ser observada a partir de 21h, direção sudeste;
  • 7/12: Júpiter em oposição com o Sol. O planeta poderá ser visto durante toda a noite na constelação de Touro;
  • 8/12: Conjunção entre a Lua e Saturno no começo da noite, direção noroeste, na constelação de Aquário. Além disso, Marte passa ao lado do aglomerado do Presépio (M 44) na constelação de Câncer, no começo da madrugada, direção nordeste;
  • 14/12: Conjunção entre a Lua e Júpiter no começo da noite, direção leste, na constelação de Touro. Também haverá máxima atividade da chuva de meteoros Gemínidas, que poderá ser observada durante a madrugada, na direção nordeste;
  • 18/12: Conjunção entre a Lua e Marte, durante a madrugada, direção nordeste, na constelação de Câncer;
  • 21/12: Solstício de Verão no hemisfério Sul (começo do verão) às 06h20;
  • 29/12: Conjunção entre a Lua e Mercúrio antes do amanhecer, direção leste, na constelação de Ofiúco.

O guia de efemérides astronômicas é produzido desde 2016 pelo Observatório do Valongo, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), e traz os principais fenômenos que podem ser vistos no céu noturno a cada ano.

Com o objetivo de resgatar o interesse pela contemplação celeste, o material lista mês a mês quais corpos celestes estarão visíveis e qual a melhor forma de procurá-los. Além de trazer explicações simples sobre astronomia.

O guia completo, com mapas do céu, pode ser baixado gratuitamente aqui. Confira aqui aplicativos de astronomia para ajudar a localizar e acompanhar os fenômenos astronômicos no céu noturno.

Fonte: CNN Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 02/12/2024/13:38:49

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Tratamento reverte cegueira em pessoas com danos graves nos olhos; entenda

Foto: Freepik.com | Os resultados foram divulgados na revista científica The Lancet no início de novembro.

Pela primeira vez, cientistas conseguiram fazer com que pacientes com danos severos na córnea – parte transparente do olho que cobre a pupila – tivessem a visão restaurada graças a um transplante de células-tronco. O procedimento foi realizado em quatro pessoas, das quais três apresentaram melhora significativa e duradoura, enquanto o paciente com o quadro mais grave teve uma leve reversão após um ano. Os resultados foram divulgados na revista científica The Lancet no início de novembro.

Mas como esse tratamento é realizado?

Os pacientes tratados conviviam com deficiência de células-tronco limbares (LSCD, na sigla em inglês). Quando há falta dessas células, a córnea começa a ser coberta por tecido de cicatrização, perdendo a transparência e levando à cegueira. As razões para o quadro são traumas no olho, infecções como herpes ocular, doenças autoimunes ou problemas genéticos

Os tratamentos para essa condição geralmente incluem o transplante de células da córnea obtidas a partir de um olho saudável do próprio paciente. Já quando os dois olhos estão comprometidos, pode-se recorrer a transplantes de córnea de doadores falecidos.

O problema é que, no primeiro caso, os resultados podem ser incertos e é preciso fazer biópsia do tecido do olho saudável, o que é invasivo. No segundo, como explica o oftalmologista Flávio MacCord, diretor da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), há o risco de rejeição pelo sistema imunológico do paciente.

Os cientistas, então, usaram uma fonte alternativa de células para o transplante: as células-tronco pluripotentes induzidas. A técnica baseia-se nas pesquisas de Shinya Yamanaka e John Gurdon, ganhadores do Nobel de 2012, que mostraram ser possível induzir células maduras de adultos para um estado semelhante ao das células-tronco embrionárias, que podem se transformar em qualquer tipo de célula do corpo.Técnica ‘revolucionária’Os cientistas usaram células do sangue de um doador saudável, reprogramaram-nas para um estado embrionário e as transformaram em uma camada fina e transparente de células do revestimento da córnea, que foi transplantada nos pacientes.

Além disso, durante a cirurgia, o tecido cicatricial que recobria a córnea danificada foi removido, deixando a superfície pronta para o transplante. “Em seguida, uma camada de células epiteliais (que revestem a superfície) da córnea, cultivadas em laboratório a partir de células-tronco, foi posicionada sobre a área e fixada com costuras finas. Para proteger o enxerto e auxiliar na cicatrização, uma lente de contato terapêutica foi colocada sobre a córnea”, detalha MacCord.

O estudo incluiu dois homens e duas mulheres, com idades entre 39 e 72 anos. Dois anos depois dos transplantes, nenhum teve efeitos colaterais graves, e os enxertos não formaram tumores nem foram rejeitados.

“O diferencial desse tratamento é que ele evita a necessidade de doadores compatíveis de acordo, então reduz o risco de rejeição imunológica”, explica MacCord.

Segundo o médico, a expectativa é que esse avanço possibilite novos tratamentos para casos complexos, reduza a dependência de doadores e revolucione o manejo da deficiência de células-tronco do limbo.

Fonte: O Liberal  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/11/2024/17:11:30

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Eclipse solar anular acontece nesta quarta; Sul, Sudeste e Centro-Oeste verão fenômeno como parcial

Uma estátua na Praça de São Pedro, no Vaticano, é encoberta por um eclipse parcial do Sol em 2022. — Foto: REUTERS/Guglielmo Mangiapane

Segundo o Observatório Nacional (ON), eclipse será visível próximo ao pôr do sol na parte sul das regiões Sudeste e Centro-oeste e em toda a região Sul. Quanto mais ao sul, maior será a área eclipsada (mordida pela Lua).

Nesta quarta-feira (2), espectadores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país terão a chance de observar um eclipse solar que acontecerá ao entardecer, próximo ao pôr do sol.

⚠️ QUAL A HORA? O horário exato vai variar conforme a localização do espectador. Na cidade de São Paulo, por exemplo, o eclipse vai começar às 16h57. Veja lista para os ESTADOS onde o eclipse poderá ser observado mais abaixo.

Embora o fenômeno NÃO seja visível no Brasil como anular, o famoso “anel de fogo”(entenda diferença e veja mapa de visibilidade também abaixo), ele será bastante especial.

Isso porque na parte sul das regiões Sudeste e Centro-oeste e em toda a região Sul, o eclipse poderá ser visto como parcial. Mais especificamente nesses ESTADOS:

🕐 ATENÇÃO: os números estão no horário de Brasília.

  Espírito Santo (eclipse parcial do sol) – Início do eclipse: 17:07. Fim do eclipse: 17:45.
  Goiás (eclipse parcial do sol) – Início do eclipse: 17:08. Fim do eclipse: 18:10.
Mato Grosso (eclipse parcial do sol) – Início do eclipse: 17:07. Fim do eclipse: 18:00.
Mato Grosso do Sul (eclipse parcial do sol) – Início do eclipse: 16:46. Fim do eclipse: 18:26.
    Minas Gerais (eclipse parcial do sol) – Início do eclipse: 16:59. Fim do eclipse: 18:15.
Paraná (eclipse parcial do sol) – Início do eclipse: 16:43. Fim do eclipse: 18:32.
  Rio Grande do Sul (eclipse parcial do sol) – Início do eclipse: 16:30. Fim do eclipse: 18:41.
  Rio de Janeiro (eclipse parcial do sol) – Início do eclipse: 16:59. Fim do eclipse: 17:59.
Santa Catarina (eclipse parcial do sol) – Início do eclipse: 16:41. Fim do eclipse: 18:34.
São Paulo (eclipse parcial do sol) – Início do eclipse: 16:51. Fim do eclipse: 18:23.

E quanto mais ao sul, maior será a área eclipsada (encoberta pela Lua). A capital paulista, por exemplo, terá uma faixa de obscurecimento de 10,45%. Já Chuí (RS), 38.15%.

Por outro lado, no extremo sul da América do Sul, numa faixa que inclui o Chile e a Argentina, o eclipse poderá ser observado como anular (área encoberta <85%).

Eclipse solar anular do dia 2 de outubro — Foto: Arte/g1
Eclipse solar anular do dia 2 de outubro — Foto: Arte/g1

Assim, nessa próxima quarta, dependendo da localização, moradores desses países irão presenciar ou um eclipse solar parcial ou um eclipse solar anular e um parcial.

Mas o que isso quer dizer? Primeiro, precisamos entender que um eclipse solar ocorre quando a Lua se posiciona entre o Sol e a Terra de uma maneira que ela acaba lançando uma sombra sobre a Terra.

A Lua então bloqueia a entrada de luz solar que chega à Terra.

Às vezes, a Lua bloqueia apenas parte da luz do Sol, no chamado eclipse solar parcial ou anular.

Já quando a Lua bloqueia toda a luz do Sol, temos um eclipse solar total.

Por que o ‘anel de fogo’?

Um eclipse anular é um tipo especial de eclipse solar. Nesses casos, a sombra da Lua não cobre totalmente o Sol, mas se alinha entre a Terra e a nossa estrela no formato característico de “anel de fogo”.

“Esse tipo de eclipse ocorre quando a Lua está em seu apogeu, o ponto mais distante de sua órbita da Terra, ou próxima deste ponto, fazendo com que pareça menor do que o Sol no céu”, diz Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional (ON).

E como a Lua está mais distante da Terra e parece menor que o Sol, ela não chegar a cobrir completamente o nosso astro. Como resultado disso, a Lua surge como um “disco escuro” em cima de um disco maior e brilhante (o Sol), criando o que parece ser um anel ao redor do nosso satélite natural.

O que é um eclipse?

Veja a diferença nas fotos a seguir:

    Eclipse solar anular:

O eclipse solar anular surge por trás das nuvens no sábado, 14 de outubro de 2023, em Tigard, Oregon. — Foto: Jenny Kane/AP
O eclipse solar anular surge por trás das nuvens no sábado, 14 de outubro de 2023, em Tigard, Oregon. — Foto: Jenny Kane/AP

  Eclipse solar parcial:

Um eclipse solar parcial visto da cidade inglesa de North Shields, ao norte do país. — Foto: Owen Humphreys/PA via AP
Um eclipse solar parcial visto da cidade inglesa de North Shields, ao norte do país. — Foto: Owen Humphreys/PA via AP

Eclipse solar total:

O eclipse solar total de 2024 visto no México. — Foto: Fernando Llano/AP Photo
O eclipse solar total de 2024 visto no México. — Foto: Fernando Llano/AP Photo

Assim, como é possível ver nas imagens acima, em um eclipse solar total, a Terra, a Lua e o Sol se alinham de tal forma e em uma posição tão exata que toda a estrela do nosso sistema é “tampada” da perspectiva da Terra – é possível ver apenas a coroa, a atmosfera do Sol.

Já no eclipse solar anular, a Lua também se alinha entre a Terra e o Sol, bloqueando a maior parte da luz do astro.

E no caso do eclipse solar parcial, não há esse alinhamento entre os três corpos celestes. Ele ocorre quando a Lua passa entre o Sol e a Terra, mas o Sol, a Lua e a Terra não estão perfeitamente alinhados.

Quem vai ver o eclipse?

O fenômeno dessa próxima quarta será visível em partes da América do Sul (como o Brasil), Antártida, América do Norte e dos Oceanos Atlântico e Pacífico, incluindo o Havaí.

Segundo a Nasa, a agência espacial norte-americana, se as condições climáticas permitirem, o primeiro local habitado a ver o eclipse será a Ilha de Páscoa, localizada no Oceano Pacífico (perto das 16h no horário de Brasília). A região está na trajetória da sombra da Lua, onde a observação da anularidade será possível, assim como em partes do Chile e da Argentina.

Depois disso, o eclipse anular seguirá pelo Oceano Pacífico, entrando no Chile e passando pela Argentina até chegar ao Atlântica.

Com ver do Brasil?

O Observatório Nacional lembra a importância de escolher um local com uma visão desobstruída para o oeste, já que o fenômeno ocorrerá perto do pôr do sol.

O horário específico do evento pode variar conforme a localização do observador. No caso da cidade do Rio de Janeiro, o eclipse parcial terá início às 17h01, atingirá seu pico às 17h42 e o sol se porá às 17h52.

Abaixo estão os estados brasileiros onde o eclipse poderá ser visualizado de forma parcial (em tons de amarelo).

Veja onde o eclipse solar parcial será visível no Brasil. — Foto: Arte/g1
Veja onde o eclipse solar parcial será visível no Brasil. — Foto: Arte/g1

❌ No restante do país, esse eclipse de outubro não será visível.

O Observatório Nacional e a agência espacial norte-americana, porém, irão fazer transmissões ao vivo do evento. Para acompanhar a transmissão do ON, basta acessar o canal do observatório em: youtube.com/observatorionacional.

🚫E ATENÇÃO: Nunca olhe diretamente para o Sol. Um eclipse solar só pode ser observado com óculos específicos para a visualização do fenômeno, filtro especial ou olhando para o reflexo do Sol. Nada de usar placas de raio X, filmes fotográficos, celulares ou outros artefatos.

Cuidados na hora de observar o eclipse solar — Foto: Arte/g1
Cuidados na hora de observar o eclipse solar — Foto: Arte/g1

✅Existem duas formas de se observar o eclipse com segurança: projetando ou usando equipamentos adequados:

Você pode fazer o seu próprio projetor com um papelão e uma folha de papel branca. No meio dele, faça um furo. Mire o papelão para o Sol e ele vai projetar na folha de papel o que está acontecendo no céu. A cartilha do Observatório Nacional ensina como fazer o aparelho de duas formas diferentes nas páginas 23 e 24.
Outra forma de filtrar o Sol é usando óculos de soldador com classificação 14 ou superior. Eles podem ser encontrados em lojas de material de construção.

No entanto, mesmo com os óculos com filtro 14, a exposição não deve se estender por muito tempo (máximo de 30 segundos).

Eclipses de 2024

🌗 24-25 de março – Eclipse penumbral da Lua (visível em todo o país, mas não a olho nu)
☀️ 8 de abril – Eclipse solar total (não visível no Brasil)
🌗 17-18 de setembro – Eclipse lunar parcial (visível em todo o país, de forma tênue)
☀️ 2 de outubro – Eclipse solar anular (visível em boa parte do país como parcial)

 

Fonte: Roberto Peixoto, g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 02/10/2024/15:45:12

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