Organização proíbe a comercialização de açaí no cardápio da COP-30, que será realizada em Belém

Foto:Reprodução | A 30º edição da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP 30), que será realizada em Belém (PA), não terá açaí.

Os restaurantes e quiosques não poderão ofertar o produto típico da Amazônia durante os dias do evento, dentro da área reservada para a COP-30.

LISTA DE ALIMENTOS PROIBIDOS 

alimento

Nesta semana, a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) publicou edital com as regras para a seleção de operadores de restaurantes e quiosques que funcionarão durante a COP. A entidade fez um acordo com o governo federal.

As regras trazem uma lista de alimentos que estão proibidos de serem utilizados nas refeições e pratos comercializados durante a Conferência do Clima. A alegação é de que esses alimentos trazem alguma forma de risco.

Conforme o documento, o açaí tem “risco de contaminação por Trypanosoma cruzi [causador da doença de Chagas], se não for pasteurizado”. Mas todos os tipos estão proibidos.

A lista também inclui tucupi e maniçoba, outros produtos tradicionais da região.

A listagem dos produtos proibidos tem ainda:

-maionese;

-ostras cruas e carnes malpassadas;

-sucos de fruta in natura;

-molhos caseiros;

-bebidas abertas e sem nota fiscal;

-leite cru e derivados não pasteurizados;
-doces caseiros com cremes ou ovos sem refrigeração;

-gelo artesanal ou não industrializado;

-alimentos preparados com antecedência e fora de refrigeração;

-produtos artesanais sem rotulagem ou registro sanitário.

Mesmo assim, a orientação para os operadores dos restaurantes e quiosques é dar prioridade a alimentos regionais. Ao menos 30% dos ingredientes contidos nos cardápios devem ser locais ou sazonais.

Menos carne vermelha

Entre restaurantes, quiosques e áreas privativas de comida, a COP de Belém terá 87 estabelecimentos, sendo 50 na Blue Zone e 37 na Green Zone. A comercialização e fornecimento dos pratos, lanches e bebidas poderão ser feitos entre os dias 3 e 28 de novembro. E, entre as diretrizes do que será exigido das empresas, estão:

ofertar cardápios com opções veganas, vegetarianas, sem glúten e sem lactose, além de pratos adaptados a restrições religiosas, como alimentos halal e kosher;

priorizar refeições à base de plantas, adotando como padrão preparações com vegetais, legumes, frutas e grãos;

incentivar a redução gradual do consumo de produtos de origem animal, dando foco “especial na diminuição da carne vermelha”.

Além disso, essas empresas deverão garantir “que ao menos 30% do valor total dos insumos adquiridos sejam provenientes da agricultura familiar”. As regras indicam que as operadoras de restaurantes e quiosques terão que informar as origens dos produtos para que seja possível fazer a verificação dos percentuais mínimos estabelecidos.

O edital também determina que a comercialização das refeições deverá ter “preços acessíveis”, sendo que os preços finais serão analisados pela OEI. Outro ponto é a venda de bebidas alcoólicas, que será permitida somente entre 15h e 21h e em restaurantes e quiosques previamente autorizados .

Veja na íntegra da nota emitida pela entidade:

O fornecimento de alimentos na COP30 segue diretrizes técnicas rigorosas, definidas pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), bem como pelos protocolos de segurança alimentar estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

As especificações contidas no Termo de Referência do Edital nº 12060/2025 – OEI/COP30, que trata da seleção dos operadores de restaurantes e quiosques do evento, foram elaboradas com o objetivo de assegurar a saúde e o bem-estar de todos os participantes, levando em consideração fatores como as condições climáticas locais e o manejo e o armazenamento seguro de ingredientes.

A utilização de alguns ingredientes específicos como ostras cruas, carnes mal passadas e outros alimentos não pasteurizados (por exemplo, o açaí e a maniçoba) serão evitados na COP30 devido ao alto risco de contaminação.

Além disso, a recomendação para redução do consumo de carnes vermelhas e outros produtos de origem animal segue as orientações do manual de realização da COP da UNFCCC, que busca incentivar práticas alinhadas aos objetivos do evento.

 

Fonte: tapajosnoticias/Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/08/2025/11:19:52

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Governadores assinam declaração de apoio à realização da COP 30 em Belém

Fórum Nacional de Governadores. — Foto: Marco Santos / Ag. Pará

Assinatura foi no Fórum Nacional de Governadores nesta quarta-feira (13) no Parque da Cidade, local que vai receber a conferência da ONU sobre o clima.

No evento, foram apresentados aos governadores eixos centrais da COP, como descarbonização, financiamento climático e transição energética.

Governadores de 19 estados assinaram nesta quarta-feira (13) uma carta de apoio à realização em Belém da conferência da ONU sobre o Clima, a COP 30, marcada para novembro.

A assinatura ocorreu ao fim do XVII Fórum Nacional dos Governadores, realizado na capital paraense, no Parque da Cidade, mesmo local que vai abrigar as áreas de negociações da COP.

Após debate sobre finalidades e alcance da conferência, eles reafirmaram apoio irrestrito ao evento na capital paraense e à Cúpula dos Líderes:

“Considerando não apenas o significado de seu propósito de realização na região amazônica, mas também as providências estruturais que estão sendo efetivamente adotadas pelos poderes públicos e pela iniciativa privada para a garantia de seu sucesso”, diz o documento.

A carta também cita que a promoção da COP30 “expressa o compromisso dos estados subnacionais brasileiros com as diretrizes climáticas mundiais e com a necessária liderança do Brasil no enfrentamento dos desafios ambientais globais”.

Ainda no documento, foram citados “a soberania da Amazônia e o reconhecimento do valor e dos direitos de nossos povos originários, projetando ao mundo a relevância da preservação ambiental e do desenvolvimento sustentável na região”.

Governadores participantes

O encontro começou às 10h, no Parque da Cidade — espaço que está em requalificação e será a principal sede da COP 30, abrigando tanto a Blue Zone (Zona Azul), dedicada às negociações oficiais, quanto a Green Zone (Zona Verde), voltada a debates com a sociedade civil, manifestações culturais e iniciativas de ciência, inovação e empreendedorismo sustentável.

A programação abriu com a fala do governador do Pará, Helder Barbalho, anfitrião da conferência. Em seguida, o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da Comissão Nacional da COP30 e negociador-chefe do Brasil nas conferências do clima, apresentou eixos centrais do evento, como descarbonização, financiamento climático, justiça ambiental e transição energética.

Estavam presentes e assinaram o documento os seguintes governadores:

1) Gladson Camelí, Governador (Acre);
2) Ronaldo Lessa, Governador em exercício (Alagoas);
3) Clécio Luís, Governador (Amapá);
4) Wilson Lima, Governador (Amazonas);
5) Jade Romero, Vice-Governadora (Ceará);
6) Renato Casagrande, Governador (Espírito Santo);
7) Daniel Vilela, Vice-Governador (Goiás);
8) Mauro Mendes, Governador (Mato Grosso);
9) Barbosinha, Governador em exercício (Mato Grosso do Sul);
10) Helder Barbalho, Governador (Pará);
11) Lucas Ribeiro, Vice-Governador (Paraíba);
12) Raquel Lyra, Governadora (Pernambuco);
13) Cláudio Castro, Governador (Rio de Janeiro);
14) Fátima Bezerra, Governadora (Rio Grande do Norte);
15) Gabriel Souza, Vice-Governador (Rio Grande do Sul);
16) Sérgio Gonçalves, Vice-Governador (Rondônia);
17) Felicio Ramuth, Vice-Governador (São Paulo);
18) Fábio Mitidieri, Governador (Sergipe); e
19) Wanderlei Barbosa, Governador (Tocantins).

Para o coordenador do Fórum, Ibaneis Rocha (DF), a reunião foi uma oportunidade de fortalecer a cooperação federativa. “

Também estava presentes o presidente da Comissão Nacional da COP 30, o embaixador André Corrêa do Lago; Hana Ghassan, vice-governadora e presidente estadual da COP30; deputado Chicão, presidente da Assembleia Legislativa do Pará; e Kaline Costa, secretária-executiva do Fórum Nacional de Governadores.

Fonte: g1 Pará e TV Liberal — Belém e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/08/2025/10:14:04

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Portal da Transparência lança página sobre recursos federais para a COP30 no Brasil

Foto:Reprodução | Nesta sexta-feira (08/08), o Portal da Transparência do Governo Federal, administrado pela Controladoria-Geral da União (CGU), lança página especial com informações sobre recursos federais utilizados na preparação da 30ª Conferência das Partes no Brasil (COP30).

A iniciativa visa divulgar investimentos públicos e obras de infraestrutura na cidade sede, em Belém (PA).

>> Acesse.

A seção reúne diferentes formas de visualização a depender da origem dos recursos federais. Os valores destinados a partir do orçamento da União são detalhados em consultas e painel de dados específicos do Portal da Transparência, sendo possível acessar cerca de R$ 1,06 bilhão, em 2024 e 2025, para a organização da conferência.

Outro destaque é o detalhamento dos repasses para a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) feitos via projeto de cooperação internacional.

Nesse caso, planilhas apresentam os valores e demais dados sobre as contratações realizadas, com a identificação dos respectivos favorecidos, a exemplo de consultores e empresas envolvidos no planejamento e na organização. Os dados de execução por parte da OEI serão atualizados mensalmente.

Além disso, a página dá transparência a uma série de obras voltadas para a realização da conferência do clima. É possível conferir a ficha de 22 empreendimentos que somam mais de R$ 2,7 bilhões, com detalhes para valores, localização e responsável pela execução.

Há projetos de infraestrutura realizados com orçamento da União, bem como financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Itaipu Binacional.

Por fim, a nova seção publica links diversos, incluindo os endereços para outros portais de transparência (estadual e municipal) que possam servir para ampliar ainda mais o conhecimento sobre a execução de recursos públicos ligados ao evento.

Há também uma lista de perguntas frequentes sobre a temática, além de números de destaque sobre a COP30 no Brasil.

A criação dessa página é fruto de trabalho da CGU em parceria com representantes da sociedade civil e do governo no âmbito do Conselho de Transparência, Integridade e Combate à Corrupção (CTICC). Também contou com o apoio da Secretaria Extraordinária para a COP30 (Secop), da Casa Civil, e do BNDES.

A expectativa é que os dados da seção sejam atualizados periodicamente, à medida que novas informações sejam publicadas.

Tal iniciativa reforça o compromisso do Portal da Transparência como importante ferramenta de controle social e, consequentemente, fortalecimento democrático. Isso permite que a sociedade acompanhe e fiscalize a correta a aplicação dos recursos federais, a partir da centralização de informações e do acesso a dados em linguagem cidadã.

COP30 no Brasil

Em 2025, o Brasil sediará a 30ª Conferência das Partes (COP30), maior evento global para discussão e negociações sobre mudanças climáticas. Entre os temas discutidos, estão: redução de emissões de gases de efeito estufa; adaptação às mudanças climáticas; financiamento climático para países em desenvolvimento; tecnologias de energia renovável; preservação de florestas e biodiversidade; e justiça climática.

De acordo com o Governo Federal, serão empregados mais de R$ 4,2 bilhões na preparação da cidade de Belém, em áreas como infraestrutura, turismo, saneamento, segurança, hotelaria, entre outras.

São esperadas ao menos 40 mil pessoas de cerca dos 200 países signatários da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

 

Fonte:  CGUs /Jornal Folha do Progresso   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 13/08/2025/07:00:13

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Pessoas mais afetadas pela crise do clima são ‘líderes vivos’ e agentes da mudança, diz presidente da COP30

O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30. — Foto: Fernando Donasci/MMA

Em nova carta à comunidade internacional, embaixador André Corrêa do Lago defende que comunidades vulneráveis ocupem o centro das decisões climáticas e propõe que a conferência em Belém seja um “ritual de passagem” para um modelo climático mais justo.

O presidente da COP30, o embaixador André Corrêa do Lago, divulgou nesta terça-feira (12) a quinta carta da presidência da conferência à comunidade internacional.

No texto, ele afirma que as populações mais atingidas pela crise climática, muitas vezes em situação de vulnerabilidade histórica, não devem ser vistas apenas como vítimas, mas como “líderes vivos” do cuidado, da resiliência e da regeneração.

“Mais do que limitadas por sua vulnerabilidade, essas pessoas são mestres em vitalidade, sabedoria e criatividade. Não são apenas periféricas por sua geografia – são protagonistas na linha de frente da mitigação, adaptação e partilha de recursos. São agentes da mudança, portadoras de perspectivas e soluções únicas”, escreveu Corrêa do Lago.

📝ENTENDA: As cartas publicadas pelas presidências das COPs são instrumentos diplomáticos para mobilizar países, setor privado, sociedade civil e outros atores antes da conferência.

É nelas que os presidentes definem prioridades, sinalizam a agenda e buscam construir consensos entre os 198 países-membros da Convenção do Clima da ONU.
a COP30 e nosso futuro

Assim, o documento descreve o papel de diferentes grupos, como mulheres e meninas, que “sustentam o tecido da resiliência comunitária”, jovens que lembram “que o tempo não é abstrato – é urgente, vivido e deles”, povos indígenas que guardam “grande parte da biodiversidade mundial” e comunidades tradicionais que carregam “sabedoria ancestral da terra, das águas e dos mares”.

Também menciona afrodescendentes, moradores de periferias urbanas e trabalhadores mais expostos aos impactos do aquecimento global, como agricultores, operários da construção e profissionais de segurança pública.

Para Corrêa do Lago, esses grupos demonstram liderança excepcional ao transformar desigualdade em energia para mudança.

“Nós os reconhecemos não porque vocês precisam de reconhecimento, mas porque precisamos da sua coragem — para superar nosso medo da perda, da mudança e da falta de controle. Precisamos da sua coragem para nos ensinar que liderança genuína não vem da autoridade, mas do cuidado e do afeto.”

No mesmo texto, a presidência propõe que a COP30, marcada para novembro em Belém, seja tratada como um “ritual de passagem”.

Segundo o embaixador, o encontro deve permitir “o luto pela perda daqueles que nos deixaram em razão de eventos climáticos extremos — das enchentes no Brasil e na Índia às ondas de calor na Espanha e no Japão” e também pelo “modelo de desenvolvimento que prometeu prosperidade no passado, mas que já não oferece esperança para o futuro”.

O documento apresenta ainda três prioridades que, segundo a presidência, devem guiar as negociações:

Reforçar o multilateralismo e o regime climático da ONU (UNFCCC);
 Conectar a agenda climática à vida real das pessoas;
Acelerar a implementação do Acordo de Paris, com ações e ajustes estruturais em todas as instituições capazes de contribuir para o objetivo.

Licypriya Kangujam, uma ativista climática indígena da Índia, segura uma faixa com os dizeres "Acabem com os combustíveis fósseis. Salvem nosso planeta e o nosso futuro", em um protesto durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de Dubai, a COP 28. — Foto: REUTERS/Thomas Mukoya
Licypriya Kangujam, uma ativista climática indígena da Índia, segura uma faixa com os dizeres “Acabem com os combustíveis fósseis. Salvem nosso planeta e o nosso futuro”, em um protesto durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de Dubai, a COP 28. — Foto: REUTERS/Thomas Mukoya

Entenda como funcionam as cartas da COP:

Além das delegações oficiais, as cartas são endereçadas à comunidade internacional em sentido amplo, incluindo empresários, artistas e líderes comunitários. Historicamente, elas também dão destaque à mobilização popular e à inclusão de grupos vulneráveis,

Desde março, a presidência já divulgou cinco cartas com temas específicos. A primeira lançou o conceito de “mutirão global”.

A segunda apresentou a estrutura de governança e os quatro pilares da conferência. A terceira propôs reduzir a burocracia nas COPs.

A quarta listou 30 metas em seis eixos temáticos. A quinta, agora, coloca a ação climática centrada nas pessoas como eixo principal da conferência em Belém, prevista para novembro.

As cartas também funcionam como mecanismo de transparência, ao comunicar intenções e expectativas da presidência, e como plataforma para incluir vozes historicamente marginalizadas no debate climático.

Ao mesmo tempo, criam responsabilidade: o que é proposto nelas passa a ser cobrado na conferência, reforçando a necessidade de que o discurso simbólico se traduza em compromissos e resultados concretos.

Observatório do Clima criticou crise de hospedagem

Nesta terça, o Observatório do Clima afirmou que a crise de hospedagem em Belém ameaça transformar a COP30 “na mais excludente da história”, reduzindo a participação de delegações nacionais, representantes da ONU, observadores e jornalistas.

A rede de organizações ambientais apontou que, a 90 dias da conferência, o debate sobre a cúpula climática está sendo “monopolizado pelo único tema que deveria ser um não-assunto: a infraestrutura hoteleira”.

Segundo o OC, a negligência do governo federal e do governo do Pará, que tiveram mais de dois anos para resolver o problema, criou uma “bomba” que explodiu agora, com países cogitando mudança de sede e organizações da sociedade civil dizendo que não terão condições de participar.

No texto, a entidade afirma que, sem uma solução imediata, a conferência corre o risco de frustrar a expectativa de ser “a COP do povo” e ter mobilização maciça pelo clima, já que os custos de hospedagem — considerados proibitivos — reduzem, e ainda devem reduzir mais, a presença de representantes da sociedade civil global.

O OC alerta ainda que o esvaziamento não apenas comprometeria a legitimidade das negociações, como daria a países contrários ao avanço do Acordo de Paris “a desculpa perfeita” para bloquear acordos.

“Uma COP esvaziada seria, além de um vexame histórico para o Brasil, uma preciosa oportunidade perdida para a humanidade num momento em que temos apenas cinco anos para manter viva a meta de temperatura do acordo do clima”, diz a nota.

O documento também lembra que, desde a candidatura para sediar a COP30, o governo brasileiro conhece as demandas logísticas de um evento dessa magnitude e deveria ter adaptado a cidade para recebê-lo, e não o contrário.

“O governo teve tempo para construir hotéis e trazer navios, entre outros itens que compõem as necessidades da conferência. Fez menos do que o necessário. Contou com a dedicação e extrema paciência da população local, que agora é cobrada injustamente sobre os preços extorsivos das acomodações”, acrescentou a rede.

 

Fonte: Roberto Peixoto, g1/Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/08/2025/17:55:22

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Belém sedia reunião de governadores para alinhar posição do Brasil na COP30

(Foto: Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília) – Encontro no Parque da Cidade, futura sede da conferência climática da ONU, marca etapa decisiva a menos de 100 dias do evento

A capital paraense será, nesta quarta-feira (13), palco do encontro que vai definir a participação dos Estados brasileiros na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que mobilizará mais de 190 países em Belém de 10 a 21 de novembro. A XVII Reunião do Fórum Nacional de Governadores será realizada a partir das 10h, no Parque da Cidade, conectando chefes de Executivo e autoridades nacionais para alinhar as contribuições do Brasil à agenda climática global.

A abertura do encontro será com o governador do Pará, Helder Barbalho, anfitrião da COP30. “Este é um momento decisivo para garantir que o Brasil fale com uma só voz na COP30, com propostas que conciliem preservação ambiental, inclusão social e desenvolvimento econômico, tendo a Amazônia no centro da agenda”, destaca.

Em seguida, o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da Comissão Nacional da COP30 e negociador-chefe do Brasil nas conferências do clima, fará uma apresentação sobre os preparativos e eixos centrais do evento.

Estão confirmados os governadores Gladson Camelí (AC), Clécio Luís (AP), Wilson Lima (AM), Renato Casagrande (ES), Mauro Mendes (MT), Barbosinha (em exercício, MS), Helder Barbalho (PA), Raquel Lyra (PE), Cláudio Castro (RJ), Fátima Bezerra (RN), Fábio Mitidieri (SE) e Wanderlei Barbosa (TO), além dos vices Ronaldo Lessa (AL), Jade Romero (CE), Daniel Vilela (GO), Lucas Ribeiro (PB), Gabriel Souza (RS), Sérgio Gonçalves (RO) e Felicio Ramuth (SP).

O encontro será realizado no prédio de Economia Criativa do Parque da Cidade, que em novembro será a sede principal da COP30. A imprensa credenciada poderá acessar o local a partir das 9h.

Serviço

XVII Reunião do Fórum Nacional de Governadores
Data: 13 de agosto de 2025
Horário: a partir das 10h (acesso da imprensa credenciada a partir das 9h)
Local: Prédio de Economia Criativa do Parque da Cidade
Endereço: R. Sen. Lemos – Souza, Belém (PA)

 

Fonte: Governo do Pará (SECOM) /Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/08/2025/16:11:12

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Governadores de direita articulam ‘boicote’ à COP30

Vista aérea de Belém, que sediará a COP30 — Foto: Carlos Fabal / AFP

Governadores de direita cogitam boicotar a COP30 em Belém. Nos bastidores, alguns deles têm articulado para não comparecer ao evento, marcado para novembro e alvo de críticas sobretudo pelos preços das hospedagens.

Em conversas reservadas, governadores compararam o evento com a Copa do Mundo de 2014, para a qual se gastou muito e não se deu atenção a problemas mais urgentes, como saneamento básico — se alinham para não prestigiá-lo.

Nessa turma, há governadores que integram o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), que organiza para os próximos dias uma espécie de “COP paralela” em Curitiba, com foco na Mata Atlântica.

A expectativa é que chefes do Executivo de sete estados estejam presentes no evento, cujo intuito é chamar atenção do governo Lula para o bioma.

 

Fonte: O Globo 100/Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/08/2025/15:21:44

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Governo abre inscrições para proposição de painéis nos Pavilhões Brasil da COP30; veja como participar

Governo abre inscrições para proposição de painéis nos Pavilhões Brasil da COP30 — Foto: Agência Brasil

Inscrições começam em 11 de agosto e vão até 30 do mesmo mês; edital define eixos temáticos e critérios para seleção de propostas nos Pavilhões Brasil da COP30.

O governo federal abre, nesta segunda-feira (11), as inscrições para que organizações, movimentos sociais, empresas, instituições de ensino e demais entidades proponham painéis para os Pavilhões Brasil na 30ª Conferência da ONU sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada de 10 a 21 de novembro, em Belém (PA). As propostas podem ser enviadas até as 23h59 de 30 de agosto, por meio de formulário online.

A programação incluirá dois espaços coordenados pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e outros órgãos federais:

➡Pavilhão Zona Azul: focado em experiências nacionais e internacionais relacionadas à implementação da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil no Acordo de Paris, em um contexto de cooperação global.

➡ Pavilhão Zona Verde: voltado a debates sobre temas domésticos, especialmente a implementação do Plano Clima, que orienta as ações brasileiras contra a mudança do clima até 2035.

Os painéis devem se enquadrar em pelo menos um dos cinco eixos temáticos definidos:

Mitigação de emissões de gases de efeito estufa (GEE);
Adaptação aos efeitos adversos da emergência climática;
Financiamento climático;
Governança climática participativa e multinível;
Justiça climática.

Critérios de seleção

O Comitê Técnico — formado pelo MMA, Itamaraty, Presidência da COP30 e outros órgãos — avaliará as propostas considerando:

Pertinência temática ao pavilhão escolhido;
Ação climática concreta, de preferência em fase de implementação;
Pluralidade da mesa, com representantes de diferentes segmentos (governo federal, governos locais, setor privado e sociedade civil);
Participação internacional, com convidados de outros países.

Cada instituição poderá enviar no máximo uma proposta por pavilhão. Os eventos terão duração máxima de 50 minutos, das 10h às 18h, com transmissão online e tradução no Pavilhão da Zona Azul. Custos de deslocamento, hospedagem e credenciamento são de responsabilidade dos proponentes. O resultado será divulgado em 20 de setembro, no site do MMA.

 

Fonte:   g1 Pará — Belém/Jornal Folha do Progresso   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/08/2025/07:00:49

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Bioeconomia já movimenta R$ 9 bilhões no Pará e pode crescer com a COP 30

(Foto: Reprodução) – Só no Pará, a estimativa é de mais de 6.500 novos postos de trabalho, em um mercado que já movimenta cerca de R$9 bilhões, impulsionado pelo uso sustentável dos recursos da floresta.

A bioeconomia é apontada como um dos caminhos mais promissores para unirdesenvolvimento econômico e preservação ambiental, especialmente na Amazônia. De acordo com um estudo da WRI Brasil, o setor tem potencial para adicionar R$45 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) nacional e gerar mais de 800 mil empregos no Brasil até 2050. Só no Pará, a estimativa é de mais de 6.500 novos postos de trabalho, em um mercado que já movimenta cerca de R$9 bilhões, impulsionado pelo uso sustentável dos recursos da floresta.

Em escala global, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a bioeconomia movimenta cerca de 2 trilhões de euros e emprega 22 milhões de pessoas. A previsão da OCDE é que, até 2030, o setor represente 2,7% do PIB dos países membros, com potencial ainda maior em nações como o Brasil, que possuem grande biodiversidade e políticas públicas voltadas para o fortalecimento de cadeias produtivas sustentáveis.

Com a realização da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30) prevista para novembro deste ano, em Belém, o crescimento desse mercado tende a se intensificar. O evento deve colocar a Amazônia no centro das discussões globais sobre clima e sustentabilidade, atraindo investimentos e fortalecendo iniciativas que unem ciência, tradição e empreendedorismo de impacto.

“Temos que deixar de ser um eterno potencial”

Para Raul Nunes, engenheiro químico e coordenador do Laboratório de Tecnologia Supercrítica (LABTECS/UFPA), é hora de transformar o discurso em ação concreta:

“Temos que deixar de ser um eterno potencial de desenvolvimento. Temos que virar realidade produtiva, e a bioeconomia pode nos ajudar nessa transformação econômica.”

No laboratório que coordena, Raul e sua equipe aplicam tecnologias limpas para extrair bioativos de frutos, plantas amazônicas e resíduos vegetais — substâncias com aplicação nas indústrias de cosméticos, alimentos e medicamentos. Ele explica que esse tipo de produção ativa toda uma cadeia, desde do plantio ao processamento, passando pela comercialização nos mercados nacional e internacional.

“Se este setor for incentivado, mudaremos toda a cadeia produtiva da região. Criaremos divisas para o nosso estado, pois utilizaremos nossos frutos e plantas para desenvolver novos produtos aqui, sem precisar vender como commodities.”

Para o pesquisador, a COP 30 representa mais do que uma vitrine ambiental:

“Temos que mostrar a nossa riqueza humana: a grandeza dos nossos povos tradicionais, das nossas universidades, dos centros e institutos de pesquisa. Precisamos ser respeitados não somente pelo nosso ecossistema, mas pelo que representamos na manutenção da floresta e na capacidade de aproveitá-la sem destruir nossas riquezas naturais.”

Profissões que nascem com a bioeconomia

A expansão do setor abre espaço para o surgimento e valorização de novos perfis profissionais, como:

Especialistas em biotecnologia, engenharia ambiental e química verde
Produtores de cosméticos naturais, alimentos funcionais e fitoterápicos
Técnicos em logística sustentável e energias renováveis
Artesãos de biojoias e moda com propósito
Guias e operadores de turismo de base comunitária

“Nosso potencial é a floresta”

Esse também é o caminho trilhado por Ingrid Teles, engenheira de produção que criou uma startup voltada ao reaproveitamento de caroços de açaí em novos produtos e serviços.

“Nós nascemos com esse propósito, de buscar soluções para problemas da sociedade, transformando resíduos em novos produtos e agregando valor a eles.”

Desde 2022, o negócio atua em duas frentes: a primeira é a produção de cosméticos sustentáveis, como sabonetes e hidratantes, com impacto social — a cada produto vendido, 5 litros de água são doados para comunidades ribeirinhas. A segunda frente oferece um sistema de tratamento capaz de transformar água de rio em água potável para consumo humano.

“Em eventos de tecnologia, muita gente não gostava quando eu dizia que o nosso potencial era a floresta. Mas essa é a nossa realidade. É aqui que nós estamos, e é nisso que devemos trabalhar.”

Apoio institucional faz a diferença

Para que negócios como o de Ingrid se consolidem, o apoio de instituições é essencial. No caso dela, o Sebrae Pará foi parceiro desde o início, por meio do programa Inova Amazônia, que ofereceu bolsa e suporte técnico na fase de aceleração. Hoje, a instituição segue sendo uma das engrenagens do ecossistema de inovação sustentável no estado.

Além do Inova Amazônia, o Sebrae atua com programas como o NISA (Negócios de Impacto Socioambiental), que identifica e apoia iniciativas com impacto ambiental e social positivo, e o NISA Delas, voltado especificamente para mulheres empreendedoras. A entidade também promove conexões com investidores, capacitações e editais públicos.

“A bioeconomia é uma das grandes apostas do Sebrae Pará para o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, afirma Renata Batista, gerente de Sustentabilidade e Inovação da instituição. “Esse mercado está em expansão e representa uma oportunidade real de geração de renda, inclusão social e valorização da biodiversidade amazônica.”

 

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/08/2025/15:03:05

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Governo avalia hospedagem gratuita para países pobres na COP 30

COP 30 deve receber cerca de 50 mil pessoas (Rafa Neddermeyer/COP30 Amazônia/PR)

Navios contratados pela Embratur podem reservar leitos para delegações com orçamento limitado em Belém

O governo federal estuda oferecer hospedagem gratuita ou mais barata para delegações de países com orçamento limitado durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), marcada para novembro, em Belém. A medida é uma tentativa de reduzir a pressão dos 25 países que pedem mudança de sede devido aos altos preços de acomodações. As informações foram apuradas pelo jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

A proposta prevê que os dois navios contratados pela Embratur — MSC Seaview e Costa Diadema — reservem parte de seus cerca de 10 mil leitos, distribuídos em 3,9 mil cabines, para receber gratuitamente ou a valores reduzidos essas comitivas. O governo, no entanto, ainda não definiu quantos leitos farão parte do programa.

Medida não contempla todos os participantes

Segundo estimativas, a COP 30 deve receber cerca de 50 mil pessoas, incluindo representantes de ONGs, cientistas e acadêmicos, que não serão beneficiados pela iniciativa. Embora a oferta de hospedagem deva ser suficiente para atender à demanda, não há indicativos de que os preços das diárias em Belém recuem a níveis mais acessíveis.

Anteontem, em audiência na Câmara dos Deputados, o presidente da COP 30, André Corrêa do Lago, afirmou que o governo busca “uma solução legal para que esses preços diminuam”, possivelmente com base no Código de Defesa do Consumidor. Ele não detalhou qual tipo de intervenção poderia ser feita.

Debate sobre divisão de atividades

No governo, há quem defenda que apenas as reuniões de cúpula sejam realizadas em Belém, transferindo as demais atividades para outra cidade. Essa proposta, porém, encontra resistência no presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que mantém a posição de realizar todo o evento na capital paraense.

 

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/08/2025/16:33:29

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Como é o ex-motel que cobrava R$ 70 e viralizou por preços altos para a COP30

(Foto: Reprodução) – Os valores que oscilavam (e ainda permanecem) na casa dos milhares de reais, muito acima do padrão da cidade, viralizaram nas redes sociais e viraram um dos símbolos da crise da hospedagem para o evento

“Teste de mercado”: é assim que o gerente do Hotel COP30, em Belém (PA), justificou diárias que variavam de R$ 5,6 mil a até R$ 7 mil para hospedagem na semana da conferência da ONU sobre mudanças climáticas, em novembro.

Os valores que oscilavam (e ainda permanecem) na casa dos milhares de reais, muito acima do padrão da cidade, viralizaram nas redes sociais e viraram um dos símbolos da crise da hospedagem para o evento.

O estabelecimento, localizado no bairro da Campina, no centro da capital paraense, tem 17 quartos e funcionava como um motel. Ele passou por reforma e ganhou novo nome em 2024.

Antes conhecido como Hotel Nota 10, o local operava com diárias a partir de R$ 70. A reportagem visitou o estabelecimento, entrou nos quartos e conversou com o gerente sobre os preços, a estrutura e a estratégia para o evento.

Viral na internet

O Hotel Cop30 viralizou na semana passada com um post no X: a foto mostrava o “antes e depois” da fachada do estabelecimento e exibia um print de uma reserva na Booking, com o valor de R$ 6,3 mil. O g1 chegou fazer cotações de hospedagens por até R$ 7 mil no mesmo site.

A publicação no X ganhou destaque justamente no dia em que o preço dos hotéis na capital paraense se tornou um dos pontos de tensão da COP30. Após reclamação de delegações e a realização de uma reunião de emergência na ONU, o presidente do evento, André Corrêa do Lago, admitiu que o custo de hospedagem pode barrar países pobres e afetar a legitimidade do encontro. Os valores seguem altos e o governo diz que ainda busca solução.

Valores “reformulados”

No caso do Hotel COP30, os valores praticados não são mais de até R$ 7 mil. Após a visita do g1 ao local na segunda-feira, a administração divulgou uma nota informando que os valores foram “reformulados”.

Nesta quarta-feira (6), uma diária para o período da cúpula, no Booking.com, aparecia por R$ 2.275 para um quarto duplo com banheiro privativo e com cama de casal.

“Foi um teste de mercado. Nenhuma diária foi vendida por esse valor (de até R$ 7 mil)”, afirma Alcides Moura, gerente do estabelecimento.

 

 

Fonte: g1 Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/08/2025/14:52:47

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