Presidente da COP30 descarta ‘plano B’ para cúpula e diz que Brasil busca garantir presença de todos os países em Belém

O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30. — Foto: Fernando Donasci/MMA

Em conversa com jornalistas, André Corrêa do Lago reconheceu a pressão de países em desenvolvimento e criticou os valores cobrados por imóveis em plataformas como Airbnb e Booking. Governo e ONU avaliam ampliar subsídios e garantir presença das delegações mais vulneráveis.

O presidente da COP30, o embaixador André Corrêa do Lago, afirmou nesta sexta-feira (1º) que o Brasil está atuando para garantir que todos os países, até os países mais pobres, consigam participar da conferência do clima da ONU, marcada para novembro em Belém.

Segundo ele, o governo descarta qualquer plano B e mantém a capital paraense como sede do evento, mesmo após relatos de pressão internacional e pedidos de transferência por causa dos altos preços de hospedagem.

“Mais de dois terços dos países da ONU são consideravelmente mais pobres que o Brasil”, disse Corrêa do Lago. “Eles esperam vir para um país em desenvolvimento e encontrar uma maneira de poder estar presentes com os preços que podem pagar.”

A declaração foi feita durante uma conversa virtual com jornalistas, organizada para marcar os 100 dias da COP – contagem que começa oficialmente neste sábado, 2 de agosto.

“O encontro de chefes de Estado vai ser em Belém. E não há nenhum plano B”, disse Corrêa do Lago.

No encontro, o embaixador reconheceu que a crise de hospedagem gerou reações fortes por parte de delegações dos chamados países de menor desenvolvimento relativo (LDCs), pequenas ilhas e do grupo africano.

“Esses países se manifestaram de maneira muito clara na reunião. Disseram que, com a diária de 143 dólares que recebem, precisam de quartos entre 50 e 70 dólares para poder participar”, explicou. “Se você olhar hoje os preços em Belém, há centenas de quartos nessa faixa. Mas nas datas da COP, os valores disparam.”

Corrêa do Lago disse ainda que três grupos regionais chegaram a solicitar a mudança do local da conferência.

“Isso está sendo atribuído a mim, mas estou apenas relatando o que os países comentaram. Não é a minha opinião, não é a opinião da Ana [Toni, CEO da COP30], nem de ninguém do governo.”

Ele reforçou que o problema não está na capacidade de hospedagem da cidade, mas nos valores cobrados, inclusive por imóveis em plataformas de aluguel por temporada.

“Os hotéis estão botando preços tão altos que se tornaram referência. Esses valores estão sendo transferidos para os preços dos apartamentos também”, afirmou. “A questão não é a quantidade de hospedagem, é o preço nitidamente acima do que esses países podem pagar.”

Participação de países pobres

O governo também estuda, junto à ONU, ampliar os subsídios às delegações mais pobres. Mas, segundo a Casa Civil, há limites legais: a legislação brasileira não permite impor tabelamento de preços a hotéis nem a plataformas como Airbnb e Booking.

Em nota, a Secretaria Extraordinária da COP30 informou que 2.500 quartos com tarifas fixas entre US$ 100 e US$ 600 já estão disponíveis. Para os 73 países menos desenvolvidos, foram reservados 15 quartos por delegação com valores mais baixos, entre US$ 100 e US$ 200.

Segundo Corrêa do Lago, o Brasil quer evitar que o custo impeça a participação dessas delegações. “Queremos uma COP inclusiva, com todos os países membros da Convenção do Clima e do Acordo de Paris presentes em Belém”, afirmou. “A ausência dos países mais pobres comprometeria a legitimidade da conferência.”

Além dos delegados oficiais, o embaixador destacou que o evento também precisa garantir espaço para a sociedade civil, observadores, ONGs, setor privado e cientistas. “A Rio-92 mostrou a força da participação popular. A COP30 tem que manter esse espírito”, disse.

Ainda de acordo com o governo, está em curso uma operação para ampliar a oferta de quartos a preços acessíveis e buscar soluções complementares, mesmo diante dos limites impostos pela legislação.

“Estamos oferecendo uma série de opções abaixo do que está sendo cobrado nas plataformas abertas, mas sabemos que ainda não é suficiente”, afirmou Corrêa do Lago.

A expectativa é que cerca de 50 mil pessoas participem da COP30, incluindo representantes de mais de 190 países, organizações internacionais, empresas, comunidades indígenas e movimentos sociais.

“O governo acredita no Plano A”, acrescentou a CEO da COP30, Ana Toni.

Países pediram retirada do evento de Belém

Na última quinta-feira (31), o presidente da COP 30, André Corrêa do Lago, afirmou que países têm pressionado o Brasil a transferir a conferência climática da ONU de Belém para outra cidade por causa do alto preço cobrado pelos hotéis da capital paraense durante o evento, previsto para novembro de 2025.

A declaração foi feita durante um encontro realizado pela Associação de Correspondentes Estrangeiros (AIE) em parceria com o IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás).

“Há uma sensação de revolta, sobretudo por parte dos países em desenvolvimento, que estão dizendo que não poderão vir à COP por causa dos preços extorsivos que estão sendo cobrados”, afirmou Corrêa do Lago.

Os esforços para conter a crise continuam, segundo o embaixador, mas ele avalia que parte do setor hoteleiro ainda não se deu conta da gravidade da situação.

Para Corrêa do Lago, o impasse ganhou outra dimensão após a entrevista do negociador africano Richard Muyungi à agência Reuters, na qual foi revelado que países chegaram a solicitar oficialmente a mudança da conferência para outra cidade.

“Ficou público que países estão pedindo para o Brasil tirar a COP de Belém”, acrescentou.

Ainda segundo ele, em alguns casos, o valor das diárias foi multiplicado por 15. A prática, considerada abusiva por representantes internacionais, tem gerado um mal-estar diplomático e já motivou pedidos formais para que o evento seja realocado.

“Se na maioria das cidades onde as COPs aconteceram os hotéis começaram a pedir o dobro ou o triplo do valor, no caso de Belém, os hotéis estão pedindo mais de 10 vezes os valores normais”, disse o diplomata.

Corrêa do Lago afirmou ainda que a Casa Civil coordena um grupo de trabalho para tentar conter os preços, mas ressaltou que a legislação brasileira não permite impor limites às tarifas da rede hoteleira.

“O que nos resta é o diálogo”, afirmou.

A COP 30 será a primeira conferência climática da ONU na Amazônia e deve reunir chefes de Estado, ministros, diplomatas e milhares de integrantes da sociedade civil de mais de 190 países.

Preocupação da Onu

Desde o início desse ano, preocupações com a logística atrapalharam os preparativos para a COP30. Países em desenvolvimento e países ricos alertaram que não podem arcar com os preços de hospedagem em Belém, que dispararam devido à escassez de quartos.

Em uma reunião de emergência do “COP bureau” do órgão climático da ONU na terça-feira, o Brasil concordou em abordar as preocupações dos países sobre acomodações e apresentar um relatório em 11 de agosto, disse Richard Muyungi, presidente do Grupo Africano de Negociadores, que convocou a reunião.

“Recebemos a garantia de que revisitaremos isso no dia 11 para ter certeza se a acomodação será adequada para todos os delegados”, disse Muyungi à Reuters após a reunião.

Ele disse que os países africanos queriam evitar reduzir sua participação por causa do custo.

“Não estamos prontos para reduzir os números. O Brasil tem muitas opções em termos de ter uma COP melhor, uma boa COP. Por isso, estamos pressionando para que o Brasil forneça respostas melhores, em vez de nos dizer para limitar nossa delegação”, disse Muyungi.

Outro diplomata confirmou que a reclamações sobre os preços vieram tanto de países pobres quanto ricos.

Um relatório com os temas previstos para a reunião de terça-feira, acessado pela Reuters, confirmou que o encontro foi convocado para abordar “preparativos operacionais e logísticos para a Conferência sobre Mudanças Climáticas em Belém” e as preocupações do Grupo Africano de Negociadores sobre o assunto.

O Itamaraty não respondeu à reportagem. Autoridades brasileiras que organizam a cúpula têm garantido repetidamente que os países mais pobres terão acesso a acomodações que possam pagar.

Hotéis de navio e cruzeiro

O Brasil está correndo para expandir os 18 mil leitos de hotel normalmente disponíveis em Belém, uma cidade costeira de 1,3 milhão de habitantes, para receber as cerca de 45 mil pessoas previstas para participar da COP30.

O governo anunciou este mês que garantiu dois navios de cruzeiro para fornecer 6 mil camas extras para os delegados. Também abriu reservas para países em desenvolvimento para acomodações mais acessíveis, com diárias de até US$ 220.

No entanto, esse valor ainda está acima do “auxílio-moradia” oferecido pela ONU a algumas nações mais pobres para apoiar sua participação nas COPs. Para Belém, o valor é de US$ 149.

Dois diplomatas apresentaram orçamentos que receberam de hotéis e administradores de propriedades em Belém para tarifas de cerca de US$ 700 por pessoa por noite durante a COP30.

COP30: imbróglio entre governo e hotéis por preço de diárias em Belém segue emperrado; entenda a crise

Autoridades de seis governos, incluindo nações europeias mais ricas, relatam que ainda não garantiram acomodações devido aos altos preços, e alguns disseram que estavam se preparando para reduzir sua participação.

Um porta-voz do governo holandês disse que pode ser necessário reduzir sua delegação pela metade em comparação às COPs recentes, quando a Holanda enviou cerca de 90 pessoas durante o evento de duas semanas, incluindo enviados, negociadores e representantes da juventude.

O vice-ministro do Clima da Polônia, Krzysztof Bolesta, disse à Reuters no início deste mês: “Não temos acomodações. Provavelmente teremos que reduzir a delegação ao mínimo.”

“Em um evento extremo, talvez não precisemos comparecer”, disse ele.

 

Fonte: Roberto Peixoto, Poliana Casemiro, g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 01/08/2025/15:39:41

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Presidente da COP30 diz que países pediram retirada do evento de Belém por preços ‘extorsivos’ em hotéis

O presidente da COP 30, o embaixador André Corrêa do Lago. — Foto: AP Photo/Adam Gray

Segundo André Corrêa do Lago, governo brasileiro tenta negociar redução de valores; países em desenvolvimento dizem que não conseguirão participar por causa dos custos abusivos.

O presidente da COP 30, André Corrêa do Lago, afirmou que países têm pressionado o Brasil a transferir a conferência climática da ONU de Belém para outra cidade por causa do alto preço cobrado pelos hotéis da capital paraense durante o evento, previsto para novembro de 2025.

A declaração foi feita durante um encontro realizado pela Associação de Correspondentes Estrangeiros (AIE) em parceria com o IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás).

“Há uma sensação de revolta, sobretudo por parte dos países em desenvolvimento, que estão dizendo que não poderão vir à COP por causa dos preços extorsivos que estão sendo cobrados”, afirmou Corrêa do Lago.

Os esforços para conter a crise continuam, segundo o embaixador, mas ele avalia que parte do setor hoteleiro ainda não se deu conta da gravidade da situação.

Para Corrêa do Lago, o impasse ganhou outra dimensão após a entrevista do negociador africano Richard Muyungi à agência Reuters, na qual foi revelado que países chegaram a solicitar oficialmente a mudança da conferência para outra cidade.

 “Ficou público que países estão pedindo para o Brasil tirar a COP de Belém”, acrescentou.

Ainda segundo ele, em alguns casos, o valor das diárias foi multiplicado por 15. A prática, considerada abusiva por representantes internacionais, tem gerado um mal-estar diplomático e já motivou pedidos formais para que o evento seja realocado.

“Se na maioria das cidades onde as COPs aconteceram os hotéis começaram a pedir o dobro ou o triplo do valor, no caso de Belém, os hotéis estão pedindo mais de 10 vezes os valores normais”, disse o diplomata.

Corrêa do Lago afirmou ainda que a Casa Civil coordena um grupo de trabalho para tentar conter os preços, mas ressaltou que a legislação brasileira não permite impor limites às tarifas da rede hoteleira.

“O que nos resta é o diálogo”, afirmou.

A COP 30 será a primeira conferência climática da ONU na Amazônia e deve reunir chefes de Estado, ministros, diplomatas e milhares de integrantes da sociedade civil de mais de 190 países.

Preocupação da Onu

Desde o início desse ano, preocupações com a logística atrapalharam os preparativos para a COP30. Países em desenvolvimento e países ricos alertaram que não podem arcar com os preços de hospedagem em Belém, que dispararam devido à escassez de quartos.

Em uma reunião de emergência do “COP bureau” do órgão climático da ONU na terça-feira, o Brasil concordou em abordar as preocupações dos países sobre acomodações e apresentar um relatório em 11 de agosto, disse Richard Muyungi, presidente do Grupo Africano de Negociadores, que convocou a reunião.

“Recebemos a garantia de que revisitaremos isso no dia 11 para ter certeza se a acomodação será adequada para todos os delegados”, disse Muyungi à Reuters após a reunião.

Ele disse que os países africanos queriam evitar reduzir sua participação por causa do custo.

“Não estamos prontos para reduzir os números. O Brasil tem muitas opções em termos de ter uma COP melhor, uma boa COP. Por isso, estamos pressionando para que o Brasil forneça respostas melhores, em vez de nos dizer para limitar nossa delegação”, disse Muyungi.

Outro diplomata confirmou que a reclamações sobre os preços vieram tanto de países pobres quanto ricos.

Um relatório com os temas previstos para a reunião de terça-feira, acessado pela Reuters, confirmou que o encontro foi convocado para abordar “preparativos operacionais e logísticos para a Conferência sobre Mudanças Climáticas em Belém” e as preocupações do Grupo Africano de Negociadores sobre o assunto.

O Itamaraty não respondeu à reportagem. Autoridades brasileiras que organizam a cúpula têm garantido repetidamente que os países mais pobres terão acesso a acomodações que possam pagar.

 

Vila da COP30 vai receber vários chefes de Estado, em Belém. — Foto: Rodrigo Pinheiro/Agência Pará
Vila da COP30 vai receber vários chefes de Estado, em Belém. — Foto: Rodrigo Pinheiro/Agência Pará

Hotéis de navio e cruzeiro

O Brasil está correndo para expandir os 18 mil leitos de hotel normalmente disponíveis em Belém, uma cidade costeira de 1,3 milhão de habitantes, para receber as cerca de 45 mil pessoas previstas para participar da COP30.

O governo anunciou este mês que garantiu dois navios de cruzeiro para fornecer 6 mil camas extras para os delegados. Também abriu reservas para países em desenvolvimento para acomodações mais acessíveis, com diárias de até US$ 220.

No entanto, esse valor ainda está acima do “auxílio-moradia” oferecido pela ONU a algumas nações mais pobres para apoiar sua participação nas COPs. Para Belém, o valor é de US$ 149.

Dois diplomatas apresentaram orçamentos que receberam de hotéis e administradores de propriedades em Belém para tarifas de cerca de US$ 700 por pessoa por noite durante a COP30.

COP30: imbróglio entre governo e hotéis por preço de diárias em Belém segue emperrado; entenda a crise
Autoridades de seis governos, incluindo nações europeias mais ricas, relatam que ainda não garantiram acomodações devido aos altos preços, e alguns disseram que estavam se preparando para reduzir sua participação.

Um porta-voz do governo holandês disse que pode ser necessário reduzir sua delegação pela metade em comparação às COPs recentes, quando a Holanda enviou cerca de 90 pessoas durante o evento de duas semanas, incluindo enviados, negociadores e representantes da juventude.

O vice-ministro do Clima da Polônia, Krzysztof Bolesta, disse à Reuters no início deste mês: “Não temos acomodações. Provavelmente teremos que reduzir a delegação ao mínimo.”

“Em um evento extremo, talvez não precisemos comparecer”, disse ele.

 

Fonte:Redação g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 01/08/2025/07:10:00

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Moradora de Belém diz que governo ofereceu R$ 7 mil para demolir sua casa e concluir obra da COP 30

Quintal de Maria Alzira, que agora está cheio de água esverdeada — Foto: Reprodução/TV Globo

“Eu não consigo morar (em nenhum lugar, com esse dinheiro), só se for para debaixo da ponte”, afirmou a dona de casa Maria Alzira. A residência dela está ocupando o espaço onde acontecerá a finalização da obra de macrodrenagem da Bacia do Tucunduba.

Moradora de Belém diz que governo ofereceu R$ 7 mil para demolir sua casa e concluir obra da COP 30: ‘com esse dinheiro, vou morar debaixo da ponte’

A dona de casa Maria Alzira, que mora do bairro Terra Firme, em Belém (PA), afirmou que o governo ofereceu R$ 7 mil para demolir sua casa, que está ocupando o espaço onde acontecerá a finalização da obra de macrodrenagem da Bacia do Tucunduba.

🚧 Essa obra visa reduzir alagamentos e melhorar a infraestrutura urbana em diversos canais da cidade, além de aumentar o saneamento e a infraestrutura de Belém durante e após a COP 30.

“Eu não consigo morar (em nenhum lugar, com R$ 7 mil), só se for para debaixo da ponte”
— Respondeu Maria Alzira aos repórteres do Profissão Repórter, que mostraram os preparativos da COP 30, que deve acontecer em alguns meses, em Belém.

Maria declarou também que a obra está demorando para ser concluída e sua residência foi afetada pela cheia da região, a ponto de ter perdido o quintal, que agora está cheio de água esverdeada, e o piso interno da residência (veja a entrevista no vídeo acima).

O canal perto de onde ela mora se chama Lago Verde. E em uma parde dele existe um painel informando que a obra no local começou em 2 de janeiro de 2023 e deveria ter terminado em 2 de julho de 2024 – o que não aconteceu.

Então, por ora, os moradores vivem ao redor de um rio com esgoto.

“As etapas e os locais estão sendo escolhidos com base o critério técnico e densidade demográfica. E, a partir daí, os canais principais estão ficando prontos para que posteriormente nós sigamos para esses outros canais que podemos chamar de uma 2ª etapa de avanço das obras de macrodrenagem”, afirmou Adler Silveira, secretário de Infraestrutura e Logística do Pará.

Fonte: Redação g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 31/07/2025/11:20:58

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EUA estão fora da COP 30

Trump bateu martelo pela não participação americana no evento | Divulgação/Instagram

Decisão do governo Trump de não enviar delegação à conferência em Belém marca afastamento dos EUA das discussões ambientais globais em um momento crucial para o planeta

A ausência de um dos principais protagonistas das negociações climáticas internacionais promete marcar a COP 30, que será realizada entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, em Belém, no Pará. Os Estados Unidos, maior economia do mundo e historicamente um ator-chave nas conferências da ONU sobre clima, não devem participar oficialmente do evento.

A decisão foi consolidada após o governo Donald Trump fechar o Escritório de Mudança Global do Departamento de Estado, responsável por articular a política climática internacional norte-americana.

Recuo climático: dos compromissos à ausência total

A ruptura com os acordos climáticos não é recente. Em janeiro deste ano, os EUA já haviam formalizado a retirada do Acordo de Paris, tratado internacional considerado essencial no combate ao aquecimento global.

Agora, o afastamento se intensifica com a exclusão da COP 30, justamente quando o evento ocorre pela primeira vez na Amazônia brasileira, região estratégica para a preservação ambiental global.

Analistas alertam que a ausência americana representa um vácuo diplomático de difícil reposição. Tradicionalmente, os Estados Unidos não apenas lideram compromissos financeiros e tecnológicos, como também influenciam as metas e o ritmo das decisões multilaterais. Sem a presença da delegação oficial, a COP 30 pode enfrentar desafios adicionais para garantir consensos globais.

Tensão bilateral acirra isolamento

Além das medidas internas, o agravamento das relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos sob os respectivos governos atuais contribuiu para o afastamento. O governo Trump já deixou claro que não pretende reverter essa decisão, descartando qualquer chance de reaproximação antes do evento.

Para o Brasil, país anfitrião da conferência, o gesto norte-americano representa um sinal político negativo, mas também um desafio diplomático: manter o protagonismo do evento e avançar em compromissos concretos mesmo diante da ausência de um dos seus principais atores históricos.

A COP 30 segue confirmada e deve reunir delegações de quase 200 países. Mas a cadeira vazia dos Estados Unidos será, inevitavelmente, um dos temas mais comentados nos corredores da conferência.

Fonte: g1 MT e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 31/07/2025/08:10:00

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De troca de nome à retirada de cadeira erótica: as adaptações dos motéis de Belém para receber participantes da COP 30

(Foto: The New York Times) – Remoção de cadeira erótica e troca de camas circulares por modelos retangulares estão entre as mudanças feitas por administradores de motéis em Belém para a recepção de hóspedes da COP 30; donos dos estabelecimentos, no entanto, planejam manter algumas características, como iluminação colorida e banheira em formato de coração.

A menos de três meses do início da cúpula, estabelecimentos avaliam mudanças na estrutura e na oferta de serviços para acomodação de hóspedes

Troca de lençóis, remoção de cadeira erótica, adaptação do nome e retirada de foto com nudez da parede. Essas mudanças estão entre as adaptações feitas por motéis de Belém para recepcionar hóspedes que participarão da COP 30 em novembro. O assunto foi destaque de uma reportagem do The New York Times nesta semana, que retratou os ajustes feitos pelos empreendimentos em muitos de seus 2,5 mil quartos para acomodar visitantes.

Entre aqueles que têm feito mudanças, o jornal americano destacou um motel chamado Love Lomas, que tem oferecido aos hóspedes a opção para a retirada de uma cadeira erótica, feita de metal e couro, de um dos quartos, além de uma nova pintura dos cômodos e na compra de lençóis novos. O empreendimento, no entanto, optou por manter a iluminação colorida na suíte premium e ainda avalia se fará mudanças no cardápio, que oferece hoje cervejas, hambúrgueres e o aluguel de objetos sexuais.

— As pessoas acham que é como um bordel, mas é apenas um espaço como qualquer outro — disse ao NYT Ricardo Teixeira, 49, administrador do espaço. Ele conta que também administra um segundo motel na cidade, denominado Fit Motel, onde as camas circulares têm sido trocadas por modelos retangulares.

Além de Ricardo, Yorann Costa, 30, proprietário do Motel Secreto, conta que tem preparado os quartos com beliches e removendo uma foto de uma bunda pendurada na parede. Ele hesitou, no entanto, a remover uma barra de pole dance, o papel de parede de oncinha e uma banheira em formato de coração do quarto.

— Estamos tirando tudo erótico dos quartos, a localização é perfeita — declarou. — Mas, eu também tenho que pensar sobre o que vem depois da COP30. Não dá para gastar muito dinheiro e remover tudo — completou ele.

Próximo dali, conta o NYT, também fica a Acrópole, onde a palavra “motel” foi substituída por “pousada”. Em meio às adaptações, a fachada teve a cor mudada de vermelho para cinza, mas manteve uma ilustração da deusa Afrodite nua junto a um herói mitológico grego.

— Esta é uma grande oportunidade para nós — afirmou o proprietário, Alberto Antonio Braga da Silva, 55, que também anunciou que transformará um dos ambientes do motel em um espaço de coworking.

O jornal americano relata, no entanto, que os administradores têm tido dificuldade em convencer os organizadores do evento de que os estabelecimentos poderão ser opções viáveis para receber as delegações de embaixadas, descritas como “conservadoras”. Entre as outras opções consideradas estão os navios de cruzeiros, contratos pelo governo neste mês como unidades temporárias de acomodação, além da disponibilização de uma plataforma para realizar as reservas, que ainda não saiu do papel.

Na cidade, no entanto, preocupam os preços a serem pagos pelas reservas, que provocaram atritos recentemente entre o setor hoteleiro e delegações internacionais, que tem pressionado pela diminuição dos valores. A alta dos custos por hospedagem, contudo, já também teria chegado para os motéis, conta o NYT. De acordo com o jornal, os preços subiram de cerca de US$ 150 por noite para até US$ 650, enquanto a diária em um hotel pode chegar a US$ 1.000, em razão da alta demanda.

‘Minha COP, minha vida’

Pressionado pela falta de hospedagens, o governo também tem estudado utilizar habitações de um conjunto habitacional do programa Minha Casa Minha Vida em Belém, cuja construção sequer foi concluída. Como informou o GLOBO, o Ministério das Cidades tem estudado a transformação do Residencial Viver Pratinha em espaços para acomodação temporária.

O empreendimento, que passou por um processo de ocupação ilegal nos últimos anos, teve as obras retomadas em março de 2023. Imagens divulgadas pela própria pasta durante uma visita do ministro Jader Barbalho Filho ao local, em abril deste ano, mostram construções degradadas, com infiltrações, portas e janelas depredadas e vias internas esburacadas. O ministério afirma que 256 das 768 unidades habitacionais do conjunto passam por obras e devem ficar prontas até outubro.

Já a Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou que planeja adotar salas de aula como abrigo para os cerca de 900 agentes que atuarão ao longo do evento. O órgão reconheceu que a “saturação da estrutura de hospedagem regular na cidade de Belém” exigirá “um esforço inédito e significativo na área de hotelaria” em um documento do Ministério da Justiça e Segurança Pública do dia 16 de junho.

 

Fonte: The New York Times e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/07/2025/15:31:49

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COP30: Helder convida Arnold Schwarzenegger para conhecer o Pará

Foto: Reprodução | Governador leva Amazônia e COP30 ao centro das atenções ao lado de Al Gore e Arnold Schwarzenegger, em São Paulo.

O Pará foi um dos protagonistas na Expert XP 2025, maior evento de investimentos do mundo, realizado nesta semana na capital paulista.

Em um painel que reuniu grandes lideranças globais e personalidades influentes no cenário climático e econômico, o governador do Estado levou ao centro do debate temas como a Amazônia, a realização da COP30 em Belém e o protagonismo do Pará na agenda ambiental.

Durante sua participação, Helder Barbalho compartilhou os avanços e os desafios enfrentados na preservação da floresta e no desenvolvimento sustentável da região.

O momento de destaque se intensificou com o encontro de duas figuras internacionais: o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, e o ex-governador da Califórnia e ator de cinema, Arnold Schwarzenegger, ambos notórios defensores da pauta climática.

“Foi uma oportunidade única de colocar o Pará no radar das decisões que impactam o planeta. O convite para conhecer a Amazônia durante a COP30 está feito”, declarou o governador, em referência à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que será sediada pela primeira vez na Amazônia brasileira, em 2025.

Fonte: g1 MT e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/07/2025/15:55:02

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Aegea irá universalizar o saneamento em Barcarena (PA) até a COP30

Renato Medicis, vice-presidente regional da Aegea: “Antecipamos os investimentos de universalização que seriam aplicados até 2033 e, até o final de 2025, o saneamento na cidade será universalizado.” — Foto: Divulgação

Empresa conquistou a concessão de 99 municípios paraenses e investe em operação-modelo que poderá ser replicada na região Norte

Com a aproximação da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP30, que acontecerá em novembro em Belém (PA), a Aegea Saneamento planeja apresentar um projeto-modelo no estado: a universalização do abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto no município de Barcarena, cidade localizada na Região Metropolitana de Belém. Dessa forma, as metas estabelecidas pelo Marco Legal do Saneamento serão antecipadas em quase dez anos, beneficiando uma população de cerca de 120 mil habitantes. Até a COP30, a Vila da Barca, comunidade sobre palafitas em Belém (PA), também terá o abastecimento de água tratada universalizado e obras de esgotamento sanitário em execução. O modelo seguirá experiência realizada nas palafitas de Manaus (AM).

Em abril, a Aegea venceu a concorrência para concessão dos serviços públicos de saneamento em 99 municípios do Pará, com previsão de mais de R$ 15,2 bilhões em investimentos em um contrato de 40 anos. Nos primeiros cinco anos, a empresa irá investir cerca de R$ 5,9 milhões. Em Belém, o esgoto coletado e tratado pela companhia deverá dobrar em dois anos.

Desde 2014, a Aegea já atua em dois municípios do Pará: em Novo Progresso, no sul do estado, com a Águas de Novo Progresso, e em Barcarena, por meio da Águas de São Francisco. “É uma região com água abundante, mas onde a população não tem acesso a nenhum tipo de tratamento sanitário”, observa Renato Medicis, vice-presidente regional da Aegea. Para atingir a meta da universalização em Barcarena, a concessionária e a prefeitura municipal desenvolveram o programa Trata Bem Barcarena. “Antecipamos os investimentos de universalização que seriam aplicados até 2033 e, até o final de 2025, o saneamento na cidade será universalizado”, diz.

Até lá, a companhia finalizará a implantação de mais de 100 quilômetros de novas redes de água e mais de 260 quilômetros de redes de esgoto na cidade, além de obras de infraestrutura de construção e ampliação de Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), estações elevatórias e Estações de Tratamento de Água (ETAs). Com isso, Barcarena será o primeiro município paraense a ter 99% da população com acesso a água potável e 90% com coleta e tratamento de esgoto – como prevê o Marco Legal do Saneamento. Atualmente, o estado do Pará tem pouco mais de 50% da população com acesso a água e cerca de 17%, a esgoto coletado e tratado.

Desafio social

Mas há um outro lado desse trabalho, diz Medicis, que vai além das obras de engenharia. É preciso esclarecer a população sobre a operação e criar soluções para que, a infraestrutura seja, de fato, utilizada. “O primeiro desafio é social, de convencimento quanto a importância de consumir água tratada e dar o destino adequado aos dejetos, protegendo a saúde e o meio ambiente”, afirma.

Medicis explica, por exemplo, que muitas famílias utilizam água de poço raso individual, o chamado poço amazônico – cuja água não passa por tratamento e pode estar contaminada por coliformes fecais ou excesso de ferro. A insegurança da água demanda que os moradores comprem água mineral para beber e cozinhar. Por isso, para apresentar à população os benefícios de água e esgoto tratados, a Aegea mantém programas de relacionamento como o Afluentes, em articulação com lideranças comunitárias locais.

A comunidade Luz Divina, uma região de Barcarena de urbanização recente, conta com quase 2 mil moradores em 300 terrenos cadastrados. Segundo Rosa Maria Dias da Silva, presidente da associação local, a chegada da Aegea, por meio da Águas de São Francisco ao bairro trouxe melhoras para a saúde além de outros aspectos positivos. “Tivemos vários benefícios com a saúde pública, e ainda valorização de imóveis, porque ter acesso à água e tratamento de esgoto valoriza bastante o endereço”, afirma.

A líder comunitária conta que o trabalho da concessionária envolveu uma série de reuniões para apresentar à população os planos para o local e, também, as recomendações sobre descarte de lixo e riscos do esgoto sem tratamento. “No começo tem aquela rejeição, o povo fala que não vai colocar esgoto porque a tarifa vai ser cara”, diz Rosa. Mesmo assim, ela diz que a relação com a concessionária é muito aberta para ouvir a população e fazer todos os esclarecimentos sobre a operação. Com isso, aos poucos a comunidade vai sendo informada e compreendendo a importância do saneamento e seus benefícios, como a redução de doenças por veiculação hídrica.

Experiência amazônica

Muito do que é aplicado em Barcarena – e que, em breve, deve ser replicado nos 99 municípios paraenses sob concessão da Aegea – vem da experiência da empresa em Manaus, onde opera há sete anos por meio da Águas de Manaus. Na capital amazonense, a universalização da água foi alcançada em dois anos.

Por lá, a tarifa foi adequada à realidade socioeconômica. Hoje, cerca de 25% da população da cidade, em torno de 600 mil pessoas, é beneficiada pela Tarifa Social Manauara, que prevê desconto na conta de água e esgoto para pessoas de baixa renda, em geral aquelas inscritas no CadÚnico do governo federal. Em média, essas famílias pagam de R$ 30 a R$ 50 (caso tenham esgoto disponível) por mês pelos serviços. Para famílias em situação de extrema vulnerabilidade, a Aegea criou um plano de tarifas ainda mais acessível. A Tarifa 10, lançada em março de 2023, prevê uma cobrança fixa de R$ 10 de água e esgoto. Atualmente aproximadamente de 28 mil famílias manauaras são beneficiárias. Em Barcarena, já são pouco mais de mil contempladas.

O executivo ressalta que a intenção da empresa no Pará é manter esse olhar atento às populações vulneráveis e garantir o acesso ao serviço. Para isso, a concessionária desenvolve soluções técnicas para atender nos mais diferentes cenários, como moradias em palafitas, por exemplo, sujeitas às subidas e baixas dos rios. “O modelo tradicional de infraestrutura de saneamento urbano não funciona nesses locais. Temos que desenvolver projetos específicos para cada região, não é uma solução técnica de prateleira. O saneamento tem que ser para todos. Estamos empenhados em levar água e esgoto para todas as localidades, independentemente dos desafios”, afirma. A previsão, com a Águas do Pará, é beneficiar até 1,8 milhão de pessoas com a Tarifa Social.

 

Fonte: Aegea e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 24/07/2025/14:10:56

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Exército simula guerra na selva de Marabá em preparação para a COP30

(Foto: Reprodução) – O treinamento simula um cenário de guerra fictícia, no qual os militares precisam tomar decisões operacionais e logísticas diante de situações simuladas

O Exército Brasileiro, por meio da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, realiza entre os dias 21 e 25 de julho, em Marabá (PA), um Exercício de Simulação Construtiva voltado ao preparo das tropas para a COP30, que será realizada em Belém, em novembro. A atividade integra o Programa de Certificação do Comando de Operações Terrestres e envolve a participação de autoridades militares.

O treinamento simula um cenário de guerra, no qual os militares precisam tomar decisões operacionais e logísticas diante de situações simuladas. As ações são avaliadas por softwares modernos de simulação de combate, permitindo o aprimoramento da liderança, da capacidade de comando e da integração entre setores estratégicos.

Durante o exercício, cada unidade atuará a partir de diferentes tipos de Postos de Comando (PCs), adaptados ao ambiente de selva: PC enterrado, PC flutuante no Rio Tocantins, PCs móveis em caminhões e barracas militarizadas em área de mata. A imprensa acompanhou parte da atividade na manhã desta terça-feira (22).

A operação também foca no uso de tecnologias voltadas tanto para situações de guerra quanto para ações conjuntas com órgãos civis, como as previstas para a COP30. A 23ª Brigada reafirma, com isso, seu compromisso com a segurança da Amazônia Oriental e com a atuação integrada em grandes eventos internacionais.

 

Fonte: Guilherme Gonçalves — Uberlândia e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 22/07/2025/15:05:08

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Embaixador da Suíça apresenta programa voltado à COP 30 em Belém

Embaixador da Suíça apresenta, em Belém, programa voltado para a COP 30 — Foto: Percio Campos

Iniciativa busca promover soluções sustentáveis, inovadoras e compartilhadas, reforçando a cooperação entre Brasil e Suíça nas áreas ambiental, científica e econômica.

O embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri, está em Belém nesta segunda-feira (21) para apresentar o programa Road to Belem, iniciativa que reúne o Time Suíça no Brasil com foco na preparação para a COP 30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas que será realizada em novembro na capital paraense.

Por volta das 9h30, o representante esteve no auditório do Museu Paraense Emílio Goeldi, onde compartilhou com jornalistas a proposta do projeto. O programa busca promover soluções sustentáveis, inovadoras e compartilhadas, reforçando a cooperação entre Brasil e Suíça nas áreas ambiental, científica e econômica.

O evento Vozes da Floresta, organizado pela Swissnex no Brasil, foi realizado, também no Museu Goeldi. A atividade marca o início da segunda edição do nexBio Amazônia 2025, que vai reunir startups e pesquisadores do Brasil e da Suíça em ações voltadas à bioeconomia, resiliência climática e desenvolvimento sustentável.

A programação do nexBio Amazônia 2025 será realizada em Belém, de 21 a 25 de julho, e em Manaus, de 28 de julho a 1º de agosto, com participação de 15 startups e 13 pesquisadores.

 

Fonte: g1 Pará e TV Liberal — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 22/07/2025/06:26:19

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COP 30: Governo federal contrata dois cruzeiros e lança plataforma de hospedagem

Navios MSC Seaview e Costa Diadema — Foto: Governo federal/Reprodução

Medidas são para ampliar leitos em novembro na COP e facilitar hospedagem em Belém. Navios terão até 6 mil leitos e ficarão atracados distante cerca de 20 quilômetros do principal local do evento.

Dois navios de cruzeiro foram contratados pelo governo federal para hospegadem durante a COP 30, de 10 a 21 de novembro em Belém, informou a Secretaria Extraordinária para a COP30 ao g1 nesta quinta-feira (17). A plataforma oficial de hospedagem, anunciada em maio, também foi lançada com diárias de até US$ 600, o equivalente a cerca de R$ 3.228 na cotação desta quinta.

🚢 Os navios devem disponibilizar 3,9 mil cabines com até 6 mil leitos. O uso das embarcações na COP é uma medida analisada pelo governo o desde 2023 como forma de ampliar o número de leitos em Belém.

📝 Atualmente, a região metropolitana tem pouco mais de 24 mil leitos disponíveis, segundo sindicatos do setor, e a estimativa é receber 50 mil pessoas em novembro durante o evento da ONU, de acordo com o governo.

Navios cruzeiros

A contratação da operadora de viagens Qualitours, responsável por recrutar os navios MSC Seaview e Costa Diadema e por comercializar suas cabines, foi finalizada na quarta (16) pela Embratur.

“Esses dois grandes navios vêm se somar às diversas soluções de hospedagem voltadas a todos os públicos que virão à COP – como delegações da ONU, observadores, organizações sociais, academia, empresariado”, segundo o secretário extraordinário para a COP30, Valter Correia.

Durante a COP, os navios ficarão atracados no Terminal Portuário de Outeiro, que está sendo reformado para ampliar sua capacidade técnica e logística em um investimento de cerca de R$ 180 milhões.

Este terminal fica a cerca de 20 quilômetros de distância do Parque da Cidade, principal local do evento. Atualmente, a capital paraense não é rota turística de cruzeiros.

Plataforma de hospedagem

A plataforma foi anunciada pelo governo federal após reclamações sobre altos preços nas acomodações na capital paraense. Na época, foi informado que o objetivo era facilitar o acesso dos participantes às informações sobre hospedagem durante o evento.

🏢Agora, as diárias ofertadas na plataforma são para os návios e também “setor hoteleiro, aluguel por temporada, dentre outros que fazem parte do conjunto de soluções de hospedagem”, informou o governo. Por enquanto, ela é restrita a delegações de países participantes.

“A ONU mediará a oferta junto aos países-partes da Convenção-Quadro. Nesta primeira etapa, a oferta será realizada, por meio da plataforma, aos 98 países menores em desenvolvimento e países insulares, com diárias de até U$ 220. Na etapa seguinte, os demais países poderão adquirir acomodações por até US$ 600”, detalhou o governo federal. A data para a segunda etapa não informada, nem detalhes sobre acesso à população em geral.

 

Fonte: Valéria Martins, g1 Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/07/14:27:24

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