Como é o ex-motel que cobrava R$ 70 e viralizou por preços altos para a COP30

(Foto: Reprodução) – Os valores que oscilavam (e ainda permanecem) na casa dos milhares de reais, muito acima do padrão da cidade, viralizaram nas redes sociais e viraram um dos símbolos da crise da hospedagem para o evento

“Teste de mercado”: é assim que o gerente do Hotel COP30, em Belém (PA), justificou diárias que variavam de R$ 5,6 mil a até R$ 7 mil para hospedagem na semana da conferência da ONU sobre mudanças climáticas, em novembro.

Os valores que oscilavam (e ainda permanecem) na casa dos milhares de reais, muito acima do padrão da cidade, viralizaram nas redes sociais e viraram um dos símbolos da crise da hospedagem para o evento.

O estabelecimento, localizado no bairro da Campina, no centro da capital paraense, tem 17 quartos e funcionava como um motel. Ele passou por reforma e ganhou novo nome em 2024.

Antes conhecido como Hotel Nota 10, o local operava com diárias a partir de R$ 70. A reportagem visitou o estabelecimento, entrou nos quartos e conversou com o gerente sobre os preços, a estrutura e a estratégia para o evento.

Viral na internet

O Hotel Cop30 viralizou na semana passada com um post no X: a foto mostrava o “antes e depois” da fachada do estabelecimento e exibia um print de uma reserva na Booking, com o valor de R$ 6,3 mil. O g1 chegou fazer cotações de hospedagens por até R$ 7 mil no mesmo site.

A publicação no X ganhou destaque justamente no dia em que o preço dos hotéis na capital paraense se tornou um dos pontos de tensão da COP30. Após reclamação de delegações e a realização de uma reunião de emergência na ONU, o presidente do evento, André Corrêa do Lago, admitiu que o custo de hospedagem pode barrar países pobres e afetar a legitimidade do encontro. Os valores seguem altos e o governo diz que ainda busca solução.

Valores “reformulados”

No caso do Hotel COP30, os valores praticados não são mais de até R$ 7 mil. Após a visita do g1 ao local na segunda-feira, a administração divulgou uma nota informando que os valores foram “reformulados”.

Nesta quarta-feira (6), uma diária para o período da cúpula, no Booking.com, aparecia por R$ 2.275 para um quarto duplo com banheiro privativo e com cama de casal.

“Foi um teste de mercado. Nenhuma diária foi vendida por esse valor (de até R$ 7 mil)”, afirma Alcides Moura, gerente do estabelecimento.

 

 

Fonte: g1 Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/08/2025/14:52:47

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Vereadores declaram Trump ‘persona non grata’ em Belém, sede da COP 30, após tarifaço sobre produtos brasileiros

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. — Foto: Getty Images via BBC

Requerimento foi aprovado por 12 votos e critica taxação de 50% sobre exportações do Brasil aos EUA. Autor da proposta afirma que o tarifaço afeta trabalhadores da região.

Os vereadores de Belém, sede da COP 30, aprovaram durante votação nesta quarta-feira (6) um requerimento que declara o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, persona non grata no município.

Segundo a Câmara Municipal de Vereadores, a decisão foi motivada pela recente imposição de um tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos EUA. A medida passou a valer oficialmente nesta quarta-feira (6) e tem gerado reações políticas e econômicas no país.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista à agência de notícias Reuters, que só pretende ligar para o presidente dos Estados Unidos quando sentir que há disposição real para diálogo sobre a medida do tarifaço. Até lá, afirmou que não vai se humilhar.

Segundo o presidente, a intenção é debater o tarifaço com o Brics — grupo de países em desenvolvimento do qual o Brasil faz parte, junto com a China, a Rússia e a Índia, dentre outros. Com Trump, Lula disse que falará sobre a COP 30.

Persona non grata

A proposta de declarar Trump persona non grata na capital paraense foi apresentada pelo vereador Alfredo Costa, líder da bancada do PT em Belém, e aprovada por 12 votos favoráveis, contra 9 contrários e 2 abstenções – veja como votou cada parlamentar mais abaixo.

A declaração de persona non grata aprovada em Belém é simbólica, e não impede Trump de participar da COP30, em novembro.

No requerimento, o vereador argumenta que a medida adotada por Trump desencadeou efeitos econômicos imediatos no Brasil, especialmente nos setores industriais ligados à exportação de madeira e derivados.

“São vários trabalhadores que vão ficar desempregados com essa taxação de 50% sobre os produtos brasileiros, em especial sobre o nosso cacau, nosso açaí e todos os demais produtos. A classe trabalhadora também será prejudicada. Isso vai gerar desemprego e piora a situação dos mais humildes. Num tarifaço desses, sempre os mais prejudicados são os mais vulneráveis”, afirmou o vereador Alfredo Costa.

Como foi a votação dos vereadores?

 Votaram a favor (12)

Alfredo Costa (PT)
Igor Andrade (Rede)
John Wayne (MDB)
João Coelho (PDT)
Lulu das Comunidades (PSDB)
Marinor Brito (PSOL)
Nay Barbalho (PP)
Neia Marques (PT)
Renan Normando (MDB)
Rodrigo Moraes (PCdoB)
Vivi Reis (PSOL)
Zeca do Barreiro (União)

Votaram contra (8)

Agatha Barra (PL)
Andre Martha (PSD)
Augusto Santos (Repub)
Fabio Souza (MDB)
Jorge Vaz (PRD)
Marcos Xavier (Repub)
Mitchell Durans (PSB)
Patricia Queiroz (PP)

 

Fonte: Marcus Passos, Carolina Mota, g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 07/08/2025/14:11:23

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Brasil monitora direitos de indígenas e mulheres em metas da COP30

(Foto: Reprodução) – Diretora diz que evento terá foco nas populações que mais sofrem

A presidência da COP30 está monitorando a forma com que os países abordam os direitos indígenas e das mulheres nas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). Segundo a diretora executiva da COP30, Ana Toni, até agora apenas 22 países entregaram suas NDCs à COP.

“Estamos olhando para todas as NDCs que estão chegando. queremos que todos os países coloquem as terras indígenas, os direitos indígenas e os direitos das mulheres nas suas NDCs”, disse Ana Toni.

O assunto foi debatido nesta terça-feira (5), em reunião conjunta das comissões da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais; de Defesa dos Direitos da Mulher; e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, com o tema COP 30: um compromisso com as vidas que sustentam os biomas.

Ana Toni disse que o grande diferencial da COP no Brasil é que será uma conferência das pessoas, com ênfase nas populações que mais sofrem, como mulheres, quilombolas e indígenas.

“Mas não só olhar para as pessoas como as vítimas do clima, mas também como lideranças que vão nos ensinar como sair do problema da mudança do clima. Não podemos esquecer que ação climática é ação humana”.

Durante o debate, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, disse que a pasta está em mobilização contínua pelo Brasil para conversar com as comunidades indígenas sobre a COP30 e esclarecer o papel e a importância do evento internacional. Ela destacou a necessidade de garantir acesso direto aos financiamentos climáticos para organizações indígenas.

“Precisamos fazer mais recursos chegarem ao chão dos territórios. Isso vai trazer um impacto enorme porque viabiliza que os povos indígenas façam seu próprio trabalho de proteção ambiental. Sem povos indígenas, não há justiça climática”, destacou a ministra.

A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, disse que a pasta trabalha na criação de um protocolo para proteger as mulheres em emergências climáticas.

“Cada vez que o Brasil tem um desastre natural, a gente sabe que são as mulheres que cumprem uma agenda de reconstrução e salvação de sua comunidade, porque as mulheres são solidárias”, ressalta.

O ministério também está preparando uma programação especial para a COP30 para consolidar a participação das mulheres no debate. “Precisamos ainda comprovar que as mulheres são capazes de debater esse tema, que às vezes fica só com os homens especialistas”, defendeu a ministra.

O seminário atende a pedido das deputadas Célia Xakriabá (Psol-MG), Dandara (PT-MG), Dilvanda Faro (PT-PA), Duda Salabert (PDT-MG) e Elcione Barbalho (MDB-PA). Segundo as parlamentares, o objetivo é fortalecer a atuação conjunta das comissões na construção de uma agenda legislativa e política alinhada com os compromissos de justiça climática, proteção dos territórios e promoção da igualdade de gênero.

 

 

Fonte: Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/08/2025/15:13:32

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COP 30 põe Belém no topo de destinos turísticos mais desejados do Brasil

Parque da Cidade é um dos novos espaços entregues pelo Gorverno do Pará como legado da COP 30 | Raphael Luz/Ag. Pará

Com investimentos milionários, novos atrativos e foco na sustentabilidade, Belém desponta como destino turístico em alta no Brasil em 2025 e ganha visibilidade global com a realização da COP30.

Não seria nenhum absurdo afirmar que Belém está sob os olhares do mundo em 2025. A capital paraense irá sediar a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), popularmente conhecida como COP 30, e ao lado desse grande evento, o turismo tende a atingir seu ápice neste ano, um fenômeno que já vem numa crescente nos últimos anos.

“O crescimento no turismo se deve por uma combinação de fatores. A cidade vem se destacando por sua rica cultura, gastronomia maravilhosa e a proximidade com a natureza amazônica, elementos que, quando bem trabalhados, se tornam grandes atrativos. A visibilidade crescente, especialmente a com a proximidade da COP 30, também tem sido um motor importante, despertando o interesse de visitantes nacionais e internacionais”, explica a turismóloga, guia de turismo e atualmente vice-presidente do Sindicato dos Guias de Turismo (Singturpa), Mônica Sousa.

Mônica destaca que o turismo de experiência, aliado aos novos espaços que estão sendo entregues ou revitalizados nos últimos meses, vem sendo um grande atrativo para os visitantes de diversas partes do Brasil e até mesmo do mundo.

“O turismo de experiência é, sem dúvida, um dos fatores que mais atraem visitantes a Belém. Os turistas buscam imersão na cultura local, vivências autênticas e contato direto com a natureza e as tradições. Por outro lado, os novos espaços e a revitalização de antigos em Belém gera um impacto extremamente positivo no setor, por várias razões: nelhoram a infraestrutura e a estética da cidade, mas também proporcionam mais opções de lazer e entretenimento para os visitantes”, avalia.

“Locais reformados ou recém criados tornam a cidade mais convidativa e moderna, atraindo um público mais diversificado e a revitalização de espaços históricos e culturais ajuda a preservar a identidade da cidade e a oferecer novas perspectivas sobre a sua história e cultura, além de que, novos empreendimentos giram a economia, criando emprego e renda”, ressalta a turismóloga.

Ilha do Combu |Pedro Guerreiro/Ag.Pará
Ilha do Combu |Pedro Guerreiro/Ag.Pará

DIVISOR DE ÁGUAS

Mônica, enquanto turismóloga, defende que, para garantir continuidade a essa atratividade, é preciso investir em infraestrutura de qualidade em todo o estado, não só na capital, para atender à demanda crescente de turistas, e em qualificação de mão de obra, essencial para oferecer serviços de qualidade e garantir a satisfação dos visitantes.

“A COP 30 representa uma oportunidade única para o Pará fortalecer sua posição no mercado turístico internacional. Com planejamento adequado e investimentos estratégicos, o estado pode se tornar um destino turístico ainda mais atrativo e sustentável”, sugere a guia de turismo.

Com isso, Mônica Sousa afirma que a COP 30 será um divisor de águas para Belém, tanto em termos de visibilidade quanto de legado para o turismo. Segundo ela, os visitantes terão a oportunidade de aproveitar uma série de espaços e experiências que Belém tem a oferecer, muitos deles com foco na sustentabilidade e na cultura amazônica, como as novas estruturas que serão implementadas: O Porto Futuro II na antiga área portuária de Belém, que será um grande complexo de entretenimento para os visitantes e a população local. Os Parques Lineares da Doca de Souza Franco e da Avenida Tamandaré serão também, grandes atrativos, assim como, o Parque da Cidade.

Parque da Cidade |Bruno Cecim/ Agência Pará
Parque da Cidade |Bruno Cecim/ Agência Pará

“A COP 30 trará um legado duradouro para o turismo em Belém, consolidando a cidade como um importante destino turístico sustentável na Amazônia, pois o evento trará visibilidade internacional, melhoria de infraestrutura, fortalecimento do ecoturismo, capacitação e qualificação de mão de obra do setor turístico como um todo e criação de novas rotas turísticas”, reforça.

OPÇÕES DIVERSIFICADAS

Belém é de uma pluralidade inigualável, com opções para todo e qualquer público que pretenda dar um “pulinho” na capital da amazônia. Sua riqueza cultural, gastronômica, religiosa e de belezas naturais é um enorme atrativo para os turistas nacionais e internacionais, em com a realização da COP 30, o estigma que a cidade “não tinha nada para fazer”, a cada ano vem se dissolvendo.

Diante disso, Mônica Sousa montou diversas opções de roteiros, com dezenas de programações que abraçam todas as atrações que uma cidade do porte e da beleza de Belém possui.

“Belém é um caldeirão de cultura, história e natureza então, tem atrativos para diferentes públicos. Desde o passeio tradicional pelos principais pontos turísticos como, Mercado Ver-o-Peso e complexo Feliz Lusitânia ao tour religioso passando pela Basílica de Nazaré e Catedral de Belém”, complementa.

Segundo a guia, o turista tem a opção também de viver uma imersão na floresta amazônica conhecendo as comunidades de Turismo de Base Comunitário da Ilha do Combu, Ilha das Onças, Cotijuba, Mosqueiro, entre outras.

A comida paraense é um caso à parte: reconhecida pela autenticidade e sabores tem sido alvo de interesse cada vez maior de gente de todas as partes do mundo. “O tour gastronômico é uma excelente opção, ou experimentar aulas dos ritmos amazônicos como o carimbó, brega, calypso em casas de espetáculos onde artistas paraenses se apresentam como o Restaurante Ver-o-Açaí ou o Espaço Cultural Apoena”, explica a guia de turismo.

CRESCIMENTO DO TURISMO

O forte crescimento da infraestrutura e da visibilidade internacional coincide com o aumento expressivo do interesse turístico por Belém. Segundo levantamento da Booking.com, a capital paraense lidera o ranking dos destinos brasileiros com maior crescimento nas buscas por passagens aéreas em 2024, superando cidades como Belo Horizonte, Recife, Salvador e São Paulo.

Ranking Booking.com (2024):

  1. Belém (PA)
  2. Belo Horizonte (MG)
  3. Recife (PE)
  4. Paris (França)
  5. São Paulo (SP)
  6. Salvador (BA)
  7. Brasília (DF)
  8. Curitiba (PR)
  9. Buenos Aires (Argentina)
  10. Rio de Janeiro (RJ)

Outro estudo da Decolar confirma a ascensão de Belém, que figura na 8ª colocação entre os destinos nacionais mais buscados. Houve um aumento de 17% nas buscas por passagens aéreas nacionais em 2024.

Ranking de destinos nacionais mais buscados na Decolar (2024):

  1. São Paulo (SP)
  2. Rio de Janeiro (RJ)
  3. Recife (PE)
  4. Salvador (BA)
  5. Fortaleza (CE)
  6. Curitiba (PR)
  7. Florianópolis (SC)
  8. Belém (PA)
  9. Porto Alegre (RS)
  10. Maceió (AL)

Agora em relação aos destinos nacionais procurados por viajantes estrangeiros, Belém está ocupando a 14ª posição, comparando o ano de 2024 com o de 2023, segundo a plataforma Decolar, que observou também um crescimento de 21% nas buscas de viajantes internacionais por passagens aéreas:

  1. São Paulo (SP)
  2. Rio de Janeiro (RJ)
  3. Belo Horizonte (BH)
  4. Florianópolis (SC)
  5. Curitiba (PR)
  6. Brasília (DF)
  7. Salvador (BA)
  8. Goiânia (GO)
  9. Recife (PE)
  10. Vitória (ES)
  11. Fortaleza (CE)
  12. Manaus (AM)
  13. Cuiabá (MT)
  14. Belém (PA)
  15. Navegantes (SC)
  16. Natal (RN)
  17. Maceió (AL)
  18. Uberlândia (MG)
  19. São Luís (MA)
  20. Campo Grande (MS)

As informações foram apresentadas na 6ª edição da revista digital Tendências do Turismo, uma publicação elaborada pelo Ministério do Turismo em colaboração com a Embratur. O destaque de Belém nesses rankings evidencia o aumento constante do interesse dos visitantes pelos encantos naturais, culturais e gastronômicos da região amazônica.

De forma recente, o ministro do Turismo, Celso Sabino, revelou um pacote de R$ 73,1 milhões em recursos voltados ao fortalecimento da atividade turística no estado do Pará, sendo R$ 8,6 milhões direcionados especificamente para a capital, com foco na preparação de Belém para sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), programada para novembro.

Fonte: g1 PA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/08/2025/08:06:50

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Presidente da Áustria cancela participação na COP 30 por altos custos da viagem

Presidente austríaco, Van der Bellen. — Foto: Markus Schreiber / AP

Van der Bellen destacou a importância da conferência para o enfrentamento da crise climática e destacou o ‘grande valor simbólico’ do local escolhido, mas alegou ‘estrutura orçamentária apertada’.

O presidente da Áustria, Van der Bellen, não vai participar da COP 30, em Belém, por causa dos altos custos da viagem. O comunicado do cancelamento foi divulgado pela ORF, emissora pública de rádio e televisão da Áustria.

Bellen destacou a importância da conferência para o enfrentamento da crise climática e destacou o “grande valor simbólico” do local escolhido, mas afirmou que:

“Os custos particularmente altos para a participação do Presidente Federal na COP deste ano, além da delegação austríaca de negociadores, não estão dentro da estrutura orçamentária apertada da Chancelaria Presidencial por razões logísticas”.

Com a ausência do presidente, o ministro do Meio Ambiente, Norbert Totschnig, será o representante do país na conferência.

Alto custo de hospedagem e participação dos países

O custo e a falta de vagas de hospedagem em Belém podem fazer com que os países mais pobres e também mais afetados pela mudança do clima também fiquem de fora da COP30.

“Temos que encontrar uma maneira de que eles possam estar em Belém. Com a ausência dos países pobres, ficaria uma COP sem legitimidade”, afirmou André Corrêa do Lago, presidente da COP30.
Os países sob risco de não participar têm um orçamento limitado de US$ 143 por dia, considerando alimentação e hospedagem. O valor é estabelecido por uma tabela da ONU.

Há meses o preço das hospedagens têm sido uma questão para o governo, que já buscou acordo com a rede hoteleira no estado, sem sucesso.

Nesta semana, a questão se tornou oficial com o escritório climático da Organização das Nações Unidas (ONU) realizando uma reunião de emergência para debater os altos preços das acomodações.

A crise se agravou quando 25 países entregaram uma carta na qual questionam a situação. Entre os signatários está o bloco dos Países Menos Desenvolvidos (LDC, em inglês), que inclui 44 países em desenvolvimento como Tuvalu, Libéria, Angola, Gâmbia, entre outros.

O presidente da COP30 admitiu que os altos preços podem inviabilizar a vinda dessas nações, mas disse que o país deve agir, sob pena de que isso fira a legitimidade do evento.

Isso porque a questão pode ser interpretada como uma medida que inviabilizou os países de participarem das discussões.

Fonte: G1 PA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/08/2025/07:34:42

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É #FATO: Hotel Nota 10, em Belém, mudou nome para Hotel COP 30 e aumentou diária de R$ 70 para R$ 6,3 mil

Foto: Reprodução/G1 | Post viral cita que preço da diária subiu para R$ 6,3 mil por causa da conferência da ONU sobre mudanças climáticas, marcada para novembro.

O que diz a publicação?

Publicado nesta sexta-feira (dia 1º) no X, onde passou de 370 mil visualizações, o post tem o seguinte texto:”2023 – Hotel Nota 10 custando R$70 a diária. 2025 – Hotel COP 30 custando R$ 6.300 a diária. Criatividade e inflação freestyle total em Belém! Cada um coloca o preço que quiser, mas no geral o gringo não é idiota a esse ponto”.

A foto mostra o “antes e depois” da fachada do estabelecimento e exibe um print de uma reserva recente disponibilizada plataforma Booking, no valor de R$ 6,3 mil.

A publicação viralizou em um momento no qual o preço dos hotéis na capital paraense se tornou um dos pontos de tensão da COP30, a conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, que acontecerá de 10 a 21 de novembro novembro.

O presidente do evento, André Corrêa do Lago, afirmou que o custo de hospedagem pode barrar países pobres e afetar a legitimidade do encontro. Nesta segunda-feira (4), o secretário extraordinário do governo federal para a COP30 disse que o Brasil planeja pedir aumento dos valores repassados pela ONU.

✅ Por que o post é fato?

De fato, o estabelecimento mudou de nome de Hotel Nota 10 para Hotel COP 30. Na própria sexta-feira (dia 1º), o Fato ou Fake entrou na plataforma de hospedagens Booking.com e fez cotação de hospedagens por até R$ 7 mil no Hotel COP para os dias da conferência da ONU.

Uma pesquisa pelo endereço do hotel no Google Maps trouxe como resultado uma imagem capturada em março de 2023, que mostra a fachada do edifício e o nome antigo: Hotel Nota 10. É possível ver um cartaz com preços bem mais baixos: R$ 40 por duas horas; R$ 70 pelo pernoite.

O Fato ou Fake telefonou para o atual Hotel COP 30 na sexta e entrevistou o gerente. Ele afirmou que os valores superiores a R$ 6 mil exibidos no Booking.com não estão sendo efetivamente praticados e que nenhuma reserva por esse preço chegou a ser aprovada para nenhum dos 17 quartos disponíveis.

Para temporada da COP30, o Hotel COP 30 ainda está “bloqueado”, disse o responsável, à espera de uma análise dos preços no mercado hoteleiro local. As diárias atuais variam de R$ 180 a R$ 350, mas chegou a R$ 1,5 mil na época do Círio de Nazaré.

“Estamos aguardando, para saber quais serão os valores reais na COP30. Se estão cobrando 10, vamos cobrar 8”, comparou. “Não estamos aceitando reservas [por valores de milhares de reais], não liberamos ninguém. Se tivéssemos aceitado, já teríamos fechado. Para falar a verdade, irmão, estamos até com medo de estarmos cobrando pouco, para realidade do mercado.”

O gerente explicou ainda que o Hotel Nota 10 “era um motel muito conhecido”. A atual administração comprou o espaço em agosto de 2024 (“um prédio que estava abandonado, parado fazia uns sete meses”) e rebatizou de Hotel COP 30.

“O CNPJ mudou, é outra empresa, outro dono, outros funcionários. Foi totalmente reformado, e agora opera como hotel”, descreveu. “Não somos mais um motel rotativo.”

Sobre os valores na plataforma, comparou: “Coloquei lá no Booking um valor de acordo com os hotéis três estrelas que estou vendo. Creio que, se eu colocar US$ 200, US$ 300, US$ 500 ou US$ 1 mil, meu hotel vai ser alugado muito rápido. Recebo ligação de embaixada querendo alugar os meus 17 quartos. Para um evento como COP30, que é mundial, não acho alto cobrar US$ 200 ou US$ 300.”

 

Fonte:  Roney Domingos, g1  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/08/2025/06:30:59

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A 100 dias da COP30, governo celebra no Cristo Redentor e corre para cumprir prazos

(Foto: Reprodução) – Pressão internacional para retirar Conferência de Belém atende a interesses do sul e sudeste, que insistem em desqualificar a cidade.

No marco simbólico de 100 dias para o início da COP30, os governos federal e estadual miraram holofotes no Cristo Redentor e, ao mesmo tempo, enfrentam com ações ainda mais intensas o alerta global que paira sobre Belém: a rede hoteleira. No sábado, 2, o monumento mais emblemático do Brasil foi iluminado com imagens da Amazônia, dos povos originários e da logomarca da Conferência, em uma ação articulada em conjunto com o governo do Pará.

No Rio de Janeiro, a 100 dias do evento, o Cristo Redentor vestiu a bandeira do Pará, enquanto a pressão internacional segue forte; mas não há Plano B, diz Corrêa do Lago/Fotos: Divulgação.

A declaração do embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, sobre os riscos de transferência do evento foi ignorada nos discursos oficiais. Por outro lado, os governos federal e estadual seguem trabalhando para contornar o principal embaraço para a participação do maior número possível de países no evento, já que a ausência dos Estados Unidos, por si só, deve deixar um grande vazio nos debates.
Para conter danos

Diante da crise, o governo federal tenta conter os danos anunciando uma plataforma de hospedagem com diárias limitadas a US$ 220 para países vulneráveis. A fala do embaixador André Corrêa do Lago teve repercussão imediata e contundente na imprensa nacional e internacional.

Só nos primeiros dias após a declaração, foram 288 matérias publicadas em 214 veículos de comunicação, com ênfase na crise hoteleira, mas também na garantia de que não há Plano B e o evento segue em Belém. A resposta oficial tem sido enfatizar soluções como o controle informal de preços e a criação de hospedagens alternativas.

 A quem interessa?

Nas redes sociais, a repercussão foi igualmente intensa. Foram mais de 112 publicações com potencial de 40 milhões de visualizações, com milhares de reações, comentários e compartilhamentos. Mas a pergunta que fica é: a quem interessa uma propaganda tão intensa para tirar o evento da capital paraense? Qual cidade brasileira de médio ou grande porte tem lá seus problemas sociais e os grandes centros, como Rio de Janeiro e São Paulo, apesar de já terem sediado eventos dessa natureza, não fogem à regra.

Nos últimos dias, porém, tanto nas redes sociais quanto nos grandes veículos de imprensa, a crise hoteleira em relação à Conferência é utilizada muito mais para pedir a saída do evento de Belém do que para oferecer soluções ao problema. Desde o início, os governos do Rio de Janeiro e São Paulo não esconderam a vontade de sediar o evento, que, pela primeira vez, acontece no Brasil. Para tanto, usam os problemas de Belém – que antecedem, e muito, a COP 30 – para desqualificar a cidade para receber o evento, como se São e Rio não tivessem, em suas entranhas, problemas tão ou mais graves ainda.

Pela primeira vez, a capital paraense tem a chance de aumentar sua visibilidade mundial sediando um evento dessa magnitude e, com ele, receber obras estruturantes que darão à cidade uma estrutura que levaria décadas para receber. Mas o que se vê é muita gente torcendo pelo fiasco do evento. Pode ser, mas torcer para que isso aconteça são outros quinhentos.

Esforço não falta

Não há dúvida de que o Pará está em transformação. Obras de mobilidade, saneamento e espaços culturais como o Parque da Cidade e o Porto Futuro II são conquistas relevantes. O programa Capacita COP30, com 22 mil trabalhadores formados, reforça o compromisso com o legado econômico e social da conferência. Agora é seguir trabalhando para que o descompasso gritante entre o ritmo das realizações físicas e a urgência das soluções políticas que a COP exige também seja uma realidade possível.

Papo Reto

•Seguem intensos, em alguns setores do PT, os comentários que dão conta de que o partido está pressionando o governador Helder Barbalho para ocupar a vaga de vice na chapa de Hana Ghassan.

•Ao mesmo tempo, fala-se que o ex-deputado Zé Geraldo, que não costuma trocar “bom dia” com Beto Faro (foto), pressiona para sair ao Senado. O problema é que as tendências do PT falam demais.

•De 26 a 27 deste mês, empresas brasileiras poderão se conectar com compradores internacionais no EcoAmazon Brasil COP 30, promovido pela Fiepa, em parceria com a CNI e a ApexBrasil.

•A programação é voltada para os segmentos de alimentos e bebidas, moda sustentável e biocosméticos, e tem o apoio da Jornada COP+, movimento da Federação.

•As empresas participantes da rodada de negócios também poderão expor seus produtos no showroom do evento, que terá a presença de comitiva estrangeira e diplomatas do Itamaraty.

•Produtores paraenses avaliam que o governo do Estado precisa agir para proteger a exportação de açaí e derivados da taxação de Trump. Os EUA são grandes compradores do produto.

•A Federação Paraense de Futebol anuncia a nova versão do FPF Realiza, que prevê investimento considerado “histórico” para o fortalecimento do futebol de base e amador no Pará.

•Lançado em 2024, o projeto visa impulsionar o futebol amador, fortalecendo suas raízes e ampliando oportunidades.

•No primeiro ano, a iniciativa atendeu 97 ligas municipais com um investimento inédito de R$ 300 mil. Este ano, o programa deve dobrar esse valor para R$ 600 mil.

•Os recursos serão distribuídos por meio de edital público, garantindo que todas as ligas tenham as mesmas condições de acesso.

•Ao todo, 40 clubes serão contemplados com 30 bolas oficiais de futebol cada, em uma política de incentivo que reconhece o papel dessas instituições na identificação e formação de novos talentos.

 

Fonte: portalolavodutra e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/08/2025/15:00:03

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Estação das Docas recebe totem interativo em contagem regressiva para a COP30 em Belém

Estação das Docas recebe totem interativo em contagem regressiva para a COP30 — Foto: Divulgação

Instalado entre os armazéns 1 e 2, o painel integra a campanha “Vem aí a COP da Floresta”.

Um totem interativo foi instalado na Estação das Docas, um dos principais pontos turísticos de Belém, para marcar a contagem regressiva de 100 dias para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30. O evento será realizado na capital paraense entre os dias 10 e 21 de novembro.

O painel foi instalado entre os armazéns 1 e 2 do complexo e chama a atenção pelas cores vibrantes e elementos gráficos que fazem referência à biodiversidade amazônica. A estrutura destaca a campanha “Vem aí a COP da Floresta”, reforçando a importância de discutir as mudanças climáticas a partir do território amazônico.

“Receber esse painel é simbólico para a Estação das Docas. Além de sermos um espaço de cultura e turismo, também queremos ser um ponto de diálogo com a sustentabilidade e com o futuro da Amazônia”, afirma Ruan Rocha, diretor-presidente da OS Pará 2000, que administra o complexo.

Além de funcionar como ponto de informação e engajamento, o totem convida moradores e visitantes a refletirem sobre a preservação ambiental. O público também é incentivado a registrar o momento com fotos e vídeos nas redes sociais, utilizando a hashtag #COP30NoPará.

O complexo é aberto ao público de domingo a quinta das 10h à 00h, e às sextas e aos sábados das 10h à 1h.

Fonte: g1 PA/Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/08/2025/08:08:47

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Custo de hospedagem pode barrar países pobres e afetar legitimidade da COP30, diz presidente do evento

Plataforma do governo federal dedicada a hospedagens na COP30 — Foto: Reprodução

Países em desenvolvimento dizem que custo da estadia pode inviabilizar presença em Belém. Valor médio das diárias em Belém é 5 vezes maior que o orçamento dessas delegações.

O custo e a falta de vagas de hospedagem em Belém podem fazer que os países mais pobres e também mais afetados pela mudança do clima fiquem de fora da COP30, que acontece em Belém em novembro.

A análise da organização e de especialistas converge: é preciso agir ainda nos 100 dias que faltam para o evento para evitar que ausência de nações ou mesmo que delegações reduzidas afetem a legitimidade do que for decidido na conferência.

“Temos que encontrar uma maneira de que eles possam estar em Belém. Com a ausência dos países pobres, ficaria uma COP sem legitimidade”, afirma André Corrêa do Lago, presidente da COP30.

Os países sob risco de não participar têm um orçamento limitado de US$ 143 por dia, considerando alimentação e hospedagem. Vale dizer que esse valor é padrão em todas as COPs, historicamente.

Mas a realidade em Belém é de preços “extorsivos”, como descreveu o próprio André Corrêa do Lago. Eles chegam a até dez vezes o praticado na cidade, com diárias a US$ 700. O governo do Pará, comandado por Helder Barbalho (MDB), diz que que vem adotando uma série de soluções para ampliar a oferta de hospedagem e que não pode intervir na questão dos preços (veja íntegra do posicionamento abaixo).

Faz meses o preço das hospedagens têm sido uma questão para o governo, que já buscou acordo com a rede hoteleira no estado, sem sucesso. Nesta semana, a questão se tornou oficial com o escritório climático da Organização das Nações Unidas (ONU) realizando uma reunião de emergência para debater os altos preços das acomodações.

A crise se agravou quando 25 países entregaram uma carta na qual questionam a situação. Entre os signatários está o bloco dos Países Menos Desenvolvidos (LDC, em inglês), que inclui 44 países em desenvolvimento como Tuvalu, Liberia, Angola, Gâmbia, entre outros.

Uma das questões que foram levantadas é de que países em desenvolvimento e pobres fiquem de fora das discussões, sendo eles justamente os mais afetados pela crise do clima.

Sem países, COP pode ser colocada em xeque

O presidente da COP30 admitiu que os altos preços podem inviabilizar a vinda dessas nações, mas disse que o país deve agir, sob pena de isso fira a legitimidade do evento. Isso porque a questão pode ser interpretada como uma medida que inviabilizou os países de participarem das discussões.

Uma das soluções propostas foi a oferta limitada de quartos por preço mais acessível, mas isso impediria que os grupos viessem completos, com todos os negociadores. Mas isso também é um risco.

Márcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, resume a preocupação de ambientalistas e observadores que acompanham as últimas COPs. Ele explica que isso poderia colocar em xeque os acordos feitos na COP.

“No caso de países que tiverem a delegação diminuída e por isso não puderem participar dos debates, eles podem questionar as resoluções que eles gostariam e não puderam debater. Esse é o ponto mais grave, porque você pode colocar sob questionamento as resoluções de toda a conferência. Eles podem alegar que o país inviabilizou a participação deles”, avalia Astrini.

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Plataforma e soluções

O governo havia prometido como resposta uma plataforma com hospedagens até US$220 por diária, que teria esse grupo como prioritário — apesar do valor estar acima das diárias que os grupos têm.

O g1 teve acesso à plataforma nesta sexta-feira e não há hospedagens nesse preço, a média é acima de US$ 300.

Segundo Lago, os quartos disponíveis foram os de menor valor encontrado. No entanto, na reunião, os países trouxeram demandas que pedem estadias que se limitem a US$ 70 a diária, porque ainda teriam que arcar com os custos de transporte e alimentação com o valor de US$ 143.

“O que a SECOP está fazendo é assegurar um número mínimo de quartos por um preço abaixo do que está no mercado. Os preços mais baratos não estão sendo aceitos por esses países mais pobres, temos que tentar baixar ainda mais os preços desses quartos”, disse Lago.

A outra solução que havia sido prometida era a disponibilização de navios. Mas ela também saiu mais cara do que o esperado por quem aguardava a medida como resposta, com cabines a US$600.

Lago disse que o governo segue no diálogo para tentar viabilizar a vindo dos países mais pobres, por meio da Casa Civil.

Consultora relata desafio pelas acomodações

E não só os países pobres podem ficar de fora, mas as organizações da sociedade civil, pesquisadores e ambientalistas. O risco é de que, com a pressão dos preços, haja um esvaziamento do evento.

Vanessa Robinson, que é consultora e atua ajudando ONGs internacionais a conseguirem acomodação no Pará. Ela conta que os altos preços têm sido um desafio, principalmente para os países mais pobres.

“É difícil porque as organizações são importantes no debate. A gente quer uma COP com participação popular, mas os preços estavam inviabilizando isso”, explica.

A consultora conta que grupos da Indonésia, México têm dificuldade, mas mesmo as instituições da Europa não estão conseguindo fechar hospedagens que contemplem os orçamentos. Robinson disse que em uma de suas buscas chegou a receber uma oferta de R$ 77 mil, para a estadia, fora a comissão de agentes imobiliários, que pode chegar a 20% do valor da locação.

“A gente tenta encontrar e não consegue, porque está muito caro. É preciso fazer um trabalho de conscientização com as pessoas que estão alugando, explicar a importância da COP. É possível, mas exige envolvimento e diálogo”, afirma.

Vanessa diz que, em parte, o problema existe por uma lacuna do poder público que não atuou em conjunto com a comunidade local para explicar a dimensão e importância do evento.

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Risco de COP com debate esvaziado

E não só os países pobres podem ficar de fora, mas as organizações da sociedade civil, pesquisadores e ambientalistas. O risco é de que, com a pressão dos preços, haja um esvaziamento do evento.

Uma das metas do Brasil era mostrar suas ações ao receber uma COP na Amazônia e era isso que o Instituto Perifa Sustentável, de São Paulo, pretendia fazer. Eles estão indo para a quinta COP que a organização participa e levariam a Brasilândia, região mais vulnerável da capital paulista.

No entanto, diferente dos cinco anos anteriores, em que estiveram de Europa à Ásia, eles não conseguem estar no Pará. Mahryan Sampaio, e co-fundadora do Instituto, explica que não há opções acessíveis: de casas, hostels e hotéis, todos têm preços inacessíveis.

“A média de valor que recebemos é de R$ 60 mil para uma pessoa passar todos os dias do evento em Belém. Isso é muito mais do que já pagamos no exterior. Estamos tentando nos reunir com outras entidades e alugar casas juntos, mas ainda assim os preços são muito altos”, explica.

Mahryan explica que isso coloca em xeque a meta de ter uma COP que seja participativa.

“Quando a gente pensa na luta global sobre a mudança do clima, sobretudo no Brasil, é impossível pensar em uma COP que tenha isso no centro sem ouvir quem mais sofre. E mas mais do que isso, quem está pensando nas soluções no país”, explica.

Posicionamento do governo do Pará

Veja íntegra da nota:

“O Governo do Pará reforça que vem adotando uma série de soluções para ampliar a oferta de hospedagem em Belém e na região metropolitana durante a COP 30. Além da rede hoteleira já existente, estão em construção novos hotéis, como o Vila COP, que contará com 405 leitos para delegados e líderes. A União contratou navios para hospedagem flutuante, e escolas da rede estadual estão sendo adaptadas no padrão hostel para receber visitantes. Também foram estimulados o aluguel de temporada e parcerias com plataformas digitais para ampliar a disponibilidade de leitos.

Em julho, o Governo do Pará firmou Acordo de Cooperação Técnica com a Associação Brasileira da Indústria Hoteleira – Seção Pará (ABIH/PA) para garantir quartos a custos acessíveis na rede hoteleira para delegações de 196 países e demais participantes da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que ocorrerá em Belém, em novembro de 2025.

A Procuradoria-Geral do Estado lembra que a locação de imóveis e as tarifas praticadas pelo setor hoteleiro em Belém são regidas por normas de direito privado, baseadas na livre negociação entre as partes, sem previsão legal para intervenção direta do Poder Público. Mesmo diante desses limites, o Governo do Pará mantém diálogo constante com proprietários, imobiliárias e empreendimentos de hospedagem para reforçar a importância de práticas responsáveis durante a conferência.”

 

Fonte:  Fernanda Vivas, TV Globo — Brasília e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 01/08/2025/17:34:47

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Veja onde se hospedar em Belém na COP30 além dos hotéis

Domos sustentáveis produzidos no Pará são alternativa criativa para ampliar a rede de hospedagem da COP30 em Belém. | Divulgação

Após foco negativo do Profissão Repórter na questão da hospedagem em Belém, declarações preconceituosas nas redes sociais reacendem debate sobre a invisibilidade histórica da Amazônia e mostram como a mídia pode reforçar estereótipos em vez de estimular uma reflexão crítica.

Há eventos que deveriam servir como pontos de convergência global, mas acabam revelando fraturas internas – sociais, culturais e, no caso do Brasil, regionais. Desde que o Profissão Repórter da última terça-feira (29) exibiu sua edição sobre os preparativos de Belém do Pará para a COP30, o que deveria ser um debate sobre logística, infraestrutura e protagonismo climático virou palco de comentários xenofóbicos e ataques ao povo do Norte nas redes sociais.

O programa da TV Globo mostrou os contrastes da cidade que, ao mesmo tempo em que recebe investimentos bilionários em infraestrutura, ainda abriga comunidades com serviços básicos precários. Também foram abordados temas como a crise de hospedagem, a especulação imobiliária e a corrida por acomodações durante o evento, marcado para novembro.

Mas, em vez de fomentar um debate construtivo, a reportagem desencadeou uma onda de comentários preconceituosos. “A paraense falando sem vergonha nenhuma em rede nacional que aluga o quarto por R$ 350 e que na COP será R$ 6 mil. Essa galera do Pará está completamente fora da casinha”, escreveu o perfil @santoskazarv. Outro usuário foi além: “Como pode um lugar ser tão podre? O Brasil tem tesão em mostrar seus piores lados pro mundo”, postou @bardobardolino. Já @annnaduarte chamou os paraenses de “patéticos” e “gente esquisita”.

COBERTURA MIDIÁTICA TEM VIÉS NEGATIVO

Para Ana Toni, CEO da COP30, as reações nas redes não são apenas críticas desmedidas: são sintomas de um preconceito profundo. “Sim, tem preconceito. Nacional e internacionalmente. É lamentável ver a falta de um debate mais profundo sobre as relações de poder que cercam essa COP”, afirmou ela, durante o Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo.

Segundo Toni, os veículos de comunicação têm focado quase exclusivamente nos desafios logísticos, enquanto os verdadeiros temas da COP, como o enfrentamento da crise climática e o papel da Amazônia, estão sendo deixados de lado. “Claro que há temas importantes ali, como os preços de acomodação, mas a imprensa não está conseguindo mostrar a real dimensão política e ambiental do que está em jogo na COP30”, avaliou.

O SUCESSO DOS DOMOS ECOLÓGICOS DE AÇAÍ

Ana Toni também lembrou que Belém tem experiência em acolher grandes multidões, como no Círio de Nazaré, e que soluções vêm sendo implementadas para dar conta da demanda da conferência. “Estão sendo construídos e reformados hotéis, casas estão sendo adaptadas, e plataformas de hospedagem alternativas estão prestes a ser lançadas”, disse.

Uma das alternativas mais criativas é a instalação de domos ecológicos desenvolvidos pela startup paraense Amazônia Domos, vencedora do prêmio Inova Amazônia. Essas estruturas geodésicas são feitas de madeira jatobá e contam com cobertura térmica composta em 65% por material reciclado. Parte dela, inclusive, utilizando caroço de açaí no revestimento interno. Com seis metros de diâmetro, banheiro privativo e capacidade para até seis pessoas, os domos oferecem conforto aliado a um conceito de sustentabilidade regional. Totalmente desmontáveis, entre 80% e 90% de seus componentes podem ser reaproveitados em novas instalações, permitindo flexibilidade ao empreendedor.

Domus de açaí: estruturas reutilizáveis e ecológicas já estão alugadas por grupos de fora do estado. | Foto: Divulgação
Domus de açaí: estruturas reutilizáveis e ecológicas já estão alugadas por grupos de fora do estado. | Foto: Divulgação

SOLUÇÕES ALTERNATIVAS DE HOSPEDAGEM

Embora já estejam alugados para um grupo de São Paulo, os domos representam apenas uma das várias soluções alternativas que surgem em Belém. A cidade também prepara hostéis temporários, navios de cruzeiro ancorados na baía do Guajará e até escolas públicas estaduais, que serão adaptadas provisoriamente para acolher participantes do evento.

Segundo Jorge Bentes, diretor da Plataforma 091, as medidas mostram que houve esforço de antecipação para atender grandes delegações com alternativas criativas e sustentáveis. “Só que muitos deixaram pra depois, e aí tudo fica mais caro e com limitações de execução. Esse é um ponto importantíssimo que vale a pena destacar”, comenta Jorge Bentes, diretor da Plataforma 091.

Além disso, de acordo com especialistas do setor de turismo e eventos, os grandes grupos que se anteciparam conseguiram garantir boas estruturas com preços mais viáveis. Já quem preferiu esperar ou subestimou a demanda, agora encontra custos mais altos e limitações na execução de seus planos.

BOLHAS DE ESPECULAÇÃO FORAM SUPERADAS

Ainda de acordo com Bentes, os primeiros valores divulgados, como pacotes de até R$ 25 milhões ou diárias de até R$ 2 milhões por 15 dias, não passaram de bolhas de especulação. “Ninguém pagou esses valores. Foram bolhas criadas por ganância e falta de orientação”, afirmou.

A Plataforma 091 atua para regular o mercado de hospedagem de forma ética, conectando casas adaptadas, hotéis reformados e acomodações comunitárias. Os preços atuais, segundo o diretor, estão dentro da média de eventos similares, variando entre US$ 600 e US$ 1,5 mil por diária.

FISCALIZAÇÃO PARA INIBIR ABUSOS

O cenário também levou a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) a intervir. Foram notificados 24 hotéis e o sindicato do setor para explicações sobre possíveis práticas abusivas. Na Conferência de Bonn, preparatória da COP30, delegações alertaram para diárias acima de cinco vezes o teto de reembolso da ONU, de US$ 145.

Outro efeito colateral da especulação é o despejo de inquilinos: muitos moradores relatam que estão sendo retirados de seus imóveis para que proprietários façam alugueis de curta duração a preços exorbitantes durante o evento.

“BELÉM MERECE RESPEITO”

A crítica de Bentes não poupa a narrativa que insiste em associar Belém ao improviso. “Estão vendendo uma imagem de um povo explorador, despreparado, o que é injusto. Belém está tentando se organizar e merece ser tratada com seriedade.”

Para ele e para Ana Toni, a COP30 é mais do que um evento: é uma chance histórica de colocar a Amazônia no centro das decisões ambientais do planeta. Mas isso exigirá mais do que planejamento: exigirá respeito. “Não se trata de defender abusos. O que a gente quer é mostrar a realidade como ela é. (…) Belém está se organizando. E merece respeito”, finaliza Bentes.

Fonte: DOL e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 02/08/2025/07:04:32

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